. Acesso em: 9 set. 2015.
1. O anúncio apresenta duas cenas praticamente idênticas. Descreva-as brevemente, explicando o que as diferencia.
2. O que os elementos apresentados na primeira cena sugerem a respeito da situação retratada?
> A segunda cena seria interpretada da mesma forma? Por quê?
3. “Um cachorro muda o que você pensa sobre uma pessoa.” Qual a relação entre esse enunciado e a interpretação das cenas retratadas no anúncio?
Para responder às questões de 4 a 6, observe atentamente a charge a seguir.
Dalcio
© DALCIO/CORREIO POPULAR
DALCIO. Correio Popular. Campinas, 19 mar. 2015. Disponível em: . Acesso em: 27 jan. 2016.
4. Para compreender a charge, é preciso identificar o contexto estabelecido em cada uma das cenas que a compõem. Quais são esses contextos?
> Que elementos da charge (verbais e não verbais) permitem identificar esses contextos?
5. Quais são as duas realidades distintas representadas na charge?
6. Uma das finalidades das charges é apresentar um olhar crítico para questões contemporâneas. Qual é a crítica feita por Dalcio em sua charge?
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Sentido literal e sentido figurado
Leia atentamente a tira abaixo para responder às questões de 1 a 4.
Hagar
Dik Browne
© 2016 KING FEATURES SYNDICATE/IPRESS
BROWNE, Dik. O melhor de Hagar, o horrível. Porto Alegre: L&PM, 2007. p. 33. v. 5.
1. Após ouvir a resposta de Hagar para sua pergunta, Eddie Sortudo faz algo inesperado. O quê?
2. Hagar certamente esperava que sua resposta fosse interpretada de outra maneira. Explique.
3. No primeiro quadrinho, um trecho da fala de Hagar foi interpretado de modo diferente por ele e por Eddie. Transcreva esse trecho no caderno.
> O que Eddie deveria ter considerado para interpretar corretamente a fala de Hagar?
4. Elabore uma hipótese para explicar o comportamento surpreendente de Eddie.
Na tira do Hagar, duas personagens dão interpretações diferentes a uma mesma fala. Esse comportamento chama nossa atenção para um fenômeno muito frequente no uso das línguas: nem sempre as palavras são utilizadas com um mesmo sentido.
A situação retratada na tira evoca um contexto bem conhecido pelos usuários da língua: alguém faz um pedido de comida (no caso, um sanduíche), mas deseja excluir um dos ingredientes que entram no seu preparo. Nesse contexto, o verbo “suspender” costuma ser entendido como sinônimo de “eliminar, excluir”. Por isso, Hagar esperava que Eddie Sortudo desconsiderasse o sentido literal do comando “suspenda o pepino” e que, a partir do contexto em que ele foi enunciado, o interpretasse de modo figurado.
Tome nota
Sentido literal (ou denotativo) é o significado “básico” de palavras, expressões e enunciados da língua.
Sentido figurado (ou conotativo) é aquele que as palavras, expressões e enunciados adquirem em situações particulares de uso, quando o contexto exige que o falante/ leitor perceba que o sentido literal foi modificado, e as palavras e expressões ganham um novo significado.
Conotação e denotação: relações com o texto
Palavras, expressões e enunciados da língua atuam em dois planos distintos: o conotativo (ou figurado) e o denotativo (ou literal).
Como vimos, todas as vezes que palavras, expressões e enunciados são usados no seu sentido literal, estão funcionando de modo denotativo. A linguagem denotativa predomina em textos com função utilitária, ou seja, que têm como objetivo principal informar, argumentar, orientar. Observe o caráter essencialmente informativo do texto abaixo.
Centro ritual neolítico
De 5000 a.C. em diante, as pessoas começaram a erguer verticalmente as pedras para marcar a passagem do sol. O grande monumento megalítico de Stonehenge, em Salisbury Plain, Inglaterra, está perfeitamente alinhado com o nascer do sol no solstício de verão.
FERNÁNDEZ-ARMESTO, Felipe. Ideias que mudaram o mundo. Tradução de Luiz Araújo; Eduardo Lasserre; Cristina P. Lopes. São Paulo: Arx, 2004. p. 31.
A intenção do autor do texto é clara: informar aos leitores por que os seres humanos começaram a dispor pedras em formações específicas para medir o tempo através da passagem do sol pelo céu. As palavras, no texto, são usadas para fazer referência a conceitos e seres, preservando seu sentido literal.
Nos textos literários, com finalidade essencialmente estética, observamos um uso predominante da linguagem conotativa. Outro contexto em que a conotação é muito explorada é o dos textos publicitários, como o exemplo a seguir.
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Para destacar uma nova linha de sandálias, o autor de um texto publicitário usou a seguinte frase:
A expressão estar cheio de dedos significa “estar indeciso por excesso de cuidado”. A escolha dessa expressão ajuda a reforçar, para o leitor do anúncio, a associação entre o objeto a ser vendido (uma sandália de dedos) e sua função (calçar os pés).
O texto, por explorar simultaneamente os sentidos denotativo e conotativo da expressão cheio de dedos, ganha maior expressividade.
ATIVIDADES
Leia atentamente as tiras a seguir para responder às questões de 1 a 4.
Armandinho
Alexandre Beck
© ALEXANDRE BECK
BECK, Alexandre. Armandinho. Disponível em:
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