Português 8º ano



Yüklə 3,47 Mb.
səhifə80/82
tarix02.08.2018
ölçüsü3,47 Mb.
#66339
1   ...   74   75   76   77   78   79   80   81   82
. Acesso em: 28 maio 2015.).

Sugestão para o professor

Para navegar

. Acesso em: 28 maio 2015.

O artigo apresenta uma leitura do gênero carta de pedido de conselho. Apesar de tratar de análise de cartas em inglês, essa pode ser uma leitura útil para os professores de Língua Portuguesa, pois são apresentadas as características linguístico-enunciativas desse gênero.

Página 242

• Nas atividades 3 e 4, oriente os alunos a escrever pelo menos um parágrafo com o argumento defendendo o ponto de vista e pelo menos um parágrafo com o contra-argumento defendendo o ponto de vista contrário. Se achar conveniente, proponha que essas atividades sejam feitas em duplas ou grupos e que, após sua realização, seja feita uma apresentação para toda a classe com os argumentos e contra-argumentos pensados. Durante as apresentações, seria interessante anotar no quadro de giz, em tópicos, os argumentos e contra-argumentos, separados em colunas diferentes, para que, ao final, os alunos possam observar a diversidade de respostas.

• Aponte para os alunos que o gênero carta do leitor se origina de outros gêneros publicados em suportes de grande circulação na sociedade, como jornais impressos e on-line e revistas, desde que estes abram espaço para que o leitor se manifeste.

Página 243

• Na atividade 4, amplie a discussão sobre ter convicções a respeito de assuntos, não só os considerados polêmicos, mas assuntos em geral. Converse com eles a respeito de que tudo pode ser relativo e depende de vários aspectos, pois o ponto de vista das pessoas depende da vivência, da cultura, e de outros fatores. Outra questão é a de que as mudanças são propiciadas pelo questionamento. Se as questões fossem consideradas como verdades absolutas, não haveria o impulso do homem em tentar mudá-las, em tentar descobrir coisas novas.



Boxe de valores

A questão proposta é bastante polêmica. Oriente a conversa e dê oportunidade para que diferentes opiniões sejam ouvidas. É importante que os alunos consigam expressar o seu ponto de vista, mas também considerem as opiniões divergentes. Ajude-os a pensar em exemplos concretos de racismo — sem, no entanto, citar nomes, evitando assim constranger alguém — e em atitudes concretas para preveni-lo e combatê-lo na escola e em outros ambientes. Ajude-os a perceber que as atitudes nesse sentido devem começar com cada um, e que o papel deles, como jovens, é essencial para a construção de uma sociedade mais justa no futuro.

Ressalte também que os alunos, que são pessoas que estão em um ambiente de educação, podem levar as ações antirracismo adiante, pois uma das armas contra o preconceito é a informação.

Atividades de ampliação

• A carta do leitor poderia ser refutada. Pergunte aos alunos sobre a possibilidade de o jornal respondê-la, concordando ou discordando dela, ou, até mesmo, atenuando a situação. Proponha aos alunos que escrevam esse texto como se trabalhassem para o jornal e tivessem essa função. É importante que a linguagem do texto de resposta à carta do leitor esteja de acordo com seu objetivo de concordar, discordar ou atenuar a situação. Para escrever a carta, os alunos poderão realizar uma pesquisa sobre esse tópico. A atividade, portanto, pode propiciar um trabalho interdisciplinar com História, por exemplo.



Sugestão para o professor

Para acessar

. Acesso em: 28 maio 2015.


Nesse texto, da revista Filosofia, podemos ler sobre a influência de Friedrich Nietzsche desde a sua época até os dias de hoje. Dependendo da turma, pode ser indicado, também, para os alunos lerem.

Página 244

Aquecimento

• Esta atividade de aquecimento tem por objetivo trabalhar a contra-argumentação. Além disso, pode ser uma boa oportunidade para fazer com que o aluno reflita sobre um problema bastante comum nas escolas, o bullying. Mesmo sem ter consciência disso, há alunos que praticam bullying e outros que são vítimas dessa prática.


Página 387

Proposta

• Ajude os alunos na seleção das notícias ou reportagens sobre as quais escreverão as cartas do leitor. Oriente-os a diversificar os tipos e quantidades de suportes onde lerão textos para fazer a seleção. É importante que leiam jornais e revistas impressos, além de páginas da internet, e que busquem um texto atual.



Página 245

Planejamento e elaboração do texto

• Oriente os alunos a levantar argumentos contra e a favor ao tema da notícia ou reportagem sobre a qual escreverão a carta do leitor. Sugira um esquema para organizar as ideias:

• Peça-lhes que, de início, escolham o argumento do texto que será refutado por eles.

• Em seguida, solicite-lhes que esquematizem os dois contra-argumentos imaginados por eles. É importante que os contra-argumentos sejam consistentes.

• Os alunos podem conversar com pessoas diferentes que de alguma forma estejam relacionadas ao tema sobre o qual escreverão, para colherem depoimentos a serem usados no texto.

Avaliação e reescrita do texto

• Antes das trocas dos textos entre os colegas, sugira uma autoavaliação pelo próprio grupo. Peça-lhes que copiem o texto e entreguem a cópia aos colegas. No texto original, com o uso de uma caneta marca-texto, eles devem destacar os elementos questionados no quadro da questão 1.



Atividades de ampliação

• Proponha aos alunos que busquem outros exemplos de cartas presentes em suportes como revistas, mas que tenham finalidades e interlocutores diferentes. Assim, os alunos poderiam comparar como se constrói o processo de argumentação em uma carta do leitor, por exemplo, em uma revista como Capricho, destinada ao público adolescente, ou em uma como a Carta capital, mais voltada ao público adulto.

• Muitas vezes, certas notícias ou reportagens suscitam nos leitores diferentes posicionamentos. Desse modo, outra sugestão seria a de estudar diferentes cartas de leitor referentes ao mesmo tema. Os alunos poderiam observar que efeitos de sentido são criados a partir de um mesmo texto, analisando os argumentos apresentados por esses leitores.

Sugestão para o professor

Para ler

• ABREU, A. S. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.
No capítulo “Articulação sintática do texto. Uso dos operadores argumentativos”, o autor aborda o uso dos articuladores sintáticos e sua importância na construção de um texto argumentativo.

Página 246

• Na atividade 1, oriente os alunos a ler com atenção o trecho do texto de Leitura 1 para que consigam responder adequadamente às questões a seu respeito. Se achar necessário, permita que façam essa atividade em duplas.

• No segundo texto, do Manual de etiqueta do planeta sustentável, mostre aos alunos que a enumeração de orações faz sentido porque se referem ao mesmo sujeito, “os resíduos despejados na rua”. A ordem das orações, repetindo o mesmo sujeito, que está elíptico, garante a coesão referencial do texto.

Sugestão para o professor

Para ler

• CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
No capítulo “A coesão textual”, o autor trata de diversos recursos coesivos, como a coesão por elipse, por exemplo.

Página 247

Vale a pena destacar

• Maria Eugenia Duarte, no capítulo “Coordenação e subordinação” do livro Ensino de gramática: descrição e uso, destaca que, embora na coordenação não exista nenhuma relação sintática entre as orações do período composto como ocorre na subordinação, há uma relação semântica entre elas, que garante a coerência do período.

• A autora aponta ainda que se deve trabalhar tanto com as relações sintáticas quanto com as semânticas e com a percepção de que relações semânticas semelhantes podem ser veiculadas por meio de estruturas sintáticas diferentes, como no período composto por coordenação “Minha amiga passou no exame, mas não estudou muito” e no período composto por subordinação “Embora minha amiga não tenha estudado muito, ela passou no exame”.

• Na tira do Recruta Zero, pergunte aos alunos o que aconteceu para que houvesse um mal-entendido na comunicação entre o Sargento Tainha e o soldado. Aqui, eles deverão perceber que a fala do soldado


Página 388

ficou incompleta; portanto, sua verdadeira intenção de ajuda não foi compreendida.

• Na tira do Calvin, nos dois primeiros quadrinhos, observe que a contraposição do conteúdo de uma oração ao de outra manifesta a exclusão de um desses conteúdos, isto é, se um for aceito, o outro não o será. Em outro contexto, o valor semântico dessa conjunção pode ser de alternância.

• Ao trabalhar o conceito de coordenação, bem como a forma como as orações coordenadas se apresentam num período, evidencie que, na prática, os períodos costumam ser mistos, ou seja, contêm relações tanto de coordenação quanto de subordinação.



Sugestão para o professor

Para ler

• DUARTE, M. E. Coordenação e subordinação. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. F. (Org.). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007.
Nesse capítulo, a autora traz pertinentes apontamentos acerca do trabalho com coordenação e subordinação.

Página 248

• Na questão 1, se for oportuno, converse com os alunos sobre os diferentes costumes, próprios de cada povo e cultura. Talvez seja necessária uma breve explanação sobre a religião muçulmana e sobre quem foi Maomé nesse contexto.

• Oriente-os a observar a intencionalidade do autor ao usar as aspas na palavra insulto no título. Diferenças culturais podem propiciar formas distintas de interpretar um fato.

• Destaque que a tolerância e o diálogo são as melhores maneiras de se resolver as discordâncias entre as pessoas e entre os povos.

• Na tira da atividade 2, como destacado anteriormente, procure trabalhar com os alunos a leitura do não verbal, como expressões faciais, movimentos, etc.

• Lembre-os de que oração coordenada vem ligada a outra de igual função, e oriente-os a observar que na questão 3 há uma oração principal (“Hoje você prometeu”) e cinco orações subordinadas substantivas objetivas diretas, que a completam (“consertar o telhado, capinar o jardim, cortar lenha, construir um galpão e limpar o curral...”). A relação entre essas orações subordinadas é de coordenação: uma ação é acrescentada a outras. As quatro primeiras orações são coordenadas assindéticas e a última é sindética aditiva (“... e limpar o curral”).



Página 249

• Na atividade 5, após a leitura do soneto de Olavo Bilac, revise a estrutura do gênero poético e de seus recursos estilísticos. Dê destaque à metáfora estrada da vida, pois dela depende a compreensão do poema.



Atividades de ampliação

• Leia o poema “Resíduo”, de Drummond. Peça aos alunos para que identifiquem o uso do polissíndeto e expliquem que sentidos esse recurso acrescenta ao poema em sua última estrofe. “Mas de tudo, terrível, fica um pouco,/ e sob as ondas ritmadas/ e sob as nuvens e os ventos/ e sob as pontes e sob os túneis/ e sob as labaredas e sob o sarcasmo/ e sob a gosma e sob o vômito/ e sob o soluço, o cárcere, o esquecido/ e sob os espetáculos e sob a morte escarlate/ e sob as bibliotecas, os asilos, as igrejas triunfantes/ e sob tu mesmo e sob teus pés já duros/ e sob os gonzos da família e da classe,/ fica sempre um pouco de tudo./ Às vezes um botão. Às vezes um rato.”

• Leia o poema “Balõezinhos”, de Manuel Bandeira. A repetição da conjunção parece enfatizar a quantidade de pessoas que chegam à feira. “No entanto a feira burburinha./ Vão chegando as burguesinhas pobres,/ E as criadas das burguesinhas ricas,/ E mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.”

Página 250

O gênero

O debate é um gênero argumentativo, da modalidade oral, produzido por dois ou mais debatedores, que tem por finalidade a defesa de opiniões, muitas vezes divergentes, sobre um mesmo tema. O debate conta com a presença de um mediador que, em alguns casos, organiza as falas dos participantes, seguindo regras preestabelecidas (debate regrado).



Os autores

Milton Parron, jornalista e radialista, comanda o programa Memória, na Rádio USP (FM 93,7 MHz), em São Paulo. Também é autor do livro São Paulo, a trajetória de uma cidade: história, imagens e sons. Olga Rodrigues de Moraes von Simson é professora na Universidade de Campinas (Unicamp) e pesquisadora na área de Antropologia Visual. Seu tema de pesquisa é o Carnaval. Dilma de Melo e Silva é socióloga e professora da Universidade de São Paulo (USP). Suas áreas de atuação são: cultura brasileira, educação e cultura, arte contemporânea e identidade cultural.


Página 389

O texto

O debate foi reproduzido originalmente em um programa de rádio. Uma vez transcrito, apresenta algumas marcas desse contexto de produção. O debate, realizado entre duas professoras, mediado pelo apresentador, tem como tema o Carnaval.



Antes de ler

• Chame a atenção dos alunos para o fato de que o texto a ser lido é uma transcrição de uma interação oral. Nesse sentido, convém observar as condições de produção e suas características.

• Aproveite a presença da obra de Jean-Baptiste Debret e da fotografia do Carnaval em Veneza para comentar que essas ilustrações não fazem parte do suporte original do texto. Entretanto, uma vez transposto para o livro didático, o texto teve sua função original modificada, adquirindo marcas desse suporte.

• Estabeleça objetivos de leitura: conhecer as marcas linguísticas do debate e a situação de produção desse gênero oral.

• Também pergunte aos alunos qual é a finalidade de um programa de rádio sobre assuntos culturais. No caso do debate aqui apresentado, peça-lhes que observem o suporte — uma rádio universitária — e que reflitam sobre os objetivos desse tipo de programa.

Página 251

Durante a leitura

• Chame a atenção dos alunos para o fato de as marcas de oralidade estarem presentes em uma fala em que os envolvidos usam a norma-padrão da língua. Linguagem oral não significa informal.

• Solicite-lhes que identifiquem os argumentos e os contra-argumentos, bem como quem os profere, respectivamente. Se necessário, peça aos alunos que os destaquem, copiando-os no caderno.

Vale a pena destacar

• O linguista Dino Preti, em seu livro Sociolinguística: os níveis de fala, aponta que o uso da linguagem pelo mesmo falante pode variar em função da situação. Duas formas possíveis: a empregada em situação formal, de comportamento tenso, refletido, com predominância da linguagem culta e de vocabulário técnico; e a empregada em situação coloquial, que ocorre em diálogos entre pessoas com mais intimidade.

• Ainda sobre a questão da formalidade e da informalidade, Luiz Carlos Travaglia, em Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática (Editora Cortez, 1998, p. 53), ressalta: “A língua escrita e a oral apresentam cada uma um conjunto próprio de variedades de grau de formalismo. [...] É necessário lembrar que não é válida a distinção que frequentemente encontramos enunciada por professores de que a língua falada seria altamente informal e a escrita, formal. Isso não é verdadeiro. Podemos ter textos altamente formais na língua falada e textos totalmente informais na língua escrita”.

Sugestão para o professor

Para ler

• PRETI, D. Sociolinguística: os níveis de fala. 7. ed. São Paulo: Edusp, 1994.
Nesse livro, o autor trata de questões referentes à formalidade e à informalidade no uso da linguagem em diferentes contextos e situações.

Página 252

Depois de ler

• Retome os objetivos de leitura propostos anteriormente e, com os alunos, verifique se eles foram plenamente atingidos.

• Apesar de os debates serem caracterizados pela contraposição de opiniões, pode também haver pontos de concordância entre os participantes. Oriente os alunos a localizar, no texto, esses pontos.

• Solicite que os alunos observem a regulação interativa que ocorre entre os debatedores. Para isso, chame a atenção dos alunos, em especial, para o trecho final do debate, em que Dilma e Olga constroem o texto juntas, embora o moderador tente, por vezes, tomar a fala para si e não consiga.



Vale a pena destacar

• Solicite aos alunos que observem que a transcrição manteve algumas marcas da oralidade tais como hesitações, pausas, frases truncadas, marcadores conversacionais (bom, né?, então) e até expressões que indicam quando um falante interfere na fala do outro, tomando a fala para si.



Sugestão para o professor

Para ler

• DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B.; PIETRO, J. Relato da elaboração de uma sequência: o debate público. In: Schneuwly, B.; Dolz, J. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
Por meio da afirmação de que “o oral se ensina”, os autores iniciam um relato de experiência de debate realizado em sala de aula.
Página 390

Página 253

• Conte para os alunos que, por volta do final de fevereiro, o inverno já está em declínio na Europa. Essa informação é necessária para que eles compreendam o costume que deu origem ao Carnaval.

• Na questão 3, mostre aos alunos que a fala de Milton é uma estratégia para dar início ao debate. Ele afirma que uma das debatedoras está discordando dele, abrindo oportunidade para que ela assuma a fala e dê sua contra-argumentação.

Atividades de ampliação

• Se possível, grave um debate político ou um programa de televisão que proponha uma discussão sobre um tema polêmico. Use o debate para discutir e avaliar os argumentos e os contra-argumentos usados pelos debatedores.



Página 254

• Na questão 2 da seção O texto e o leitor, ressalte que a apresentação do tema do debate é feita para o público, pois os debatedores são, em geral, especialistas no assunto, não precisando, portanto, de explicações.

• Na questão 3b, ajude os alunos a pensar sobre a questão. Podemos supor que estudiosos de um assunto falem sobre ele não de um ponto de vista pessoal, mas de maneira distanciada (o que dificultaria uma identificação imediata) e com alguma profundidade, expondo raciocínios mais complexos, empregando termos técnicos e vocabulário menos conhecido.

• Quanto à leitura do boxe Anote, de O texto e o leitor, há outros fatores que determinam o público de um debate, como o meio de comunicação em que é veiculado, o horário em que o programa é transmitido, etc.



Página 255

• Na questão 4b, retome com os alunos a noção de argumento baseado em discurso de autoridade.

• Na questão 1, de Sua opinião, destaque o fato de que o debate oral não propicia aos participantes tempo para planejar argumentos e contra-argumentos, por isso eles podem ser mais frágeis.

Boxe de valores

É importante que os alunos adquiram a capacidade de colocar-se no lugar das pessoas de quem discordam para tentar compreender diferentes pontos de vista. Isso vai permitir que haja um respeito real pelas opiniões alheias — o que não quer dizer que não possam, dentro de certo limite, tentar fazer valer sua posição.



Página 256

Aquecimento

• Na verificação das respostas, confira se os alunos conseguiram colocar-se no lugar de um oponente e previram uma refutação ao argumento por eles mesmos produzido.



Proposta

• Antes de executar a proposta, incentive os alunos a realizar uma pesquisa prévia sobre alimentação e nutrição. Se na escola houver uma biblioteca, leve-os até ela para que eles consultem livros sobre o assunto e façam anotações. A internet também pode ser uma boa opção de pesquisa.

• Por outro lado, discuta com os alunos o sentido social da palavra proibir e que conotação ela assumiu em nossa sociedade. Discutam também as possíveis alternativas à proibição.

Planejamento e elaboração do texto

• Na questão 2, selecione os debatedores que manifestarem desejo de participar. Para que o debate seja equilibrado, escolha quatro alunos favoráveis à proibição e quatro contrários. Escolha um mediador ou desempenhe esse papel.



Atividades de ampliação

• Se possível, grave um programa de televisão que proponha um debate sobre um tema polêmico e apresente a seus alunos. Discuta e avalie os argumentos e os contra-argumentos usados pelos debatedores.



Página 257

Orientações para a produção do texto

• Considerando a faixa etária dos alunos, sugerimos que você forneça um roteiro para a pesquisa. Veja uma possibilidade.

1. Quais são os alimentos considerados saudáveis para crianças e adolescentes?

2. Que alimentos são pouco saudáveis ou mesmo prejudiciais à saúde?

3. O que é a pirâmide de alimentos?

4. Por que é importante ter uma alimentação variada (com vários tipos de alimentos)?

5. É possível ter uma alimentação saudável e ao mesmo tempo gostosa?

6. Quais as consequências da má alimentação na infância e na adolescência?

7. Quais os benefícios de uma alimentação saudável?

Oriente os alunos de cada grupo (os que defenderão a proibição e os que sustentarão a não proibição) a conversar antes do debate, para que eles não repitam argumentos.


Página 391

• Peça para um aluno ser o relator das principais ideias defendidas, de modo que ele possa auxiliar os colegas posteriormente, no momento da autoavaliação.

• No item 5, determine, com o mediador, quantos minutos cada participante terá para defender sua posição. Dois minutos devem ser suficientes.

• Cada um deve falar na sua vez, conforme a orientação do mediador.

• O mediador deve propiciar condições de igualdade entre os debatedores.

• O debatedor deve anotar sucintamente o que o oponente falou.

• Jamais se deve levar o debate para o plano pessoal.

Avaliação e reescrita do texto

• Sugerimos que a avaliação seja feita oralmente.

• Utilize as anotações feitas pelo relator, para evitar que algo importante seja esquecido, afinal a modalidade aqui trabalhada é a língua oral.

• Se possível, filme ou grave o debate e apresente-o à classe, para avaliação.



Página 258

• Na atividade 1, ao ler a tira, chame a atenção dos alunos para o subentendido no comentário de Charlie Brown, ao julgar que seu time será derrotado por causa da sua ausência, isto é, ele se considera um jogador imprescindível ao time.

• Aproveite a leitura dos quadrinhos centrais da tira para retomar os usos do porquê, vistos no capítulo anterior.

• Em 1b, mostre aos alunos que a oração coordenada à fala de Charlie Brown no terceiro quadrinho está elíptica porque é subentendida pela oração anterior, a própria pergunta.

• Após a explicação dos conceitos, destaque os boxes Anote, propondo aos alunos a criação de períodos com orações coordenadas explicativas e, em seguida, que os transformem em coordenadas conclusivas, adaptadas pela seleção dos elementos coesivos adequados.

• Depois, discuta com os alunos a importância desses elementos coesivos como facilitadores da interpretação do texto e da construção da coerência por parte dos leitores.



Vale a pena destacar

• Ingedore Villaça Koch, em A coesão textual, define o ato de argumentar como o ato de “orientar o discurso no sentido de determinadas conclusões”. E ainda acrescenta que “a todo e qualquer discurso subjaz uma ideologia”. Portanto, depreende-se que, num debate regrado, há interesses ideológicos em jogo, que se tornam ainda mais evidentes por meio da operação argumentar/contra-argumentar.



Sugestão para o professor

Para ler

• KOCH, I. G. V. A coesão textual. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2002.
Nesse livro, a autora faz importantes considerações sobre o ato de argumentar e contra-argumentar.

Página 259

• Na atividade 1, ao ler com os alunos o poema de Murilo Mendes, retome as características do gênero.

• Aborde o conteúdo do poema: a dificuldade do eu lírico ao escrever. Questões de inspiração e dificuldade para escrever também podem ser motivações para a poesia.

• Na questão 2, revise o verbo no modo imperativo e no vocativo, evidenciando o efeito de sentido que a fala da senhora produz quando ela chama o touro repetindo a ordem “venha”.

• Aproveite a questão 3 para discutir o uso da conjunção que com valor da conjunção explicativa porque.

• Na questão 4, solicite aos alunos que identifiquem, por meio de grifos, as orações coordenadas no trecho que escreverem. Espera-se que, com esse exercício, eles reflitam sobre o emprego das relações sintáticas para obtenção de sentido.



Página 260

• Ao ler o primeiro texto com os alunos, na atividade 5, chame a atenção para o título e o olho. Solicite-lhes antecipações de leitura sobre o assunto, a finalidade da notícia e o público-alvo.

• Proponha um paralelo entre a situação do trânsito de Amsterdam no início dos anos 1960 e a das grandes cidades do Brasil nos dias de hoje. Pergunte se a iniciativa dos Provos pode servir de exemplo para a população e as autoridades brasileiras.

• Peça aos alunos que tragam uma notícia para a aula com um tema de seu interesse. Solicite-lhes que resumam o texto, e que criem orações com relações de fato-explicação e fato-conclusão, com os articuladores textuais aqui estudados (conjunções). Por meio dessa atividade, os alunos praticam a compreensão do que leem e a reflexão acerca do efeito de sentido que se obtém por meio do emprego desses recursos linguísticos.


Página 392

Sugestão para o professor

Para ler

• KOCH, I. G. V. Desvendando os segredos do texto. São Paulo: Cortez, 2006.
Para aprofundamento na questão dos operadores do discurso, sugerimos a leitura do capítulo “Os articuladores textuais” desse livro.

Página 261

• Na questão 1c, solicite aos alunos que identifiquem o verso precedente que mostra a constante insatisfação do eu lírico: “Nada me convence ou tranquiliza”.

• Retome o conceito de orações coordenadas alternativas e suas finalidades (alternância, alternativa ou exclusão), e peça aos alunos que confiram o sentido da conjunção no texto.

• Na questão 3, discuta com os alunos o efeito de sentido que a conjunção alternativa faz em “Ou têm pele mais escura, ou cabelo crespo, ou que são descendentes de escravos”. Essa especificação pode ser de grande importância para o entendimento do enunciado.



Atividades de ampliação

• Traga para os alunos o poema “Ou isto ou aquilo”, de Cecília Meireles, para exemplificar o emprego da repetição da conjunção alternativa no poema. A partir dele, é possível estabelecer uma relação intertextual entre os poemas e refletir mais um pouco sobre as orações coordenadas alternativas.



Página 262

• Na atividade 1, proponha aos alunos a leitura do poema de Mario Quintana em voz alta. Chame atenção para a maneira como deve ser lida a palavra “mi-nu-ci-o-sa-men-te”.

• Releia com os alunos o poema, procurando observar os elementos estruturais e estilísticos da poesia: os versos, as estrofes, as rimas, o ritmo, as figuras de linguagem e os sentidos do poema.

• Solicite aos alunos que pesquisem textos variados em jornais e revistas e que façam um levantamento das palavras compostas (com ou sem hífen). Em seguida, peça-lhes que revisem essas palavras, considerando as novas regras do emprego do hífen aqui estudadas.



Página 263

• Solicite aos alunos que façam um levantamento de palavras que sofreram modificações em função das novas regras ortográficas, especialmente quanto ao emprego do hífen.

• Na seção Entreletras, proponha que cada aluno pense numa hipótese acerca do conteúdo da frase oculta. Para auxiliá-los nessa tarefa, peça-lhes que reflitam sobre os conteúdos estudados neste capítulo, e em se tratando de um filósofo, o que Montaigne diria sobre isso. Em seguida, deixe que façam a decodificação.

• Proponha a eles que escrevam uma frase famosa com o mesmo código e troquem-na entre si para uma nova decodificação.



Sugestões para os alunos

Para ler

• FERREIRA, Felipe. O livro de ouro do Carnaval brasileiro. São Paulo: Ediouro, 2005.
Esse livro apresenta um estudo sobre a história do Carnaval desde o seu surgimento até os dias de hoje. Sua linguagem pode agradar tanto a estudiosos quanto aos público geral interessado no assunto.

• SILVEIRA, Maria José. Malcriadas. São Paulo: SM, 2006.
Essa é a história de Nanda e das mulheres de três gerações de sua família que tiveram que ter coragem para enfrentar o preconceito e as dificuldades de sua época.

Para acessar


Yüklə 3,47 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   74   75   76   77   78   79   80   81   82




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin