Português 8º ano



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5. Nem todas as informações dadas por Helen ao detetive serviram para elucidar o mistério. Cite uma informação sobre o dr. Roylott que não tem relação direta com o assassinato.

Os únicos amigos do dr. Roylott eram os ciganos, que ele deixava acampar na propriedade da família.



Fig. 1 (p. 18)

Fabio Cruz/ID/BR



ANOTE

O objetivo dos contos de enigma é fazer o leitor, mesmo tendo acesso às mesmas pistas que o detetive, se surpreender no final, no momento em que o mistério é esclarecido.

Em um conto de enigma bem construído, todas as evidências necessárias à elucidação do mistério são fornecidas, mas, além delas, podem ser dadas também pistas falsas, que enganam algumas personagens e alguns leitores, mas não o detetive.

O contexto de produção

1. Na versão integral da narrativa, o narrador conta que, após a visita de Helen, Sherlock inicia suas investigações, e a primeira providência é examinar o testamento da mãe das gêmeas.

– Examinei o testamento da falecida sra. Stoner [...]. A renda total, que à época de sua morte era um pouco menos de mil e cem libras, agora está em queda devido aos preços de commodities agrícolas. Não passa de setecentas e cinquenta libras, no momento. Cada filha pode exigir um total de duzentas e cinquenta ao se casar. É evidente, portanto, que, se as duas se casassem, aquele monstrengo que nos visitou [Roylott] estaria quebrado.

Arthur Conan Doyle. O roubo da coroa de berilos e outras aventuras. São Paulo: Melhoramentos, 2006. p. 34.

Acervo PNBE

a) O que levou o detetive a fazer essa investigação?

Ele queria saber quem seria beneficiado com a morte de Júlia e Helen.

b) Roylott seria prejudicado pelo casamento das jovens. A existência de um motivo para cometer o crime torna a personagem culpada? Explique.

Não. Muitas pessoas podem ter um motivo, mas nem por isso cometem um assassinato. Para chegar ao culpado, é preciso comprovar que ele teve, além do motivo, meios e possibilidades de executar o crime.

2. Holmes baseou-se só na observação e na dedução para resolver o crime. Hoje, as investigações criminais incluem métodos diferentes: exames laboratoriais, análise técnica da voz em gravações, etc. O que esses novos métodos revelam sobre a forma de pensar que predomina em nossos dias?

Revelam a importância que se atribui à tecnologia.



O PRIVILÉGIO DA RAZÃO

Ao privilegiar a razão na resolução dos crimes, Conan Doyle reflete a corrente filosófica que vigorava em sua época: o positivismo, criado por Auguste Comte (1798-1857).

De acordo com essa doutrina, diante de uma série de fatos, se certas regras fossem aplicadas corretamente só se poderia chegar a uma conclusão. Isso valia também para a mente humana, por isso se considerava possível determinar e prever o comportamento das pessoas.

Página 19

A linguagem do texto

1. Você viu que as narrativas de enigma costumam apresentar duas histórias: uma que culmina no crime, mais antiga, e outra que corresponde à história da investigação, que termina com o esclarecimento do crime.

a) No conto “A faixa manchada”, quem conta a história do crime?

A personagem Helen.

b) Que efeito o uso do discurso direto no relato do crime provoca no leitor?

O emprego do discurso direto provoca a sensação de que se está ouvindo o relato no momento em que é feito, proporcionando o mesmo ponto de vista do detetive.

2. Releia os seguintes trechos do relato de Helen sobre o crime e os fatos que o antecederam e o sucederam.

Logo depois que voltamos à Inglaterra, mamãe morreu. Foi num acidente de trem perto de Crewe, há oito anos.

Assim, os senhores podem imaginar que eu e minha pobre irmã Júlia não tínhamos grandes alegrias na vida.

Fiquei muito abalada para dormir de novo.

a) Que sentimentos Helen revela ao se referir à sua mãe, à sua irmã e à noite anterior à visita a Sherlock Holmes?

2a. Helen não revela seus sentimentos por sua mãe; mas ao falar de sua irmã (“minha pobre irmã”) demonstra piedade, compaixão. Em relação à noite anterior, ela revela sobressalto, medo.

b) De que maneira a ausência ou a presença de informações sobre os sentimentos de Helen a respeito dos fatos que relata contribuem para a elucidação do crime?

2b. Os sentimentos de Helen ao relatar o crime não são importantes. Nos contos de enigma, a prioridade é a sequência de ações e suas consequências, conduzindo o leitor ao esclarecimento do mistério.



3. Leia as passagens a seguir, extraídas do mesmo conto.

[...] o lento inquérito policial chegou à conclusão de que o doutor morreu enquanto brincava com um perigoso bicho de estimação. (Watson)

O delegado precisaria ser muito perspicaz para notar os dois pontos pretos que mostravam onde as presas do réptil inocularam o veneno. (Sherlock Holmes)

a) A conclusão do inquérito policial estava correta? Explique.

3a. A conclusão do inquérito estava errada, pois o delegado não chegou à conclusão de que se tratava de um crime.

b) Que visão você acha que Watson e Sherlock têm da polícia?

3b. Ambos manifestam descrença no trabalho policial, subestimam a capacidade dessa corporação.

c) Reescreva esses trechos de modo que não se perceba esse ponto de vista.

3c. Sugestões: O inquérito policial chegou à conclusão de que o doutor morreu enquanto brincava com um perigoso bicho de estimação. / O delegado não poderia notar os dois pontos pretos que mostravam onde as presas do réptil inocularam o veneno.

Ética de detetive

Nos contos de enigma, o detetive, mesmo quando tudo parece provar a culpa de um dos suspeitos, não o acusa, a menos que tenha certeza absoluta.

Discuta com os colegas e o professor estas questões.

I. Em que você se baseia para avaliar uma situação: em sua observação, no que as outras pessoas falam ou em sua intuição?

II. Quando você tem uma opinião que é diferente da opinião da maioria, costuma expressá-la sem se importar com possíveis críticas? Por quê?

Em todas as ocorrências desse boxe no livro, ver Orientações didáticas no Manual do Professor.



DETETIVES MODERNOS

O gênero narrativa de enigma é extremamente popular na TV. Inúmeros seriados mostram detetives inteligentes e sagazes às voltas com as pistas deixadas por criminosos quase igualmente brilhantes. A diferença em relação aos contos e romances de enigma clássicos (produzidos entre o fim do século XIX e meados do século XX) é a disponibilidade de recursos da alta tecnologia, que ajudam no esclarecimento dos mistérios.



Fig. 1 (p. 19)

Cena de série estadunidense de TV.

Cliff Lipson/CBS/Courtesy Everett Collection/Latinstock

Página 20

PRODUÇÃO DE TEXTO

Conto de enigma

AQUecimento

O trecho a seguir foi retirado de outra aventura de Sherlock Holmes: “O roubo da coroa de berilos”. A propósito da personagem descrita no texto, Watson diz: “Holmes, [...] está vindo um louco pela rua. É muito triste que sua família o deixe sozinho por aí”.

Leia a apresentação das ações e da atitude do homem. Verifique que elas tanto podem ser realmente sinais de loucura — como acredita Watson — como poderiam ser a reação de uma pessoa que acabou de presenciar alguma tragédia, por exemplo. Cabe ao leitor interpretá-las.

Era um homem de cerca de cinquenta anos, alto, robusto, com um rosto expressivo e uma expressão autoritária. [...] Mesmo assim, suas ações contrastavam com a dignidade de sua roupa e de seu físico, pois corria, dando arrancadas ocasionais, como se fosse um homem cansado que não está acostumado a exercitar as pernas. Conforme corria, ele jogava as mãos para cima e para baixo, balançava a cabeça e contorcia o rosto com as mais extraordinárias expressões.

Arthur Conan Doyle. O roubo da coroa de berilos e outras aventuras. São Paulo: Melhoramentos, 2006. p. 85.

Acervo PNBE

Fig. 1 (p. 20)

Fabiana Salomão/ID/BR

• . Imagine que Watson tivesse dito: “Holmes, o homem que vem vindo pela rua parece perigoso. Vamos nos proteger”.

No caderno, redija um parágrafo enumerando as ações desse homem e fazendo comparações, de modo que a atitude dele possa ser vista de duas maneiras: como o comportamento de alguém perigoso ou como a expressão de uma pessoa amedrontada, que se esconde de um perigo.

Resposta pessoal. MP

Proposta

Você vai escrever um conto de enigma em que um detetive – homem ou mulher – investiga um assassinato. Sua produção será lida por colegas em uma sessão de leitura silenciosa a ser realizada na classe, no dia combinado com o professor.

O ponto de partida para a criação da narrativa são as imagens a seguir. Em qual destes lugares vai ocorrer um assassinato?

Fig. 2 (p. 20)

Shaun Lowe/iStock/Getty Images



Fig. 3 (p. 20)

Dave Raboin/iStock/Getty Images



Fig. 4 (p. 20)

Konstantins Visnevskis/Dreamstime.com/ID/BR



Fig. 5 (p. 20)

Jean-Yves Benedeyt/iStock/Getty Images



Página 21

Planejamento e elaboração do texto

1. Preste atenção a estes elementos, que devem estar presentes em seu conto.

••O culpado é uma pessoa conhecida da vítima.

••O culpado vai se beneficiar financeiramente com a morte da vítima.

••Assim como Sherlock conta com Watson, seu detetive terá um(a) amigo(a) que o ajudará na investigação e que será o narrador da história.



2. Agora planeje os detalhes do enredo.

a) Quem será a vítima?

b) Quem será o assassino? Qual será seu relacionamento com a vítima?

c) Como o criminoso executará o crime? Que pistas ele deixará?

d) Quem será o detetive?

e) Haverá apenas um suspeito ou mais de um? Quem serão eles? Que motivo eles têm para cometer o crime? Que meios possuem para executar o assassinato?

f) Que pistas falsas vai haver?

3. As etapas a seguir são sugestões para o encaminhamento de seu conto.

a) Há um pedido de ajuda ao detetive, feito por uma das personagens.

b) Essa personagem conta ao detetive a história do crime.

c) O detetive começa a investigar.

d) Ele chega a uma conclusão e convoca todas as personagens para revelar a identidade do assassino.

4. Dê à narrativa um título que instigue o mistério.

Avaliação e reescrita do texto

1. Releia seu texto e avalie-o, tentando se colocar no lugar do leitor. Para isso, copie o quadro no caderno e complete-o.





Sim

Não

O culpado tinha o motivo e os meios para executar o crime?







Todas as pistas em que o detetive baseou sua conclusão foram apresentadas ao leitor?







Há outros suspeitos e pistas falsas?







O suspense mantém a atenção do leitor?







O leitor se surpreende com o fim da história?







ID/BR

2. Reescreva o que for necessário e entregue o texto ao professor. Em um dia combinado, você e os colegas de sala farão uma sessão de leitura.

Orientações para a sessão de leitura

• O professor vai expor os contos na mesa e, à medida que for chamando os alunos, cada um irá até lá e escolherá um texto para ler.

• Leia o conto em silêncio, em sua carteira. Concentre-se no prazer de tentar decifrar o enigma com o detetive e de se surpreender no final.

• Quando terminar, coloque o conto de volta na mesa do professor e, se houver tempo, leia outro.



Fig. 1 (p. 21)

Fabiana Salomão/ID/BR



Página 22

REFLEXÃO LINGUÍSTICA

Revisão: sujeito. Índice de indeterminação do sujeito

1. Observe as frases abaixo, extraídas do texto “A faixa manchada”.

– Meu nome é Helen Stoner, e moro com meu padrasto, o último representante de uma das mais velhas famílias saxônicas da Inglaterra, os Roylotts, de Stoke Moran, na margem ocidental do Surrey. […]

Ainda na Índia, o dr. Roylott casou-se com minha mãe, a sra. Stoner, jovem viúva do major-general Stoner, da artilharia bengali. Minha irmã Júlia e eu éramos gêmeas e tínhamos apenas dois anos quando mamãe se casou novamente.

a) Identifique os sujeitos dos verbos destacados no segundo parágrafo e classifique-os como simples ou composto.

1a. Casou-se: o dr. Royllot, sujeito simples. / éramos: Minha irmã Júlia e eu, sujeito composto.

b) Qual é o sujeito do verbo moro, em destaque? Explique.

1b. O sujeito é oculto (eu). É possível identificá-lo pelo contexto, já que está em primeira pessoa e também pela desinência verbal.

No trecho do texto acima, o sujeito do verbo tínhamos está oculto, mas podemos reconhecê-lo pelo contexto, pois anteriormente é citado “Minha irmã e eu éramos gêmeas […]”. O sujeito que pode ser identificado pela flexão de número e pessoa do verbo ou pela oração anterior recebe o nome de oculto ou desinencial.

Agora observe estas outras orações.
Nossa mãe se casou novamente.
Nossa mãe suj. simples
casou terceira pessoa singular

Trata-se de sujeito simples (“Nossa mãe”) porque só há um núcleo, ou seja, há somente uma palavra importante que se relaciona com o verbo: mãe.



Nossa mãe e o dr. Royllot se casaram.
Nossa mãe e o dr. Royllot suj. composto
casaram terceira pessoa plural

A oração acima apresenta dois núcleos, mãe e Royllot, relacionados com o verbo casar-se. Temos, portanto, sujeito composto.

Leia a primeira estrofe de uma letra de música do compositor Lobão.

Me chama

Chove lá fora e aqui
Faz tanto frio
Me dá vontade de saber...
Aonde está você?
Me telefona
Me chama! Me chama!
Me chama! […]

Lobão. Me chama. Intérprete: Lobão. Em: Acústico MTV Lobão. Sony/BMG, 2007.

Nas orações destacadas, as ações de chover e de fazer frio não podem ser atribuídas a nenhum sujeito; portanto, são orações sem sujeito. As orações sem sujeito são formadas por verbos impessoais. São verbos impessoais os que exprimem fenômenos da natureza (chover, nevar, anoitecer, etc.); o verbo haver, empregado no sentido de existir; os verbos haver, fazer e ir, quando indicam tempo transcorrido; e o verbo ser, quando indica tempo em geral.

Relacionando

Na seção Leitura 1, você encontrou vários verbos com sujeito desinencial. Isso ocorre, pois se trata de um texto literário, portanto com linguagem mais formal. Nesses casos, o sujeito desinencial contribui para a coesão do texto, evitando repetições. Na linguagem mais informal, é comum que se repita o sujeito.



Página 23

2. Leia este trecho.

[...]


– Marco, houve um roubo lá na cidade, numa loja da praça, durante a noite.

– E o que há de extraordinário nisso?

– É que foi numa loja de fotografias. Não roubaram dinheiro nenhum, mas levaram todos os negativos.

[...]


Stella Carr. O caso da estranha fotografia. 28. ed. São Paulo: Moderna, 2003. p. 14.

a) Por que não podemos saber quem é o sujeito das frases em destaque?

Porque os verbos estão na terceira pessoa do plural.

b) Levando em conta o contexto, um roubo em uma loja, por que provavelmente os verbos das orações estão nessa pessoa e número: por que se desconhece quem praticou a ação ou por que o falante não teve a intenção de mencioná-lo?

De acordo com o contexto, provavelmente, porque não se sabe quem praticou a ação.

Pelo contexto, não é possível identificar quem praticou as ações de não roubar dinheiro nenhum e de levar todos os negativos. Quando se desconhece quem praticou a ação verbal ou não se tem a intenção de mencioná-lo, o sujeito é indeterminado.



LEMBRE-SE

O sujeito pode ser classificado em: simples, composto, desinencial ou indeterminado. Há também as orações sem sujeito, que são formadas pelos verbos impessoais.



Índice de indeterminação do sujeito

Uma forma de indeterminar o sujeito é usar o verbo na terceira pessoa do singular acompanhado do pronome se. Nesse caso, o pronome se é considerado índice de indeterminação do sujeito.

Leia os títulos abaixo.

Fig. 1 (p. 23)

Heleninha Bortone. Precisa-se de um avô. São Paulo: Editora Moderna, 1987.

Precisa-se de um avô

Fig. 2 (p. 23)

Vive-se uma vez só. Direção: Frits Lang. EUA, 1937.

VIVE-SE UMA SÓ VEZ

Nos dois títulos, o sujeito é indeterminado, pois não está expresso na oração.



ANOTE

Na língua portuguesa, a indeterminação do sujeito é feita de duas formas.

Em uma delas, o verbo é flexionado na terceira pessoa do plural, sem que se refira a nenhum termo expresso anteriormente.

Exemplo: Estudaram para a prova.

A outra ocorre com o emprego do verbo na terceira pessoa do singular, acrescentando-lhe o pronome se, chamado de índice de indeterminação do sujeito. Nesse caso, os verbos empregados são intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação.

Exemplo: Aqui se está feliz.



Página 24

REFLEXÃO LINGUÍSTICA Na prática



Responda sempre no caderno.

1. Leia esta propaganda da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte.

Fig. 1 (p. 24)

Propaganda da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte.

Fundação Zôo-Botânica de Belo Horizonte/Fac-símile: ID/BR

Papai e Mamãe Tamanduá convidam para conhecer seu bebê que acaba de nascer.

a) Descreva a imagem da propaganda.

Na imagem, vê-se uma mamadeira com formigas.

b) Em que situações normalmente o objeto que aparece na imagem é usado?

A mamadeira é usada normalmente para alimentar os bebês.

c) O que o uso desse objeto sugere nessa propaganda?

Que há filhotes de animais no zoológico.

d) Leia o texto: “Papai e Mamãe Tamanduá convidam para conhecer seu bebê que acaba de nascer”. A que público a propaganda é direcionada?

1d. A propaganda é direcionada aos pais, para que levem seus filhos ao zoológico para conhecer o filhote de tamanduá recém-nascido.

e) O verbo convidar está empregado na terceira pessoa do plural. Trata-se, portanto, de sujeito indeterminado? Explique sua resposta.

Não. Trata-se de sujeito composto, pois o sujeito está explícito na oração: “Papai e Mamãe Tamanduá”.



2. Suponha que a seguinte manchete fosse publicada em um jornal de sua cidade.

Prefeitura cobra multas atrasadas

a) Reescreva essa frase no caderno indeterminando o sujeito.

“Cobram multas atrasadas”. MP

b) Explique qual seria a intencionalidade do autor do texto se utilizasse o sujeito indeterminado nessa manchete.

Se elaborasse a manchete com sujeito indeterminado, poderia ser para que o leitor lesse a notícia toda para saber quem cobra multas atrasadas ou para levá-lo a pensar nas possibilidades de quem poderia praticar a ação.

c) Releia a oração que você escreveu com o sujeito indeterminado. Os jornais costumam apresentar manchetes com essa estrutura? Por que você supõe que isso acontece?

Não. As manchetes de jornal devem informar o leitor de maneira objetiva, deixando claro quem pratica a ação expressa pelo verbo.

3. Leia ao lado a capa de uma revista. Ela simula uma página de classificados de empregos de um jornal.

Fig. 2 (p. 24)

Capa da revista Notícias da Construção, ano 3, n. 21, mar. 2004.

Sinduscon/Arquivo da editora

PRECISA-SE PARCERIAS (tratar no Brasil)


Veja como os Estados querem atrair investimentos privados.

a) Identifique e classifique o sujeito da frase destacada.

3a. Sujeito indeterminado, pois o verbo é transitivo indireto e está na terceira pessoa do singular seguido de pronome se (índice de indeterminação do sujeito).

b) Esse tipo de sujeito é muito comum em classificados e anúncios. Por que isso ocorre?

3b. Porque a informação mais importante do anúncio é o que é procurado, e não quem procura.

4. Indetermine o sujeito das orações a seguir, usando o verbo na terceira pessoa do singular com o pronome se.

a) No Brasil, as famílias viajam muito para a praia no verão.

No Brasil, viaja-se muito para a praia no verão.

b) Naquela cidade, as pessoas trabalham bastante.

Naquela cidade, trabalha-se bastante.

c) Vivemos bem em qualquer cidade deste país.

Vive-se bem em qualquer cidade deste país.

d) Nossa empresa precisa de secretárias bilíngues.

Precisa-se de secretárias bilíngues em nossa empresa.

Página 25

LÍNGUA VIVA

Responda sempre no caderno.

Efeitos de sentido da indeterminação do sujeito

1. Leia a tira. Ela remete o leitor à época do desenvolvimento dos primeiros foguetes, quando as missões espaciais ainda não contavam com tripulação humana e cobaias animais eram utilizadas para testes.

Fig. 1 (p. 25)

Snoopy, de Charles Schulz.

Schultz © 1950 by United Features Syndicate Inc./Intercontinental Press

Q1: ESSE NEGÓCIO DE FOGUETE É FASCINANTE.

Q2: TODOS OS DIAS APARECEM COM ALGUMA NOVIDADE.

Q3: POR ALGUM TEMPO ESTAVAM ENVIANDO CÃES... AGORA ESTÃO ENVIANDO RATOS...

Q4: ESTA É UMA TENDÊNCIA MUITO SAUDÁVEL!

a) Charlie Brown está lendo no jornal as novidades sobre foguetes quando faz um comentário. A quem o verbo aparecer pode estar se referindo?

1a. Sugestões: Aos jornalistas, que publicam novidades sobre o assunto diariamente; aos cientistas, que fazem constantemente novos testes e descobertas; ou aos institutos de pesquisa para os quais eles trabalham.

b) Gramaticalmente, como se classifica o sujeito dessa oração?

Sujeito indeterminado.

c) Há outros exemplos do mesmo tipo de sujeito na tira? Exemplifique.

Sim. No terceiro quadrinho, Charlie Brown o utiliza mais duas vezes (“estavam enviando cães”, “estão enviando ratos”).

d) A determinação do sujeito no segundo e no terceiro quadrinhos traz algum ganho para o sentido da tira? Explique sua resposta.

Não. O importante no texto são as ações praticadas no contexto das pesquisas espaciais, e não a identificação de quem as realiza.



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