. Acesso em: 4 abr. 2016.
2. O efeito de humor da tira é construído pela situação protagonizada pelas personagens. Por quê?
3. Na tira, há uma inadequação de regência verbal. Transcreva no caderno o enunciado em que ela ocorre.
a) Reescreva no caderno esse enunciado, corrigindo a regência inadequada.
b) Explique, com base na correção feita, em que consiste a inadequação identificada.
Leia a tira abaixo para responder às questões de 4 a 6.
CALVIN
BILL WATTERSON
© 1986 WATTERSON/DIST. BY UNIVERSAL UCLICK
WATTERSON, Bill. Calvin e Haroldo: e foi assim que tudo começou. São Paulo: Conrad, 2007. p. 80.
4. A graça da tira está nas perguntas feitas por Calvin e na conclusão a que ele chega a partir das respostas que recebe. Explique.
5. Segundo as regras da gramática normativa, há uma inadequação de regência verbal em uma das perguntas de Calvin. Transcreva no caderno o enunciado em que essa inadequação ocorre.
a) Reescreva no caderno esse enunciado, adequando-o às regras da gramática normativa.
b) Explique em que consiste essa inadequação.
Página 254
6. Por que o contexto de ocorrência torna aceitável a estrutura sintática utilizada por Calvin?
Leia com atenção o texto a seguir para responder às questões de 7 a 9.
Amigos invisíveis
Assim como há os amigos imaginários da infância, há os amigos invisíveis.
Aqueles que não estão perto, mas sempre estão atentos.
Tenho amigos que nunca mais vi, que nunca mais recebi novidades, mas continuam meus amigos. Eles me ajudaram no momento em que eu precisava e não necessitam atualizar o cadastro para que sejam lembrados.
São para toda a vida, ainda que não estejam comigo a vida inteira.
Quando me encontro com eles, a intimidade é refeita já no abraço.
É possível ficar semanas, meses, anos longe desse amigo, mas nunca perderemos a cumplicidade. [...]
Confundimos amizade com onipresença. [...]
Amigo não é o que liga diariamente, mas aquele que você pode telefonar de repente, de madrugada, sem explicar nada.
A proximidade afetiva é mais importante do que a proximidade física.
Amigo mesmo demora a ser descoberto. Sua permanência depende de seus conselhos.
Amigo mesmo é um irmão que também foi nosso pai e nossa mãe.
Amigo mesmo é tão raro quanto o amor.
Teremos um ou dois ou três em nossa longa estrada. [...]
Carpinejar, Fabrício. Disponível em: . Acesso em: 4 abr. 2016.
7. Qual o assunto tratado no texto?
8. No 3º e no 9º parágrafos, há inadequações de regência verbal, segundo as regras da gramática normativa. Em quais trechos isso ocorre?
a) Reescreva no caderno os trechos identificados, corrigindo os problemas de regência.
b) Considerando as correções que você fez, explique a inadequação ocorrida em cada caso.
9. Nos enunciados apontados, identificamos um mesmo motivo para a inadequação de regência: a presença de um determinado tipo de oração subordinada. Que oração subordinada é essa?
> O texto apresentado é a transcrição de um comentário feito pelo autor sobre o assunto discutido por ele em um programa de rádio. Considerando esse contexto e a estrutura sintática dessas orações, o que explicaria a ocorrência dessas inadequações de regência, segundo o que determina a gramática normativa?
Leia o trecho abaixo para responder à questão 10.
Por que uma bióloga de 83 anos, famosa por trabalhar com tubarões, voltaria sua atenção para um peixe minúsculo e que a maior parte das pessoas nunca ouviu falar? Simples: porque seu comportamento não se assemelha ao de nenhuma das criaturas com que Eugenie Clark deparou em mais de 60 anos de trabalho. O peixe conhecido como “presidiário” (ele recebeu esse apelido por causa de suas listras) é tão reservado que, após sete anos de estudo, Eugenie ainda não sabe como os adultos dão cria nem do que se alimentam. E esses são apenas alguns dos mistérios que envolvem a espécie.
KAUFMANN, Carol. Pistas de um marginal. National Geographic Brasil. São Paulo, p. 72, mar. 2006. (Fragmento).
10. No trecho transcrito, há uma passagem com problema de regência. Qual é ela?
a) Explique o que há de errado nessa passagem.
b) Reescreva-a em seu caderno de modo a eliminar o problema.
Página 255
Capítulo 14 - Colocação pronominal
Os pronomes oblíquos átonos
Leia a tira abaixo para responder às questões de 1 a 4.
TIROLETAS
JEAN GALVÃO
© JEAN GALVÃO
GALVÃO, Jean. Tiroletas. Disponível em: . Acesso em: 19 abr. 2016.
1. Descreva, resumidamente, a situação retratada na tira.
2. Nas falas do rapaz, observamos o uso de um pronome oblíquo.
a) Qual é esse pronome?
b) Esse pronome se relaciona diretamente a quais termos da fala do rapaz?
c) O que ele indica em relação a esses termos? Qual é sua função sintática?
d) Que posição o pronome ocupa em relação a esses termos?
3. Para atender aos apelos do rapaz, a moça estabelece uma condição de natureza gramatical. A qual ocorrência do pronome ela está se referindo?
> Compare os contextos das três ocorrências do pronome, na fala do rapaz, e faça uma hipótese para explicar por que a moça ficou irritada com uma delas.
4. Como você utilizaria esses pronomes em uma situação de fala informal, parecida com a do rapaz da tira?
a) Reescreva no caderno as falas do rapaz, colocando os pronomes nas posições que você geralmente utiliza em contextos informais, como o da tira.
b) O que é possível perceber sobre a colocação dos pronomes em relação aos níveis de informalidade da linguagem?
Os pronomes pessoais oblíquos átonos atuam, sintaticamente, como complementos de verbos. A colocação pronominal é a parte da gramática normativa que determina qual deve ser a posição ocupada pelos pronomes oblíquos em relação aos verbos, a depender do contexto sintático em que ocorrem.
Página 256
A colocação pronominal no português do Brasil e no de Portugal
Um dos aspectos que diferenciam bastante o português do Brasil do português de Portugal é justamente a posição em que os pronomes oblíquos átonos costumam ocorrer.
Como a organização do aspecto rítmico dos enunciados é bem diferente para as duas variedades do português, em Portugal, fatores evolutivos da língua levaram ao uso sistemático do pronome oblíquo átono após o verbo, em contexto em que, no Brasil, prefere-se o emprego antes do verbo. Veja, por exemplo, a tira a seguir, escrita em português de Portugal.
BABY BLUES
RICK KIRKMAN & JERRY SCOTT
© 2016 KING FEATURES SYNDICATE/IPRESS
KIRKMAN, Rick; SCOTT, Jerry. Baby blues: adivinha quem não dormiu a sesta? Lisboa: Bizâncio, 2001. p. 88.
Percebeu-me: reconheceu-me, em português de Portugal.
Nessa tira, o pronome aparece após o verbo na fala do último quadrinho: “Ela percebeu-me!”. No Brasil, nesse mesmo contexto morfológico (verbo no pretérito perfeito do Indicativo + pronome na 1ª pessoa do singular) e sintático (oração absoluta), o pronome apareceria antes do verbo (Ela me percebeu!).
As posições ocupadas pelos pronomes oblíquos átonos
Os pronomes oblíquos átonos podem ocupar três posições diferentes.
Tome nota
Quando o pronome oblíquo vem antes do verbo, diz-se que ocorreu uma próclise pronominal. Exemplo: Meus pais me puseram de castigo.
Quando aparece após o verbo, diz-se que ocorreu uma ênclise pronominal. Exemplo: “Ela percebeu-me”.
Quando o pronome aparece entre o radical e a desinência das formas verbais do futuro do presente e do futuro do pretérito, diz-se que ocorreu uma mesóclise. Exemplo: Inscrever-me-ei no concurso público.
Apresentaremos, a seguir, algumas orientações gerais da gramática normativa sobre a colocação dos pronomes oblíquos átonos. Essas orientações valem, principalmente, para o uso da modalidade escrita formal, já que no uso coloquial (em contextos de fala e de escrita) a próclise é cada vez mais generalizada, no português do Brasil.
• Regras de colocação pronominal
Ênclise
Segundo a gramática normativa, o pronome oblíquo átono deve assumir uma posição enclítica ao verbo em alguns contextos.
Verbo iniciando a oração
Faça-me o favor de não chegar atrasado para a reunião!
Verbo no imperativo afirmativo
Veja no cartum a seguir um exemplo da ênclise com o verbo no imperativo afirmativo.
Página 257
© ORLANDELI
ORLANDELI. Disponível em:
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