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Mudança de clima provoca casos de virose



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Mudança de clima provoca casos de virose

As mudança bruscas de clima, ocorridas no inverno, são uma das causas mais comuns das doenças respiratórias, que acometem adultos e crianças. São gripes, resfriados e cansaços, acompanhados de febre e diarréia. Nessa época do ano, as emergências dos hospitais ficam superlotadas. Somente no Hospital de Urgência e Emergência de Campina Grande, uma média de 30 crianças e 80 adultos são atendidos todos os dias com algum desses sintomas. “Quando chega o inverno, é uma loucura. As crianças que já tem problemas respiratórios e são propensas a viroses são as mais afetadas. As que têm imunidade baixa também são as mais prejudicadas com as viroses”, disse Inácia Rúbia, enfermeira-chefe do setor de emergência do hospital.
Segundo a médica Verônica Machado, os casos mais freqüentes são ocorrências de febre, cansaço, dor abdominal e vômitos. Ela alertou as pessoas a procurarem orientação médica imediata, de acordo com a intensidade dos sintomas. O hospital também tem registrado vários atendimentos de casos suspeitos de dengue, uma média de seis por dia, entre crianças e adultos. “Nesses casos, a gente faz o acolhimento dos pacientes e os encaminha para o Hospital Universitário, que é referência no tratamento desse tipo de doença”, explicou Inácia Rúbia. No HUAC, os casos de virose chegam a aumentar 70% no mês de abril. Por dia, são atendidas cerca de 30 pessoas com sintomas típicos de viroses. As informações foram repassadas pela enfermeira da emergência, Carmem Lúcia.
A pediatra Josélia Alves atende 10 crianças por dia com sintomas de virose. “Elas têm entre um e cinco anos de idade e, geralmente, chegam ao consultório com um quadro de faringite, amidalite ou bronquite alérgica, tudo em conseqüência da variação climática”, disse. (PB)



 Saiba mais
Virose: conhecida entre os brasileiros, mas muita gente não sabe do que se trata. Na verdade, quando o médico diz ao paciente que ele tem uma “virose”, na maioria das vezes, está se referindo a infecções do trato respiratório, como gripes e resfriados. Como a maioria dos vírus não necessita (ou mesmo não há) de diagnóstico específico, ele acaba ficando amplo. Os sintomas das chamadas viroses são muito diversos, predominando febre e dores pelo corpo. O quadro só se define depois de alguns dias.

Leptospirose: é causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans, que é eliminada através da urina de animais, principalmente o rato de esgoto, e sobrevive no solo úmido e na água. As inundações facilitam o contato da bactéria com seres humanos. A bactéria pode penetrar no organismo através do contato da pele e de mucosas com a água e a lama das enchentes. A infecção também pode ocorrer por ingestão, uma vez que as inundações podem contaminar a água de uso doméstico e os alimentos. As manifestações, quando ocorrem, aparecem entre 2 e 30 dias após a infecção.

Hepatite A: transmissão do vírus da hepatite A é fecal-oral e pode ocorrer por meio da ingestão de água e alimentos contaminados ou diretamente de uma pessoa para outra. A infecção é muito comum onde o saneamento básico é deficiente ou não existe, mesmo sem a ocorrência de inundações. Como conseqüência, a maioria da população dessas áreas foi infectada quando criança e tem imunidade contra a doença. A vacinação contra a hepatite A, que ainda tem custo elevado, é feita com duas doses, observando-se um intervalo de seis meses entre elas.

Febre tifóide: é uma doença causada pela Salmonella typhi, uma bactéria adquirida através da ingestão de água e alimentos contaminados ou então pelo contato direto com os portadores, através de um beijo por exemplo. Seja qual for a origem, a única porta para a sua entrada é a via digestiva.

Cólera: é uma doença causada pelo vibrião colérico (Vibrio cholerae), uma bactéria que se multiplica rapidamente no intestino humano produzindo uma potente toxina que provoca diarréia intensa. Ela afeta apenas os seres humanos e a sua transmissão é diretamente dos dejetos fecais de doentes por ingestão oral, principalmente em água contaminada.

  • Desinfecção de objetos pode ajudar

Não há dúvidas de que se tratam de doenças graves, no entanto, medidas simples podem evitar a contaminação, como lavar bem as mãos e alimentos, principalmente as frutas e verduras cruas. Evitar o contato com as águas de enchente, especialmente as contaminadas com esgotos também é importante, além de procurar não manter contato com as pessoas doentes. Fazer a desinfecção e limpeza da casa, móveis e utensílios, é uma dessas medidas. Mas, para isso, é preciso proteger a pele do contato direto e prolongado com a água, utilizando luvas e botas ou até mesmo sacos plásticos.
A desinfecção de todos os objetos, casa, caixas d’água e móveis deve ser feita com água sanitária. Além disso, deve ser usado hipoclorito de sódio na água de beber (2 gotas em cada litro d’água). Alimentos e remédios que foram atingidos por alagamentos e enchentes não devem ser consumidos, mesmo se estiverem embalados ou forem lavados.
No caso da dengue, transmitida através do mosquito Aedes aegypti, deve-se evitar o acúmulo de água limpa e parada para que o mosquito não se reproduza. Pneus, latas, tampas de garrafa, copos descartáveis, garrafas, entulhos de lixo, piscinas abandonadas e caixas d’água, são alguns dos locais preferidos do mosquito. “Por isso, as pessoas devem ficar atentas e tomar cuidados para evitar a proliferação do mosquito”, alertou Sônia Souza. (PB)


  • Com 67 açudes transbordando, Aesa prevê mais chuva na Paraíba

Data: 06/04/2008



  • DA REDAÇÃO


    

CABACEIRAS ILHADA - Moradores recorrem aos botes para abandonar as casas: um cenário que parece ficção
AParaíba acumula hoje em seus reservatórios 4,9 bilhões de metros cúbicos d’água. Até a tarde de sexta-feira, o sistema de monitoramento da Agência Executiva de Gestão das Águas no Estado da Paraíba (Aesa) registrava 67 barragens e açudes transbordando; 14 reservatórios com menos de 20% da capacidade total de acúmulo e apenas dois mananciais ainda se encontravam com menos de 5% de sua capacidade.
As chuvas que caem de forma intensa, especialmente no Sertão paraibano, já provocaram a morte de 17 pessoas e deixaram 58 municípios em situação de emergência, cuja população está calculada em 1.224.303 pessoas, segundo relatório divulgado no final da tarde desta sexta-feira pela Secretaria da Infra-Estrutura. 
Ainda de acordo com o relatório, até agora são 11.211 desalojados e 2.905 desabrigados, além de um total de 206 casas destruídas e outras 902 danificadas, com 17.376 pessoas afetadas. As pessoas desabrigadas estão ocupando 40 prédios públicos. Já foram distribuídos 885 colchões, 310 cobertores e 600 cestas básicas.
O relatório aponta também que seis estradas estaduais estão interditadas e 19 em situação precária. Além desses dados, computam-se a destruição de 70 açudes, 54 bueiros, nove pontes e a danificação de cinco passagens molhadas, um sangradouro e duas outras pontes.
O diretor técnico da Aesa, engenheiro Laudízio Diniz, explicou que o aumento no volume da água do Rio Paraíba não é causado pela abertura das comportas da barragem Acauã, que liberam apenas 30 metros cúbicos d’água por segundo. A enchente do Rio Paraíba é causada pelas águas da barragem Boqueirão (Epitácio Pessoa), que deságua em Acauã e que provoca neste reservatório o transbordamento de 2,8 mil metros cúbicos por segundo.
De acordo com a Aesa, a meteorologia prevê uma redução das chuvas nos próximos dias e o retorno de chuvas com maior intensidade a partir do dia 9 de abril.  Nestes primeiros dias de abril, choveu acima de 100 milímetros em trinta municípios, com destaque para São José do Sabugi (234,8 milímetros); São João do Cariri (211,8mm); Belém do Brejo do Cruz (204,1mm) Quixaba (194,5mm); São Domingos do Cariri (189,2mm); São José de Espinhas (186,6mm); São Bento (168,2mm) e Santo André (161,8mm).


  • Força-tarefa atende as comunidades

Com os estragos provocados pelas chuvas, o governador Cássio Cunha Lima decretou situação de emergência no dia 24 de março, por um prazo de 180 dias. O decreto considerou “os sérios e graves danos ao bem-estar da população e à infra-estrutura”, além de relevar o comprometimento da normalidade, em diversos municípios, caracterizando um desastre que venha a exigir a ação imediata do Poder Público Estadual.
O objetivo do decreto foi apressar o atendimento àqueles que estão sofrendo com o problema em decorrência das fortes chuvas que caem incessantemente no Estado. “Não podemos esperar por toda uma burocracia para atender as populações atingidas”, afirmou Cássio.
Para minimizar a situação nos municípios, o governo da Paraíba assegurou a liberação de R$ 2,9 milhões oriundos do Ministério da Integração Nacional para viabilizar as operações da força-tarefa, que incluem a distribuição de colchões, cobertores, cestas básicas, contratação de máquinas, dentre outras ações. A força-tarefa, que envolve vários órgãos do Estado, foi criada no dia 26 de março com o objetivo de monitorar barragens, estradas e áreas ribeirinhas e prestar assistência aos desabrigados.


  • Chuva causa morte de 25 pessoas na Paraíba

Data: 08/04/2008



  • BARTOLOMEU HONORATO


    

TRANSTORNOS - Em um dos acessos para Aparecida, a ponte caiu
O relatório divulgado ontem pela Secretaria de Infra-Estrutura do Estado revelou que as fortes chuvas que caem sobre a Paraíba provocaram 25 mortes e deixaram 11.860 pessoas desalojadas e 3.372 desabrigados. Ao todo, 18.496 paraibanos foram afetados pelas chuvas do dia 20 de março até ontem. 
Das 25 mortes, seis aconteceram em Itabaiana, quando um grupo de jovens foi arrastado pela força  das águas do Rio Paraíba, no último dia 29 de março. Boqueirão registrou quatro mortos devido às chuvas que caem no município. Olho D’água, Santa Rita e São José de Piranhas contabilizaram dois mortos em cada uma dessas cidades. Enquanto Brejo do Cruz, Cabaceiras, Desterro, Juru, Nova Olinda, Patos, Pombal, São Mamede e Soledade tiveram um habitante morto em decorrência das precipitações sobre essas nove cidades.
O relatório traz outro dado alarmante. As chuvas deixaram 11.860 pessoas desalojadas em 30 cidades paraibanas, ou seja, a população que foi obrigada a sair da própria casa para residência de parentes ou amigos por conta das chuvas ou enchentes de rios. A situação em Sousa é preocupante, pois  possui 2.385 desalojados e em São João do Rio do Peixe são 2.500 pessoas que abandonaram as casas. O número da população desabrigada, que está residindo provisoriamente em prédios públicos, chega a 3.372 em 16 municípios. A maior parte dos desabrigados são moradores de São Bento (694) e Sousa (960).
De acordo com o secretário Executivo de Infra-Estrutura da Paraíba, Guaray Martins,  os dados do relatório podem sofrer mudanças nos próximos dias. “Esse relatório pode ser alterado. Alguns números podem ser diminuídos e outros acrescentados no decorrer da semana. Estamos dando assistência médica e disponibilizando recursos para compra de colchões, cestas básicas e recuperação de estradas”, declarou o secretário. O governo do Estado vai disponibilizar R$ 2,9 milhões para socorrer as vítimas das chuvas.
A quantidade de casas  danificadas pelas chuvas ou enchentes somam 939. Sousa possui 220 residências comprometidas na parte de infra-estrutura e São Bento tem 20 casas danificadas pelas águas. O número de residências destruídas atinge 210. Os trechos de estradas precárias são 29 e  seis estão interditadas para veículos.
O secretário executivo afirmou ainda que o relatório será utilizado para o governo do Estado montar estratégias que reduzam os danos causados pelas chuvas que já duram 18 dias nas cidades do interior. “Esse documento servirá para termos um conhecimento geral das coisas que estão acontecendo na Paraíba. Os números vão nos ajudar a tomar as decisões necessárias para socorrer a população afetada”, disse Guaray Martins.
O governo do Estado montou uma força-tarefa formada por vários órgãos públicos, como Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Departamento de Estradas de Rodagem (DER), engenheiros e profissionais de Saúde. Guaray Martins declarou que a Defesa Civil continua em prontidão para atender os casos de urgência no interior paraibano.

  • Precipitação atinge 158 mm em Aguiar

O final de semana foi de chuvas em várias cidades da Paraíba. Somente de domingo para ontem, choveu em 120 municípios e o maior índice pluviométrico foi registrado em Aguiar (158 milímetros). Em 15 deles, a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) registrou índices acima de 40 mm.
Atualmente, 69 açudes estão sangrando no Estado. Os últimos a atingirem a capacidade máxima foram o São Paulo, em Prata; o Tapera, em Belém do Brejo do Cruz, e Caraibeiras, em Picuí. O açude Serra Branca I, em Serra Branca, parou de sangrar no último fim de semana. Ontem, o açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) estava com uma lâmina de 1,26 metro no sangradouro.
A previsão da Aesa para hoje é de pancadas de chuvas isoladas no final da tarde e noite, principalmente nas regiões do Sertão, Cariri e Curimataú. “Também poderão ocorrer chuvas em algumas áreas do  Agreste, Litoral e Brejo”, informou a meteorologista Carmem Becker.  (Paula Brito)

  • Ponte cai e deixa cidades isoladas

O Exército Brasileiro não tem ponte metálica do tamanho ideal para substituir a ponte do Boi Morto, localizada no município de Aparecida, que desabou na semana passada e isolou as cidades de Santa Cruz e São Francisco, na região de Sousa.  A ponte foi destruída devido às fortes chuvas que caíram nos últimos 15 dias em toda a região.  “Fizemos um reconhecimento dessa ponte e infelizmente não vamos poder apoiar, visto que as nossas pontes metálicas são num aporte de 42 metros e essa que caiu tem em torno de 70 metros,”, declarou o coronel Márcio Saraiva, do 31º Batalhão de Infantaria Motorizado de Campina Grande. Sem o apoio esperado do Exército, os municípios de Santa Cruz e São Francisco devem permanecer isolados, tendo como alternativa uma estrada que passa pelo Rio Grande do Norte e tem acesso a Sousa, através de Lastro. Com a queda da ponte, o transporte de combustível e até alimentos para suprir a demanda da população ficou deficitário, e a comunidade já começa a enfrentar problemas. Além da ponte, cerca de 40 famílias ainda estão desabrigadas no distrito de São Pedro, zona rural de Santa Cruz, devido à invasão das águas do Riacho Santa Rosa.
O Exército divulgou nota sobre as atividades que estão sendo realizadas em Sousa para minimizar os efeitos das chuvas. O documento explica que “todas as atividades desenvolvidas no município estão sendo coordenadas pelo Exército Brasileiro com o apoio do governo do Estado, prefeitura, Polícia Militar, Bombeiros, Defesa Civil, Dnocs, Samu, igrejas católicas e evangélicas” e que o cadastramento das famílias é feito nos abrigos e alojamentos temporários, na Secretaria de Ação Social e na Defesa Civil. A entrega de cestas básicas acontece nos abrigos cadastrados. Com informações de George Wagner


  • Mais de 150 famílias de Bayeux, Santa Rita e JP estão em abrigos

Data: 08/04/2008



  • LUZIA SANTOS

Mais de 150 famílias nas cidades de  Bayeux, Santa Rita e João Pessoa atingidas pelas águas dos rios Paraíba e  Sanhauá, que subiram mais que o normal devido a fortes chuvas que caíram nos últimos dias no Estado, permanecem em abrigos. As famílias que moram em áreas de risco foram retiradas de suas residências na última sexta-feira, devido à invasão das águas e, provisoriamente, estão em escolas, igrejas, creches e residências de parentes.
No município de Bayeux, a prefeitura removeu das 14 áreas consideradas de risco 117 famílias, em um total de 585 pessoas. Segundo a assessoria de comunicação da prefeitura, as populações ribeirinhas deverão permanecer em abrigos até que situação fique sob controle. “As equipes da Defesa Civil, da Polícia Militar, do Serviço de Atendimento Médico de Urgência, da Polícia Rodoviária Federal e até do Exército permanecem mobilizadas. Os desabrigados estão recebendo alimentação e assistência médica; nas áreas de risco estão sendo entregues cestas básicas”, explicou Janduí Mendonça assessor de comunicação.
Em Santa Rita, na Rua do Rio que fica próximo às margens do rio Paraíba, os moradores estavam retornando para suas casas. Apenas oito famílias permaneciam instaladas no Caic, em Tibiri.  Quem mora na antiga Vila da Usina Santa Rita precisou ser transportado por barco. A ponte de madeira que liga a comunidade à Rua do Rio foi arrastada pelas águas no último final de semana. Já a Ponte da Batalha, que liga os municípios de Santa Rita e Cruz do Espírito Santo, continua interditada.
Na capital, a Defesa Civil informou que 30 famílias permanecem em abrigos. O Plano de Contingência do Município já realizou ações preventivas nos locais mais críticos de toda a cidade. O coordenador da Defesa Civil, Manoel Duré, disse que na Comunidade Santa Bárbara, no Valentina, uma lona foi colocada na encosta do morro para evitar deslizamentos.


  • Teto de sala desaba e 897 alunos ficam sem aulas na Ilha do Bispo

Data: 08/04/2008



  • MARINA MAGALHÃES


    

INTERDITADO - Parte da estrutura do prédio caiu por causa das chuvas
O teto de uma das salas da Escola Estadual de Ensino Fundamental Raul Machado, localizada na Ilha do Bispo, desabou na tarde do último domingo. Cerca de 897 alunos estão sem assistir aula desde ontem, devido à interdição do prédio que já tinha parte da estrutura de madeira comprometida por conta da ação de cupins e chegou a desmoronar com a incidência das chuvas dos últimos dias. Por ter ocorrido durante o final de semana, enquanto o colégio estava fechado, o desabamento não deixou feridos, mas o local está sendo analisado pela Coordenadoria Técnica para Serviços de Engenharia (Cotese), a pedido da Secretaria de Estado da Educação e Cultura. “Com a chegada das chuvas, esse tipo de problema tende a acontecer, mas enviamos a coordenação de engenharia para fazer a avaliação da área ainda durante a manhã de ontem”, informou o secretário Neroaldo Pontes.
Segundo o diretor-geral da escola, Lupérico Daniel, o prédio onde funciona a escola foi construído há 54 anos, mas há pelo menos dois anos foi realizada uma reforma em todas as salas. “Uma das vigas de madeira que sustenta o telhado deve ter desabado por conta das chuvas. Vamos verificar se o acidente também não foi motivado pela ação dos cupins, mas durante a última reforma todas as madeiras receberam cupinicidas (inseticida)”, garante o diretor. “Tomamos conhecimento do desmoronamento ainda no domingo, quando um vizinho ligou para a coordenadora que mora perto e começamos a solicitar as providências”, lembra.
Lupérico Daniel informou que ficou a cargo da vistoria examinar se o problema se limita apenas a uma das linhas de madeira ou se oferece riscos às outras salas da escola. “Por precaução, temendo prejuízos mais graves, suspendemos as atividades até que o prédio seja liberado para funcionamento. Se após a visita do engenheiro, ele autorizar as aulas, voltaremos imediatamente”, anuncia.
O laudo da Cotese, que ainda não foi apresentado oficialmente, detectou focos de cupim nas extremidades do madeiramento de sustentação do teto da sala. Conforme as informações do diretor-geral da escola, as aulas serão suspensas até a próxima semana para que a equipe de engenharia técnica verifique todo o forro do prédio. “O trabalho já foi iniciado, com a retirada dos destroços do acidente. A previsão é que até segunda-feira as aulas sejam retomadas”, avisa Lupérico.

OUTRO CASO


Esse é o segundo caso, em pouco mais de um ano, de desabamento em escolas da rede pública do Estado. No dia 30 de março do ano passado, o teto de outra escola pública também desmoronou na capital. Os 850 alunos da Escola Fundamental Nicodemos Neves, no Funcionários I, ficaram sem aulas porque o madeiramento de uma das salas não resistiu às chuvas e acabou comprometendo a estrutura das salas vizinhas.




  • Volume de chuva na PB é o maior em 34 anos

Data: 09/04/2008



  • DA REDAÇÃO

Um estudo feito pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) revelou que o volume de chuvas registrado no Estado é o maior desde 1974. A avaliação mostra que 65 municípios paraibanos apresentaram, de janeiro até abril deste ano, nível de chuvas superior à média histórica. Desse número, dez dobraram o índice, se comparado ao mesmo período de anos anteriores.
Segundo Laudízio da Silva Diniz, diretor técnico da Aesa que apresentou os dados, a maioria desses municípios está localizada no Sertão e Cariri do Estado. Entre os que apresentaram índices quase dobrados estão Cabaceiras, São Gonçalo, Cajazeiras, Serra Grande, Aparecida, Aguiar e São José da Lagoa Tapada.
Nos últimos meses, Cabaceiras que há anos sofria com a seca, apresentou um acumulado de 498,5 milímetros (mm), o que representa um aumento de 214% se comparado ao valor histórico que é de 158,7 mm. São Gonçalo, localizado no Sertão do Estado, teve um acumulado de 1.092,9 mm e um valor histórico de 694,8 mm, o que representa uma variação de 57,3 %.
Segundo Ednaldo Correia de Araújo, chefe da Sessão de Previsão do Tempo do Recife do Instituto de Nacional de Metrologia (Inmet), a tendência é de que as chuvas diminuam no Sertão no próximo mês e aumentem no Agreste e Litoral. Segundo ele, em estudo realizado pelo Inmet, a Paraíba apresentou sua maior média de chuvas dos últimos oito anos, superando 2004, quando o Estado apresentou os melhores índices.

  • PMJP vai doar feijão e fazer campanha

A Prefeitura de João Pessoa (PMJP) vai distribuir 30 toneladas de feijão do estoque do Banco de Alimentos do Município para famílias que estão desabrigadas em virtude das fortes chuvas e enchentes ocorridas no Estado. A ação faz parte de um conjunto de medidas que a PMJP está adotando para prestar assistência às vítimas paraibanas. Até o final desta semana, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) vai definir que cidades receberão as doações e que órgãos serão envolvidos na distribuição.
No próximo sábado, a Sedes faz a uma campanha para arrecadar alimentos e agasalhos que serão distribuídos às vítimas das chuvas e enchentes no interior da Paraíba. Parte da arrecadação será entregue para a população carente da capital vivendo em áreas de risco. Os pontos fixos de arrecadação dos alimentos e agasalhos ficarão na Praça da Paz, nos Bancários, Praças de Manaíra, do Bessa e da Torre. Também haverá uma equipe do Banco de Alimentos da capital no Parque Solon de Lucena, em frente ao Hiperbompreço, supermercado Carrefour, Extra e Atavarejo. (BH)
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