Português: contexto, interlocução e sentido



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. Acesso em: 11 mar. 2016.

A forma verbal da penúltima linha dessa "oração" ("Mas encheis nossos reservatórios") deveria ser "enchei" (modo imperativo afirmativo, 2ª pessoa do plural). Informar a flexão correta aos alunos.

1. O objetivo do anúncio, que integra uma campanha lançada por ocasião do “Dia Mundial da Água”, é promover a reflexão sobre a importância do consumo consciente dos recursos hídricos. Que passagens do texto permitem identificar esse objetivo? Explique.

2. Para atingir esse objetivo, os criadores do anúncio produziram um texto com características típicas de um determinado gênero discursivo. Qual é ele?

> Que elementos desse gênero podem ser identificados no texto do anúncio?

3. Que outro elemento do anúncio estabelece uma relação com o gênero discursivo identificado na questão anterior? Justifique.

4. O uso de um texto com características desse gênero discursivo é intencional e revela um interessante trabalho com a linguagem por parte dos autores do anúncio. Qual pode ter sido sua intenção ao utilizar essa estratégia?

Leia a tira para responder às questões de 5 a 7.



Vida boa

Fábio Zimbres

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© FÁBIO ZIMBRES

ZIMBRES, Fábio. Vida boa. Disponível em: . Acesso em: 1º mar. 2016.

5. A tira apresenta um suposto diálogo entre um homem e uma mulher. Descreva brevemente o que ocorre na tira.
Página 152

6. As personagens da tira não agem da forma esperada em uma situação de interlocução. O que, no contexto, causa estranhamento no comportamento dos dois interlocutores?

7. A tira é um exemplo claro de um diálogo que não funciona. Considerando o que você aprendeu, neste capítulo, sobre lugar discursivo, explique por que não existe diálogo entre as personagens da tira.

Enem e vestibulares

1. (Enem)

Palavras jogadas fora

Quando criança, convivia no interior de São Paulo com o curioso verbo pinchar e ainda o ouço por lá esporadicamente. O sentido da palavra é o de “jogar fora” (pincha fora essa porcaria) ou “mandar embora” (pincha esse fulano daqui). Teria sido uma das muitas palavras que ouvi menos na capital do estado e, por conseguinte, deixei de usar. Quando indago às pessoas se conhecem esse verbo, comumente escuto respostas como “minha avó fala isso”. Aparentemente, para muitos falantes, esse verbo é algo do passado, que deixará de existir tão logo essa geração antiga morrer.

As palavras são, em sua grande maioria, resultados de uma tradição: elas já estavam lá antes de nascermos. “Tradição”, etimologicamente, é o ato de entregar, de passar adiante, de transmitir (sobretudo valores culturais). O rompimento da tradição de uma palavra equivale à sua extinção. A gramática normativa muitas vezes colabora criando preconceitos, mas o fator mais forte que motiva os falantes a extinguirem uma palavra é associar a palavra, influenciados direta ou indiretamente pela visão normativa, a um grupo que julga não ser o seu. O pinchar, associado ao ambiente rural, onde há pouca escolaridade e refinamento citadino, está fadado à extinção?

É louvável que nos preocupemos com a extinção das ararinhas-azuis ou dos micos-leão-dourados, mas a extinção de uma palavra não promove nenhuma comoção, como não nos comovemos com a extinção de insetos, a não ser dos extremamente belos. Pelo contrário, muitas vezes a extinção das palavras é incentivada.

VIARO, M. E. Língua Portuguesa, n. 77, mar. 2012. (Adaptado).

A discussão empreendida sobre o (des)uso do verbo “pinchar” nos traz uma reflexão sobre a linguagem e seus usos, a partir da qual compreende-se que



a) as palavras esquecidas pelos falantes devem ser descartadas dos dicionários, conforme sugere o título.

b) o cuidado com espécies animais em extinção é mais urgente do que a preservação de palavras.

c) o abandono de determinados vocábulos está associado a preconceitos socioculturais.

d) as gerações têm a tradição de perpetuar o inventário de uma língua.

e) o mundo contemporâneo exige a inovação do vocabulário das línguas.

2. (Unicamp)

Reproduzimos abaixo a chamada de capa e a notícia publicadas em um jornal brasileiro que apresenta um estilo mais informal.



Governo quer fazer a galera pendurar a chuteira mais tarde

Duro de parar — Como a vovozada vive até mais tarde, a intenção, agora, é criar regra para aumentar a idade mínima exigida para a aposentadoria; objetivo é impedir que o INSS quebre de vez

Descanso mais longe

O brasileiro tá vivendo cada vez mais — o que é bom. Só que quanto mais ele vive, mais a situação do INSS se complica, e mais o governo trata de dificultar a aposentadoria do pessoal pelo teto (o valor integral que a pessoa teria direito de receber quando pendura as chuteiras) — o que não é tão bom.

A última novidade que já tá em discussão lá em Brasília é botar pra funcionar a regra 85/95, que diz que só se aposenta ganhando o teto quem somar 85 anos entre idade e tempo de contribuição (se for mulher) e 95 anos (se for homem).

Ou seja, uma mulher de 60 anos só levaria a grana toda se tivesse trampado registrada por 25 anos (60+25=85) e um homem da mesma idade, se tivesse contribuído por 35 (60+35=95).

Quem quiser se aposentar antes, pode — só que vai receber menos do que teria direito com a conta fechada.

notícia JÁ, Campinas, 30 jun. 2012, p. 1 e 12.

a) Retire dos textos duas marcas que caracterizariam a informalidade pretendida pela publicação, explicitando de que tipo elas são (sintáticas, morfológicas, fonológicas ou lexicais, isto é, de vocabulário).

b) Pode-se afirmar que certas expressões empregadas no texto, como “tá” e “botar”, se diferenciam de outras, como “galera” e “grana”, quanto ao modo como funcionam na sociedade brasileira. Explique que diferença é essa.
Página 153

Gramática

UNIDADE 5 Linguagem e sentido

Desde muito cedo aprendemos a levar em conta o contexto em que os enunciados são produzidos, no momento de interpretá-los. Essa atitude revela que temos, como falantes, a noção de que a linguagem não tem uma significação imutável e que os sentidos que assume estão sempre ligados a fatores de natureza pragmática.

Qual a diferença entre um uso literal ou figurado de uma palavra? Em que circunstâncias os falantes desejam provocar uma dupla interpretação de um enunciado? Quando a dupla interpretação pode ser um problema? De que modo a linguagem participa da construção do humor e da ironia? Quais são os recursos de sentido que caracterizam as diferentes figuras de linguagem? Todas essas questões serão abordadas nos capítulos desta unidade.

Capítulos

15. A construção do sentido, 154
• Sentido e contexto
• Sentido literal e sentido figurado
• Relações lexicais

16. Efeitos de sentido, 165
• Duplo sentido
• Ironia
• Humor

17. Recursos estilísticos: figuras de linguagem, 174
• Figuras de linguagem
Página 154

Capítulo 15 A construção do sentido

Sentido e contexto

Observe atentamente a charge abaixo para responder às questões de 1 a 3.



Dalcio

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© DALCIO/CORREIO POPULAR

DALCIO. Correio popular. Campinas, 26 mar. 2015. Disponível em:


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