Português 8º ano



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. Acesso em: 27 maio 2015.
O artigo desse link trata das práticas de escrita do gênero artigo de opinião realizadas em sala de aula.

Página 209

• Quanto à questão 5c, evidencie que os leitores devem inferir, por meio de pistas linguísticas, aquilo que está subentendido ou pressuposto dentro do enunciado.

• Em relação à questão 5d, pondere com os alunos que, se essas características pudessem explicar o comportamento dos diferentes povos em relação à questão da sustentabilidade, os países do hemisfério Norte deveriam ter sido, historicamente, modelos de respeito ao meio ambiente, o que não aconteceu.

• Reflita com os alunos que, embora o autor tenha usado um argumento de autoridade, na maior parte do texto há argumentos construídos com base no senso comum. Pergunte-lhes se isso pode conferir ao artigo mais fragilidade no tocante à força argumentativa das ideias.

• Chame a atenção dos alunos para o fato de que os exemplos presentes são estratégias de que o autor faz uso para se aproximar de seus prováveis leitores, como evidencia a questão 6b.

Página 210

• Ao discutir os argumentos com os alunos, chame a atenção deles para o fato de que o autor do texto, consciente de que o suporte tem um público predominantemente jovem, escolhe seus argumentos levando em consideração esse perfil de leitor. Ou seja, há uma orientação retórica que visa persuadir tal público leitor.

• Alerte os alunos quanto à necessidade, em um texto opinativo, de reconhecer quem são os interlocutores e em qual suporte o texto será publicado.

• Quanto às estratégias usadas pelo autor para persuadir os jovens leitores, na questão 5c, provavelmente os alunos irão opinar que o artigo afasta o leitor jovem (seja pelo tom de sermão, seja por generalizar — talvez injustamente — a postura dos jovens). Por outro lado, talvez reconheçam que, ao introduzir em seu texto uma pitada de rebeldia e agressividade, o autor está tentando se valer das mesmas armas que os jovens com frequência utilizam em seu discurso.


Página 377

Página 211

• Quanto à questão 1, chame a atenção dos alunos para o fato de, ao usar um termo genérico, a palavra coisa, o autor não possibilita que se levantem hipóteses a respeito do texto.

• Destaque que são as finalidades do gênero, e o próprio conteúdo do texto, que vão orientar o autor a construir os títulos.

• Faça-os observar o uso da linguagem do texto como uma estratégia do autor que busca criar proximidade com seus interlocutores. Ressalte que o suporte torna possível o uso de uma linguagem coloquial (faça essa observação na questão 4 também).

• Quanto à questão 4, de acordo com a norma-padrão, a frase poderia ser reescrita de duas maneiras: “Na verdade, a gente só começa a pensar no futuro seriamente quando casa e tem filhos”. Ou: “De fato, nós só começamos a pensar no futuro seriamente quando casamos e temos filhos”.

Na atividade 4a, usa-se o termo norma-padrão no sentido expresso por Bagno (2011: 31): “O que se entende por norma-padrão, nos estudos mais recentes sobre variação linguística e ensino, é o modelo de língua descrito-prescrito pelo tradição gramatical”. Desse modo, entende-se esse termo como sinônimo de gramática tradicional e gramática normativa.



Boxe de valores

Nessa discussão, mostre aos alunos que a tolerância pode ser a chave para a convivência humana. Tolerar significa, sobretudo, compreender o outro, procurar entender suas razões, mesmo não sendo partidário delas. Discuta com os alunos de que modo pequenos atos do dia a dia podem contribuir para que diminuam os conflitos gerados pela intolerância entre as pessoas.



Página 212

Orientações para a produção de texto

• Apresente aos alunos os argumentos utilizados por Nelson Motta para defender a disponibilização de livros novos na internet (aparentemente contra o interesse das editoras). De acordo com ele: a) “os avarentos vocacionais ou os manés viciados em boca-livre, que poderiam comprar um livro, mas preferem ler de graça, teriam o castigo de ler 400 páginas em uma telinha, ou pior, gastar muito tempo e dinheiro para imprimi-lo, sem capa e sem fotos”; b) os leitores que de fato não têm R$ 40,00 para comprar um livro, mas querem muito lê-lo, poderiam suportar o desconforto de ler na telinha em troca de ampliar seu repertório; c) os grupos que, porventura, se juntassem para imprimir o livro e fazê-lo rodar de mão em mão estariam contribuindo para criar o “boca a boca” que ajuda o livro a vender nas livrarias, bancas de jornais, supermercados, etc. (Disponível em: . Acesso em: 27 maio 2015.)



Aquecimento

• A atividade inicial serve como uma antecipação para a fase de construção de argumentos, tendo em vista o gênero proposto para a produção de texto. Mas, antes de propor o preenchimento do quadro, discuta com os alunos a respeito da apropriação de livros e músicas por parte dos usuários da internet.

• Peça aos alunos um posicionamento diante dessa questão e que, a partir dele, construam seus argumentos. Depois, dê condições para que esses argumentos sejam socializados.

Proposta

• Leia com os alunos a proposta e discuta com eles os elementos do contexto de produção, em especial o veículo em que o texto será publicado.

• Em seguida, proponha a leitura do texto e solicite aos alunos que busquem extrair argumentos presentes nele. A seguir, peça-lhes que, em duplas, discutam se os consideram válidos ou não.

• Aproveite para discutir com os alunos que outros exemplos de pirataria existem atualmente.

• Proponha aos alunos que assumam um posicionamento diante desse problema e, a partir dele, construam seus argumentos e elaborem o texto.

Página 213

Planejamento e elaboração do texto

• Chame a atenção dos alunos para a importância do primeiro parágrafo em um texto argumentativo, pois nele não só se deve apresentar o tema que será tratado, mas também conquistar a atenção do leitor.

• Discuta com os alunos o fato de que a tese é a ideia principal do texto, a ser defendida por ele. Ressalte que os argumentos devem fundamentar a tese de forma a manter a coerência do texto.

• Quanto à escolha da linguagem do texto, ressalte para os alunos a importância de eles não perderem de vista quem serão os leitores.

• Quanto à construção dos argumentos, retome com os alunos todos os tipos que foram estudados. Discuta com eles quais teriam maior força argumentativa no texto e ressalte que o uso de argumento de autoridade demanda uma pesquisa mais aprofundada dobre o assunto.

Avaliação e reescrita do texto

• Peça aos alunos que observem se há coerência entre a tese e os argumentos apresentados.


Página 378

• Proponha aos alunos que verifiquem se há diferentes tipos de argumento; que evitem argumentos baseados no senso comum.

• Depois de os textos serem lidos pela classe, promova a releitura de dois ou três que apresentem variação linguística e argumentos bem distintos.

Atividades de ampliação

• Traga para a sala de aula outros artigos de opinião que tratem da pirataria virtual, segundo diferentes perspectivas. Discuta com os alunos as razões para esse tipo de crime.

• Aproveite também para aprofundar a questão mercadológica em torno de produtos culturais, como CDs, filmes e livros. Proponha aos alunos que reflitam se há, por parte das empresas, uma política de acesso a esses produtos que incentive o consumo legal e a redução das práticas de pirataria.

• Aproveite o tema proposto para discutir com os alunos um outro tipo de pirataria, aquele da apropriação indevida de textos que circulam na rede. Peça-lhes que reflitam se isso ocorre no espaço escolar, nos trabalhos que são solicitados pelos professores e pergunte-lhes que atitudes eles julgam necessárias para tentar diminuir essa ocorrência. Ressalte a existência de uma legislação que também contempla as práticas de apropriação indevida desses textos.



Página 214

• Na atividade 1, leia com os alunos a tira e, em seguida, peça-lhes que estabeleçam qual é a situação comunicativa, sobretudo que indiquem que situação comum do cotidiano ela busca retratar.

• Em seguida, peça-lhes que observem como a palavra mas se repete no segundo, no terceiro e no último quadrinhos. Proponha-lhes que analisem que sentido a conjunção expressa em cada ocorrência.

• Reitere que a conjunção reforça a oposição criada entre a mulher e seu marido, entre assistir ao jogo e optar por outro programa.

• Chame a atenção dos alunos para o papel coesivo das conjunções e para o fato de que elas podem, dependendo do tipo de relação que estabelecem entre as orações, ser coordenativas ou subordinativas.

Vale a pena destacar

• Segundo Ingedore Villaça Koch e Mário Vilela, em Gramática da Língua Portuguesa, as conjunções — um dos meios de que a língua dispõe para estabelecer a ligação entre palavras, grupos de palavras e frases —, embora expressem relações semânticas, geralmente são classificadas segundo critérios de natureza sintática. Assim, temos as conjunções coordenativas e as subordinativas.



Sugestão para o professor

Para ler

• KOCH, I. V.; VILELA, M. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Almedina, 2001.
Nesse livro, podem-se aprofundar os conhecimentos referentes ao estudo das conjunções e seus valores sintáticos e semânticos.

Página 215

• Na atividade 2, destaque o uso dos recursos gráficos da tira de Calvin e Haroldo que garantem também a construção de sentidos do texto. Dê destaque especial ao primeiro e ao último quadrinhos.

• A partir disso, trabalhe o conceito de conjunção coordenativa e reforce essa relação de independência que se estabelece entre as orações.

• Ao ler com os alunos o quadro sobre as conjunções, peça-lhes que busquem construir, em duplas, frases em que elas sejam empregadas. Seria importante, nesse momento, retomar com eles a distinção entre frase, oração e período.



Vale a pena destacar

• Maria Helena de Moura Neves, em sua Gramática de usos do português, aponta que, embora a conjunção e, por marcar uma relação de adição entre as orações, tenha um caráter mais neutro do que outros conectivos, pode resultar em relações semânticas marcadas e aparentemente menos neutras, como em “Depenava frangos e não ganhava nada” (relação de contraste), ou em “Jovem fura fila e é agredido” (relação de causa-consequência).



Sugestão para o professor Para ler

• NEVES, M. H. M. Gramática de usos do português. São Paulo: Editora da Unesp, 2000.
Nessa obra, a autora aborda o uso que vem sendo feito, em textos reais, de termos da língua portuguesa.

Página 216

Vale a pena destacar

• Mário Vilela e Ingedore Villaça Koch também evidenciam que, além da distinção entre coordenativas e subordinativas, as conjunções ainda podem se diferenciar quanto à forma: conjunções simples, que são formadas por um só termo, como mas ou pois; conjunções compostas (ou locuções conjuntivas), como se bem que ou desde que; e, ainda, aquelas compostas de dois membros, como o que ocorre em construções do tipo quer... quer e não só... mas também.


Página 379

• Leia com os alunos a tira de Fernando Gonsales e, após discutir com eles a situação comunicativa que se estabelece nela, pergunte-lhes se a oração “Se você largar o pescoço do gato” por si só já é capaz de comunicar, de modo completo, uma informação.

• Feitas as considerações necessárias, ressalte que há uma relação de dependência entre a oração analisada e a seguinte. A partir disso, construa com eles o conceito de conjunção subordinativa.

• Neste momento, o importante é que os alunos percebam o porquê da distinção, sem se preocupar ainda com a nomenclatura, já que esse estudo será retomado quando entrarem em contato com o período composto.

• Leia com os alunos o quadro das conjunções subordinativas e discuta com eles o que é valor semântico e qual seria o sentido de cada uma das conjunções destacadas. Faça isso por meio da análise dos exemplos que foram selecionados.

• Ainda no estudo do quadro, proponha aos alunos mais uma vez que, oralmente, construam exemplos que utilizem essas conjunções.



Página 217

• Nas atividades dessa página, ressalte que, antes de classificar as conjunções, é necessário que os alunos compreendam as relações que se estabelecem entre as orações.

• Comente que o contexto determina também o sentido em que cada conjunção está sendo empregada.

Página 218

• Na atividade 7, peça aos alunos que, antes de propor a conjunção mais adequada para conectar as orações, observem que tipo de relação pode haver entre elas.

• Quanto à questão 8, sobre a tira de Angeli, solicite-lhes que, em primeiro lugar, observem a situação comunicativa que se estabelece. Dê atenção especial ao modo como estão vestidas as personagens e que papéis sociais elas poderiam estar representando.

• Proponha aos alunos que busquem indicar que sentido tem o uso do termo taxativo de acordo com o contexto em que foi empregado, sem fazer uso do dicionário.

• No item 8c, ao solicitar aos alunos que construam argumentos, peça-lhes que levem em consideração os papéis sociais dos interlocutores, a fim de avaliarem quais seriam os argumentos mais persuasivos, adequados à situação comunicativa.

• Com relação à questão 9, faça o mesmo que nas anteriores. Reforce a importância de analisar as relações entre as orações, para responder corretamente à questão.



Página 219

• Esclareça aos alunos que a inversão sintática como um recurso estilístico é resultado de usos da língua que rompem com o já conhecido e com as estruturas típicas recorrentes. Por meio dela, busca-se, sobretudo nos textos literários, recriar a língua, conferindo-lhe nova expressividade e propiciando que se criem nesses textos outros efeitos de sentido. No entanto, em textos informativos, é necessário cuidar para que a inversão não cause prejuízo à clareza do enunciado.



Página 220

O gênero

O artigo de opinião é sempre construído tendo em vista as condições de produção, de modo especial os seus prováveis interlocutores. Há sempre uma orientação argumentativa que busca contemplar, num movimento dialógico, prováveis argumentos contrários ao que se defende no texto. Assim, esse gênero é construído em torno de argumentos e refutações que visam à adesão dos leitores.



O autor

O autor é professor e diretor do Instituto do Meio Ambiente da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Seu foco é a relação entre o meio ambiente em todo o globo e os seres humanos. Por meio de programas de computador, analisa mudanças no uso da terra, ecossistemas e recursos ao redor do mundo.



O texto

O artigo de opinião foi publicado na revista National Geographic Brasil e, posteriormente, na página do autor na internet. O texto trata da questão da quantidade de pessoas no mundo e da necessidade de alimentá-las, problematizando a forma como se faz agricultura e sugerindo mudanças para garantir a alimentação da população mundial nos próximos anos.



Antes de ler

• Discuta com os alunos o título do texto. Pergunte-lhes se compreendem a ideia a ser defendida pelo texto e a relação entre o “futuro da comida” e a necessidade de “alimentar o mundo”.

• Pergunte aos alunos em que suporte foi publicado o artigo. Explique-lhes que, antes de ser publicado na internet, o texto foi publicado em uma revista impressa. É importante observarem que o processo argumentativo levará em conta prováveis leitores da revista e do site.

• A partir disso, construa com eles os objetivos de leitura.



Página 221

Durante a leitura

• Proponha aos alunos que observem como foi feita a introdução do texto e qual foi a intencionalidade


Página 380

do autor ao começar o texto apresentando o assunto de forma inusitada, colocando a fome das pessoas como uma ameaça à natureza.

• Depois, peça-lhes que analisem os argumentos utilizados, se estão adequados ao público leitor, se são persuasivos, se são argumentos de autoridade ou construídos a partir do senso comum.

• Solicite-lhes que estejam atentos ao perfil específico de leitor a que o autor se dirige.



Depois de ler

• Retome os objetivos de leitura a fim de verificar se eles foram contemplados.

• Proponha aos alunos que façam uma comparação entre os dois artigos lidos e que analisem se estão adequados ao seu público leitor.

Página 222

• Na questão 1, chame a atenção dos alunos para o fato de que a afirmação inusitada do autor desperta a atenção e a curiosidade dos leitores, o que é um aspecto positivo.

• Na questão 5, quanto à conclusão, mostre aos alunos que nela há uma retomada e uma síntese das ideias apresentadas no texto. Além disso, há uma proposta de ação, que se traduz na frase: “A boa notícia é que sabemos o que nos cabe fazer”, e um convite a pensar juntos em como fazer: “Precisamos agora achar uma maneira de realizar isso”.

• Na questão 2 de O texto e o leitor, ajude os alunos a perceber que o uso da primeira pessoa do plural inclui o leitor no que está sendo discutido no artigo de opinião. Dada a temática do texto, que diz respeito a toda a humanidade, esse uso é bastante coerente e adequado.

• Na atividade 3 de O texto e o leitor, retome com os alunos o que aprenderam sobre metonímia no capítulo 6 deste volume.

Página 223

• Na questão 1 de Sua opinião, permita que os alunos se expressem livremente e aceite diversas respostas, desde que com uma justificativa coerente com o que foi perguntado.



Sugestão para o professor

Para ler

• BRÄKLING, K. L. Trabalhando com artigo de opinião: revisitando o eu no exercício da (re)significação da palavra do outro. In: ROJO, R. A prática de linguagem em sala de aula: praticando os PCNs. São Paulo: Educ; Campinas: Mercado de Letras, 2000.
Nesse artigo, a autora aprofunda a questão do trabalho com o artigo de opinião em sala de aula.

Boxe de valores

Ao discutir as questões relativas às ações em favor do meio ambiente, aponte para o fato de que, muitas vezes, por falta de conhecimento, as pessoas acabam por não tomar atitude nenhuma e continuam a ter hábitos de consumo que depõem contra uma ética em favor da ecologia. Informações como as apontadas por Lomborg acabam por justificar a insistência nessa atitude.



Página 224

Aquecimento

• Discuta com os alunos a respeito do site em que o texto foi publicado. Proponha-lhes que, antes de elaborar os argumentos, verifiquem quais são os assuntos abordados por esse veículo e seus prováveis leitores.



Proposta

• Ao discutir a proposta, aprofunde com os alunos o conceito de moda sustentável. Peça-lhes que identifiquem quais são as ações possíveis relacionadas a isso. Leve-os a perceber que não se trata apenas da redução e reutilização das roupas — também é importante verificar sua procedência, saber se as empresas que as fabricam têm uma atitude ecologicamente responsável.

• Discuta com os alunos as condições de produção do texto, em especial os prováveis leitores e os argumentos mais adequados para convencê-los.

Sugestão para o professor Para ler

• BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez, 2005.

Para um aprofundamento a respeito do vínculo entre os gêneros textuais trabalhados em sala de aula e a função que desempenham socialmente, indica-se a leitura desse livro.



Página 225

Planejamento e elaboração do texto

• Proponha aos alunos que socializem as suas fontes e propiciem que outros textos referentes ao tema circulem na sala de aula.

• Retome a importância de se pensar em argumentos adequados aos possíveis interlocutores.

• Discuta com os alunos as possibilidades de que dispõem para construir a introdução, para os tipos de argumentos e para a conclusão.

• Chame a atenção para o fato de que, sem um posicionamento claro, não é possível construir um texto argumentativo.
Página 381

Avaliação e reescrita do texto

• Recomende aos alunos que, ao ler os textos dos colegas, procurem identificar qual é o posicionamento do autor e se os argumentos e a conclusão estão de acordo com ele.

• Discuta com os alunos outras possibilidades de divulgação dos textos, além do mural. Se a escola tiver um site ou se a turma tiver um blog, verifique também a possibilidade de os textos serem publicados em um desses espaços.

Sugestão para o professor

Para ler

• CITELLI, A. O texto argumentativo. São Paulo: Scipione, 1994.
Nesse livro, o autor discute mecanismos estruturadores do texto argumentativo, tais como coerência, ponto de vista, posto e pressuposto.

Página 226

• Na atividade 1, leia com os alunos a tira e, a seguir, pergunte-lhes o motivo da reação do rapaz no final dela.

• Em seguida, pergunte-lhes que outra finalidade o celular do primeiro interlocutor tem.

Em outro momento, analise os períodos “Olha o meu celular novo!” e “Se acertar na cabeça de alguém, mata”. Peça aos alunos que identifiquem os verbos presentes neles e, a partir disso, construa o conceito de período simples e período composto.

• No item Período composto, leia com os alunos a receita e, em seguida, analise com eles o período composto. Lembre-os da importância de levar em conta os verbos presentes no período.

• É importante, neste início de estudo do período composto, que os alunos observem o modo como estão organizados os conteúdos presentes na Reflexão linguística. Relembre-os de que foram estudados os tópicos referentes à morfologia e que, depois, essas palavras passaram a ser analisadas dentro das frases, dando início ao estudo da sintaxe do período simples. E, por fim, agora, começamos o estudo do período composto.



Página 227

• No primeiro quadrinho da tira de Fernando Gonsales, deixe claro que, mais que uma alternativa, a segunda oração indica uma ameaça, caso a ordem da primeira não seja cumprida.

• Quanto ao trecho da reportagem, chame a atenção dos alunos para a sequência de ações evidenciada pelos verbos em negrito. No segundo período, destaque que há o uso da vírgula separando as duas primeiras ações, enquanto a conjunção e adiciona a última ação dessa sequência.

• Trabalhe o conceito de período composto por coordenação a partir dessa análise. Evidencie essa dependência semântica ao perguntar aos alunos, por exemplo, que prejuízo haveria se fosse retirada a conjunção ou da oração na tira de Níquel Náusea.

• A conjunção e pode ligar fatos que são simultâneos, como em “Lívia estava assistindo ao programa e falando ao telefone com uma amiga”, ou, por outro lado, ligar fatos que cronologicamente se dispõem numa sequência, sem que haja, de forma obrigatória, uma relação de causa e consequência.

Vale a pena destacar

• As orações coordenadas possuem autonomia entre si, mas estabelecem relações semânticas que são marcadas pela presença da conjunção coordenativa. Ao mesmo tempo, uma mesma conjunção — por exemplo, mas — pode estabelecer diferentes relações (contraste, ressalva, etc.), conforme o contexto em que for empregada.



Sugestão para o professor

Para ler

• VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. F. Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007.
Para aprofundamento das questões relativas às conjunções, sugere-se a leitura do artigo “Coordenação e subordinação”, de Maria Eugênia Duarte.

Página 228

• Na atividade 1, ao ler com os alunos a tira de Níquel Náusea, chame a atenção deles para o uso dos recursos gráficos que expressam o estado de ânimo da personagem.

• Pergunte aos alunos que conhecimento prévio (quem é Mickey Mouse) o leitor precisa ter para compreender a reação de Níquel Náusea.

• Chame a atenção dos alunos para a fala de Níquel Náusea no último quadrinho. Além de verificar o número de verbos e indicar que se trata de um período composto, observe que a vírgula se faz presente pelo fato de haver sujeitos diferentes nas orações (minha mãe e eu).

• Quanto à crônica, no item 3a, discuta com os alunos que intenção teve o dono do restaurante ao registrar as frases no cardápio.

• Observe, na crônica, o uso da conjunção entretanto. Evidencie que se trata de um elemento de coesão, que garante ao texto o acréscimo de algo novo. Como se trata de uma conjunção coordenativa adversativa, possibilita que os leitores antecipem uma ideia que contrasta com a anterior.


Página 382

• Na questão 5, recomende aos alunos que busquem compreender que papel semântico a conjunção tem, para depois fazer a substituição.

• Embora a palavra entretanto, na maioria das vezes, seja classificada como uma conjunção coordenativa, exerce também muitas vezes a função de advérbio discursivo, como o que ocorre em “Comprei um carro novo; entretanto, ele só está me dando problemas”.

Página 229

• Quanto à questão 1b, discuta com os alunos o uso da conjunção mas no início do texto. Ressalte que, nesse trecho, ela possibilita um acréscimo de nova ideia e estabelece uma relação de contraste.

• Nas questões 2 e 3, antes dos exercícios, auxilie os alunos a compreender nos trechos selecionados as relações semânticas que são construídas por meio das conjunções.

• Ressalte o papel coesivo de conjunções como se, a qual aponta uma condição, uma premissa para que determinado fato ocorra.

• Seria interessante que os alunos pudessem observar como a conjunção estabelece relações semânticas nos textos. Assim, traga para a sala de aula outros textos e busque omitir a conjunção. Depois, peça-lhes que preencham as lacunas com as palavras mais adequadas. É uma atividade que propicia um aprimoramento de habilidades de leitura e escrita, ao mesmo tempo que leva os alunos a refletir sobre o papel coesivo dessa classe de palavras, a qual contribui para a progressão do texto.

Sugestão para o professor

Para ler

• KOCH, I. V. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 2002.
Para um aprofundamento a respeito do uso da conjunção como elemento de coesão, sugerimos a leitura do capítulo “A coesão sequencial”, dessa obra.

Página 230

• Na atividade 1, leia com os alunos a tira de Calvin e solicite-lhes que analisem as ocorrências de por que/porque. Proponha que verifiquem que papel essas palavras têm em cada uma das ocorrências.

• Sugira-lhes que, em pares, façam essa análise e apresentem aos demais colegas as conclusões a que chegaram.

• Depois, proponha aos alunos que, em grupos maiores, apresentem à classe os outros usos, como se tivessem de dar uma aula sobre o assunto, procurando fazer uso de novos exemplos, além daqueles presentes no livro. Proponha-lhes que esses exemplos sejam analisados em contextos maiores, em textos que fazem parte do livro.

• Sempre que for oportuno, trabalhe os usos do porquê de forma contextualizada. Assim, quando houver a ocorrência de um de seus usos, os alunos poderão rever os vários tipos e entendê-los melhor. Dê especial atenção ao uso do por que (preposição + pronome interrogativo) nas frases interrogativas indiretas.

Página 231

• Na atividade 2, leia a tira de Garfield e proponha aos alunos que, após preencher as lacunas e indicar a razão de sua escolha, construam frases sobre o gato usando outros exemplos de ocorrência do porquê.

• Leia com os alunos os questionamentos que dão início ao Entreletras e peça-lhes que façam uma estimativa a respeito do tempo de decomposição de cada material.

• Depois de avaliar aqueles dados que mais se aproximaram do tempo correto, aproveite para discutir com os alunos alguns hábitos que podem contribuir para a preservação do planeta e como eles vêm agindo diante dessa questão.

• Proponha-lhes que pesquisem o tempo de decomposição de outros materiais, para ampliar a tabela. Converse com o professor de Ciências sobre a possibilidade de ampliarem essa atividade de modo interdisciplinar.

Sugestões para os alunos

Para ler

• HIAASEN, Carl. O pio da coruja. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Esse livro narra a aventura de um adolescente numa batalha ecológica contra grandes empresários que colocam seus interesses econômicos acima de qualquer coisa.

• MARTINELLI, Tânia Alexandre. Procura-se um planeta sustentável. São Paulo: Scipione, 2004 (Coleção Diálogo).
Nesse livro, encontramos a história de Rafael, um adolescente sensível que sonha completar dezoito anos para começar a trabalhar com seu tio, que é biólogo, pela preservação da natureza, até que se apaixona e passa a repensar seus planos.

Para acessar


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