Português 8º ano



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. Acesso em: 3 mar. 2015.

Sua opinião

1. Você leu um fragmento de um romance de ficção científica e um conto fantástico. Qual dos dois gêneros você escolheria se seu objetivo fosse fazer uma crítica à realidade de seu tempo? Por quê?

2. Qual narrativa você considera mais verossímil? Por quê?

Apavorado!

O conto fantástico pode trazer à tona a relação com o sobrenatural e com os medos que aflingem as pessoas, pois é comum temer as coisas para as quais não há uma explicação. Às vezes, o próprio medo não tem causa aparente.

Converse com os colegas e o professor.

I. Você acredita que tudo possa ser racionalmente explicado?

II. Por que tantas pessoas acham que sentir medo é sinal de covardia? Que utilidade o medo pode ter?

Página 64

PRODUÇÃO DE TEXTO

Conto fantástico

AQUecimento

No conto fantástico, a descrição do espaço é um elemento de muita importância, pois o ambiente tanto promove a verossimilhança quanto induz o leitor a aceitar o fato extraordinário a ser apresentado no decorrer da história. No primeiro parágrafo do conto “A caçada”, por exemplo, várias expressões preparam o leitor para a introdução do sobrenatural: cheiro de arca de sacristia, panos embolorados, livros comidos de traça, mariposa, imagem de mãos decepadas.

• .Observe a imagem ao lado e responda, mentalmente, às questões.

••Qual sua primeira sensação ao olhar para a foto?

••Para onde todas essas pessoas estão indo?

••Que sensações essa imagem causa em você?

• . Imagine que você fosse criar um conto fantástico ambientado no lugar mostrado na fotografia, em meio a essas pessoas. Crie, no caderno, um parágrafo que descreva esse espaço. Atenção: sua descrição deve preparar o leitor para aceitar como verossímil um evento extraordinário que vai acontecer neste local.

Fig. 1 (p. 64)

Envision/Corbis/Latinstock



Proposta

Você vai criar um conto fantástico que deverá ser lido em voz alta para os colegas. A ação do conto se passará em um ambiente como o mostrado na pintura ao lado.



Fig. 2 (p. 64)

René Magritte. O império das luzes, 1954. Óleo sobre tela, 146 cm × 113,7 cm.

Musées Royaux des Beaux-Arts, Bruxelas/Licenciado por AUTVIS Brasil, 2011

Página 65

Planejamento e elaboração do texto

1. Antes de começar a escrever, planeje-se.

••Escolha se a narrativa será em primeira ou em terceira pessoa.

••Crie as personagens que viverão os acontecimentos, lembrando-se de que nos contos, em geral, há poucas personagens.

••Delimite a época em que acontecerá a história e o período de tempo que a narrativa cobrirá.

••Que acontecimento extraordinário as personagens vão viver? Como elas reagirão diante do sobrenatural?

••Defina os elementos que vão tornar seu conto verossímil, para que o leitor não o considere totalmente fantasioso ou apenas engraçado. Os fatos narrados devem parecer possíveis no universo da história.



2. Ao escrever, incorpore ao discurso do narrador trechos que apresentam ao leitor sentimentos e pensamentos das personagens.

3. Dê um título para o conto.

Avaliação e reescrita do texto

1. Quando o texto estiver pronto, entregue-o a um colega e leia o conto produzido por ele. Utilize o quadro a seguir para avaliar o conto fantástico de seu colega.

Elementos do conto fantástico

O texto apresenta




Sim

Não

Descrição do espaço que prepara o leitor para o acontecimento insólito.







Apresentação do mundo interior das personagens.







Presença de elemento ou acontecimento sobrenatural/fantástico.







Desfecho coerente com o desenvolvimento.







ID/BR

2. Leia a avaliação que o colega fez de seu conto e faça as modificações que julgar necessárias.

3. Após a reescrita do texto, junte-se a quatro colegas e escolha com eles um dos contos do grupo para ser lido para a classe. Decidam qual de vocês fará a leitura, que pode ser feita pelo próprio autor do conto escolhido, por outro integrante ou pode ser dividida entre vários integrantes.

Dicas para a leitura do conto fantástico

• Quem for ler deve usar um tom de voz audível em toda a classe e procurar transmitir, pelas variações de ritmo e de entonação, o clima de estranhamento do conto.

• Pode ser feita uma divisão dos papéis que aparecem no conto — o narrador e as diversas personagens —, e as falas de cada um deles podem ser distribuídas entre os componentes do grupo.

• Antes da leitura para a classe, é importante que cada componente do grupo prepare sua leitura em voz alta, a fim de que, no dia da apresentação, todos tenham domínio do texto.



Fig. 1 (p. 65)

Fabiana Salomão/ID/BR



Página 66

REFLEXÃO LINGUÍSTICA

Adjunto adnominal

1. Releia o início do conto fantástico “A caçada”.

A loja de antiguidades tinha o cheiro de uma arca de sacristia com seus panos embolorados e livros comidos de traça.

a) A loja descrita no texto é uma loja específica, conhecida pelo narrador. Quais palavras ou expressões a especificam?

b) A que classe gramatical pertencem essas palavras que especificam a loja do texto?

No trecho selecionado, o artigo definido a e a locução adjetiva de antiguidades especificam o substantivo loja. As palavras que em uma oração exercem a função de delimitar ou especificar o sentido de um substantivo são chamadas de adjuntos adnominais.

2. Você sabe o significado de sacristia e de arca? Leia o quadro a seguir.

Sacristia é uma saleta dentro das igrejas católicas onde são guardadas as vestes que os padres usam para celebrar o culto religioso. Após o culto, esses paramentos voltam a ser guardados na sacristia.

Arca é uma caixa grande de madeira usada para guardar objetos.

Agora, responda: Por que você acha que o narrador do conto “A caçada” afirma que a loja tinha cheiro de uma arca de sacristia?



3. O narrador desenvolve ainda mais a descrição do ambiente da narrativa: “cheiro de uma arca de sacristia com seus panos embolorados”.

a) A palavra embolorados é um adjetivo que se liga ao substantivo panos. Que importância tem essa informação para a descrição da loja?

b) Qual é a função sintática do adjetivo embolorados no trecho?

4. Em sua opinião, a escolha dessas palavras foi adequada para a construção do ambiente em que se passam as ações do conto?

Leia esta frase da crônica “No ônibus”, de Drummond.

“A senhora subiu, Deus sabe como, em companhia de dois garotos.”
A
artigo
senhora
substantivo
dois
numeral.
garotos
substantivo

Carlos Drummond de Andrade. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: Record, 2001.



Acervo PNBE

O artigo definido a e o numeral dois se relacionam aos substantivos senhora e garotos, determinando-os. São adjuntos adnominais.

“Cada garoto com sua merendeira e sua pasta de livros [...].”
Cada
pronome
garoto
substantivo
sua
pronome
merendeira
substantivo
sua
pronome
pasta
substantivo
de livros
locução adjetiva

Carlos Drummond de Andrade. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Nessa oração, a função de adjunto adnominal é exercida por palavras de outras classes gramaticais: cada é pronome indefinido, sua é pronome possessivo e de livros é locução adjetiva.

Fig. 1 (p. 66)

Marcos Guilherme/ID/BR



Página 67

ANOTE

Adjunto adnominal é a palavra ou expressão que modifica, delimita ou especifica o significado de um substantivo, qualquer que seja sua função na oração: núcleo do sujeito, núcleo do objeto direto, etc. Exemplo:

As flores do campo têm um defeito grave.


As: adj. adn.
flores: núcleo
do campo: adj. adn.
um: adj. adn.
defeito: núcleo
grave: adj. adn.
As flores do campo: sujeito
um defeito grave: objeto direto

Leia a oração a seguir, também tirada da crônica de Drummond.

“Fiquei de posse de duas bojudas pastas escolares.”
duas bojudas : adj. adn.
pastas: núcleo
escolares: adj. adn.
de duas bojudas pastas escolares: complemento nominal

Carlos Drummond de Andrade. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: Record, 2001.



Acervo PNBE

Observe que o numeral duas é um dos termos com função de adjunto adnominal.

Agora veja esta outra frase, em que o numeral duas não especifica nenhum substantivo. Logo, não apresenta a função de adjunto adnominal.

Fiquei de posse das duas.

Leia este outro trecho da mesma crônica.

“Serginho repete a manobra. Desta vez é radical. Toma sua pasta e a de Raul.”


sua: adj. adn.
pasta: núcleo
de Raul: adj. adn.
sua pasta e a de Raul: objeto direto

Carlos Drummond de Andrade. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: Record, 2001.



Acervo PNBE

Nessa frase, o pronome possessivo sua, o artigo definido a e a locução adjetiva de Raul especificam quais pastas foram tomadas; portanto, funcionam como adjuntos adnominais do substantivo pasta.

Leia ainda esta frase da crônica.

[Serginho] “Só me restituiu a pasta do irmão. A sua não correrá o risco.”

Carlos Drummond de Andrade. Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: Record, 2001.

Acervo PNBE

Fig. 1 (p. 67)

Marcos Guilherme/ID/BR

Nesse trecho, o pronome sua não especifica nenhum substantivo; ele está no lugar do substantivo pasta, que foi suprimido, por isso não é adjunto adnominal.

ANOTE

As palavras que podem exercer a função de adjunto adnominal pertencem à classe dos artigos, dos numerais, dos pronomes e dos adjetivos. Ex.:

A velha tapeçaria mostrava dois caçadores.
A velha: adj. adn.
tapeçaria: núcleo
A velha tapeçaria: sujeito
a: artigo velha: adjetivo
dois caçadores: objeto direto
dois: numeral
dois: adj. adn.
caçadores: núcleo

Relacionando

Os adjuntos adnominais, apesar de serem considerados termos acessórios da oração, são muito importantes para a compreensão do sentido pleno do texto. Releia o conto fantástico que você produziu e verifique se utilizou adjuntos adnominais para aproximar mais o leitor do ambiente que você criou e para ajudá-lo a imaginar todas as situações que você queria.



Página 68

REFLEXÃO LINGUÍSTICA Na prática



1. Leia a tira.

Fig. 1 (p. 68)

Jim Davis. Garfield. Folha de S.Paulo, 30 jun. 2007.

Garfield, Jim Davis. © 2007 Paws, Inc. All Rights Reserved/Dist. by Atlantic Syndication/Universal Press Syndicate

Q1: EU PRECISO DE ORIENTAÇÃO.

Q2: PREGUIÇOSO.

Q3? EU PRECISO DE ORIENTAÇÃO SOBRE ONDE ARRANJAR UMA VARA COMPRIDA PRA PODER BATER NO JON SEM ME LEVANTAR.

a) Nos primeiros quadrinhos, de que tipo de orientação se pode supor que Garfield precise?

b) O último quadrinho surpreende o leitor, conferindo humor à tira. Explique essa afirmação.

c) Qual é o adjunto adnominal que caracteriza a vara que Garfield deseja?

2. Leia atentamente o trecho de romance do qual foram retiradas algumas palavras. Reescreva esse trecho, no caderno, completando-o com as palavras do quadro a seguir que julgar mais adequadas ao contexto.

Mais de meia hora esperando ______ ______ Ipiranga, que não costumava demorar. Naquele dia, porém, tudo estava infernal: trânsito ______, cidade ______ e mais de setecentos mil demônios incomodando, além do ______ vento ______ que alterava para pior o [...] humor do paulistano.

______ pessoas se tinham proposto a ajudar-me, mas com ______ chegada de ______ ônibus me haviam deixado. Agora só restava ______ senhora a ______ passos de mim. Esperei por ______ minuto e resolvi abordá-la com delicadeza, pedindo educadamente:

– Por favor, seria possível ______ senhora me avisar quando passar ______ Ipiranga?

– Claro, filho. Se ______ ______ ônibus não passar antes, ajudo com muito gosto.

– Obrigado.

Lá se foram mais ______ ______ ______ ______ minutos e nada.

De súbito a mulher cutucou-me e disse gentilmente:

O Ipiranga passou, viu?

Vilmo José Palaoro. Golpe de vista. São Paulo: Atual, 2002. p. 33.

dez noroeste cheia o terrível a o um

o bons maldito várias a engarrafado

seus meu uns uma dois

Fig. 2 (p. 68)

Marcos Guilherme/ID/BR



3. Depois de completar o texto, compare suas respostas com a de seus colegas e responda: Qual é a função dessas palavras para a construção do sentido do texto?

4. Identifique a que classe gramatical pertencem as palavras que você inseriu.

5. Como podem ser classificadas sintaticamente essas palavras?

Página 69

Responda sempre no caderno.

6. Leia a seguir o trecho da reportagem intitulada “Os prédios verdes”.

Os prédios verdes

Não basta ser alto ou bonito: os melhores prédios do mundo precisam agora ser ecológicos

Os prédios estão acabando com o mundo. A poluição que eles geram é 10 vezes maior que a de todas as indústrias e 50% maior que a dos carros. No total, o que eles consomem de gás de cozinha, água e energia elétrica é responsável por 31% da emissão anual do gás responsável pelo aquecimento global, sem contar o que é liberado pelo lixo e durante a produção do cimento. Algumas pequenas ideias podem aliviar: lâmpadas econômicas, descargas menos potentes e sensores de presença. Em Curitiba, uma lei obriga os prédios novos a reutilizar a água do chuveiro na descarga e captar água da chuva para fins menos nobres, como lavar a calçada. [...] Arranha-céus inteligentes, projetados para aproveitar o vento, a água da chuva e a luz do sol conseguem diminuir a poluição e os custos. [...].

Leandro Narloch. Disponível em:


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