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Meteorologia prevê inverno com chuvas acima da média na Paraí­ba



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Meteorologia prevê inverno com chuvas acima da média na Paraí­ba

Data: 22/02/2008



  • PAULA BRITO

O inverno deste ano na Paraíba terá chuvas normais em quase todo o Estado e em algumas regiões choverá acima da média. A previsão, para os meses de março, abril e maio, foi divulgada ontem, durante o encerramento da III Reunião de Análise e Previsão Climática para o setor Norte da Região Nordeste, realizada em Natal (RN).Hoje, a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) divulgará um relatório mais detalhado sobre a previsão de chuvas para o semi-árido paraibano, que inclui o Sertão, Cariri e Curimataú.
De acordo com os meteorologistas, as chuvas serão decorrentes de fatores como o fenômeno La Niña, causado pelo esfriamento das águas superficiais na costa equatorial da América do Sul. Outro fenômeno, conhecido como dipolo de Atlântico, também exerce influência na ocorrência de chuvas. De acordo com a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Morgana Almeida, atualmente, o fenômeno não está favorável a precipitações chuvosas, o que só deve ocorrer a partir de março.
“A partir do próximo mês, a previsão é de que o dipolo de Atlântico esteja favorável ao descolamento mais ao sul da zona de convergência intertropical e, então, teremos o casamento perfeito para um bom inverno”, explicou Morgana.
O Instituto Nacional do Semi-Árido (Insa) foi representado na reunião pelo diretor do órgão, Roberto Costa e pelo tecnologista Ricardo Lima. Da Aesa, participou o meteorologista Patrice Roland. Também participaram do encontro de meteorologistas do Inmet, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC).

AGRICULTORES


Maria das Neves Silva, 73 anos, moradora do Sítio Francisco dos Reis, município de Fagundes, Agreste paraibano, antecipou a limpeza do roçado de mais de dois hectares e espera a chuva para iniciar o plantio das sementes de milho, fava e feijão, para a colheita entre os meses de maio e junho próximos. A agricultora, que disse viver momento de expectativa e apreensão, porque ainda não choveu, teme não  ter o milho verde no mês de junho. “Todo ano, neste mês, já tenho feito o meu plantio”.


Assim como Maria das Neves, centenas de lavradores da região do Compartimento da Borborema preparam as terras para o plantio das culturas de subsistência, entre elas o milho e feijão. Muitos trabalhadores rurais já estão preocupados com a falta de chuva neste período, segundo eles, muito importante para o plantio das sementes do milho, que será consumido no mês junino, principalmente em Campina Grande. A preocupação aumenta quando eles começam a fazer comparações com anos anteriores, quando neste período a lavoura já estava bem crescida, garantindo, assim, uma colheita


  • Sedec emite alerta sobre chuva forte na Paraíba

Data: 28/02/2008



  • PAULA BRITO

ASecretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, enviou alerta de chuva forte às defesas civis dos Estados da Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. O alerta diz que, em alguns momentos, a chuva que deve cair até amanhã poderá ser de forte intensidade e acompanhada de descargas elétricas, particularmente no centro-sul do Ceará e no centro-oeste da Paraíba.
As chuvas que começaram a cair de forma isolada em algumas cidades do Sertão paraibano no último final de semana, chegaram ao Cariri e Curimataú. Nas últimas 48 horas, ocorreram chuvas em 65 municípios, com destaque para São Vicente do Seridó, com 118 mm.
Os dados são da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), que registrou índices pluviométricos acima de 30 mm também nas seguintes cidades: Aguiar (51,5 mm), Barra de São Miguel (78,8 mm), Bonito de Santa Fé (67 mm), Cajazeiras (55,2 mm), Camalaú (56 mm), Lagoa (49 mm), Monte Horebe (90,6 mm), Monteiro (39,3 mm), Princesa Isabel (33,6 mm), Santa Helena (37,8 mm), Santana de Mangueira (64,5 mm), Santa Teresinha (74,9 mm), Serra Grande (58,6 mm), São José de Piranhas (50 mm), São José do Sabugi (44 mm), Soledade (31 mm), São Sebastião do Umbuzeiro (64 mm), Sumé (39,5 mm), Tenório (51,3 mm), Várzea (53 mm) e Zabelê (82,8 mm).
Segundo os meteorologistas da Aesa, a previsão para as próximas 24 horas é de que continue chovendo nessas três regiões e em alguns municípios, onde as chuvas foram fracas, a previsão é de precipitações mais intensas. É o caso de Serra Branca e Taperoá, no Cariri paraibano. Em Teixeira, apesar de ter chovido apenas 12,6 mm, a partir das 22h30, os motoristas que precisam passar pela Serra, que leva o mesmo nome, têm de redobrar o cuidado por causa da neblina e nevoeiro.
Em Soledade, onde choveu forte durante uma hora e meia na última terça-feira à noite, o açude Pedro Clementino sangrou e na zona rural os agricultores já começaram a preparar a terra para plantar.
O açude Bichinho, em Barra de São Miguel, que estava completamente vazio, tomou água com as últimas chuvas que caíram no município e está com 18,9% de sua capacidade total. Segundo a Aesa, outros reservatórios também devem tomar água hoje. “O normal é que a água só chegue aos açudes cerca de 24 horas depois das chuvas”, explicou Lucílio Vieira, da Aesa.
Se as chuvas continuarem no   Cariri, o Açude Epitácio Pessoa (Boqueirão) pode sangrar em poucos dias. Por enquanto, o reservatório, que está com 65,05% da capacidade total, não tomou água. “Faltam quatro metros e 17 centímetros para o açude sangrar, o que deve ocorrer em breve, caso as chuvas no Cariri ocorram durante dias seguidos”, disse Everaldo Jacobino de Moura, chefe do Dnocs, em Boqueirão.



  • Aesa alerta para chuvas fortes e raios na Paraíba

Data: 06/03/2008




  • DA REDAÇÃO

A Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), do Ministério da Integração Nacional, enviou alerta de chuva forte às defesas civis dos Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Ceará.
Hoje, áreas de instabilidade tropicais formam nuvens carregadas e profundas que provocam pancadas de chuva no centro-oeste da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Alerta-se que, em alguns momentos, essas pancadas de chuva podem ser de forte intensidade e acompanhadas de descargas elétricas.
Na tarde e noite de ontem, áreas de instabilidade formaram nuvens carregadas que provocaram pancadas de chuvas no Rio de Janeiro, norte de Mato Grosso do Sul e Ceará.
Na região serrana do Rio de Janeiro e no Mato Grosso do Sul, há riscos de rajadas de vento (40 a 60 km/h) e ocorrência de granizo localizado.
Hoje, o risco de temporais isolados se estende para todas as regiões fluminenses. A Secretaria Nacional de Defesa Civil recomenda orientar a população para evitar áreas de alagamentos e para o risco de deslizamentos de encostas, morros e barreiras.
Além disso, evitar lugares que ofereçam pouca ou nenhuma proteção contra raios e ventos fortes. Os alertas preventivos emitidos para os Estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Ceará são baseados em informações do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cpetc) e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).


  • Aesa registra chuva em 78 cidades do Estado

Data: 13/03/2008



  • PAULA BRITO

De acordo com boletim divulgado pela Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), choveu em 78 municípios paraibanos nas últimas 48 horas. A maior precipitação foi registrada em São José de Piranhas, Alto Sertão paraibano, onde choveu 77 mm. As outras cidades com maiores índices pluviométricos foram Areia (24,7 mm), Cajazeiras (53,5 mm), Monte Horebe (29,6 mm), Remígio (43,2 mm), Santa Helena (44,2 mm), Serra da Raiz (36,4 mm), Taperoá (25 mm), Cachoeira dos Índios (76,5 mm), Caraúbas (33 mm) e Marizópolis (34,2 mm).
Segundo a meteorologista da Aesa, Carmem Becker, as chuvas que vêm caindo na Paraíba desde o início do mês, são resultado da alta concentração de umidade combinada com o calor. “Isso favorece a formação de nuvens”, explicou.
A previsão para os próximos dias é de chuvas no Sertão e em áreas isoladas do Cariri, Curimataú, Agreste e Litoral paraibano. Nessas duas últimas regiões, de acordo com Carmem, o sol predominará na maior parte das cidades e as chuvas serão isoladas e ocasionais.
As chuvas também estão contribuindo para diminuir a temperatura em algumas regiões. Em Campina Grande, por exemplo, as chuvas que caíram nas últimas 48 horas, mesmo não sendo muito significativas, ajudaram a diminuir a temperatura em até dois graus. Se antes, os termômetros marcavam 33º, agora, estão marcando 31º. A Aesa monitora 262 estações e divulga, diariamente, um boletim atualizado sobre as chuvas em toda a Paraíba. No site www.aesapb.gov.br, você pode conferir os dados completos.


  • Chuvas inundam casas e derrubam árvore em Sousa

Data: 18/03/2008



  • FRANCINETE SILVA


    

TRANSTORNO - Defesa Civil pede que famílias deixem as casas, pois existe risco de desabamentos. Moradores temem que a enchente do Rio do Peixe cause doenças
As chuvas registradas no último final de semana no Sertão paraibano causaram estragos na cidade de Sousa, principalmente nos bairros Várzea da Cruz, Boa Vista, Alto Capanema e Guanabara, onde as famílias foram surpreendidas com a enchente do Rio do Peixe, que invadiu as casas situadas às margens. Por causa da enchente, ocorrida no último domingo, muitos moradores foram obrigados a abandonar as residências, que correm risco de desabar e estão nas casas de parentes. A perspectiva é de que nos próximos dias, se as chuvas continuarem com a mesma intensidade, as cenas de anos anteriores venham a se repetir, com centenas de pessoas desabrigadas.
As fortes chuvas também fizeram estragos na zona rural de Sousa, onde uma árvore caiu sobre a rede elétrica e os cabos de alta tensão provocaram a morte de duas vacas na comunidade de Várzea da Jurema. O fato foi registrado na madrugada do domingo. Os animais pertenciam ao agricultor Manoel Estrela Dantas, que registrou queixa na Delegacia de Polícia Civil para reivindicar à Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba (Saelpa) o ressarcimento do prejuízo. Açudes da região da Lagoa dos Estrelas e do Sítio Macacos, no município de Sousa, também acumularam muita água e estão sangrando. Esta região foi a mais beneficiada com as chuvas ocorridas de sexta-feira até a manhã de ontem, com um índice superior a 140 mm.
A Coordenação de Defesa Civil e a Polícia Militar de Sousa orientam os moradores a deixarem as zonas de risco, no entanto, muitos deles não têm para onde ir e permanecem nas casas mesmo diante da ameaça de desabamento. Os ribeirinhos reclamam de que o Rio do Peixe vem servindo de depósito para restos de construção, além de lixo domiciliar e industrial. Estes problemas, segundo eles, vêm causando o assoreamento do leito do rio e contribuindo para que a água seja levada e fique acumulada nos bairros das imediações.
Francisco Garcia da Silva, morador do bairro Várzea da Cruz, reclama das enchentes do Rio do Peixe. Ele diz ter pedido mais da metade da criação de galinhas. “Eu criava mais de cem galinhas e perdi mais da metade com a água e agora minha casa está prestes a cair”, reclama o morador.
Apesar da ameaça de desabamento das moradias, os ribeirinhos que ainda não tiveram as casas invadidas pelo rio permanecem nos casebres, muitos deles, sem as mínimas condições, já que a maioria é construída à base de barro e madeira. As famílias também estão preocupadas com a possibilidade de contraírem doenças em função do acúmulo da água. (Com informações de George Wagner)

  • Na região de Patos, chove granizo

Na região de Patos, também no Sertão, choveu de sexta-feira passada até a madrugada de ontem. No Sítio Cuncas, a 25 km da zona urbana, os moradores foram surpreendidos por volta das 20 horas da última sexta-feira com uma chuva de granizo. O fenômeno, nunca visto antes pelos mais novos, deixou muita gente curiosa e preocupada, a exemplo da professora aposentada Maria Eridan Gomes de Oliveira Lúcio, 64 anos. Ela disse que estava sentada na cama quando de repente escutou um forte barulho nas telhas, e uma pedra de gelo caiu aos seus pés. Maria Eridan disse que só lembra ter presenciado cena igual quando tinha cinco anos.
Embora a chuva com ventos fortes, trovões e relâmpagos, registrada na noite da última sexta-feira, no Sítio Cuncas, tenha demorado em torno de 30 minutos, a passagem do granizo foi muito rápida, segundo contou a aposentada.
Segundo explica a meteorologista Carmem Becker, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa), a chuva de granizo é um fenômeno característico da estação chuvosa, principalmente no Sertão, onde as chuvas se apresentam com trovoadas e relâmpagos.
A chuva de granizo, de acordo com a meteorologista, é provocada pelo tipo de nuvem, denominada popularmente de Torres (Cumulunibus), que se desenvolvem no sentido vertical, ou seja, formam-se de baixo para cima. “Estes tipos de nuvens podem provocar trovoada, ventanias e gerar granizo, dependendo da intensidade”, explica Carmem Becker, lembrando que as chuvas no Sertão devem continuar.
Das 7 horas do último domingo até a manhã de ontem, choveu em mais de 60 municípios, sendo os maiores índices registrados em Borborema (99,2 mm), Catolé do Rocha (85,2 mm), Lagoa (40,4 mm), Monte Horebe (38mm),  Junco do Seridó (35,5 mm) e Imaculada (24,1 mm).
Em Patos, o maior índice registrado foi na noite da última sexta-feira (83,5 mm). (FS)


  • Inmet prevê chuvas para a Paraíba no Dia de São José

Data: 18/03/2008



  • BARTOLOMEU HONORATO

A meteorologia traz notícias animadoras para os agricultores paraibanos que esperam chuvas para dar início à plantação do milho consumido no período junino. Hoje, Dia de São José, o prognóstico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) de Recife prevê chuvas para as regiões do Sertão da Paraíba e Grande João Pessoa.
“A meteorologia acredita que no Sertão as chuvas vão continuar e atingirão marcas normais e acima da média. Na região do Agreste as chuvas aumentarão ainda nesta semana e o Litoral registrará incidência com média dentro do padrão normal dos últimos meses”, detalhou o chefe de Seção de Previsão do Tempo do Inmet, Ednaldo Correia de Araújo.
Segundo Ednaldo Correia, o Sertão será a região mais beneficiada com as chuvas. Em São Gonçalo, por exemplo, do início do mês até ontem, choveu 307,5 milímetros (mm), quando a média para o mês inteiro é 248,6 milímetros, ou seja, a cidade passou do limite estabelecido pelo Inmet antes do dia 31 de março.
Os agricultores da cidade de Patos passam por situação semelhante. A média do Inmet para este mês é  227,6, mas até agora choveu em Patos 147,8. O meteorologista afirma que durante as próximas semanas as chuvas vão melhorar na cidade e alcançarão ou ultrapassarão a média. O município de Monteiro, no Cariri paraibano, registrou índice pluviométrico de 112,2, e tem até o fim do mês para chegar ao limite mínimo de 157 para março.
O prognóstico do Instituto de Meteorologia prevê que o Agreste tenha um registro melhor de chuvas a partir do Dia de São José. Em Areia, no Brejo paraibano,  choveu 82,6 milímetros neste mês e os índices aumentarão gradativamente até chegar em 161,5 mm.
GRANDE JP
Na Grande João Pessoa, as chuvas serão mais modestas no decorrer do mês. A média para março é 227 mm, no entanto, o índice pluviométrico da capital alcançou até ontem, 12,6 milímetros. O meteorologista do Inmet acredita que as chuvas terão freqüência maior até o final deste mês.
EM CG
Em Campina Grande, choveu até agora 31,5 milímetros e a média é 98,7mm.
Os meses de abril, maio, junho e julho terão abundância de chuvas no Estado. O índice menor será 227 em abril e o maior entre os quatro meses ficará em 330, no mês de junho.


  • Capital tem 28 áreas de risco

Data: 18/03/2008



  • MARINA MAGALHÃES

A Coordenação Municipal da Defesa Civil (Comdec) alerta a população para a existência de 28 áreas em situação de risco de desmoronamento em João Pessoa. O alerta abrange pontos distintos da capital, como os bairros Castelo Branco, Padre Zé e Funcionários IV. “São áreas localizadas junto a barreiras que podem desabar a qualquer momento, principalmente com a chegada do período de chuvas ou através das águas utilizadas pela comunidade que escoam morro abaixo, provocando deslizamento”, adverte o coordenador do Comdec, Manoel Duré.
Segundo as informações do órgão, as áreas mais preocupantes estão localizadas no Conjunto Saturnino de Brito (Centro), Vale do Timbó (Bancários), Santa Clara (Castelo Branco), Santa Bárbara (Valentina Figueiredo), Maria de Nazaré (Funcionários IV), Novo Horizonte (Cristo), Boa Esperança (Padre Zé) e na área situada por trás da lombada eletrônica da avenida Beira Rio. “Mas também encontramos situações críticas em muitas residências instaladas na região ribeirinha, dentro do leito dos rios. Assim, não há como evitar que a água entre nos imóveis e cause transtornos como o desabamento das casas”, ressalta Duré.
O coordenador lembra que o número de áreas em risco na cidade já foi maior, chegando a 34 localidades registradas pela Comdec no ano passado. “Seis dessas regiões deixaram de existir por conta do deslocamento da população para o Conjunto Gervásio Maia, no Colinas do Sul”, explica Duré. “As comunidades do Monte das Oliveiras, no Cristo; da Vila do Pescador, no Jardim Mangueira; e dos conjuntos Asa Branca e Terra do Nunca, no Róger, foram retiradas dos pontos que ofereciam perigo, sendo absorvidas pelo projeto”, completa.
Entre as medidas adotadas pela Coordenação Municipal para solucionar o problema está a execução do Plano de Contingência da Defesa Civil 2008, com ações emergenciais para proteger as áreas de risco. “Estamos promovendo a desobstrução de galerias e esgotos, limpezas das barreiras e regiões ribeirinhas, ações de educação ambiental, além do trabalho da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na identificação de possíveis vetores da dengue, leptospirose e infecções por carrapato”, relata Manoel Duré. “Mesmo com a campanha de instrução e distribuição de cartilhas, feita em parceria com a Emlur, as comunidades continuam jogando lixo no leito dos rios, construindo fossas perto das barreiras e obstruindo galerias e esgotos, o que dificulta o trabalho das ações”, acrescenta.
 O coordenador ainda informou que a Prefeitura Municipal de João Pessoa, através da sua Secretaria de Planejamento (Seplan), está elaborando projetos com as demais secretarias para assegurar que toda a população da capital resida em local digno e seguro. “Mas é uma proposta que leva tempo para ser executada, não há como resolver todos os problemas de uma hora para outra”, justifica Duré. De acordo com o secretário da Seplan, Luciano Agra, a questão da existência de moradores em áreas de risco vem sendo enfrentada cotidianamente, com uma solução específica para cada situação. “Quando os casos são isolados, com apenas uma casa na área de encosta da barreira, vamos retirando uma a uma. Mais de 35 novas casas já foram entregues a famílias que estavam nessa situação, substituindo a moradia de risco por uma segura”, explica Agra.


  • Criança de seis anos cai na água e morre afogada no rio Paraíba

Data: 18/03/2008



  • LUZIA SANTOS

Dois garotos, um de seis anos e outro de oito, foram vítimas de afogamento em Santa Rita, no último domingo. Segundo testemunhas, os dois meninos estavam à beira do rio Paraíba quando de repente caíram na água. O Corpo de Bombeiros foi acionado e, ao chegar, retirou Guilherme Genuíno dos Santos que não resistiu e morreu no local.
As crianças tomavam banho próximo ao Posto 9 da Operação Manzuá, na altura de Santa Rita, quando caíram em um poço de dragagem. A polícia e os Bombeiros foram chamados para prestar socorro. O garoto de oito anos ainda conseguiu ser retirado com vida por populares e foi levado para o Hospital de Bayeux. Apesar do susto, o estado de saúde dele é considerado estável, não correndo risco de morte.
Contudo, Guilherme Genuíno não teve a mesma sorte. Ele foi retirado das águas pelos Bombeiros já sem vida. O corpo da criança foi encaminhado para o Departamento de Medicina Legal (DML) no bairro do Cristo, em João Pessoa. O delegado Valdélio Lobo, da 6ª Delegacia Distrital, esteve no local e registrou a ocorrência policial.

  • Chove em 114 cidades e vendaval destrói telhados e pontes no Cariri

Data: 19/03/2008



  • PAULA BRITO


    

ADEUS A SECA - Depois de contabilizar os prejuízos, moradores foram conferir volume de água do Rio Taperoá
A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) registrou chuvas em 114 municípios paraibanos da última segunda-feira até ontem. O maior índice pluviométrico foi em Cabaceiras, no Cariri paraibano, onde choveu 218 milímetros (mm), um recorde histórico, que segundo a Aesa, foi o maior dos últimos 14 anos. O vendaval destruiu estradas, pontes, telhados de casas e muros. Com os fortes ventos, várias árvores caíram e interditaram as estradas. Animais foram arrastados pelas águas e muitos não conseguiram sobreviver.
A população ficou sem energia elétrica por mais de sete horas e até o meio-dia de ontem não havia água nas torneiras. O riacho do Salgado, que fica na entrada de Cabaceiras, transbordou e destruiu parte da rodovia estadual. A mureta de madeira da ponte que dá acesso à cidade ficou completamente destruída e os moradores ficaram ilhados durante quatro horas.
Assustadas, as pessoas se trancaram em casa e alguns apelaram às crenças populares para evitar acidentes. “Quando vi a ventania, peguei as cinzas da fogueira de São João que eu havia guardado e fiz três cruzes no terreiro. Aprendi com o meu pai. Ele dizia que isso servia para afastar a tempestade”, disse a dona-de-casa Maria do Socorro Sousa.
Foram duas horas de chuva forte, que teve início por volta de 16h20 de segunda-feira e só deu uma trégua depois das 18h. “Depois que parou de chover forte, continuou chovendo mais fino durante toda a noite e na madrugada”, contou o agricultor Damião de Sousa. Em 24 horas choveu quase cinco vezes mais do que o que estava previsto para todo o mês de março, que era 46,8 mm, segundo a Aesa. A média anual para Cabaceiras é de 333 mm. “Estou com 76 anos de idade e nunca vi uma coisa dessas. Era muito vento, relâmpago e trovão. Tive muito medo”, disse a aposentada Iraci Martins, do sítio João Nunes.
Apesar dos estragos, ninguém ficou desabrigado. Logo cedo, funcionários da Prefeitura Municipal trabalhavam para colocar a cidade em ordem. Tratores foram usados para retirar as árvores que estavam bloqueando a estrada que dá acesso a São João do Cariri.
O secretário de Obras da prefeitura, José Gilson Falcão, estava coordenando os trabalhos. “Começamos a reparar os estragos desde as 5 horas da manhã. Segundo ele, as 20 casas que tiveram os telhados destruídos, iriam ser consertadas ainda ontem. “Não há necessidade de tirar as pessoas de suas residências porque os consertos serão feitos ainda hoje (ontem). Estamos trabalhando para isso”, disse.
Ele disse ainda que já avisou ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) sobre os estragos causados na rodovia estadual. “Estamos esperando que eles mandem fazer o conserto o mais rápido possível”, comentou o secretário. Por onde passa o riacho do Salgado, uma boa parte da estrada foi tragada pelas águas e ainda há riscos de mais desabamentos já que as chuvas deixaram várias rachaduras. “Em 1994, uma chuva levou tudo embora. Ontem, a gente pensou que ia acontecer a mesma coisa”, disse Antônio Valdomiro dos Santos, morador da região.
A força da água provocou o rompimento de vários canos da Cagepa, o que deixou a cidade sem água. Em algumas residências, a água entrou nos cômodos, mas não foram registrados grandes prejuízos.  O agricultor Severino de Freitas, 65 anos, perdeu dois animais, que foram arrastados pela correnteza. “Um eu consegui encontrar, mas tem uma cabra que ainda está perdida. Acredito que ela morreu”, comentou. 
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