Português: contexto, interlocução e sentido



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. Acesso em: 1º fev. 2016. (Fragmento).

3. O texto faz referência a um tratamento estético denominado morangoterapia. Em que consiste esse tratamento e o que ele promove?

4. A palavra morangoterapia é formada por um dos processos de composição estudados neste capítulo.

a) Qual é o processo?

b) Explique como ele se realiza nessa palavra.

c) A estrutura dessa nova palavra dá pistas ao leitor sobre o que ela significa? Explique.

5. Os termos que compõem o vocábulo morangoterapia levaram a autora do texto a imaginar um tratamento de outra natureza. Justifique.

6. Ao sugerir outras formas de terapia, Nina Lemos recorre ao mesmo processo de formação de palavras utilizado em morangoterapia. Que outras formas de terapia são essas?

> Explique o significado dos nomes atribuídos a essas terapias com base no que você aprendeu sobre a estrutura das palavras.
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Capítulo 21 Formação de palavras II

A formação de novas palavras por prefixação e sufixação

Leia atentamente o cartum abaixo para responder às questões de 1 a 3.



Caulos

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© CAULOS


CAULOS. Só dói quando eu respiro. Porto Alegre: L&PM, 2001. p. 54.

1. Qual o efeito de humor criado pela situação representada no cartum?

> O efeito de humor é construído a partir de um recurso linguístico. Que recurso é esse?

2. Qual a diferença entre os morfemas identificados na palavra ilícito, do ponto de vista do modo como funcionam na língua?

3. Dê exemplos de palavras da língua em que o prefixo i(n)- desempenha função semelhante à que tem em ilícito.

Comentar com os alunos que, embora no cartum não apareça, a palavra ilícito é proparoxítona e tem acento.

O efeito de humor obtido por Caulos é produzido pela análise que ele faz da palavra ilícito em componentes menores. Essa análise permite jogar com uma parte dotada de significação própria (o radical lícito) e com uma parte que modifica o sentido desse radical (o prefixo i(n)-).

Neste capítulo, estudaremos o processo de formação de palavras denominado derivação. Iniciaremos nosso estudo com algumas considerações gerais sobre palavras primitivas e derivadas.

Formação lexical: palavras primitivas e derivadas

Do ponto de vista da sua formação, as palavras da língua portuguesa podem ser consideradas primitivas ou derivadas.



Tome nota

Palavras primitivas são aquelas que não foram formadas a partir de alguma outra já existente na língua. Os radicais das palavras primitivas permitem a formação de novas palavras. Exemplos: flor, pedra, fogo, casa.

Palavras derivadas são aquelas que se formam a partir de outras palavras da língua, por meio do acréscimo de morfemas derivacionais (prefixos e/ou sufixos). Exemplos: florescer, empedrar, fogaréu, caseiro.
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Derivação

No capítulo anterior, estudamos o processo de composição, em que se associam dois radicais para a formação de uma nova palavra. No processo de derivação, a formação de novas palavras se dá pelo acréscimo de afixos (sufixos e/ou prefixos) a um radical.



Tome nota

Derivação é o processo de formação de palavras que se faz a partir do acréscimo, a um radical, de prefixos ou sufixos derivacionais (inútil: radical útil + prefixo in-; floreira: radical flor + sufixo -eira). A derivação pode ser prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e imprópria.

Os processos de derivação parassintética, regressiva e imprópria serão estudados nas próximas seções. Veremos, a seguir, o que caracteriza a derivação prefixal e a derivação sufixal.

Derivação prefixal

Faz-se a derivação prefixal acrescentando um prefixo à palavra primitiva. Essa operação sempre produz alguma alteração no sentido do radical. Por exemplo, após o acréscimo do prefixo des- à palavra primitiva fazer, tem-se a palavra derivada desfazer. O efeito dessa prefixação é o de negar o conteúdo semântico do verbo fazer, pois o prefixo des- traduz a ideia geral de negação. Outros exemplos semelhantes são: desmontar, desconsiderar, desaparecer.



Os prefixos gregos e latinos

Os prefixos empregados na derivação das palavras da língua são de origem grega ou latina.

Muitas vezes, o acréscimo do prefixo a determinados radicais provoca modificações em sua forma. É o que ocorre, por exemplo, quando o prefixo latino in- é associado a palavras que se iniciam pelas consoantes l, m e r. Nesse contexto fonológico, o prefixo se manifesta como i-, perdendo a nasal final: ilegal, imóvel, irreal.

Derivação sufixal

Faz-se a derivação sufixal acrescentando um sufixo à palavra primitiva. Como na derivação prefixal, o acréscimo de um sufixo sempre produz alguma alteração no sentido do radical.

Frank & Ernest

Bob Thaves

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FRANK & ERNEST, BOB THAVES © 2005 THAVES/DIST. BY UNIVERSAL UCLICK

THAVES, Bob. Frank & Ernest. São Paulo: Devir, 2009. p. 6.

O efeito de humor da tira é provocado pela proposta de uma origem absurda para os meteoritos: eles seriam criados pelos espirros dos planetas. O substantivo meteoritos é obtido pelo acréscimo do sufixo -ito(s), formador de diminutivos, ao radical meteor(o)-. Com o acréscimo, o sentido original do radical é alterado. Deixa de designar o rastro luminoso presente na atmosfera quando ocorre um atrito entre um asteroide e os gases atmosféricos, e passa a designar um fragmento de um determinado corpo celeste (asteroides, cometas ou restos de planetas desintegrados) que atinge a superfície da Terra.

Os sufixos podem ser nominais, verbais ou adverbiais, de acordo com o resultado do processo de derivação.

São nominais os sufixos que derivam substantivos (-eza, em beleza) e adjetivos (-este, em celeste); são verbais os sufixos que derivam verbos (-icar, em bebericar); é adverbial o sufixo que deriva advérbios (-mente, em apressadamente).


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ATIVIDADES

Leia o cartaz a seguir, publicado na página da Prefeitura Municipal de Curitiba (Paraná) em uma rede social, para responder às questões de 1 a 3.



uma imagem contendo texto

LUCIAN WOYTOVICZ/PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA



Prefeitura de Curitiba. Disponível em:
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