Português 8º ano



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. Acesso em: 28 maio 2015.
Esse site está focado em difundir conhecimentos e notícias relacionados à sustentabilidade.

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• Ao ler com os alunos a manchete reproduzida na questão 1, antes de questionar o emprego do


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adjetivo irônico, procure contextualizar a frase e perguntar-lhes se já ouviram falar de Rogério Ceni, goleiro do São Paulo Futebol Clube.

• Antes de retomar, na questão 1b, o conceito de período simples e composto, pergunte aos alunos quantos verbos há na manchete.

• É importante que os alunos observem o papel coesivo da conjunção e nessa mesma oração que liga duas ações do sujeito — Ceni.

• Na questão 2, proponha aos alunos que observem que relações possíveis as conjunções estabelecem antes de criar a continuação das frases.

• Quanto à conjunção como, chame a atenção deles para os papéis semânticos que ela pode assumir em diferentes contextos.

• Na atividade 4, analise com os alunos a inversão sintática que ocorre no primeiro quadrinho da tira de Caco Galhardo e pergunte-lhes por que o autor optou por começar a frase com a justificativa para tal proposta.

• Peça aos alunos que, na questão 5, identifiquem em primeiro lugar qual é a conjunção coordenativa, sua função semântica, para fazer depois a substituição.



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• Traga para a sala de aula um outro artigo de opinião, preferencialmente que esteja ligado ao assunto abordado pelos dois textos trabalhados no capítulo, a sustentabilidade.

• Em seguida, proponha aos alunos que analisem esse texto, procurando identificar as características do gênero, os tipos de argumentos e a adequação ao público-alvo. Se possível, sugira que isso seja feito em grupos, de modo que a cada um seja confiada a tarefa de apresentar uma característica do gênero à classe.

• Recomende aos alunos que não só analisem quais as conjunções presentes, os aspectos semânticos, mas também reconstruam esses períodos, buscando outras possibilidades para estabelecer as mesmas relações.

• Depois, proponha aos mesmos grupos que selecionem, nesse artigo, períodos compostos em que haja conjunções coordenativas e subordinativas.

A autoavaliação

• Ao solicitar que os alunos indiquem qual foi o artigo de que mais gostaram, proponha-lhes que apresentem argumentos para sustentar sua opinião e que busquem, no texto, justificativas para sua escolha.

• Proponha-lhes que discutam o processo de construção de artigos de opinião. Aproveite para refletir com eles a respeito da necessidade de não construir textos argumentativos baseados apenas no senso comum.

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• Procure orientar os alunos a propor temas mais “amenos”, como os sugeridos no item Seleção de temas, ou seja, que não suscitem tanta polêmica ou que abram espaço para o debate de argumentos de natureza religiosa. O intuito é realizar um exercício mais voltado para a forma do debate que para o conteúdo debatido.

• O papel de mediador deve ser preferencialmente desempenhado por um aluno ou uma aluna, que deve ser orientado(a) a manter o máximo de neutralidade na condução do debate. O professor, no entanto, pode assumir essa tarefa, caso julgue mais proveitoso para a atividade.

• Com relação ao papel do mediador, ele pode, ainda, interferir quando um participante desviar-se do assunto, prolongar-se em exemplos, apresentar dados superficiais ou confusos. Neste último caso, deve pedir ao participante que esclareça seu ponto de vista apresentando exemplos.



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• Na preparação dos argumentos, é importante que você também faça algumas anotações no quadro de giz, para que os alunos tenham uma referência e que possam fazer as deles.

• É possível que alguns participantes do debate não tenham apresentado bons argumentos, ou por não terem pesquisado suficientemente o assunto, ou por não terem conseguido se manifestar no momento de debater. Converse com eles sobre como poderiam enriquecer seus argumentos com exemplos, dados estatísticos, opinião de autoridade no assunto, etc.; caso tenha havido dificuldade em se expor, verifique qual foi a razão. Esse tipo de avaliação pode ser retomado em outras situações de debate.

Capítulo 8 Carta do leitor e debate

Objetivos

• Ler e produzir textos dos gêneros carta do leitor e debate.

• Conhecer as características dos gêneros e as suas finalidades.

• Praticar a contra-argumentação.

• Estudar as orações coordenadas assindéticas e sindéticas.

• Conhecer as regras de emprego do hífen.

• Participar de uma mesa-redonda.

Prepare-se e planeje

Neste capítulo, os gêneros textuais focalizados são a carta do leitor e o debate. Por meio do estudo a ser


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realizado será possível aos alunos conhecerem melhor as características desses gêneros, suas condições de produção e suportes. Dando prosseguimento aos estudos da sintaxe, estudaremos o período composto por coordenação e o emprego das conjunções coordenativas, considerando também seu papel semântico.

Conteúdos

Atitudinais

• Discussão e aprofundamento de valores referentes:

• ao respeito às ideias diferentes.

• aos respeito e à igualdade entre as pessoas.



Procedimentais

• Leitura e produção de carta do leitor e de debate.

• Organização de uma mesa-redonda.

Conceituais

• Características principais da carta do leitor e do debate.

• A contra-argumentação.

• Orações coordenadas assindéticas e sindéticas.

• Emprego do hífen.

Orientações didáticas



Páginas 236 e 237

A imagem de abertura

• Antes de iniciar a conversa sobre a fotografia da abertura desse capítulo, pergunte o que os alunos sabem sobre a Organização das Nações Unidas (ONU) e qual é sua importância. Se necessário, apresente algumas informações, dizendo que a ONU é uma instituição internacional que tem como objetivo reunir diferentes países em prol da paz e do desenvolvimento mundiais. O documento que formaliza a fundação da ONU intitula-se Carta das Nações Unidas e foi assinada em 26 de junho de 1945, após o término da Segunda Guerra Mundial.

• Na atividade 1b, procure deixar os alunos darem suas opiniões abertamente sobre o assunto. Verifique se eles percebem como é importante a presença de representantes de diversos países, já que os assuntos apresentados nessas assembleias são de interesse mundial. Além disso, os diferentes representantes precisam argumentar para garantirem que as soluções propostas serão justas a todas as nações.

• Após os alunos apresentarem as respostas da atividade 3, comente que argumentar é uma ação cotidiana e que, quando argumentamos, estamos procurando convencer alguém de algo.

• Se necessário, apresente situações do dia a dia, dizendo que usamos argumentos, por exemplo, para convencer:

• os pais de dormir na casa de um colega;

• o amigo que tem uma posição contrária sobre determinado assunto;

• alguém a dar um desconto em um produto, etc.

• Faça uma lista no quadro de giz, com as situações elencadas pelos alunos.

Atividades de ampliação

• Se julgar interessante, promova uma atividade interdisciplinar com História, pedindo ao professor dessa disciplina que contextualize a época em que a ONU foi criada e qual sua relevância desde seu início.

• Em seguida, peça uma pesquisa em grupo sobre a atuação da ONU no Brasil e suas contribuições para as discussões promovidas até hoje. O professor de História poderá orientar os alunos apresentando-lhes fontes confiáveis e ideias para o enfoque que cada grupo pode dar à pesquisa.

• Ao final da atividade, os alunos podem expor um painel para a comunidade escolar com as principais informações obtidas na pesquisa.



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O gênero

A carta do leitor pertence ao agrupamento do argumentar. O leitor escreve a carta para expressar sua opinião sobre o assunto tratado em uma notícia ou uma reportagem publicada em suportes como jornais e revistas (impressos ou virtuais). A estrutura desse gênero é similar à da carta pessoal, apresentando local e data, assunto e assinatura. Nem sempre a carta do leitor é publicada integralmente. Muitas cartas de leitores são editadas antes da publicação. O editor do jornal ou revista pode suprimir trechos redundantes e cortar trechos para adequar o tamanho do texto ao espaço disponível. Ao publicá-las, os editores costumam indicar seu assunto em uma chamada ou título que atraia a atenção do leitor e esclareça a que reportagem ou notícia ela se refere.



O autor

Rinaldo Gama é jornalista e Doutor em Comunicação e Semiótica. Criou o curso de pós-graduação lato sensu em Jornalismo Cultural em uma universidade e foi chefe do Departamento de Comunicação Jornalística em outra. Tem experiência em diversos meios de comunicação, como jornais, revistas e rádio.



O texto

A reportagem comenta um fato de grande repercussão mundial em abril de 2014, quando, na Espanha, um torcedor, numa atitude racista, jogou uma banana para um atleta brasileiro, o jogador de futebol Daniel


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Alves, que a pegou e comeu. A reportagem, publicada em maio de 2014, não apenas comenta o fato, como também sua repercussão — com a criação da hashtag #somostodosmacacos, divulgada inicialmente pelo também jogador de futebol Neymar e por diversas outras celebridades — e a discussão que então ficou em destaque sobre o racismo no futebol e em outras situações.



O autor

Leitor da revista Veja. Escreveu essa carta à seção “Leitor”, que é especializada em publicar cartas dos leitores. Trata-se de um espanhol que mora no Brasil e quis se expressar a respeito do ocorrido em seu país natal.



O texto

Na carta, o leitor manifesta sua vergonha pela atitude de seu conterrâneo de jogar a banana para o jogador, elogia a atitude de Daniel Alves e cita alguns aspectos de que sentiu falta na reportagem, como o apoio de diversas personalidades espanholas ao jogador e o fato de que não se pode generalizar os espanhóis pela atitude desse torcedor. A carta teve como motivação o texto de Rinaldo Gama.



Antes de ler

• A reportagem traz informações que serão comentadas na carta do leitor. Peça aos alunos que, a partir do título e do subtítulo, levantem hipóteses sobre o que será apresentado.

• Para a leitura da carta do leitor, retome as características do gênero da ordem do argumentar, que envolvem capacidades de sustentar e negociar posições.

• Observe que os textos foram publicados na mesma revista, em datas diferentes (com exatamente uma semana de diferença).



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Durante a leitura

• Solicite aos alunos que identifiquem a opinião do jornalista a respeito do assunto e que depois façam um levantamento dos argumentos usados por ele para sustentar essa opinião.

• Oriente os alunos a ler a carta do leitor procurando reconhecer sua ideia principal.

• É importante que os alunos percebam a relação temática entre os dois textos e o diálogo que se estabelece entre eles.



Vale a pena destacar

• De acordo com o livro indicado a seguir (Sugestão para o professor), uma das maneiras de iniciar a atividade com a leitura de cartas é utilizar exemplos do gênero que se situem no universo jovem, cujo registro linguístico é informal e, portanto, mais próximo dos alunos. A autora principia as atividades com questionamentos acerca do que são essas cartas, de que elas tratam, a quem se destinam. Em seguida, propõe outras leituras de cartas com o mesmo tema a fim de “comparar sua organização: posição enunciativa do autor, variedade linguística, sequências textuais, seleção lexical e outros aspectos”.



Sugestão para o professor

Para ler

• BEZERRA, M. A. Por que cartas do leitor na sala de aula? In: Dionísio, A. P.; Machado, A. R.; Bezerra, M. A. (Org.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
Para aprofundamento do gênero carta do leitor, recomenda-se a leitura integral desse texto.

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Depois de ler

• Após a leitura, é importante que os alunos tenham percebido a relação temática e o diálogo entre os dois textos.

• Solicite-lhes que observem a opinião do leitor em confronto com o texto anterior e as maneiras pelas quais ela faz a retomada do assunto por expressões, elementos coesivos ou pela seleção lexical.

Atividades de ampliação

• Sugira aos alunos que tragam para a aula exemplos de cartas de leitores de diferentes jornais e revistas, para realizar a observação direta dos suportes e fazer uma comparação entre eles.

• Peça-lhes que observem o suporte em que cada carta foi publicada e identifiquem a relação existente entre o público leitor, a linguagem usada na carta e o tipo de argumento utilizado para convencer o leitor.

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• Na atividade 2b, deixe que os alunos se expressem livremente e aceite diferentes respostas, desde que coerentes, devidamente justificadas e que não demonstrem racismo ou qualquer outro tipo de preconceito. Ajude os alunos a perceber que, independentemente de ter havido uma preparação, o fato ocorrido e sua repercussão mundial levaram à reflexão e discussão sobre o assunto, o que por si só tem valor. Apenas como exemplo, na revista onde a reportagem foi publicada, o texto completo ocupou seis páginas. A hashtag divulgada pelo jogador de futebol Neymar foi usada por milhares de pessoas e divulgada por diversas celebridades, que postaram fotos comendo banana, imitando a


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atitude de Daniel Alves durante o jogo. Algumas dessas fotos podem ser observadas nas páginas 86 e 87 da revista onde foi publicada a reportagem. Se desejar mostrá-las aos alunos, acesse o acervo digital da revista e faça uma busca por essa edição de maio de 2014 (Disponível em:


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