Quer mais ir



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Este texto, publicado na edição de maio de 2001 de BodyLife (www.lifestream.org), vem circulando pelo mundo para oferecer uma perspectiva e uma argumentação capazes de ajudar as pessoas a compreender como é possível abraçar a vida em Cristo por muitas outras formas de relacionamento além das que a tradicional vida eclesiástica costuma proporcionar. É uma resposta a todos aqueles que defendem a necessidade de se pertencer a uma instituição determinada para fazer parte da Igreja.

Prezado Irmão de Fé,

Agradeço muito sua preocupação comigo e sua disposição de colocar questões que causaram essa preocupação. Você sabe que a forma como me relaciono com a Igreja é um tanto anti-convencional, e há até quem a considere temerária. Creia-me, compreendo bem sua preocupação, pois eu próprio também costumava pensar dessa maneira e cheguei mesmo a ensinar outras pessoas a fazê-lo.

Se você está satisfeito com o status quo da atual religião institucional, talvez não goste do que vai ler aqui. Meu objetivo não é convencê-lo a ver essa incrível Igreja da mesma forma que eu, e sim responder a suas perguntas o mais aberta e honestamente que puder. Mesmo que acabemos não concordando, espero que entenda que nossas diferenças não nos distanciam necessariamente enquanto membros do corpo de Cristo.


1% • POR QUE VOCÊ NÃO QUER MAIS IR À IGREJA?

A QUE IGREJA VOCÊ VAI?

Jamais gostei dessa pergunta, mesmo quando era capaz de responder a ela citando uma organização específica. Conheço seu significado cultural, mas ela se baseia numa falsa premissa - a de que a igreja é um lugar aonde se pode ir, da mesma maneira como se vai a um evento, a uma festa ou se freqüenta um grupo organizado. Penso que Jesus vê a Igreja de modo totalmente distinto. Ele não fala dela como de um lugar aonde se vai, mas como um modo de viver na relação com Ele e com os que O seguem.

"Igreja" é uma palavra que não identifica um local ou uma instituição. Ela descreve um povo e como os membros desse povo se relacionam uns com os outros. Quando se perde isso de vista, nossa compreensão da Igreja fica distorcida e deixamos de usufruir a alegria que ela pode nos dar.



Jesus não fala da Igreja como de um lugar aonde se vai,

mas como um modo de viver na relação com Ele

e com os que O seguem.

VOCÊ NÃO ESTARÁ APENAS TENTANDO ESCAPAR DA PERGUNTA?

Sei que o que eu disse pode soar como um mero jogo de palavras, mas as palavras são importantes. Quando atribuímos o termo "igreja" somente a cultos semanais ou a instituições que se autointitulam "igrejas", perdemos o significado profundo do que seja viver como corpo de Cristo. Isso nos dá uma falsa sensação de segurança, fazendo com que achemos que, por comparecer a um encontro uma vez por semana, estamos participando da Igreja de Deus.

Da mesma forma, ouço as pessoas falando em "abandonar a igreja" quando deixam de freqüentar determinada congregação. Mas se a Igreja é algo que somos, e não um lugar qualquer a que comparecemos, como é possível abandoná-la, a não ser que abandonemos o próprio Cristo?


POR QUE NÃO VOU MAIS A IGREJA! ' 197

E, se considero apenas determinada congregação "minha igreja", não estarei deixando de acolher outros irmãos e irmãs que não freqüentam a mesma congregação que eu?

A idéia de que apenas aqueles que se reúnem nas manhãs de domingo para assistir a uma celebração religiosa ou a uma palestra fazem parte da Igreja - excluindo os demais - seria estranha a Jesus. A questão não é onde estamos num determinado momento do fim de semana, e sim como estamos vivendo com Jesus e com outros fiéis ao longo da semana.

Mas não precisamos de reuniões regulares?

Eu não diria que precisamos de reuniões. Se vivêssemos num lugar onde não fosse possível estar com outros fiéis, Jesus certamente seria capaz de cuidar de nós. Assim, eu colocaria a pergunta de forma um pouco diferente: as pessoas que estão aprendendo a conhecer melhor o Deus vivo vão querer ligações reais e significativas com pessoas que compartilham a mesma crença? Evidentemente! O chamado para o reino de Deus não é um convite ao isolamento. Todas as pessoas que conheço e que estão florescendo na vida de Jesus sentem vontade de entrar em autêntica comunhão com outras que possuem essa mesma crença.

Essa espécie de comunhão, porém, não é fácil de achar. Periodicamente, nessa jornada, há ocasiões em que não parecemos encontrar outros crentes com quem partilhar nossa fome de Deus. Isso acontece sobretudo com quem percebe que se conformar às expectativas das instituições religiosas pode acabar enfraquecendo seu relacionamento com Jesus. Talvez eles se sintam excluídos por fiéis com os quais mantiveram durante anos uma amizade estreita. Mas quem passa por essa situação não a vê como uma ameaça. É sem dúvida incrivelmente doloroso, e essas pessoas irão procurar outros crentes profundamente dese-josos de partilhar a jornada.

Minha tradução predileta de vida em comunidade é a de um grupo de pessoas que escolhem caminhar juntas durante um pequeno trecho da jornada, cultivando amizades estreitas e aprendendo juntas a ouvir Deus.


198 ' POR QUE VOCÊ NÀO QUER MAIS IR À IGREJA?

NÓS NÃO DEVERÍAMOS ESTABELECER UM COMPROMISSO COM DETERMINADA INSTITUIÇÃO?

A idéia de compromisso com determinada instituição é repetida com tamanha freqüência que a maioria de nós chega a acreditar que ela se encontra em algum trecho da Bíblia. Mas eu nunca a encontrei. Muitos de nós fomos levados a crer que se não tivéssemos a "cobertura do grupo" cairíamos no erro ou em pecado. Mas será que isso não acontece também no interior da nossa igreja particular?

Sei de muita gente que, apesar de não pertencer a qualquer instituição, não só desenvolve um relacionamento em grande profundidade com Deus como estabelece com outros crentes ligações mais intensas do que as que manteria dentro da instituição. Eu não perdi nem um pouco da minha paixão por Jesus ou do meu apreço por sua Igreja. Pelo contrário, ambos aumentaram muito, e com grande rapidez, nos últimos anos.

As Escrituras nos encorajam, isso sim, a sermos devotados uns aos outros, independentemente de qualquer instituição. Jesus deu a entender que sempre que duas ou três pessoas se reunirem em Seu nome Ele estará entre elas.

Claro que pode ser útil participar regularmente de determinada instituição. Mas nos enganamos totalmente quando acreditamos que a comunhão só se dá por freqüentarmos o mesmo evento juntos regularmente ou por pertencermos à mesma organização. A comunhão se dá quando as pessoas partilham suas jornadas rumo ao conhecimento de Jesus e consiste numa partilha livre e honesta, numa preocupação genuína com o bem dos outros e o estímulo mútuo para seguir Jesus, não importando o caminho pelo qual Ele nos conduza.



Mas as nossas instituições não nos livram do erro?

Sinto discordar, mas toda grande heresia que oprimiu o povo de Deus nos últimos 2 mil anos proveio de grupos organizados com "líderes" que achavam que detinham com exclusividade o conhecimento da mente de Deus. Nessas instituições, cada movimento de Deus em direção aos que tinham verdadeira fome Dele era praticamente rejeitado. Muita gente foi excomungada ou executada por seguir Deus.


POR QJjn NÃO VOU MAIS À IGREJA! ' 199

Se é na instituição que você espera obter segurança, receio que esteja sumamente equivocado. Jesus não nos disse que "ir à igreja" nos salvaria, mas que confiar Nele, sim. Deu-nos uma unção do Espírito para que pudéssemos saber a diferença entre verdade e erro. Essa unção é cultivada à medida que aprendemos Seus caminhos com base em Sua palavra e vamos crescendo mais próximos ao Seu coração. Isso nos ajuda a reagir quando certas expressões da igreja a que pertencemos se tornam impeditivas da obra de Jesus em nós.

ISSO SIGNIFICA QUE AS CONGREGAÇÕES TRADICIONAIS ESTÃO ERRADAS?

Absolutamente! Tenho encontrado em muitas delas gente que ama Deus e está buscando crescer em Seus caminhos. Costumo visitar todo ano umas 20 congregações diferentes que me parecem muito mais centradas no relacionamento do que na religião. Jesus está no centro de sua vida comunitária, e os que atuam como líderes são verdadeiros servos e não fazem jogo político de controle e manipulação, de maneira que todos são incentivados a se cuidar reciprocamente.

Oro para que mais pessoas se renovem assim na paixão por Jesus, na preocupação genuína com as outras e no desejo de servir o mundo com o amor de Deus. Mas creio que devemos admitir que ainda são exemplos raros nas nossas comunidades. Muitas resistem por um curto período, para depois, mesmo inconscientemente, passarem a oferecer respostas institucionais às necessidades dos seus membros, em vez de permanecerem dependentes de Jesus. Se isso ocorrer, não se sinta condenado caso Deus não o conduza junto com elas.


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