Queda e salvaçÃO



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Assim a figura não somente nos expressa com representação geométrica espacial o esquema estático do fenômeno, mas também o dinamismo que o anima e transforma a cada passo, na gênese a anulação dos espaços vitais, seja do S seja do AS. Com o aproximar-se um do outro, os dois lados de cada triângulo, pouco a pouco se avizinham do seu vértice, e com o relativo estreitar-se do campo de forças ou espaço vital que o S ou o AS domina, com tudo isto a figura nos apresenta, expresso graficamente em formas espacial intuitiva, o conceito da anulação do S, ou AS. E ao contrário, com o afastar-se dos dois lados dos triângulos e relativo ampliar-se do campo dominado, a figura nos expressa o conceito de formação do AS, ou reconstrução do S. Se pensarmos o que isso significa, suas implicações com qualidades e conseqüências, um triângulo prevalecendo sobre o outro, poderemos compreender quão vastos significados a figura contém e a importância das conclusões, às quais nos poderá levar este estudo.

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Vamos continuar observando a nossa figura para compreendê-la cada vez melhor. Procuremos aprofundar sempre mais o nosso olhar no mistério da estrutura do fenômeno do universo e dos abstratos princípios gerais que o regem. Poderemos assim penetrar os significados sempre mais íntimos de nossa representação gráfica, as razões da sua estrutura e a técnica do funcionamento das duas forças.

Temos até aqui observado, numa simples visão de conjunto, a figura em sua estrutura estática, para ver como está construída. Estudamo-la depois em seu dinamismo, isto é, no desenvolvimento das duas fases, de ida e volta. Estamos aprofundando e ilustrando elo forma visível, com exatidão cada vez maior, os conceitos apresentados nos livros: Deus e Universo e O Sistema, trabalho que é possível, somente agora que u esquema geral foi traçado e os problemas fundamentais resolvidos.


Vimos em que consiste o processo involutivo-evolutivo, isto é, as duas fases do ciclo, de ida e volta. Explicamos que o movimento de descida ou afastamento do S, ao chegar ao ponto Y, se emborca em subida ou aproximação do S até atingi-lo.

Surge neste ponto a espontânea pergunta: por que motivo o processo da queda, chegado a esse grau do seu amadurecimento, ao invés de continuar na mesma direção, volta para trás? A que força é devido esse emborcamento do seu caminho? Dissemos que assim acontece porque se esgota o impulso da revolta. Mas isto não basta para explicar. Há mais.

A lei de cada impulso tende a progredir até atingir a plenitude da sua realização. Mas quando essa realização for atingida, o impulso não funciona mais. Então dizemos que ele se esgota porque, atingido o alvo, ele pára. Isto porque quando a causa tiver sido transformada toda em efeito, ela não existe mais como causa e com isso se anula o motor do processo. Quando o alvo for atingido, acaba a trajetória da viagem, que não pode continuar. Quando realizamos uma obra, quando manifestamos nela o nosso pensamento e vontade, quando o que se encontrava dentro de nós em estado potencial passou para fora de nós em estado atual, a força que tudo movimentou não pode continuar. Para onde poderia continuar se o objetivo foi atingido? Para continuar precisaria determinar novo objetivo e novo impulso para atingi-lo. Não há movimento que possa continuar além do seu ponto de chegada, a não ser iniciando outro caminho para outra finalidade.

Então, pela própria lei que o fenômeno traz escrita dentro de si, tudo está automaticamente pré-ordenado de modo que, no ponto em que toda a positividade da parte rebelde do S se transformou na negatividade do AS, e a obra de construção desse triângulo verde está cumprida na linha ZZ1, neste ponto o processo tem à forca de parar e, se quiser continuar, não pode fazê-lo senão mudando o tipo do seu movimento e iniciando outro caminho para outro objetivo.

E que direção poderá esse novo movimento assumir? Que outro tipo de causa poderá surgir dentro do efeito realizado? O novo impulso somente poderá ser determinado pelas forças disponíveis naquele ponto do caminho ou desenvolvimento do processo. E o que se encontra naquele ponto? O impulso para o AS foi esgotado porque este foi realizado. Aquele impulso não possui mais força e jaz exausto, inerte. Pode surgir, então, outro impulso ativo nesse ponto?

Ele é representado pelo S. Enquanto o caminho XY consumiu todo o impulso da negatividade devida à revolta, por esse mesmo processo de expansão construtora da negatividade do triângulo verde se realizou uma compressão destruidora da positividade do triângulo vermelho. Disto se segue que ao chegar o processo à plenitude do AS, encontramos uma negatividade no máximo estado de sua expansão, isto é, de esgotamento e inércia, e uma positividade no máximo estado de sua concentração, o que quer dizer potencialização e dinamismo. Sendo o fenômeno da queda um jogo de emborcamento, o resultado da sua vitória foi só o de fortalecer a reação evolutiva. É no ponto em que foi atingido o completo triunfo da negatividade, que o impulso da positividade comprimida vai bater como que contra uma parede e aí ricocheteia para trás. Mas o que construiu a parede que constrange o processo a emborcar, o emborcamento da negatividade, isto é, a endireitar-se na positividade, é o próprio triunfo da negatividade.

Isto nos poderia fazer pensar que se trate só duma nova direção do mesmo impulso, que continua às avessas, tanto mais que se trata do mesmo ciclo, do qual involução e evolução são duas fases consecutivas. Então a evolução seria só a continuação do caminho da involução. Se isto é verdade, o é também o fato que esse novo impulso deriva do S, que pode começar a levar vantagem sobre o AS só neste ponto Y, onde o caminho do AS está esgotado. É assim que em Y começa a prevalecer o S. É assim que, no ponto onde a negatividade atingiu a plenitude da sua realização, a positividade pode iniciar o seu trabalho lento mas constante, que tanto operará até reconduzir tudo ao S, tudo redimindo na salvação final.

Além disso é necessário levar em conta o fato de que com a queda foi gerada e se iniciou a maneira de existir no relativo, isto é, na forma do vir-a-ser ou transformismo. Nele o ser agora está situado, constrangido a percorrer o caminho do ciclo involutivo-evolutivo, no qual ele não pode parar. Então a primeira condição da sua sobrevivência é a continuação desse caminho. Se o fruto maduro da queda não quer ficar congelado na perda completa da vida que a positividade representa, é necessário que o movimento continue. se pelo transformismo universal, que no relativo é lei de vida e condição de existência, ninguém pode parar sem morrer, para continuar a existir, e o ser não tem outra escolha a não ser emborcar-se novamente, voltando ao positivo.


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