Português 8º ano



Yüklə 3,47 Mb.
səhifə81/82
tarix02.08.2018
ölçüsü3,47 Mb.
#66339
1   ...   74   75   76   77   78   79   80   81   82

Página do jornal Folha de S.Paulo focada no relacionamento entre o leitor e o jornal. Nela, é possível encontrar enquetes que buscam a opinião do leitor e diversas cartas do leitor do jornal sobre diversos assuntos.


O Observatório da Impensa é um veículo de crítica à mídia e um espaço de discussão e opinião a respeito de como a imprensa lida com assuntos e fatos diversos.

Acessos em: 28 maio 2015.



Página 264

• Na atividade 1, leia o trecho do romance de Jorge Amado com os alunos e retome as características do gênero, destacando, em especial, o foco narrativo e a fala da personagem.

• Comente com os alunos o contexto de produção das obras de Jorge Amado. Assim é possível compreender melhor algumas referências em suas histórias ambientadas na Bahia.

• A partir disso, analise, comparativamente, a linguagem do narrador e a da personagem. Chame a atenção dos alunos para o longo encadeamento das orações na reprodução da oralidade, bem como a presença de expressões como “tá chegadinha de novo” e “que é pra”.

• Quanto à tira da Turma da Mônica, na atividade 5, sugira que os alunos redijam um comentário formado por um período composto por coordenação
Página 393

sobre o comportamento da Magali. Depois, peça-lhes que leiam e expliquem o recurso sintático escolhido.



Página 265

• Solicite aos alunos que tragam uma notícia polêmica publicada em jornal ou revista. Em duplas, eles escolherão uma das notícias e escreverão uma carta de leitor, comentando ou contestando um aspecto do texto escolhido.

• Para a construção desse texto, proponha aos alunos que utilizem os elementos linguísticos que foram estudados no capítulo, de modo especial, o período composto por coordenação, para que se verifique de que modo os operadores argumentativos foram utilizados para a construção dos argumentos no texto, no que se refere à coesão e à coerência.

• Propicie que essas cartas sejam compartilhadas oralmente entre os grupos e peça que cada aluno avalie se os argumentos apresentados podem ser considerados válidos ou não, e se são adequados à situação comunicativa em questão.



A autoavaliação

• Além de fazer essa atividade de forma oral, peça aos alunos que entreguem a autoavaliação por escrito. Esse material pode ser um bom instrumento para verificar quanto os alunos aprenderam sobre os conceitos trabalhados.



Página 266

• Ao apresentar o gênero para os alunos, comente que ele costuma ser utilizado (com adaptações às necessidades de cada veículo) nos meios de comunicação, sobretudo rádio, televisão e internet. Procure, com isso, ativar o conhecimento prévio deles.

• Auxilie os alunos na pesquisa de preparação, mostrando que os temas propostos são muito complexos e apresentam aspectos diferentes nas muitas realidades do país. O viés das desigualdades sociais pode ser bastante produtivo, nesse sentido.

Página 267

• Uma distribuição física adequada dos alunos durante a mesa-redonda pode favorecer a boa participação de todos. O moderador, pela função que exerce, deve ocupar uma posição central. Mas não é imprescindível que os participantes estejam em lugar de destaque em relação ao público; se estiverem integrados, é possível que o debate flua mais naturalmente. Dê liberdade aos alunos para que eles sugiram uma boa organização do espaço para a atividade.

• Oriente o moderador a agir com a máxima isenção. Mostre a importância do papel dele para o bom andamento da discussão.

Capítulo 9 Revisão

Objetivos

• Ler e aprofundar o estudo dos gêneros artigo de opinião e poema.

• Rever as características dos dois gêneros.

• Retomar a sintaxe do período simples e do período composto, vozes verbais, como se fazem presentes nos mais variados gêneros.

• Verificar habilidades de leitura por meio de questões.

Prepare-se e planeje

Este capítulo final traz a revisão dos conteúdos do ano. Por meio do trabalho com os gêneros artigo de opinião e poema e de atividades de reflexão linguística, você e seus alunos poderão verificar quanto foi realmente construído em termos de conhecimento e quanto deve ser retomado.

Conteúdos

Atitudinais

• Aprendizagem do trabalho em grupo por meio da revisão dos conteúdos aprendidos ao longo do ano.



Procedimentais

• Avaliação de habilidades de leitura por meio das atividades realizadas.



Conceituais

• Artigo de opinião.

• Poema.

• Período simples.

• Período composto.

• Vozes verbais.

Orientações didáticas

Páginas 268 e 269

A imagem de abertura

• A fotografia apresentada na abertura do capítulo é uma escultura de Frans Krajcberg. Um de seus temas mais recorrentes são as florestas e os manguezais, muitas vezes, devastados pela ação humana. A imagem, dessa forma, apresenta árvores cortadas pela metade com raízes aéreas expostas (essas árvores são muito comuns das áreas de mangues).

• O professor Krajcberg nasceu na Polônia, mas naturalizou-se brasileiro, sendo considerado um dos mais importantes artistas contemporâneos do Brasil. Costuma usar terra, pedras e galhos, além de restos de queimada, para produzir seus trabalhos. Krajcberg busca, por meio de suas obras, também defender o meio ambiente. Ele afirma que quer exprimir a violência que a natureza sofre.
Página 394

• Na atividade 4a, provavelmente será a um público que se interessa por arte e ecologia.

• Verifique a pertinência das respostas dos alunos, na atividade 4b. Comente que, por meio da arte, é possível chamar a atenção para determinados problemas sociais ou ambientais, denunciando-os.

• Na questão 4c, comente com os alunos que os argumentos são imprescindíveis em um artigo de opinião, pois, ao tratar de um tema polêmico, deve-se convencer os leitores a mudarem de opinião e a concordarem com o que é apresentado no artigo.



Página 270

O gênero

No artigo de opinião, o autor sempre procura assumir uma posição crítica diante de um fato ou assunto. Nesse processo, ele busca estabelecer uma interlocução com seu leitor, para garantir que haja certa adesão ao que defende. Ao argumentar, ele pode utilizar-se de estratégias que possibilitem conferir autoridade à sua opinião.

Dessa forma, costuma fazer uso de outras vozes, incorporando ao texto declarações e dados de outros autores e fontes de pesquisa, a fim de sustentar e dar força à defesa de suas ideias.

O autor

Leonardo Boff, nascido em Concórdia, Santa Catarina, é teólogo e professor universitário. Já publicou mais de 60 livros em áreas como teologia, filosofia, ecologia, antropologia e mística, a maioria deles traduzida para diversos idiomas.



O texto

O artigo questiona a tendência crescente de aceleração do tempo e de valorização da velocidade nos dias de hoje e as suas consequências para o cotidiano das pessoas — na opinião do autor, predominantemente negativas. Sugere uma mudança de atitude que favoreça antes a reflexão do que a adesão sem crítica a esse ritmo de vida.



Antes de ler

• A partir do título, inicie com os alunos uma reflexão sobre a experiência que eles têm do próprio tempo: como eles o dividem entre os estudos, o lazer e outras atividades; se eles conseguem reservar algum tempo somente para si mesmos, para refletir, etc.

• Proponha a formulação de hipóteses de leitura.

• Pergunte se os alunos já haviam pensado nessas questões e que mudanças, quanto a isso, eles imaginam enfrentar à medida que vão amadurecendo.



Página 271

Durante a leitura

• Proponha aos alunos que identifiquem qual é a ideia principal defendida pelo autor.

• Peça a eles que busquem identificar quais são os argumentos apresentados em cada parágrafo, se são construídos com base no senso comum ou se são resultado de observação, se trazem ao texto argumentos de autoridade, outras vozes, etc.

• Peça-lhes que observem a linguagem do texto e verifiquem se há adequação quanto ao público-alvo.

• Por fim, proponha que analisem a conclusão do texto, se há uma síntese das ideias ou se o autor fez outra opção para finalizar seu artigo.

Depois de ler

• Volte ao título do texto e pergunte aos alunos se as hipóteses de leitura se confirmaram.

• Pergunte também se o autor conseguiu dar sustentação satisfatória, na opinião deles, aos argumentos do texto.

• Peça que reflitam sobre as causas que levam a tamanha valorização da velocidade nos tempos atuais e se essa tendência lhes parece reversível.



Página 272

• Na atividade 1, se necessário, ajude os alunos a compreender o sentido da expressão aceleração do tempo apresentando exemplos, como o constante aperfeiçoamento técnico dos meios de comunicação, que proporciona velocidade e quantidade cada vez maiores de informação para pessoas de todas as partes do planeta, sobre os mais variados assuntos.

• Na questão 5, é possível que os alunos tenham alguma dificuldade para desenvolver a discussão se ela se tornar um pouco abstrata. Ajude-os a minimizar esse obstáculo propondo que se baseiem nas próprias experiências. Mostre, com isso, que o tema diz respeito a eles diretamente.

Página 273

• Ao discutir a questão 1, observe que as imagens, recursos habituais dos textos poéticos e ficcionais, também podem funcionar de modo muito eficiente num texto argumentativo.

• Na questão 4, observe que o recurso de dirigir uma pergunta ao leitor é utilizado no título e, depois, retomado no parágrafo final. Ajude os alunos a relacionar isso a uma estratégia argumentativa, que procura mobilizar a reflexão do interlocutor.

• Em relação ao boxe lateral, observe a ideia de que alguns elementos de filosofias orientais podem servir como contraponto ao modo de vida ocidental e suscitar reflexões fecundas — como fez o autor do


Página 395

artigo —, apesar das grandes diferenças culturais que nos separam delas.



Página 274

O gênero

Os poemas de cunho social, além da linguagem poética — emprego de rimas, uso criativo da linguagem, recursos rítmicos e sonoros —, são definidos por abordar situações relativas à organização da sociedade, sobre as quais o poeta, em geral, procura expor seu ponto de vista: indignação, revolta, admiração, etc.



O autor

Manuel Bandeira é um dos principais poetas da nossa língua, tendo também trabalhado como crítico literário e tradutor. Sua sensibilidade foi um traço marcante em seus poemas. Bandeira soube dialogar com os diversos movimentos literários de sua época e buscou, ao longo de sua trajetória, diferentes possibilidades de expressão, sendo considerado o poeta que melhor sabia fazer uso do verso livre. Ele próprio afirmou que “a poesia está em tudo — tanto nos amores quanto nos chinelos, tanto nas coisas lógicas como nas disparatadas”. E foi nas coisas simples da vida que ele buscou inspiração constante para seus poemas.



O texto

“O bicho” desenvolve-se em versos livres com rimas ocasionais. O eu lírico apresenta a cena que observa aos poucos — um bicho comendo restos de comida do lixo — para surpreender o leitor no último verso com a revelação de que se tratava de um homem. O poema representa, portanto, uma crítica às situações de miséria da sociedade que animalizam o ser humano.



Antes de ler

• Proponha aos alunos que leiam as informações a respeito de Bandeira e do poema, na nota introdutória, e solicite-lhes que levantem hipóteses a respeito do tipo de texto que vão ler.

• Depois, peça-lhes que leiam o título do texto e construam novas hipóteses sobre a temática do poema.

• A partir dessa discussão inicial, elabore com eles objetivos de leitura.



Durante a leitura

• Solicite aos alunos que, durante a leitura do poema, busquem identificar algumas das características do gênero, estudadas neste volume e em anos anteriores.

• Proponha que identifiquem os momentos que compõem o poema e de que forma se dá a passagem da figura de um bicho até chegar a um ser humano.

• Peça aos alunos que verifiquem expressões que levam o eu lírico a estabelecer semelhanças entre bicho e ser humano.



Depois de ler

• Retome com os alunos as hipóteses levantadas e discuta se elas se confirmaram durante a leitura. Avalie também se os objetivos construídos foram contemplados.

• Traga aos alunos a informação de que “O bicho” pode ser classificado como um poema social. Pergunte-lhes se sabem dizer por que esse texto recebe essa consideração.

Página 275

• Evidencie, na questão 1 de Para entender o texto, que o eu lírico busca manifestar seus sentimentos. O uso da primeira pessoa reforça a expressividade presente no poema.

• Quanto às questões 2, 3 e 4, busque ressaltar que, ao fazer uso dessas palavras e expressões, o eu lírico estabelece uma aproximação entre bicho e ser humano.

• Quanto à repetição, tratada na questão 5, observe que ela é um recurso que contribui para o jogo semântico-sonoro do poema.

• Um outro recurso é o da gradação, como aponta a questão 6. O rato representa, nesse sentido, o máximo da degradação do ser humano.

• Ao trabalhar a questão 7, retome a discussão realizada depois da leitura do texto.



Atividades de ampliação

• Traga outros poemas que tratem da questão social, seja de Manuel Bandeira seja de outros escritores, como Carlos Drummond de Andrade ou João Cabral de Melo Neto. Apresente aos alunos o trabalho de outros poetas e a forma pela qual usaram o poema como manifestação da problemática social.

• Proponha aos alunos verificar em que medida a problemática apresentada nos poemas lidos ocorre no contexto atual.

Página 276

• Na atividade 1, retome com os alunos o que aprenderam sobre a metáfora. Ajude-os a perceber o uso desse recurso no poema.

• Ao trabalhar a questão do uso do sujeito desinencial, no item 2a, evidencie que, apresentadas as personagens, torna-se desnecessário repetir os sujeitos simples, por isso a opção pelo uso do sujeito desinencial.

• Na questão 2c, é importante que os alunos percebam não ser necessária a presença dos nomes ou pronomes e que seu uso acaba por trazer certo prejuízo ao texto, dadas as repetições.



Página 277

• Antes de propor aos alunos que expliquem o título do poema de Mario Quintana, na questão 4a, faça


Página 396

um exercício de leitura. Peça que levantem hipóteses a respeito do título e, em seguida, oriente-os a ler todo o poema.

• Após esse momento, questione que milagre seria esse, especialmente quando discutir o sentido da palavra burgueses no texto, na atividade 4b. É importante que os alunos compreendam esse desejo do eu lírico, de que a poesia passe a fazer parte das instâncias da vida.

• Aproveite a questão 4 para rever o conceito de transitividade e a questão 7 para retomar os adjuntos adnominais.

• Na questão 8, deixe claro que, dependendo do contexto e da intenção de quem elabora o texto, um substantivo comum pode ser empregado como substantivo próprio, e vice-versa.

Página 278

• Na questão 9, evidencie que um mesmo verbo pode ter classificações diferentes do ponto de vista sintático e semântico, dependendo do contexto.

• Na atividade 10, leia com os alunos o texto de Drummond e pergunte-lhes que fato fez a personagem descobrir-se como contadora de histórias. Aproveite para discutir a importância dessa atividade de contar histórias, que acabou ficando restrita a espaços menores, mas que, em outras épocas, era um elemento da vida em sociedade, especialmente antes do advento da imprensa.

• Ainda quanto ao texto, evidencie que o contador só descobriu suas qualidades a partir do momento em que teve diante de si uma finalidade e um interlocutor, o rei.

• Na questão 11, retome os conceitos de predicativo do objeto. Chame a atenção para o fato de que há uma relação entre o objeto direto minha facúndia e o termo uma qualidade.

Sugestão para o professor

Para ler

• ABREU, A. S. Gramática mínima para o domínio da língua padrão. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
Nesse livro, o autor trata, entre outras questões da língua portuguesa, os elementos morfossintáticos.

Página 279

• Ao trabalhar a questão 12, é importante que, ao analisar a oração proposta, os alunos se recordem do uso dos pronomes oblíquos átonos como complementos verbais.

• Leia com os alunos a tira de Calvin, na atividade 13, e aproveite para discutir o uso do adjetivo idiota por parte do garoto. Busque recordá-los das características dessa personagem, especialmente de suas travessuras. A partir dessa discussão inicial, questione o que o garoto entende ser uma aventura.

• Quanto aos itens 15d e 15e, ressalte que o garoto, ao construir suas orações, está centrado em si mesmo. Daí a predominância de construções na voz passiva.



Página 280

• Na atividade 16, após a leitura do texto, peça aos alunos que busquem justificar o título.

• Nessa questão 16a, certifique-se de que os alunos sabem que o girassol se posiciona sempre voltado para o Sol. Questione o comportamento do girassol do texto.

• No mesmo item, ao trabalhar com os motivos que levavam o girassol a supostamente não dar atenção ao jardineiro, observe que eles são construídos a partir do uso da conjunção porque. Pergunte aos alunos que tipo de oração é introduzido por essa conjunção.

• Chame a atenção, nessa sequência de motivos, para o fato de que essas duas orações subordinadas se coordenam uma à outra por meio da conjunção coordenativa alternativa ou.

• No item 17d, evidencie que uma nova relação semântica irá se estabelecer entre as orações.

• Os alunos devem perceber, ao analisar as orações coordenadas e subordinadas, os valores semânticos que as conjunções estabelecem entre as orações. Na oração em destaque na questão 17, a conjunção pois, que a introduz, explicita o motivo do que foi expresso na oração anterior.

• Quanto ao uso do entretanto, que aparecerá na resposta à questão 18, chame a atenção para o fato de que, nesse caso, essa oração estabelece uma relação de adversidade com a ideia manifestada na oração anterior.



Página 281

• Na questão 20, ao classificar sintaticamente o adjetivo, pergunte aos alunos que elemento ficou subentendido na segunda oração. Leve-os a perceber a inversão sintática nessa segunda oração, com o predicado precedendo o sujeito, pois assim poderão identificar mais facilmente o predicativo.

• Leia com os alunos a tira de Níquel Náusea, na atividade 21, e pergunte-lhes que duplo sentido tem o verbo separar, em uma das falas da personagem.

• A partir disso, analise o uso do pronome nos no segundo quadrinho. A compreensão de que os su-


Página 397

jeitos são agentes e pacientes ao mesmo tempo é o que gera o humor da tira.

• Ao propor a questão 22, comente com os alunos que há muitas possibilidades de adjuntos adverbiais e que o importante não é decorar suas classificações, mas sim conseguir reconhecer as circunstâncias expressas por eles em diferentes casos.

Página 282

• Na questão 23, ao ler com os alunos a tira de Hagar, retome as características da personagem, de modo especial o fato de ela ser um guerreiro viking. Solicite-lhes que, após indicarem como seriam, para Hagar, os cavaleiros de antigamente, imaginem como seriam os dragões, tendo em vista o ar de decepção que se instaura também no segundo quadrinho.

• Ao analisar a oração da questão 24, chame a atenção dos alunos para o uso da partícula apassivadora se e do verbo no plural, que concorda com o sujeito paciente cavaleiros.

• Neste momento, pode-se aproveitar o trabalho com a partícula apassivadora se e abordar a questão da transitividade verbal e de sua influência no papel desempenhado pelo se — que também pode ser índice de indeterminação do sujeito, caso o verbo seja intransitivo ou transitivo indireto.



Página 283

• Na atividade 28, na leitura da tira do Recruta Zero, pergunte aos alunos se sabem mencionar alguns atributos das personagens; lembre-os de que Dentinho, ao contrário de Platão, é sempre caracterizado como limitado intelectualmente.

• Esclareça para os alunos não familiarizados com o jogo de xadrez que, nesse esporte, os jogadores costumam procurar adversários com o mesmo nível técnico, caso contrário a partida não lhes proporciona entusiasmo — aquele que se vê na expressão da personagem Platão — e acaba em poucos lances.

• No item 29d, aproveite para destacar para os alunos que a tira costuma primar pela naturalidade da fala, tendo registrado “[...] o Platão joga contra ele mesmo”, quando melhor seria “[...] o Platão joga contra si mesmo”, até para desfazer uma possível ambiguidade para o leitor que não dispunha de informações prévias sobre as personagens da tira ou do jogo de xadrez.



Página 284

• Na questão 32, estimule os alunos a refletir sobre mudanças na vida cotidiana, tais como as abordadas na crônica. Aproveite para retomar as reflexões provocadas pela Leitura 2, procurando estabelecer uma relação entre os temas.

• Depois de trabalhar as questões 34 e 35, enfatize novamente a diferença, estudada neste volume, entre sujeito desinencial e sujeito indeterminado, dando especial atenção ao contexto e às intenções do autor da frase.

Página 285

• Ao trabalhar as questões 37 e 38, aproveite elementos do próprio texto para, modificando as frases, mostrar exemplos de como elas ficariam se o adjetivo cansada e o substantivo satisfação estivessem acompanhados de complemento nominal. Sugestão: “Um pouco cansada de carregar as compras, Ana subiu no bonde”; “Recostou-se então no banco, num suspiro de meia satisfação por encontrar um lugar confortável para descansar”. Isso evidenciará a ideia de que, no trecho original, são os elementos do contexto que dispensam a presença dos complementos nominais.



Páginas 286 e 287

Jogo Batalha de perguntas

Objetivos de aprendizagem

• Compreender e executar os comandos do texto instrucional.

• Retomar e aplicar os conteúdos estudados em Língua Portuguesa ao longo do 8º ano para elaboração das perguntas e respostas do jogo.

• Compreender e executar as regras do jogo ao jogar.

• Checar os conhecimentos em Língua Portuguesa apreendidos ao longo do ano.

Desafio

• Acertar as respostas das perguntas para tornar seu grupo vencedor, sem nenhum integrante na fila.

Mecânica central

• Os grupos que vão se enfrentar devem ficar dispostos em fila em cada lateral da mesa onde estão as fichas do jogo e os objetos sonoros. O primeiro jogador de cada fila ouvirá a pergunta a ser feita pelo juiz. Quem souber a resposta deve tocar o objeto que está a sua frente. Quem primeiro emitir o som ganha o direito de resposta. Se acertar, sai da fila e vai para o lugar reservado para torcida. Se errar, volta para o fim da fila de sua equipe.

• Quando quem ganhou o direito de resposta erra, o adversário tem a chance de escolher se responde ou não a questão. Se responder a pergunta e acertar, sai da fila de sua equipe e vai para a torcida.
Página 398

Se não responder ou se errar, vai para o fim da fila de sua equipe.

• Quando ninguém pede o direito de resposta, os dois participantes vão para o fim de suas filas e o juiz faz uma nova pergunta. Quando os dois participantes pedem o direito de resposta, o juiz define quem produziu primeiro o som.

• As fichas já utilizadas são descartadas em outro monte, para não haver repetição de questões em uma mesma rodada.

Número de participantes

• Mínimo de vinte participantes divididos em quatro equipes.

• Se o grupo de alunos for muito pequeno, também se pode fazer o jogo apenas com duas equipes se enfrentando, em vez de quatro.

Componentes

• Fichas com as perguntas e as respostas relacionadas aos conteúdos estudados em Língua Portuguesa ao longo do 8º ano.

• Dois objetos sonoros com sons distintos.

Espaço

• A Batalha de Perguntas deve ser jogada em um local amplo com espaço para formação de duas filas, colocação de uma mesa e ainda área reservada à torcida.

Modo

• Concentração e rapidez no momento de jogar.

• Atenção na hora de responder às questões.

• Disposição para relembrar os conhecimentos apreendidos ao longo do ano.

Avaliação

• Podem ser avaliados os seguintes aspectos:

• Postura adequada ao trabalhar em grupo (divisão de tarefas, diálogo, respeito ao outro, ajuda mútua, etc.).

• Disposição para rever os conteúdos do ano.

• Planejamento na composição das perguntas e respostas da ficha.

• Habilidade de consulta ao livro e em recuperar o conhecimento no momento de responder as questões.

Orientações gerais para produção do jogo

• Leia com a turma as instruções para a elaboração do jogo e as regras. Questione se compreenderam as orientações e esclareça as dúvidas. Enfatize que o jogo propiciará um momento para aplicar e revisar os conhecimentos apreendidos ao longo do ano de forma lúdica. Com essa atividade, vão retomar os conteúdos estudados e ainda exercitar o trabalho em equipe.

• Organize a divisão dos quatro grupos da turma de forma que tenham a mesma quantidade de integrantes. Distribua números de 1 a 4 aos alunos. Todos os alunos que receberem o número 1 ficam no Grupo A. Quem estiver com o número 2 será da equipe B, 3 da C e 4, da D. Depois sorteie os capítulos que cada grupo ficará responsável por elaborar questões.

• Oriente os alunos a elaborar questões com base nos conteúdos relacionados tanto aos gêneros textuais quanto aos conhecimentos linguísticos. Eles podem se apoiar no boxe Anote e na seção O que você aprendeu neste capítulo. Peça a eles que coloquem a resposta na ficha e também indiquem o número da página do livro em que aparece o conteúdo da questão, conforme o modelo a seguir:

Pergunta: Como são organizados os registros de um diário íntimo?

Resposta: São organizados em ordem cronológica. (página 107)

Pergunta: O que é agente da passiva?

Resposta: É aquele que, na voz passiva, pratica a ação verbal. (Página 164)

Pergunta: O que é metonímia?

Resposta: É uma figura de linguagem que retoma a parte pelo todo. (página 201)

• Recomende aos alunos que não façam questões com pegadinhas. As perguntas e as respostas devem ser bem concisas e objetivas, recuperando os conteúdos abordados ao longo do ano. Peça a cada aluno que faça perguntas com diferentes graus de dificuldade. Leve exemplos de questões para a sala de aula e construa junto com a turma o conceito do que é uma questão que exige conhecimento básico, intermediário e avançado.

• Quando concluírem a etapa da elaboração da ficha, faça um esquema de revisão. Troque as fichas entre os grupos e peça que chequem a resposta e, se necessário, melhorem o texto para evitar ambiguidades e erros.

• Sobre a seleção dos objetos sonoros, faça um teste prévio para saber se os sons são mesmo distintos. Desse modo, evita-se que o juiz tenha dificuldades em identificar qual participante foi o primeiro a pedir o direito de resposta.
Página 399

• Com todo o material organizado, é só marcar o dia da batalha e reservar um espaço adequado para o jogo. Recomenda-se um local amplo em que os grupos possam ser dispostos em duas filas e na área da torcida, como a quadra de esportes ou o pátio da escola.

• Na hora da batalha, propicie um clima amistoso, para evitar conflito entre os participantes de uma mesma equipe e entre os grupos adversários. É importante criar alguns combinados antes do jogo. Por exemplo, se houver qualquer comportamento inadequado, a equipe perde o direito de resposta em uma rodada ou um de seus participantes já na torcida volta para a fila. Caso um integrante sopre a resposta para o outro, o grupo é punido com a volta de dois participantes para a fila. Desse modo, cada jogador percebe que seu comportamento tem influência no resultado da sua equipe e pode agir de forma mais colaborativa.

• Outra sugestão para desenvolver o espírito de equipe é acrescentar o direito a determinado número de consultas aos integrantes da mesma equipe. Por exemplo, cada equipe pode solicitar ajuda dos colegas três vezes, mas não em rodadas consecutivas. Outra possibilidade é criar um mecanismo de ceder o direito de resposta para o colega que está atrás na fila, caso quem emitiu o som primeiro fique nervoso.

Ao final da batalha, faça uma roda de conversa para avaliar a atividade e enfatizar que não importa o resultado final, mas como cada um se envolveu durante todo o processo, como contribuiu com sua equipe, aprendeu a lidar com a pressão do jogo e revisou os conhecimentos estudados ao longo do ano.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, J. C. (Org.). Internet & ensino: novos gêneros, outros desafios. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.

BAGNO, M. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2011.

______. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola, 2007.



BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. 6. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.

______. Marxismo e filosofia da linguagem. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2009.



BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

BECHARA, E. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009.

BETTELHEIM, B. Uma vida para seu filho. São Paulo: Círculo do Livro S.A., 1987.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: primeiro e segundo ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1997.

______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.



CHIAPPINI, L.; Brandão, H. N. (Org.). Gêneros do discurso na escola: mito, conto, cordel, discurso político, divulgação científica. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2012.

______; CITELLI, A. Outras linguagens na escola: publicidade, cinema e TV, rádio, jogos, informática. São Paulo: Cortez, 2004.

______; CITELLI, A.; GERALDI, J. W. (Org.). Aprender e ensinar com textos de alunos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

CITELLI, A. (Org.). Aprender e ensinar com textos não escolares. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2002.

COSTA VAL, M. G. Redação e textualidade. 3. ed. São Paulo: Martins Editora, 2006.

CUNHA, C.; Cintra, L. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2009.

DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez-Unesco, 2003.

DIONÍSIO, A. P.; BEZERRA, M. A. (Org.). O livro didático de português: múltiplos olhares. Rio de Janeiro: Lucerna, 2001.

______; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros textuais & ensino. São Paulo: Parábola, 2010.



FORTUNA, T. R. Brincar é aprender. In: GIACOMONI, M. P.; Pereira, N. M. (Org.). Jogos e ensino de História. Porto Alegre: Evangraf, 2013.

GARCEZ, L. H. C. A construção social da leitura. Disponível em:


Yüklə 3,47 Mb.

Dostları ilə paylaş:
1   ...   74   75   76   77   78   79   80   81   82




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin