Português 9º ano



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. Acesso em: 28 maio 2015.
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Texto resumido

A história coleciona casos de guerras motivadas pela intolerância contra pessoas diferentes. Manifestações preconceituosas de várias naturezas têm surgido no mundo todo. As agressões vão de xingamentos a assassinatos cometidos por jovens que tentam justificar o injustificável.



a) Comparando os dois textos, o que você percebe de semelhante e de diferente?

b) O texto resumido usou duas estratégias: a de apagamento das informações secundárias e a de generalização de informações.

I. Que informações foram apagadas?

II. Que informações foram generalizadas e que expressão as substituiu?

2. Agora, tente fazer o mesmo com o trecho a seguir: copie-o no caderno, procurando eliminar as informações secundárias e generalizar o que for possível.

De acordo com Singh, que vive na enorme metrópole Nova Déli, é muito comum, sobretudo nas castas mais baixas indianas, mulheres mal saídas da adolescência contraírem HIV de maridos com quem nem sequer desejavam se casar. Para completar, ainda sofrem forte discriminação e, não raro, são expulsas da família por causa da contaminação. “Os homens reagem à notícia rejeitando-as e fornicando com garotas, porque desta forma acreditam que se curarão da Aids”, acusa o ativista. Por outro lado, ele também é otimista ao elogiar a bravura das portadoras do vírus que viajam pelo país tentando convencer outras mulheres na mesma condição a procurarem centros de tratamento.

Os horrores que as mulheres vivem na Índia. Disponível em: . Acesso em: 28 maio 2015.

Clipe

Esse trecho pertence à reportagem publicada no site da Revista Veja, em 25 de agosto de 2011. A personalidade citada no trecho – Parvinder Singh, economista e diretor de comunicação da filial indiana da organização humanitária internacional Action Aid – fala sobre o sofrimento das mulheres na Índia.



Atividade 2: sintetizando informações

Ver orientações específicas para o trabalho com esta atividade.



1. Na atividade anterior, você exercitou modos de reduzir as informações dos textos, mas manteve partes deles tal como apareciam nos originais. Agora, com seus colegas e o professor, vocês irão exercitar a construção de uma síntese das ideias parágrafo por parágrafo, procurando reduzir cada um a uma única frase. Isso vai exigir, além do apagamento de informações secundárias e de generalizações, um exercício de reconstrução da ideia desenvolvida no parágrafo, de modo mais sintético possível. Portanto, não se trata mais de copiar uma parte do texto, mas de reduzir cada parágrafo a um único tópico.
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A religião, identidade cultural dos povos

Em muitas culturas, a religião é um elemento-chave na educação e, assim como meninos e meninas aprendem a ler, também lhes são ensinadas as crenças básicas. Assim, a religião acaba por se tornar um meio a mais para explicar o mundo às crianças.

Algumas vezes, essa educação religiosa não vai acompanhada de adequada formação para respeitar a diversidade. Pode ocorrer então o surgimento de conflitos com pessoas de outras religiões e com uma forma de entender o mundo diferente da sua.

Em muitas sociedades atuais, a religião é um ingrediente importante na identidade cultural, que serve para se diferenciar dos demais. Trata-se de um elemento essencial que marcou o desenrolar da história de muitas nações e que configura tradições e características culturais.

Se esse valor de identidade, contudo, impõe-se como excludente, então poderá se transformar em fonte de conflitos, já que a religião pode ser utilizada como meio para amplificar as diferenças entre grupos humanos ou para justificar as atrocidades da violência, da guerra e do terrorismo.

A religião, por suas características especiais, pode multiplicar o conflito e, quando há fanatismo, convertê-lo em problema de difícil solução.

Religiões e culturas – crenças e mitologias de todas as civilizações. In: Enciclopédia do Estudante, n. 18. São Paulo: Moderna, 2008. p. 304.



2. Agora que você e a turma fizeram esse exercício de síntese, chegou a vez de apresentar esse resumo de um modo mais coeso. Observe que os parágrafos estão desconectados um do outro. Então, agora será necessário pensar em como ligá-los, de modo que se relacionem um com o outro. Primeiro, você precisará criar uma frase inicial para apresentar o texto e o assunto dele (veja as dicas para resumir no quadro abaixo). Depois é só seguir, pensando em que palavras você pode usar para prosseguir apresentando as informações.

Dicas para o exercício de resumir

1º Faça uma leitura inicial para saber qual o assunto em questão. Nessa primeira leitura você deverá ser capaz de responder à pergunta: do que fala o texto?

2º Faça outras leituras para selecionar as ideias que você considerar mais importantes, anotando-as ou grifando-as. Elas servirão de ponto de partida para a redação do seu resumo. Siga esse procedimento parágrafo por parágrafo.

3º Limite-se a resgatar as ideias do autor, sem acrescentar comentários ou opiniões pessoais.


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Praticando

Agora faça você o resumo do texto a seguir. Lembre-se de que a ideia é sintetizar cada parágrafo em uma frase e depois preparar uma frase introdutória do resumo e articular os parágrafos, como na atividade anterior.

Lembre-se de seguir as dicas para resumir, certo?

A religião, instrumento de governantes

As religiões cumpriram muitas e variadas funções ao longo dos séculos. Ofereceram explicações sobre o nascimento do universo, a origem do ser humano e da sociedade, contribuíram para impulsionar distintas filosofias, ideologias e visões de mundo que marcaram cada uma das culturas em que se desenvolveram, e também favoreceram o nascimento e o desenvolvimento de fecundos movimentos artísticos e literários.

As religiões serviram de consolo ao ser humano aflito diante do incompreensível, angustiado ao enfrentar a morte, a enfermidade e o infortúnio. E também serviram como sinais de identidade das pessoas e das sociedades.

Mas a poderosa influência que a religião exerce sobre os crentes propiciou que aqui e ali tenha sido utilizada com fins políticos. Na Antiguidade, reis e imperadores utilizaram a religião para justificar sua posição privilegiada, o luxo de suas vidas e o enorme poder de que gozavam. Apresentavam-se ao povo como eleitos dos deuses, como filhos da divindade e até, em alguns casos, consideraram-se eles mesmos deuses, apagando assim os limites entre política e religião.

A história demonstra que não há guerras que possam ser explicadas exclusivamente por uma simples oposição de crenças religiosas. Todos os enfrentamentos, inclusive os costumeiramente denominados guerras religiosas, têm como causas principais questões políticas e econômicas, pretensões territoriais e expansão de fronteiras, ou a simples negativa em aceitar maneiras de pensar diferentes que possam levar alguns dirigentes a perderem suas posições de poder.

Religiões e culturas – crenças e mitologias de todas as civilizações. In: Enciclopédia do Estudante, n. 18. São Paulo: Moderna, 2008. p. 308.

Atividade 3: selecionando e resumindo informações, de acordo com o enfoque dado ao assunto pesquisado

Imagine que você está realizando uma pesquisa sobre a diversidade musical nas diferentes culturas e se depara com o texto a seguir:



a) Você acha que será necessário resumir cada um dos parágrafos do texto ou poderá desprezar algumas informações? Explique.

b) Quais informações você selecionaria como mais relevantes para a sua pesquisa?
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A música na cultura de cada época



A música é a mais universal das linguagens. É universal no tempo porque desde a mais remota Antiguidade ocupou lugar preferencial em todas as culturas. E é universal no espaço porque todos os povos a utilizam.

A música, parte essencial de todas as culturas

A palavra “cultura”, etimologicamente, procede do verbo latino colere (cultivar). Significa o conjunto de modos de vida, costumes, conhecimentos, revelando as características artísticas, científicas e tecnológicas de uma sociedade.

Uma das mais importantes manifestações da cultura é a arte, em suas diversas formas de expressão. Essas formas de expressão podem ser divididas em duas classes principais:

• As que se manifestam em um suporte físico: a pintura, a escultura, a arquitetura, o cinema, a literatura, etc.

• As que somente se manifestam quando são ouvidas: os textos orais e a música. Na música, por exemplo, não basta a existência de uma composição escrita; ela se torna realidade expressiva apenas quando é executada ou interpretada.

A música é uma linguagem universal da cultura. Por essa razão, ela é, desde o princípio da humanidade, uma expressão cultural característica de qualquer época ou civilização. Seria inconcebível a cultura renascentista sem o italiano Palestrina, a cultura barroca sem o alemão Bach, o Classicismo sem o austríaco Mozart ou o século XX sem o rock.

Uma das afirmações mais incisivas nesse sentido foi feita pelo escritor alemão Goethe, que disse: “Entre todas as coisas imagináveis elegemos a música, porque dela saem caminhos bem traçados em todas as direções”.



A música, presente na celebração dos ciclos da natureza

A música, durante a história da humanidade, tem servido aos diversos povos para acompanhar a mudança das estações.

Nas sociedades agrárias, os ciclos da natureza estão estreitamente vinculados às diversas tarefas do campo.

[…]


As canções e as danças sempre foram, e continuam a ser, uma forma de celebração, evocando um bom cultivo e uma abundante safra.

A música, expressão de variedade dentro de uma mesma cultura

Dentro de uma mesma cultura, a variedade de manifestações e formas musicais é tão grande quanto o número de situações em que se encontram, ou se encontraram, os diversos grupos que formam essa cultura. A música não é privativa de um grupo social. Desde os mais instruídos até os não alfabetizados, todos são aptos a elaborar formas musicais, expressando-se por meio da música. Em um mesmo período histórico, cantam o feirante, o pescador, a lavadeira e apresentam-se o artista na ópera ou o violinista na orquestra.

Para efeito de classificação, costuma-se distinguir em cada época uma música erudita e uma música popular. A primeira está submetida a regras e leis; a segunda surge de maneira espontânea, originada da inspiração e improviso. Cada grupo social transmite e expressa suas mensagens e suas emoções valendo-se da música: há música de âmbito familiar, de âmbito de trabalho, de manifestações religiosas, de jogos e de solenidades.



O patrimônio musical e a intercomunicação

Todos os povos possuem um patrimônio musical, rico e variado, que se manifesta em instrumentos, como a gaita de fole escocesa; em danças, como a jota aragonesa praticada na Espanha; em canções, estilos, ritmos e obras musicais, que são estudados não apenas pela história da música, mas também por ciências como a etnologia e o folclore.

Conhecer e conservar esse patrimônio [...] é obrigação de todos os membros de uma comunidade. Numa sociedade globalizada, o contato cada vez maior entre os diferentes povos não deve ser traduzido em uma unificação das formas musicais nem em uma imposição daquelas sustentadas por uma civilização dominante, mas numa mestiçagem fecunda e em um maior conhecimento e respeito às singularidades de cada cultura.
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As formas com que se expressa a música mudam ao longo do tempo: modifica-se a notação musical, são inventados novos instrumentos, surgem novos gostos e situações. A história da música dá conta dessas mudanças, apresentando as que são comuns a todas as culturas e as que são próprias de uma cultura determinada.

Música – compositores, gêneros e instrumentos, do erudito ao popular. In: Enciclopédia do Estudante, n. 13. São Paulo: Moderna, 2008. p. 58-59. (Fragmento).

Produzindo o texto: a pesquisa e o resumo para a preparação da apresentação oral

Condições de produção

O quê?

Você e seu grupo vão iniciar, agora, a preparação para a apresentação oral que farão no final desta unidade de estudo. O trabalho para a apresentação terá como tema as diferentes culturas e os conflitos culturais gerados pela intolerância a essa diversidade. Vamos começar, neste capítulo, a pesquisa e o resumo que servirão de base para a preparação do material que será usado na apresentação.



Para quem?

A apresentação oral será destinada aos seus colegas de classe.



Como fazer?

1. Conhecendo a proposta

Vocês irão se organizar em grupos de trabalho, conforme orientação do professor. A divisão de tarefas será tanto para o processo de pesquisa e preparação quanto para a apresentação oral. Todos do grupo deverão fazer a apresentação.



2. Delimitando o tema para pesquisa

1. Seleção da temática:

• Do que vai falar?

O grupo poderá escolher entre duas possibilidades de abordagem:

a) Pesquisar conflitos culturais no Brasil ou no mundo, que resultaram em violência e intolerância, destacando:
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• o tipo de conflito (religioso, político, econômico ou étnico), as origens e a razão;

• as consequências e a resolução ou as possibilidades de resolução em andamento.

b) Pesquisar culturas de outras regiões e de outros povos, selecionando tradições, crenças, manifestações artísticas e língua, próprias da cultura selecionada.

2. Busca e seleção de fontes:

a) Quais as fontes possíveis de consulta?

b) Como selecionar informações confiáveis?

3. Pesquisando e anotando

1. Seleção de informações e elaboração de resumos:

• Selecionadas as fontes, o grupo deverá dividir o trabalho de leitura e resumo das informações relevantes sobre a parte que lhe coube pesquisar.



2. Resultado final da pesquisa:

• Como resultado escrito da pesquisa, o texto do grupo deverá apresentar a seguinte estrutura:



a) Cabeçalho com título do trabalho (escolhido pelo grupo); nome dos alunos; nome do professor.

b) Texto do trabalho com:

introdução: anunciar do que trata o resumo e quais as fontes;

desenvolvimento: organizar as informações resumidas.

De acordo com o planejamento que o grupo realizou sobre os tipos de informação que devem apresentar sobre o tema, os resumos feitos devem se articular, formando um texto coeso;

finalização: apresentar o que o grupo pensa sobre o que estudou.

a) Se falou de conflitos: qual é a sua impressão sobre eles?

b) Se falou de outras culturas: algo do que conheceu o chocou? Por quê?

bibliografia: relacionar os títulos pesquisados (livros, artigos de revista). Exemplo:

Livros: SOBRENOME, Prenome abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: editora, data de publicação da obra. Nº de páginas ou volume. (Coleção ou série).

Artigo: SOBRENOME, Prenome abreviado; SOBRENOME, Prenome abreviado. “Título: subtítulo” (se houver). Nome do periódico, local de publicação, volume, número ou fascículo, paginação, data de publicação do periódico.



Busca de textos

Na internet...

• As palavras-chave filtram o resultado da pesquisa. Em um site de buscas, digitar a expressão “conflitos religiosos” será mais eficaz do que digitar “conflitos” ou “religiões”. Usar a expressão entre aspas refina a pesquisa: ela lhe dará a lista de textos com a expressão e não com cada palavra.

• Analise se a fonte é confiável. Evite blogs de pessoas desconhecidas. Desconfie de informações que aparecem em um único endereço.

Nas bibliotecas...

• Informe à bibliotecária seu tema de pesquisa e peça orientação sobre livros, revistas ou jornais que você poderá consultar.

• De posse de um livro ou revista, consulte, primeiramente, o índice para localizar os tópicos que poderão ser de seu interesse.

Sugestões de material para pesquisa

Site da Secretaria dos Direitos Humanos:


http://www.direitoshumanos.gov.br/>.

Cartilha “Diversidade religiosa e direitos humanos”:


http://www.sdh.gov.br/assuntos/bibliotecavirtual/promocao-e-defesa/publicacoes-2013/pdfs/diversidade-religiosa-edireitos-humanos>.

Fôlder da “Convenção sobre a proteção e promoção da diversidade das expressões culturais”:



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