Por toda parte



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Nas artes visuais, criamos linguagens em suportes com formatos bidimensionais, tridimensionais, relevos e cores.

A imaginação dos artistas cria desafios técnicos que são superados com a ajuda de novos materiais, máquinas e tecnologias.
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AÇÃO E CRIAÇÃO

- Grandes formatos

Vamos criar usando suportes grandes?

Você pode escolher trabalhar em superfícies bidimensionais ou com formas tridimensionais.



Suportes bidimensionais

Figura 36

1 Para criar em suportes bidimensionais, chame os colegas para fazer pinturas coletivas. Forme um painel com várias folhas de papel (cartolina branca, por exemplo) usando fita adesiva.

Figura 37

Ilustrações: Leonardo Conceição



2 Aplique as fitas apenas de um lado.

Figura 38

3 Depois, vire a parte sem fita para pintar. Esse será seu suporte!
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Suportes tridimensionais

Figura 39

1 Para criar obras em grandes formatos usando suportes tridimensionais, você e os colegas podem conseguir caixas grandes de papelão (descartadas por lojas de comércio).

Figura 40

2 Se estiver usando papel reciclável, prepare a base da pintura com duas demãos de tinta látex branca.

Ilustrações: Leonardo Conceição



PROCEDIMENTOS ARTÍSTICOS

Para fazer arte, você, além de escolher assuntos, estilos ou temas, precisa conhecer os materiais com os quais trabalha e também saber usá-los para tirar o melhor proveito deles. Chamamos essas ações de procedimentos artísticos.

Se o suporte for papel, você pode usar tinta guache para criar suas obras em grandes formatos. Que tal fazer suas próprias tintas?

Para fazer tinta plástica, coloque cola branca em um copo descartável (cerca de 150 mL), pingue seis gotas de anilina consumível líquida (escolha uma cor de sua preferência). Misture e deixe à parte. Faça o mesmo para as demais cores. Com várias cores produzidas, você e os colegas podem fazer novas misturas para conseguir variedades de tons.

O mesmo procedimento pode ser feito usando como base cola de farinha de trigo ou tinta látex branca (nesse caso, use corantes apropriados, vendidos em casas de materiais de construção).

AMPLIANDO
Procedimentos artísticos são as ações realizadas pelos artistas por meio dos atos de pintar, desenhar, gravar, esculpir, modelar, cantar, tocar, encenar, entre outras possibilidades de linguagem das artes. Cada linguagem artística pode exigir de quem faz a arte vários procedimentos e etapas para seguir ou explorar. A maneira de fazer de cada artista (ou grupo) também pode ser singular e estar atrelada a sua poética pessoal ou a de um grupo.
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Criando “escultopinturas”

Para criar pinturas com volumes ou efeitos em tridimensionalidade, você pode usar tintas com relevo, que crescem com o calor, ou colar objetos sobre um suporte e depois pintá-los. Há tintas com relevo prontas e receitas caseiras de como fazê-las (nesse caso, será necessário o acompanhamento de um adulto). Pesquise na internet em sites de confiança e solte a criatividade.



Figura 41

Fotos: Xica Lima



1 Agrupe os materiais necessários.

Figura 42

2 Aqui foi usada espuma expansiva em spray.

Figura 43

3 Crie as formas que desejar e comece a pintar.

Figura 44

4 Use uma cor de cada vez.

Figura 45

5 Lave o pincel ao mudar de cor de tinta.

Figura 46

6 Pronto, você criou a sua escultopintura!
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LINGUAGEM DA MÚSICA

- Sons e lugares

Você já notou que sempre estamos ouvindo alguma coisa? O mundo não é silencioso. Mesmo quando estamos em locais muito tranquilos, ouvimos algum tipo de som. Desde que nosso aparelho auditivo esteja saudável, estamos expostos ao mundo sonoro constantemente, ou seja, nunca paramos de ouvir.

Observe a imagem a seguir.

Figura 47

Meninos brincam na praia de Icapuí, Ceará, 2012.

Melquíades Junior

Você já reparou nesse mundo sonoro a sua volta?

Sons gerados por elementos da natureza (animais domésticos, pessoas, pássaros, insetos, vento, águas), sons produzidos por coisas inventadas pelos seres humanos (máquinas, carros, instrumentos musicais, utensílios domésticos etc.).

E ainda temos a musicalidade de cada região. Esses sons, organizados ou não, naturais ou produzidos, podem marcar as características e a identidade de um lugar.

Podemos perceber no meio ambiente e no meio cultural que existem sons que ficam marcados na nossa memória.
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Você percebe os sons característicos de certos ambientes?

Existem vários tipos de sons. Podemos tanto percebê-los quanto registrá-los.

PROCEDIMENTOS ARTÍSTICOS

Faça um exercício de escuta mais atenta. Preste atenção por alguns instantes nos sons de onde você está e procure percebê-los.

Há sons que duram mais?

Outros sons são mais curtos ou pontuais?

Há sons que se repetem?

Alguns sons são mais altos (agudos)?

Outros sons são mais baixos (graves)?

Você consegue distinguir os sons mais fortes?

E os sons mais fracos, que quase nem conseguimos ouvi-los?

Os sons podem ser classificados com base no estudo e características das fontes sonoras. Durante nossa vida, temos experiências com inúmeras sonoridades diferentes. Com o tempo, criamos uma espécie de memória sonora. É por essa razão que aprendemos a reconhecer os sons, seja a voz de uma pessoa ou o ruído de um carro ou de um lugar. Assim, aprendemos a perceber parâmetros sonoros que são classificados, de modo geral, em: timbre, intensidade, altura e duração.

AÇÃO E CRIAÇÃO

- Palavras-sons



Figura 48

Ilustrações: Leonardo Conceição


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Vamos criar desenhos e palavras para os sons que percebemos?

Caminhe pela escola ou próximo de casa e faça uma coletânea de sons. Por meio de desenhos e palavras-sons, represente, no seu diário de artista, os sons que você descobriu e mostre para os colegas e professores. Lembre-se de que os desenhos se referem ao som (o barulho do motor de um veículo), não à fonte sonora (o veículo em si).

Compondo, regendo e cantando

Figura 49

Banda Euterpe, de Diamantina, Minas Gerais.

Prefeitura de Diamantina/ASCOM

Você sabe o que um regente ou uma regente faz? E um compositor ou compositora, faz o quê? Que importância têm para a música? Quem canta uma música ou toca instrumentos é chamado de quê?

Na linguagem da música, temos o compositor, que cria a peça musical, e os músicos, chamados também de intérpretes, que a executam. O regente ou maestro está entre a música criada pelo compositor e os intérpretes. Ele ajuda os músicos a seguir a proposta musical.

O maestro, como profissional da música, é responsável por manter a unidade, orientar os músicos em relação ao tempo, intensidade, ordem de apresentação dos integrantes de um grupo musical. Como regente, também procura garantir a interpretação da música conforme o arranjo musical feito pelo compositor e que foi combinado com todos os músicos, entre outras funções.

Assim, há quem cria a música, quem rege e quem interpreta (cantando ou tocando instrumentos), o que não impede que um regente seja também compositor e, por vezes, intérprete.
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PROCEDIMENTOS ARTÍSTICOS

Vamos experimentar compor, reger e cantar? Combine com a sua turma e professores. Vamos começar fazendo uma roda, com todos sentados ou em pé. Pronto! Já podemos começar! Uma pessoa será o regente. Outra será o compositor. Todos na roda serão os músicos (intérpretes).

Veja o que cada um vai fazer:

compositor – deve criar uma sequência de três ou mais palavras-sons (exemplos: sons em forma de onomatopeia, sussurro, ritmo vocal, som de risada, zumbido, chiados, entre outros);

músicos – seguirão os comandos indicados pelo regente (maestro);

regente – com base na sequência de palavras-sons criada pelo compositor, cabe ao regente, por meio de gestos improvisados, dar sinais de “entrada” e sinais de “saída” para marcar o tempo em que começa e termina a música. O regente pode pedir a alguém da roda que realize a sequência de palavras-sons ou solicitar que isso aconteça com duas, três, quatro pessoas (ou até com a turma toda). Indica por quanto tempo a sequência de palavras-sons será cantada (uma, duas ou mais vezes). Aponta para os participantes da roda, indicando quem começa a cantar as palavras-sons, enquanto os outros ficam em silêncio. Pode dar dicas para algum músico (participante da roda) ou grupo de músicos aplicar maior ou menor intensidade – cantar forte (mais intenso) ou fraco (menos intenso).



Cada execução da sequência de sons coordenada pelo maestro deve durar apenas um a dois minutos. Depois, outras pessoas assumem os papéis de compositor, maestro e músicos.

MISTURANDO TUDO!

Ao observar a pintura de Portinari e ouvir ou cantar a música de Maria Gadú, o que acontece em seus pensamentos?

Será que a arte nos apresenta mensagens ou sensações?

O modo como você se expressa por meio de desenhos, escrita, gestos ou oralmente é igual ao de alguém que você conhece?

Costumamos nos expressar de modo parecido ou cada um tem o seu jeito? Você considera que na arte também é assim?

Sobre quais outros artistas citados neste capítulo você gostaria de saber mais? Das linguagens artísticas estudadas até aqui, de qual você gostaria de aprofundar os conhecimentos?


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Capítulo 2 - O LUGAR DA ARTE

Arte e você em:
Lugares para encenar
A rua: lugar de encontros
O circo: um lugar especial
Linguagem do teatro
Linguagem da dança

Figura 1

Cia de Dança Deborah Colker/J.E. Produções

Apresentação do espetáculo Dínamo, da Cia. de Dança Deborah Colker, grupo brasileiro de dança contemporânea, 2006.
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Figura em página dupla com a página anterior
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Observe a imagem a seguir.



VEM ENCENAR!

Figura 2

Marcelo Kahn

Onde esses personagens estão?
Eles estão indo ou voltando?
Olhe para um, olhe para outro.
Quem tem o sorriso mais maroto?
Quem tem a roupa mais engraçada ou mais engomada?
É um lugar de jogar xadrez?
Talvez de brincar com vocês, quem sabe?
O teatro também é um jeito de jogar.
E que jogo será esse que sempre busca um lugar para encenar?
Rua, palco, picadeiro... E o pátio da escola? Será que também dá?

Registro de cena da peça A Rainha procura..., da Cia. do Quintal, encenada sobre um tabuleiro de xadrez. São Paulo, 2013.


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VEM DANÇAR!

Observe a imagem a seguir.



Figura 3

Imagem de apresentação de dança de rua da Companhia de Dança Brainstorm, de Curitiba, 2013.

Acervo do grupo

Vem para a rua, vem dançar!


Será a rua o lugar de encenar?
Ou só o teatro com cenários de rua é o lugar?
O que vemos na imagem?
Street, em inglês; rua, em português.
Arte da rua, arte do mundo, só falta você!
Se for na rua, luz do sol é bem-vinda ao espetáculo.
Gente na plateia, então, nem se fala!
Se for no palco, as luzes são outras, são elétricas, coloridas na iluminação para marcar cada passo, cada ação.
Arte que acontece em muitos lugares, basta ser espaço cênico e se forma aí um lugar.
Tem passo para cá e passo para lá!
Quem se arrisca a dançar?
Vem experimentar!
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Tema 1 - Lugares para encenar

Leia este trecho de letra de música.

[...]

Que a arte me aponte uma resposta


Mesmo que ela mesma não saiba
E que ninguém a tente complicar
Pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Pois metade de mim é plateia

[...]


Trecho da música Metade. MONTENEGRO, Oswaldo. Metade. Intérprete: Oswaldo Montenegro. In: _____. Oswaldo Montenegro – Ao vivo 25 anos. Rio de Janeiro: Warner, 2004. CD 1. Faixa 7.

Qual é o lugar de fazer arte? Que a própria arte nos aponte uma resposta, como disse Oswaldo Montenegro (1956), músico e poeta brasileiro.

Neste capítulo, vamos ver que a arte pode estar em diferentes lugares. Ao andarmos pelas cidades ou em grandes centros urbanos, podemos observar que danças, esculturas ou instalações são vistas constantemente.

Diferentes lugares para a arte

Você já assistiu a alguma apresentação de teatro ou dança na rua?

Os seres humanos sempre fizeram encenações. Com o passar do tempo, a história mostra que espaços para fazer artes cênicas (teatro, dança ou atividades de circo, entre outras) foram criados especificamente para esse fim. Hoje, as artes cênicas ganharam, além das ruas e dos lugares próprios, outros edifícios e lugares alternativos. Até na escola podemos fazer teatro, dançar, brincar de circo e outras formas expressivas. Podemos inventar um espaço cênico onde julgarmos adequado e seguro para isso.

O teatro é uma das linguagens das artes cênicas.

Você já fez teatro na escola ou em outro lugar?
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A palavra teatro deriva da palavra grega théatron, que significa “lugar de onde se vê”. “Teatro”, assim, pode representar a linguagem artística teatral ou o prédio destinado a apresentações cênicas.

Observe as imagens a seguir. Imagine como era apresentar e assistir a peças teatrais, espetáculos de música e dança neste lugar na época dos gregos antigos!

Figura 4

Teatro de Epidauro, na Grécia, 2015. Em sua plateia cabiam até 14 mil pessoas.

Fotos: ip Archive/Glow Images

Figura 5

Detalhe do teatro de Epidauro, na Grécia.


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Espaço cênico construído no século IV a.C. pelo arquiteto grego Policleto (470-405 a.C.), o Teatro de Epidauro caracteriza-se por uma extraordinária acústica. Nesse espaço, que podia acomodar aproximadamente quatorze mil espectadores, um simples estalar de dedos é ouvido até as últimas fileiras.

Nas manifestações cênicas da Grécia antiga, a intenção inicial era homenagear o deus grego Dionísio (ou Dioniso), o deus do vinho, das festas e do teatro. As apresentações ocorriam após a colheita das uvas, em forma de rituais para agradecer a esse deus. Observe detalhes desses rituais nas imagens a seguir.

AMPLIANDO
Acústica é uma área estudada pela Física que trata dos sons e dos fenômenos a eles relacionados. Pesquisa, por exemplo, as qualidades de uma sala ou de um local que podem influenciar a percepção de sons. Esse estudo fornece os dados necessários para a utilização dos sons, de seus meios de propagação e efeitos, criando condições arquitetônicas para que o som se espalhe conforme desejado em determinado espaço. Investiga o comportamento do som em diversos recintos e ambientes.
Espectadores são as pessoas que assistem a uma produção artística, seja uma peça de teatro, espetáculos de dança, música ou outro tipo de arte. Dessa palavra nasceu, depois da invenção da televisão, o termo telespectadores.

Figura 6

Arte grega antiga mostrando um baixo-relevo em mármore com cena teatral mostrando o rito de Dionísio, 2015. Representa as bacantes, personagens da tragédia de Eurípedes (480-406 a.C.).

410 a.C. Escultura em mármore. Museu Nacional de Arqueologia. Atenas. SuperStock/Glow Images
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Figura 7

Ânfora em cerâmica, de Pintor de Príamo. Estilo grego clássico.

Fotos: Séc. XVI a.C. Cerâmica. Museo Nazionale Etrusco di Villa Giulia, Roma. Foto: Photo Scala Florence/Glow Images

Figura 8

Detalhe da ânfora. Note o registro da colheita das uvas na ilustração.


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Tema 2 - A rua: lugar de encontros

Observe a imagem a seguir.



Figura 9

Mulher na frente do Sol, de Joan Miró, 1950. Óleo sobre tela, 65 cm × 50 cm.

Joan Miró. 1950. Óleo sobre tela. Coleção particular. Foto: Dennis Hallinan/Alamy/Latinstock

Agora, vamos pensar um pouco sobre a afirmação a seguir.

Miró, o artista que nos convidou a ver tudo como se fosse a primeira vez

Título do artigo escrito por Lucinda Canelas, 2014. CANELAS, Lucinda. Miró, o artista que nos convidou a ver tudo como se fosse a primeira vez. Disponível em:


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