Projeto de pesquisa


Abastecimento com carros-pipa é suspenso em 6 municípios da PB



Yüklə 439,07 Kb.
səhifə5/12
tarix25.10.2017
ölçüsü439,07 Kb.
#12800
1   2   3   4   5   6   7   8   9   ...   12

Abastecimento com carros-pipa é suspenso em 6 municípios da PB

Data: 26/03/2008



  • PAULA BRITO

Comunidades rurais de seis municípios do Sertão paraibano não dependem mais da operação carro-pipa para garantir o abastecimento de água por causa das chuvas que vêm caindo na região. No entanto, o Exército continua abastecendo dezenas de comunidades rurais em 92 cidades, não só do Sertão, mas da Borborema, Cariri, Curimataú e Brejo.
O major Mauro André, do 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado, em Bayeux, que responde pelas cidades do Sertão, disse que há quatro semanas começaram a ser feitos os primeiros pedidos de suspensão da operação pipa. “Não estamos mais fornecendo água para Juru, Poço Dantas, Jericó, Bonito de Santa Fé, Serra Grande e Nova Olinda, mas nos outros nove municípios, o abastecimento continua sendo feito normalmente. Acreditamos que nos próximos dias, outras cidades também solicitem a interrupção da operação já que vem chovendo bastante na região”, disse o major.
O 31º Batalhão de Infantaria Motorizado de Campina Grande, responsável pelo maior número de municípios, 60 no total, ainda não recebeu nenhum pedido de suspensão da operação. A informação foi repassada pelo comandante do batalhão, coronel Márcio Saraiva. “Algumas comunidades já pediram para diminuir o abastecimento, no entanto, nenhuma pediu para suspender definitivamente o programa. Essa semana ainda, vamos iniciar um levantamento das áreas que não precisam mais da operação, mas é importante lembrar que a interrupção do abastecimento só pode ser feita com a ordem do Ministério da Integração Nacional”, disse. 
O tenente-coronel Kleber de Jesus Oliveira, que comanda o 15º Batalhão de Infantaria Motorizado, em João Pessoa, disse que as equipes do Exército também estão providenciando um levantamento nos 23 municípios abastecidos pela operação. “Até agora, nenhum deles pediu a suspensão da operação, até porque as chuvas mais fortes não caíram nessas regiões que ficam mais próximas a João Pessoa”, explicou o comandante. 



  • Governo decreta emergência em todas as áreas atingidas pela chuva

Data: 26/03/2008



  • PAULA BRITO


    

ESTRADAS DANIFICADAS - O DER está fazendo desvios alternativos
Na edição de ontem do Diário Oficial do Estado (DOE) foi publicado decreto do governador Cássio Cunha Lima, declarando estado de emergência pelo prazo de 180 dias em todas as áreas e regiões afetadas pelas chuvas. Pelo decreto, os órgãos do Sistema Nacional de Defesa Civil (Sindec) sediados na Paraíba, ficam autorizados a prestar apoio suplementar às regiões afetadas, mediante articulação com a Gerência Executiva Estadual de Defesa Civil deste Estado. A medida do governo do Estado tem o objetivo de simplificar e agilizar os procedimentos administrativos para o atendimento às áreas e regiões prejudicadas.
Equipes do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER) estão em plantão permanente desde a última quarta-feira nas frentes de trabalhos emergenciais nas estradas danificadas pelas enchentes. Desvios alternativos estão sendo feitos para garantir o deslocamento das pessoas que precisam sair ou entrar nas cidades de Cabaceiras, Boqueirão, Queimadas, Carrapateira, São José de Lagoa Tapada e Lastro. “Estamos trabalhando debaixo de chuva para garantir a acessibilidade das pessoas e assim que as chuvas cessem, vamos começar a reconstrução das estradas destruídas”, disse o secretário executivo de Infra-Estrutura do Estado,  Guaray Martins de Medeiros.
Ele não descartou a possibilidade de solicitar a ajuda do Exército. “Se as chuvas continuarem fortes, vamos pedir ao Exército a disponibilização de pontes metálicas para o acesso das pessoas até que possamos recuperar as estradas danificadas”, disse Guaray. No entanto, o Exército informou que só pode afirmar se tem condições de atender um eventual pedido do governo do Estado, quando souber exatamente qual o tipo de reivindicação.  “Não podemos dizer se estamos prontos para ajudar porque precisamos saber que tipo de serviços seriam executados. No caso de pontes metálicas, por exemplo, temos que fazer uma avaliação das áreas atingidas. Não é um processo simples que possa ser feito do dia para a noite”, disse o coronel Braga, relações-públicas do 1º Grupamento de Engenharia do Exército, situado em João Pessoa.
Segundo Guaray, em Boqueirão, 20 famílias ainda estão desabrigadas e continuam em  escolas e casas alugadas pela Prefeitura. Em Cabaceiras, as quatro famílias que tiveram as casas inundadas com a cheia do Rio Taperoá, já retornaram para suas residências. A Defesa Civil doou colchões e cobertores para os desabrigados e continua em estado de alerta para atender a novas ocorrências. 
Inácio Bento alertou para os perigos das áreas atingidas pelas chuvas e fez um apelo à população. “Muita gente costuma se deslocar a essas áreas por curiosidade e se expõem a possíveis riscos de acidentes nas estradas. Por isso, pedimos que as pessoas só se desloquem para essas cidades apenas com real necessidade”, pediu Inácio Bento. Ele acrescentou que uma empresa será contratada para a reconstrução definitiva de trechos de estradas danificadas e de pontes.

BOMBEIROS


O Corpo de Bombeiros da Paraíba mantém equipes de prontidão para atender às ocorrências relacionadas a enchentes e deslizamento de barreiras, provocados pelas chuvas. A garantia foi dada pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Claudimar Antonio Nascimento. O órgão está orientando as populações ribeirinhas a procurar lugares seguros no caso de chuvas fortes e ligar para o número 193.



  • Açudes sangram e Aesa tranqüiliza população

De terça-feira para ontem, choveu em 125 municípios paraibanos, segundo a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). O maior índice pluviométrico foi em Várzea, com 117 milímetros. Em outras 22 cidades também choveu acima de 40 mm. Confira: Araçagi  (103,8 mm), Baraúnas (51,7mm), Boa Ventura (72,5 mm), Cacimba de Areia (61 mm), Catingueira (54,4 mm), Catolé do Rocha (50 mm), Conceição (53,5 mm), Cuité (44 mm), Damião (76,4 mm), Frei Martinho (51,4 mm), Água Branca (58 mm), Guarabira (41,7 mm), Jacaraú (50,9 mm), Nazarezinho (47 mm), Olho D’ Água (55,1 mm), Pedra Branca (46 mm), Picuí (104 mm), Quixaba (83 mm), Santa Luzia (75,6 mm), Santana de Mangueira (41,5 mm), São José do Bonfim (41,5 mm) e Soledade  (55,6 mm).
As chuvas também serviram para aumentar o nível de água de vários reservatórios. Até ontem, 21 açudes estavam sangrando e mais seis apresentavam mais de 90% de sua capacidade total, podendo sangrar a qualquer momento. São eles: açude Coremas Mãe D’Água, em Coremas; açude São José II, em Monteiro; açudes Farinha e Jatobá I, em Patos, açude São Domingos, em São Domingos do Cariri e açude Engenheiro Arco Verde, em Condado.
A previsão da Aesa é de que as chuvas continuem nas regiões do Sertão, Cariri e Curimataú. “Nas outras regiões do Estado, as chuvas serão esparsas e isoladas”, disse o meteorologista da Aesa, Alexandre Magno.
O gerente regional da Aesa, Patrice Oliveira, tranqüilizou a população quanto à infra-estrutura dos 122 açudes monitorados pelo órgão e garantiu que nenhum reservatório corre o risco de estourar. “As pessoas ficaram temerosas depois que a barragem de Camará foi embora, mas é bom lembrar que aquele foi um caso isolado já que existiam problemas estruturais na obra. As pessoas podem ficar despreocupadas porque todos os açudes monitorados pela Aesa estão em ótimas condições e as barragens que se romperam até agora foram todas de propriedade particular”, disse Patrice. (PB)



 Confira os açudes que estão sangrando:
Epitácio Pessoa (Boqueirão), em Boqueirão;
Cachoeira da Vaca, em Cachoeira dos Índios;
Bom Jesus, em Carrapateira;
Cachoeira dos Alves, em Itaporanga;
Livramento, em Livramento;
Catolé I, em Manaíra,
Felismina Queiroz, em Seridó;
Cafundó, em Serra Grande;
São Gonçalo, em Sousa;
Jenipapeiro, em São José da Lagoa Tapada;
São José I, em São José de Piranhas;
São José III, em São José dos Cordeiros;
Tavares II, em Tavares;
Santa Luzia, em Santa Luzia;
Araçagi, em Araçagi;
Manoel Marcionilo, em Taperoá;
Frutuoso II, em Aguiar;
Vazante, em Diamante;
Cochos, em Igaracy;
Pimenta, em São José de Caiana;
Barragem da Farinha, em Patos

  • Dnocs proíbe banhistas em manancial

A direção do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (Dnocs) proibiu a presença de banhistas na sangria do açude de São Gonçalo, no município de Sousa (Sertão). O manancial superou os 44 milhões e 600 mil metros cúbicos de água na última quinta-feira e vem chamando a atenção de banhistas de toda a região. O comandante da Segunda Companhia de Polícia Militar, José Ronildo, confirmou que duas guarnições, uma da PM e outra do Corpo de Bombeiros, estão de plantão para evitar tragédias registradas em anos anteriores, quando jovens aproveitavam a cheia do açude e pulavam da sangria arriscando a vida na correnteza.
“Queremos evitar o que aconteceu nos invernos anteriores, quando vítimas foram registradas durante as visitas ao açude e é por isso que estamos também proibindo a instalação de barracas nas proximidades”, declarou o comandante da polícia. A sangria de São Gonçalo foi acelerada com a abertura das comportas do açude de Boqueirão.       Da Redação, com informação de George Wagner

  • Raio atinge Companhia de Polícia

Um raio acompanhado de forte trovão atingiu no final  de semana a torre de comunicação da Segunda Companhia de Polícia na cidade de Sousa, localizada no bairro Jardim Sorrilândia. De acordo com o major José Ronildo, o raio afetou o sistema telefônico, mas o funcionamento do 190 foi mantido, ficando apenas as outras linhas indisponíveis para a comunidade. A descarga elétrica também queimou um computador e desligou o sinal da internet. O comando da Companhia acionou técnicos para agilizar os consertos necessários.
As chuvas também estão afetando as estradas que dão acesso a vários municípios próximos a Sousa. As cidades mais afetadas são Lastro, Vieirópolis e São José da Lagoa Tapada.
A principal via que dá acesso aos municípios do Lastro e Vieirópolis nas proximidades da estátua de Frei Damião, apresenta uma imensa cratera devido à sangria de um açude na região. Segundo testemunhas, a água invadiu o trecho e acabou provocando um imenso buraco, que chega a caber um carro inteiro.

ZONA RURAL


Os prejuízos também estão sendo contabilizados na zona rural. Segundo informações da União Regional de Associações Comunitárias (URAC), o prejuízo na lavoura do município de Sousa já alcança o percentual de 20%.


“Com o acúmulo de tanta água, quem plantou nas partes baixas está tendo toda a lavoura coberta pelas enchentes e a plantação está morrendo”, declarou o presidente da entidade, Joaquim Nunes. Para ele, no próximo ano os agricultores terão acesso ao seguro-safra, não por conta de prejuízos ocasionados pela seca, mas devido ao excesso de chuvas na região. O volume de chuva é tão grande que vários açudes de médio e pequeno porte estão arrombando com a força do inverno e a garantia hídrica para o resto do ano poderá ficar comprometida porque os mananciais não estão acumulando a água para o consumo humano e animal.

SITUAÇÃO CRÍTICA


Já no município de São José da Lagoa Tapada a situação é mais crítica. Um açude localizado na comunidade de Sítio Riacho dos Gatos chegou a sua capacidade máxima e também invadiu a estrada que pode desmoronar a qualquer momento, pela falta de manilhas que permitam o escoamento da água. Essa é a única via de acesso ao município.


O coordenador do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) na cidade de Cajazeiras, Francisco Lira Braga, disse que os técnicos do governo não acreditam no isolamento do município de São José de Lagoa Tapada e adiantou que uma equipe já foi mobilizada para realizar reparos na estrada.
Segundo Francisco Lira Braga, “a situação ficou mais complicada porque a empresa, que não concluiu as obras de asfaltamento da estrada, efetuou a retirada de manilhas impedindo desta forma o escoamento normal da água”. A outra saída para a população de São José seria recorrer à rodovia que dá acesso ao município de Coremas. 
Da Redação, com informação de George Wagner.



  • Chuva deixa desabrigados, cidades ilhadas e destrói plantações na PB

Data: 27/03/2008



  • PAULA BRITO


    

INTERIOR - Rompimento do Riacho Grande levou trecho da BR-230; a estrada para Olivedos foi inundada e em Soledade, a população festeja no açude
Estradas interrompidas, cidades ilhadas, famílias desabrigadas, plantações alagadas. Esse tem sido o cenário nas regiões do Sertão, Cariri e Curimataú paraibano nos últimos dias. Os estragos são conseqüência das chuvas acima da média que vem caindo no Estado. Ontem, um trecho da BR-230, no km 197,5, foi destruído depois que a força da água rompeu o Riacho Grande. Uma força-tarefa, envolvendo Polícia Militar, Exército e vários órgãos estaduais e federais, começa a traçar hoje estratégias de ações para as áreas atingidas.
A rodovia foi interditada pela Polícia Rodoviária Federal no sentido Soledade-Campina Grande e liberada no início da noite de ontem. Trinta e cinco homens do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit) trabalhavam no local para refazer os mais de 70 metros de extensão tragados pela água. Há dois anos, o mesmo trecho foi levado embora. “Em 2004, o estrago foi pior do que agora”, lembrou a agricultora Maria Nativa Costa.
Os 15 dias ininterruptos de chuvas em Olivedos, no Curimataú, deixaram a população ilhada. A estrada de barro que dá acesso à cidade se transformou num imenso barreiro. No Sítio Malhada de Areia, não chovia há dez anos. “Esse era o lugar mais seco de Olivedos. Tem muita criança aqui que não sabia o que era uma chuva”, disse o pedreiro Manoel de Almeida Vasconcelos, 38 anos de idade, que seguia viagem a pé. “Nessa região demora a chover, mas quando chove, a água vem com força”, disse Manoel.
Ontem, a cidade de Cabaceiras voltou a ficar ilhada. Como a PB-148 continua interditada, a única saída da cidade estava sendo feita pela estrada que dá acesso à Boa Vista, mas como o açude do Bravo sangrou, os moradores estão impossibilitados de sair do município. A informação foi confirmada pelo prefeito Ricardo Aires, que já entrou em contato com o governador Cássio Cunha Lima pedindo providências.
“As chuvas fizeram muitos estragos no município. A última vez que choveu desse jeito aqui foi no ano de 1984. Mas, com a ajuda do governo do Estado, estamos tentando recuperar as estradas que dão acesso à cidade”, disse o prefeito, que está preocupado com a falta de alimentos e combustível. “Como as estradas estão interditadas, não há como os caminhões que transportam alimentos e combustível chegarem até a cidade. A situação está precária”, disse Ricardo.
Vários estudantes da cidade que fazem faculdade em Campina Grande também estão impossibilitados de assistir às aulas. “Falei com o governador Cássio que se prontificou a ajudar o município, liberando verbas para poder restaurar a cidade e fazer com que o município volte à normalidade”, informou o prefeito.



  • Pequenos açudes estão se rompendo

Nas últimas duas semanas, mais de 100 açudes pequenos e médios se romperam em várias comunidades rurais do Sertão, Cariri e Curimataú. A informação foi repassada por Guaray Medeiros, da Secretaria de Infra-Estrutura do Estado. “Foi isso que provocou os buracos nas rodovias estaduais. As estradas não estão suportando a força da água”, explicou.
Com problemas de infra-estrutura, o açude São Gonçalo, no município de Cubati, pode se romper a qualquer momento. Se isso acontecer, os mais de mil moradores do distrito de Seridó terão suas casas inundadas. “A situação aqui está complicada, porque o açude está perto de sangrar e pode invadir as nossas casas. Estamos desesperados”, disse  o agricultor Cleiton Oliveira de Sousa.
Ontem à tarde, equipes da Aesa estiveram no local e com a ajuda dos moradores, fecharam o buraco da parede do açude com sacos de areia para impedir a passagem da água.
Uma equipe da Aesa também esteve no local para avaliar a situação do manancial, que desde a sua construção, em 1985, não passou por manutenção alguma, segundo os moradores da região.
O maior açude do Estado, Coremas Mãe D’Água, em Coremas, está sangrando desde as 5h de ontem. Até ontem, 28 dos 123 açudes monitorados pela Aesa estavam transbordando e mais cinco apresentavam mais de 90% de sua capacidade total, podendo sangrar a qualquer momento. São eles: açude Poleiros, em Barra de Santa Rosa; açude Bartolomeu I, em Bonito de Santa Fé; açude São José II, em Monteiro; açude Soledade, em Soledade, e açude Bom Jesus, em Água Branca. Até ontem, o açude de Acauã, localizado em Itatuba, tinha obtido um acréscimo de 30 cm de água. (PB)



 Confira os açudes que estão sangrando:
Epitácio Pessoa (Boqueirão), em Boqueirão;
Cachoeira da Vaca, em Cachoeira dos Índios;
Bom Jesus, em Carrapateira;
Cachoeira dos Alves, em Itaporanga;
Livramento, em Livramento;
Catolé I, em Manaíra;
Felismina Queiroz, em Seridó;
Cafundó, em Serra Grande;
São Gonçalo, em Sousa;
Jenipapeiro, em São José da Lagoa Tapada;
São José I, em São José de Piranhas;
São José III, em São José dos Cordeiros;
Tavares II, em Tavares;
Santa Luzia, em Santa Luzia;
Araçagi, em Araçagi;
Manoel Marcionilo, em Taperoá;
Frutuoso II, em Aguiar;
Vazante, em Diamante;
Cochos, em Igaracy;
Açude da Farinha, em Patos;
Riacho Verde, em Boa Ventura;
Cacimba da Várzea, em Cacimba de Dentro;
Video, em Conceição;
Coremas/Mãe D’Água, em Coremas;
Carneiro, em Jericó;
Glória, em Juru;
São Domingos, em São Domingos do Cariri;
Pimenta, em São José da Caiana.

  • PB-148 permanece sem tráfego

A PB-148, que liga Queimadas à Boqueirão, continua interditada e o tráfego de veículos  só pode ser feito por uma estrada de barro aberta pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Cinco trechos da rodovia foram tragados pela água depois do rompimento de barragens. A estrada também dá acesso à cidade de Cabaceiras.
O caso mais complicado é o de Carrapateira, no Alto Sertão paraibano, onde a ponte que dá acesso a cidade desabou há quase duas semanas, deixando a população ilhada. Hoje, o superintendente do DER, Inácio Bento de Morais e o secretário de Infra-Estrutura, Francisco Evangelista, vão sobrevoar a cidade para avaliar os estragos e decidir que providências serão tomadas. “A nossa intenção era abrir uma estrada por Nazarezinho, mas como continua chovendo na região, isso não resolveria o problema”, disse Guaray Martins de Medeiros, secretário executivo de Infra-estrutura do estado.
As estradas que dão acesso a São José de Lagoa Tapada e São Domingos do Cariri também foram danificadas. “Por enquanto não podemos consertar essas estradas por causa das chuvas, por isso, estamos investindo no aluguel de máquinas para abrir desvios e permitir o deslocamento das pessoas”, informou Guaray. (PB)

  • Agricultores lamentam as perdas nas lavouras

Na cidade de Soledade, no Cariri, conhecida pelos longos anos de estiagem e sofrimento da população, os agricultores, ao mesmo tempo em que comemoram as chuvas, lamentam os prejuízos das lavouras perdidas. “A água levou todos os roçados embora, não sobrou nada depois da enxurrada de ontem. A gente plantou em fevereiro e nunca imaginava que fosse acontecer uma coisa dessas aqui, numa terra tão seca como a nossa”, disse o agricultor Francisco Rosendo, 60 anos de idade, morador do sítio São José. Segundo ele, vários animais morreram afogados na região.
A água que provoca tragédias e transtornos, também traz alegria ao povo do Cariri. Ontem pela manhã, dezenas de pessoas contemplavam o açude ministro José Américo, em Soledade, prestes a sangrar. A última vez que o reservatório transbordou foi em 1985.
Muitas crianças e jovens aproveitaram para tomar banho. “Meu maior sonho era ver esse açude cheio de água. Estou muito feliz”, disse o estudante Márcio Silva, 17 anos de idade. Até o fechamento desta edição, faltava pouco para o reservatório sangrar.

REUNIÃO

Às 15h de hoje, vários órgãos se reúnem na secretaria de Infra-Estrutura do Estado para definir as estratégias de ação para as áreas atingidas. Participarão representantes das Secretarias de Infra-Estrutura, Agricultura, Comunicação, Desenvolvimento Humano e Saúde, 1ª Grupamento de Engenharia do Exército, Capitania dos Portos, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Aesa, DER, DNIT, Dnocs, Emater, Saelpa, Fundação Assistencial da Paraíba (FAC), Suplan e Cagepa. (PB)


  • Água invade escola e crianças ficam sem aulas

Data: 27/03/2008



  • PAULA BRITO


    

NO CRUZEIRO - Esta foi a segunda vez, em menos de uma semana, que a água invadiu a escola; o muro da lavanderia pública do bairro caiu
Em Campina Grande, onde até ontem já havia chovido o dobro da média histórica registrada no mês de março (198,3 mm), bairros ficaram alagados e famílias que moram em áreas de risco tiveram de ser removidas com urgência. A média pluviométrica desse período do ano na cidade é de 97 mm, conforme Isnaldo Cândido, da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa). A Defesa Civil do município está em estado de alerta 24 horas por dia.
Quase 300 estudantes da Escola Municipal Professora Selma Agra Vilarim, no bairro do Cruzeiro estão sem aulas desde ontem depois que a escola foi inundada. Livros e carteiras foram danificados e os funcionários tiveram muito trabalho para retirar o lixo e a lama acumulados.
Foi a segunda vez em menos de duas semanas que a água invadiu a escola, segundo a diretora Maria da Paz Duarte. Para piorar a situação, uma laje que fica no pátio do estabelecimento está com rachaduras e pode desabar a qualquer momento. “Sem falar na quantidade de lixo e inseto que a água trouxe para dentro da escola. Não tem a menor condição das crianças entrarem aqui, porque estaríamos colocando em risco a saúde delas”, comentou Alda Aureliano, presidente do Conselho Escolar.
No mesmo bairro, dezenas de casas foram inundadas e pela manhã, os moradores limpavam o que restou. Parte do muro da lavanderia pública do bairro caiu e a água levou embora roupas que estavam no local. Máquinas de lavar roupa foram queimadas e as 40 lavadeiras que fazem parte de uma associação, lamentavam os estragos. “Isso aqui é o nosso ganha-pão. Estamos aflitas, sem saber o que fazer. Perdemos várias roupas de clientes e as nossas máquinas não prestam mais para nada”, disse Maria Josilene Farias, 43 anos de idade.
Em menos de duas horas, a Defesa Civil do município recebeu mais de 40 chamados, a maioria relacionados a alagamentos. Os bairros mais atingidos, além do Cruzeiro, foram: Distrito dos Mecânicos, Novo Horizonte e Jardim Paulistano. No Jardim Verdejante, uma casa desabou e as 20 famílias que moram perto da ponte do Cruzeiro foram retiradas por equipes do Corpo de Bombeiros, mas retornaram as suas casas depois que o nível de água baixou. Elas se recusam a sair do local definitivamente”, disse Antônio Lopes, da Defesa Civil.
Segundo ele, apesar de intensas, as chuvas de anteontem não aumentaram e nem o número de desabrigados. “Não tivemos casos graves e as únicas famílias desabrigadas continuam sendo as 20 do bairro das Cidades, que estão numa escola municipal”, disse Antônio. “Estamos fazendo uma triagem para providenciar casas para essas pessoas”, informou. Tanto a Igreja católica como a Defesa Civil continuam recebendo doações de alimentos não-perecíveis, roupas e colchões para os desabrigados. Uma tenda foi instalada na Praça da Bandeira para receber as doações. O telefone da Defesa Civil é 3310-6016. A Defesa Civil está em estado de alerta e continua monitorando as 32 áreas de risco da cidade.
1   2   3   4   5   6   7   8   9   ...   12




Verilənlər bazası müəlliflik hüququ ilə müdafiə olunur ©muhaz.org 2024
rəhbərliyinə müraciət

gir | qeydiyyatdan keç
    Ana səhifə


yükləyin