Português 9º ano



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O tema “trabalho infantil” é um dos mais relevantes para a democracia brasileira. Para que os alunos possam refletir sobre ele por diferentes ângulos, serão oferecidas atividades de apreciação da animação Vida Maria, de Márcio Ramos. Além disso, duas reportagens, uma impressa e outra audiovisual, serão alvo de atividades comprometidas com o aprimoramento das capacidades de leitura e produção. A articulação com o professor de Artes e com o profissional responsável pela sala de informática poderia favorecer o melhor uso dos recursos audiovisuais na produção das reportagens. Sugerimos que as produções sejam exibidas na escola em diferentes momentos, como intervalos de aulas e reunião de pais, entre outros que você julgar oportunos. Se a escola tiver um site ou blog, os vídeos podem ser disponibilizados para um público maior. Para todas essas possibilidades, importa que alunos e entrevistados manifestem por escrito a concordância com esse uso de suas imagens e falas.

Converse com a turma

1. Rural. A presença de quintal em terra cercado por toras de madeira e a personagem carregando uma lata com água.

2. A criança deve ter entre 8 e 9 anos.

3. Resposta pessoal. Professor: se necessário, questione a turma a respeito da importância do lazer, da escola, das brincadeiras e atividades físicas para essa faixa etária. Aproveite para comentar que justamente por serem fundamentais para a formação e o desenvolvimento da criança, atividades assim são hoje compreendidas como direitos essenciais no ECA.

4. Professor: se necessário, ajude os alunos a perceber que a personagem está ajudando no trabalho doméstico, realizando a dura tarefa de carregar uma lata com água, o que sugere condições de vida em que ficam prejudicados o lazer, as brincadeiras e até a escola.

5. Professor: acolha as hipóteses dos alunos e procure incentivar reflexões a respeito da saúde e do processo de desenvolvimento e socialização infantis, quando não há a vivência de direitos essenciais.

6. Resposta pessoal. Professor: incentive os alunos a argumentar com exemplos de situações que tenham vivenciado ou observado.

Vamos pensar

Sugerimos que você chame a atenção dos alunos para as questões-chave da unidade e que as retome no fim para que eles possam avaliar o que aprenderam.



p. 108

Converse com a turma

Estas questões visam a ajudar os alunos a levantar conhecimentos e a construir hipóteses relevantes para a significação do texto.



1. Professor: verifique se a turma sabe os sentidos possíveis da palavra erradicar e o mais adequado ao seu uso no título. Caso ninguém a conheça, incentive o exercício da inferência e o posterior conhecimento dos sentidos contemplados em dicionários.

2. Organização Internacional do Trabalho. Professor: se necessário, ajude os alunos a recordar o conceito de siglas: “expressões usadas no lugar de outras mais amplas, geralmente formadas pelas letras iniciais das palavras a que remetem”. Incentive-os a inferir o sentido de OIT, com base nas informações trazidas pelo título: trata

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de instituição com competência para se posicionar sobre o trabalho infantil. Por fim, aproveite para contar que o Brasil é signatário, isto é, assinou compromisso de convenções da OIT para melhorar as condições de trabalho no mundo.



3. Resposta pessoal. Professor: avalie as hipóteses formuladas pela turma, considerando que se trata de organização com projeção mundial, precisando, portanto, fazer colocações responsáveis com base em fontes seguras, como pesquisas.

4. No jornal O Globo. Resposta pessoal. Professor: se necessário, informe aos alunos que se trata de jornal de grande circulação no Rio de Janeiro e faça um paralelo com os grandes jornais de seu estado.

5. Espera-se que os alunos levantem hipóteses como: representantes do governo brasileiro ligados ao Ministério do Trabalho ou à defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Professor: aproveite essa questão para recordar com a turma o que são as fontes de uma reportagem: informações e opiniões, que podem ser colhidas em textos, pesquisas ou diretamente de pessoas (fontes pessoais).

p. 110-111

Primeiras impressões

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

Sugerimos que esta seção seja realizada oralmente, no coletivo, para caracterizar-se como uma situação de leitura compartilhada.



1. Foram retirados do estudo “Crianças em trabalhos perigosos: o que sabemos, o que precisamos fazer”, feito pela OIT. Professor: se achar necessário, discuta com os alunos que, no conjunto, temos um infográfico: texto que organiza de modo econômico informações visuais e verbais, e, dentro dele, os gráficos em forma de pizza, que são objeto de observação para a resolução da questão.

2. Espera-se que os alunos percebam que o primeiro gráfico traz a população total de crianças e jovens, na faixa de 5 a 17 anos, que vivem nas áreas que aparecem no gráfico 2. Isso ajuda a ter melhor noção do que significam os números de crianças e jovens em trabalhos de risco (apresentados no gráfico 2) em termos de proporção. Professor: aproveite para chamar a atenção dos alunos para a coluna que apresenta esses números em percentuais.

a) Em países da Ásia e do Pacífico.

b) Em países da África subsaariana.

c) O percentual é 6,7%.

3. Pouco mais da metade. “Um total de 215 milhões de crianças e jovens, de 5 a 17 anos, continuam no mercado de trabalho e pouco mais da metade deste universo (53%) é de trabalhadores mirins que exercem funções consideradas extremamente perigosas.” Professor: aproveite essa questão para ilustrar como as informações visuais e verbais são complementares em uma reportagem.

4. Os ministros do Trabalho, da Igualdade Racial e dos Direitos da Mulher.

a) Resposta pessoal. Professor: aproveite a questão para explicar aos alunos que os ministérios integram o poder executivo e que seus representantes são indicados a partir de uma combinação de fatores, especialmente a distribuição de poder entre os partidos aliados ao governo. Como as relações políticas são dinâmicas e sensíveis a outras esferas, como a econômica e a jurídica, pode ocorrer a troca de ministros antes do término de um mandato presidencial. Incentive a turma a pesquisar quem são os nomes que ocupam essas pastas no momento presente, bem como a descobrir outros ministérios que o Brasil possui.

b) Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude os alunos a levantar hipóteses como: interesse em situar-se no problema e resolvê-lo; criar uma imagem positiva no cenário internacional; responder como signatário; entre outras.

5. Na agricultura familiar, especialmente na cultura do fumo, nas ruas dos grandes centros urbanos, no trabalho doméstico e nos lixões.

a) Resposta pessoal. Professor: avalie as colocações dos alunos e procure garantir que, além das implicações à saúde, sejam levantados também prejuízos às identidades e subjetividades, na medida em que

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essas crianças e adolescentes deixam de viver experiências próprias de sua idade para assumirem, precocemente, responsabilidades adultas.



b) Resposta pessoal. Professor: no 7º ano desta coleção, você encontra um capítulo que discute mais detalhadamente as péssimas condições de trabalho informal nos lixões e as expectativas que o Plano Nacional de Resíduos Sólidos traz para superá-las. Se achar oportuno, retome essa discussão com os alunos. Em relação às propostas de intervenção para erradicação do trabalho infantil e adolescente nos lixões, se necessário, ajude a turma a notar que a própria Lei 12.305 estabelece a necessidade de eliminar os lixões e de serem definidas metas que garantam inclusão social e emancipação econômica aos catadores de lixo (veja o boxe “Clipe”). Dessa forma, seriam interessantes medidas que garantissem esses aspectos a crianças e adolescentes, pois a mera proibição de atividades perigosas para essa faixa etária não tem resolvido o problema.

p. 111-112

O texto em construção

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. Trabalham no Brasil 4,2 milhões de crianças e jovens. Esse número é resultado da Pesquisa

Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), feita em 2009.

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desse tipo.



2. A conclusão é de que o Brasil segue a tendência mundial, ou seja, metade da população envolvida com trabalho infantil exerce funções consideradas perigosas.

a) Renato Mendes, provavelmente por ser coordenador de projetos da OIT, o que lhe permite ter percepções mais amplas sobre o problema do trabalho infantil em vários países.

b) Pelo uso de travessões.

�� �� • Também poderiam ter sido empregadas as aspas.



c) Diz e denuncia.

d) Fala e protesta.

3. Contradição. Professor: se necessário, ajude os alunos a perceber que não é esperado que um país que não tenha resolvido o problema internamente seja referência para outros, daí o uso de “curiosamente”, exprimindo essa contradição.

a) A iniciativas de combate ao trabalho infantil criadas pelo Brasil e “exportadas” para outros países.

b) O semiárido nordestino. Nessa região, a cidade de Coronel de Sá é citada por ser provavelmente a primeira a anunciar a erradicação do trabalho infantil.

c) Resposta pessoal. Professor: incentive os alunos a formular opiniões bem fundamentadas e procure provocar a apreciação coletiva delas. Ajude-os a perceber a complexidade do problema e os diferentes fatores que interferem na falta de solução: a diversidade de atividades em que as crianças atuam, o que impede que uma solução para uma área seja eficaz para outra; a falta de políticas públicas de maior proteção e cuidado da infância; a má distribuição de renda que ainda persiste; entre outras possibilidades.

4. Espera-se que os alunos percebam que o texto se destina a um público com muita competência de leitura. Professor: ajude os alunos a observar como precisaram empregar várias das capacidades de leitura que foram construindo: relacionaram informações visuais com verbais; estabeleceram relações com outros textos; e acionaram conhecimentos recentes, que só poderiam ter sido adquiridos pelo conhecimento prévio de outros textos jornalísticos (como a referência à Lei 12.305 — Do Plano Nacional de Resíduos Sólidos).

5. Resposta pessoal. Professor: ajude os alunos, se necessário, a relembrar as variações do gênero reportagem, de acordo com as linguagens e suportes: reportagem radiofônica, televisiva, de internet...

p. 112-113

Texto 2

Você pode trabalhar com o vídeo, disponível na internet e facilmente localizável em sites de busca, a partir da combinação “TV Justiça” + “trabalho legal” + "erradicação do trabalho infantil".



Página 430

p. 114-115

Converse com a turma

Ao término dessa conversa, seria interessante promover com os alunos uma redação de síntese sobre o que é o gênero reportagem.



1. Exemplos do problema na capital do país.

2. O Estatuto da Criança e do Adolescente.

a) Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude os alunos a perceber como as cenas representam situações de perigo para crianças e adolescentes, uma vez que eles estão em meio ao trânsito de veículos, expostos a barulho, poluição, carros em movimentação, contatos com pessoas desconhecidas. Assim, as cenas criam um contexto visual para as ideias de “abandono de incapazes” e de “exploração de crianças e adolescentes”, favorecendo a compreensão de por que situações assim devem ser tratadas como crime, como prevê a lei.

b) Ela ajuda a entender que situações como as exemplificadas são consideradas crime, e que a responsabilidade de combatê-las é do poder público, dos pais e da sociedade.

c) Os pais.

d) Professor: essa questão é mais desafiadora e exigirá mais mediação. Ajude, se necessário, os alunos a perceber que a reportagem foi produzida por um dos três poderes públicos (o judiciário) e tem por intenções conscientizar os pais de que podem ser legalmente punidos se forem coniventes ou responsáveis pelo trabalho de crianças e adolescentes, além de divulgar outras ações do Ministério Público do Trabalho. Aproveite a questão para ilustrar como as escolhas e os recortes feitos na abordagem de um tema não são neutros.

e) Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude os alunos a compreender que o delegado representa a polícia civil, o que lhe dá legitimidade para falar de crimes e punições. Assim, a apresentação da opinião dele funciona como um elemento a mais de “pressão” na conscientização sobre a responsabilidade dos pais.

3. A OIT. Professor: aproveite para chamar a atenção dos alunos sobre a mudança, de um ano para o outro, no total mundial de crianças e adolescentes que trabalham.

• A citação possivelmente foi feita com a intenção de contextualizar o problema, dando uma visão mais ampla sobre ele. Professor: se necessário, ajude os alunos a observar como a reportagem partiu de uma realidade local (Brasília) e, com a citação, permitiu compreender a dimensão do problema no mundo, articulando a realidade brasileira a essa mais ampla.



4. A resposta correta é a III. Professor: conte aos alunos que essas falas foram retiradas de um estudo feito com pais que se valem dos serviços sociais do Núcleo de Apoio Sócio-Familiar (NASF), em Porto Alegre. Explore com eles o que cada fala traz como visão acerca do trabalho infantil. Ajude-os a perceber a identidade entre o discurso combatido pelo juiz (“o trabalho enobrece o caráter da criança”) e o da fala III, em que a rua é tomada como espaço de aprendizagens ruins, sendo o trabalho, portanto, uma alternativa para aprendizagens “boas”. Seria interessante discutir como esse discurso foi oficial durante a ditadura militar brasileira, circulando inclusive em livros escolares de Educação Moral e Cívica daquela época.

• Resposta pessoal. Professor: incentive os alunos a justificar suas respostas com o que conhecem sobre o mercado de trabalho e o que pensam sobre o currículo escolar.



5. Não. A argumentação de Vicente Faliros traz preocupações ligadas à subjetividade de crianças e adolescentes que assumem responsabilidades impostas pelos pais, o que, segundo ele, pode trazer riscos e traumas para a vida adulta.

6. a) Espera-se que os alunos percebam que em ambas predominam as normas urbanas de prestígio, com uma linguagem mais formal.

b) Espera-se que os alunos percebam que nas duas reportagens há o uso da

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terceira pessoa. Professor: aproveite para relembrar aos alunos os efeitos de objetividade e neutralidade jornalísticas buscados com esse uso da terceira pessoa.



c) Na reportagem escrita, há o uso dos verbos de elocução; já na audiovisual, a própria sequência das cenas faz a “passagem” da voz do repórter para a do entrevistado. Professor: aproveite para chamar a atenção dos alunos para o uso de legendas nas imagens, que informam quem é o entrevistado.

7. Professor: esta questão tem o objetivo de levar os alunos a recordar o que sabem sobre a esfera jornalística. Ajude-os a lembrar que a decisão dos temas e abordagens de notícias e reportagens tem a ver com o perfil e a linha editorial da empresa e seu público consumidor. Definido o tema e o modo como ele será desenvolvido, o jornalista faz a pesquisa de fontes. Tanto o material produzido por ele como aquele colhido de fontes passam então pelo trabalho de edição.

p. 115-116

Atividade 1: o papel do pauteiro

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

1. Pauta 1. Professor: esta atividade visa a ajudar os alunos a compreender como a esfera jornalística é movida por diferentes atores e interesses. Assim, a escolha do que será o tema de uma reportagem e de que abordagem deve ser dada não cabe ao jornalista, mas ao pauteiro (às vezes o próprio editor). Também para a produção de suas reportagens, os alunos receberão pautas prévias. Na mediação da atividade, ajude-os, se necessário, a perceber como a pauta é um orientador, uma espécie de “alicerce” da reportagem. Quando pronta, a reportagem deve dar conta de responder às questões-chave da pauta.

2. Espera-se que os alunos percebam que ela orienta a reportagem, indicando um “fio condutor”, fontes e cenas interessantes para sua elaboração.

p. 117-118

Atividade 2: o papel do repórter na entrevista

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

A atividade visa especialmente a relembrar aos alunos a importância do gênero entrevista para a produção de uma reportagem.



1. Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude a turma a perceber que seria importante pesquisar e conhecer melhor os dados da OIT, as ações do Ministério Público do Trabalho, quem são as fontes e o que já disseram publicamente sobre o assunto.

2. Delegado: c; juiz: b, e; assistente social: a, d.

3. Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude a turma a perceber que o roteiro é apenas um orientador para facilitar a condução da entrevista. Ela acontece, porém, no “calor da hora” e, muitas vezes, uma resposta precisa ser aprofundada, o que o repórter consegue com nova pergunta. Outras vezes, pode acontecer que uma resposta inesperada, mas muito interessante, abra perspectiva para nova abordagem, levando o entrevistador a fazer perguntas não previstas. Assim, o roteiro não pode “engessar” a ação do entrevistador.

4. Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude a turma a perceber que o repórter deve fazer de tudo para parecer o mais neutro possível e para manifestar respeito pelo entrevistado, mesmo que não concorde com o que ele diz. Assim, deve se apresentar com roupas de cores neutras e com cortes que denotem mais formalidade. Deve usar as normas urbanas de prestígio, com maior ou menor formalidade, de acordo com outros fatores da situação de interação (o entrevistado e a linha editorial do telejornal). Deve manter boa postura, evitando fazer muitos gestos e movimentos, para não atrapalhar a filmagem. Vale observar também que, como a ideia é dar visibilidade a informações e a opiniões do entrevistado, o repórter deve manifestar neutralidade em relação ao que ouve; entretanto, precisa ter a habilidade de, por meio de perguntas, fazer com que o entrevistado exponha o que há de mais interessante. Assim, trata-se de uma neutralidade aparente, quase um jogo de cena, para alcançar com sucesso seus interesses.

p. 118-119

Página 432

Atividade 3: o papel do repórter e da equipe de filmagem na produção das imagens

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

Esta atividade visa a explorar recursos e técnicas próprios da linguagem cinematográfica, incorporada pelo telejornalismo.

Imagem A (1); imagem B (4); imagem C (3); imagem D (2).

p. 120-121

Atividade 4: os papéis do repórter e do editor no roteiro de edição

RESPOSTAS E ORIENTAÇÕES

Em consonância com o favorecimento da compreensão de que uma reportagem audiovisual é trabalho que envolve diferentes atores, esta atividade explora o roteiro de edição como gênero fundamental para o repórter organizar o material que será usado na montagem final do vídeo que irá ao ar.



1. III: a; I: b; IV: c; V: d; II: e.

2. Resposta pessoal. Professor: se necessário, ajude a turma a perceber que o repórter é apenas parte de um telejornal. Para a matéria “ir ao ar”, muitos outros profissionais atuarão, daí a importância de um roteiro claro, que oriente o trabalho de quem vai produzir o vídeo final. Aproveite para contar aos alunos que o roteiro passa pela apreciação de um editor, que pode ainda sugerir outros cortes ou ajustes.

p. 122-125

Produzindo o texto: reportagem audiovisual

Sugerimos que você organize a sala em três grupos de trabalho, por conta da quantidade de tarefas a serem realizadas para a produção de cada reportagem audiovisual. Se julgar mais interessante para sua realidade, porém, você pode trabalhar com mais grupos, designando uma pauta comum para dois grupos diferentes ou, ainda, negociando outras pautas. Nesse caso, você poderia explorar outras modalidades do trabalho infantil, como o doméstico, e o trabalho nos lixões, por exemplo. Discuta também com a turma o cronograma de trabalho: O que será feito em sala de aula e o que será feito fora dela? Que datas serão combinadas para apresentação das etapas do trabalho? Por fim, defina também como e quando serão exibidas as reportagens para a comunidade escolar.

Para alimentar a fase de estudo e preparo dos grupos, sugira que eles aproveitem os textos trabalhados ao longo da unidade e, especificamente para cada pauta, os seguintes sites:

Pauta 1:



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