Português: contexto, interlocução e sentido



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. Acesso em: 26 fev. 2016.
Página 246

5. Considerando as regras da gramática normativa pode-se identificar, na notícia transcrita, uma concordância verbal inadequada. Transcreva no caderno o trecho em que ela ocorre e corrija-a.

> Como a regra geral de concordância verbal explica a correção que deve ser feita nesse caso?

6. Releia o trecho em que o problema ocorreu e faça uma hipótese para explicar o que pode ter gerado essa inadequação.

A tira a seguir serve de base para as questões 7 e 8.

LAERTE


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© LAERTE


LAERTE. Striptiras 3: o zelador, pau pra toda obra, e o síndico sempre de olho. Porto Alegre: L&PM, 2008. p. 43.

7. Em uma das falas da tira podemos identificar o uso de concordância ideológica. Transcreva no caderno o trecho em que isso ocorre.

> Justifique o modo como essa concordância foi feita.

8. Casos de concordância ideológica como o exemplificado na tira podem ser alvo de preconceito linguístico. Por quê?

As questões 9 e 10 referem-se às manchetes a seguir.

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Mistérios do mundo. Disponível em: . Acesso em: 6 abr. 2016.

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Vida em equilíbrio. Disponível em: . Acesso em: 6 abr. 2016.

9. Nas manchetes, há a ocorrência de uma mesma expressão partitiva. Transcreva-a no caderno.

> Qual a diferença entre as duas manchetes quanto à concordância referente a essa expressão partitiva?

10. Nos dois casos, a concordância está correta? Explique.
Página 247

Regência nominal e verbal

Leia com atenção o diálogo na tira abaixo para responder às questões de 1 a 3.

HAGAR


DIK & CHRIS BROWNE

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© 2016 KING FEATURES/IPRESS

BROWNE, Dik; BROWNE, Chris. Hagar. Folha de S.Paulo. São Paulo, 10 set. 2000.

1. Na tira, Hagar conversa com um estranho em um bar. Qual é o assunto dessa conversa?

> Se considerarmos como se comportam e o que dizem Hagar e o estranho, como podem ser caracterizadas essas duas personagens? Explique.

2. No terceiro quadrinho, o estranho afirma que Hagar cometeu um “erro de gramática”. Que erro foi esse?

> Com base no que você aprendeu sobre orações subordinadas adjetivas e o uso de pronomes relativos, explique, sintaticamente, o que provocou o “erro” de Hagar.

3. Considerando a conclusão da tira, como podem ser interpretados o comportamento e a última fala de Hagar em relação à correção gramatical feita pelo estranho?

Quando corrige a fala de Hagar, na tira, o estranho destaca a necessidade da presença de uma preposição — de — entre a expressão estar a fim e seu complemento. A construção utilizada por Hagar — “sempre consigo o que estou a fim” — é típica da oralidade, de um registro menos formal da língua. Nesse caso, não usar a preposição que deveria anteceder o pronome relativo não chega a constituir um “erro de gramática”, como afirma o estranho.

Trata-se de uma estrutura típica da fala. Na escrita, porém, espera-se que as relações entre as palavras obedeçam a critérios de subordinação entre os termos. Esses critérios definem um conceito gramatical denominado regência.

Tome nota

Regência é a relação que se estabelece entre duas palavras, por meio da qual uma das palavras se subordina à outra, funcionando como seu complemento. Diz-se que as palavras que dependem de outras são por elas regidas. As palavras que têm o poder de reger outras palavras são as regentes.

A língua prevê dois tipos de regência, a depender dos termos que se subordinam: a regência nominal, estabelecida entre nomes e seus complementos, e a regência verbal, estabelecida entre verbos e seus complementos.


Página 248

Se voltarmos ao exemplo da tira, veremos que a expressão estar a fim rege o seu complemento e exige a presença da preposição de para com ele se articular. Por esse motivo, todas as vezes que utilizarmos essa expressão, precisamos fazer com que o termo que irá complementá-la seja precedido pela preposição de.

Veja outro exemplo.

Gosto de maçãs.

O verbo gostar rege um objeto indireto, a ele subordinado no interior do predicado verbal. A preposição de marca a regência desse verbo.



VTI termo regente: gosto

objeto indireto termo regido: de maçãs

Regência nominal

Quando analisamos os sintagmas nominais, observamos várias relações de dependência que se estabelecem entre o núcleo e os seus complementos. É a regência nominal que define as subordinações que se estabelecem entre esses termos.



Tome nota

Regência nominal é a denominação que se dá à relação particular que se estabelece entre substantivos, adjetivos e determinados advérbios e seus respectivos complementos nominais. Essa relação vem sempre marcada por uma preposição.

Observe a fala de Caramelo, no segundo quadrinho da tira a seguir.

BICHINHOS DE JARDIM

CLARA GOMES



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© CLARA GOMES

GOMES, Clara. Bichinhos de jardim. Disponível em:


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