Tânia: Saravá!!! Em nome do senhor!!
Pastor: Então pensei minha gente, eu quero comer acarajé, mas acarajé abençoado, feito pelas mãos de alguma irmã. Mas, tem que ser alguém corajosa pra aprender a fazer o acarajé e não se perder no meio do mal. Orar todo dia antes de fazer e quando terminar. Tem alguma irmã corajosa aqui?
Tânia: EU! Eu! EU! EU!!!
Pastor: Suba aqui novamente! Aplausos para ela minha gente!
Tânia: (pega o microfone do pastor) Eu vou, o senhor me tirou o mal, devo-te gratidão.
Pastor: Obrigado minha filha, a irmã é dedicada.
Tânia: Onde tenho que ir aprender a fazer o tal do acarajé?
Pastor: Então, só quem sabe fazer o acarajé são as baianas, então a senhora vai precisar aprender com elas, vai ter que ir no terreiro.
Tânia: Tá me testando né pastor? Acha que vou aceitar a proposta de ir no terreiro e abandonar a nossa igreja? Mas, eu não abandono é nunca!
Pastor: Fico contente por sua devoção, mas o senhor não faz testes com seus filhos... Ele sabe o amor que você sente por ele, mas saiba que aprendendo o acarajé, você terá a benção do senhor, pois você provará que mesmo no meio da perdição não se perdeu no caminho.
Tânia: Faz sentido pastor! Então terei que ir no terreiro?
Pastor: Apenas se estiver segura! Se não, convido outra irmã. Lembrando que a última irmã que foi aprender a fazer acarajé virou mãe de santo.
Tânia: EU vou! Se preciso provar a Deus o meu amor fazendo Acarajé, eu vou!!!
Pastor: Aplausos pra irmã! Agora vão em paz e que Deus os acompanhe irmãos! Aleluia!!!
(Na casa do senhor não existe satanás)
No terreiro... Batuques e baianas em uma festa típica da religião do candomblé.
Tânia entra e fica observando.
Tânia: Oi me ensina a fazer acarajé?! Oi, psiu moço, sabe fazer acarajé? Oi, oi... Sabe fazer acarajé? Pelo viso tá difícil aprender a fazer acarajé.
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