Religiões afro-brasileiras



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RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

  • RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

  • Organização: Borres Guilouski


















Cada grupo que aqui chegou tinha suas respectivas crenças e costumes religiosos. Alguns eram muito mais cultos do que os colonizadores que se tornavam seus proprietários.

  • Cada grupo que aqui chegou tinha suas respectivas crenças e costumes religiosos. Alguns eram muito mais cultos do que os colonizadores que se tornavam seus proprietários.

  • Os sudaneses, que desembarcaram e permaneceram em Salvador (BA), provinham de tribos que na África, haviam sido convertidas ao Islamismo. Alguns deles eram profundos conhecedores do Alcorão, além de lê-lo corretamente, conheciam-no de memória.

  • Para o Brasil foram trazidos muitos homens e mulheres do Senegal, Gâmbia, Angola, Zaire, Moçambique e da Ilha de Madagascar.





A RESISTÊNCIA À ESCRAVIDÃO

  • A RESISTÊNCIA À ESCRAVIDÃO

  • Enquanto existiu escravidão, existiu também a resistência contra o cativeiro, apesar dos esforços dos senhores e das autoridades coloniais no sentido de detê-la.

  • Existiam diversos quilombos, o maior deles foi o de Palmares, cujo principal líder foi Zumbi. Esse quilombo desenvolveu-se no interior de Alagoas, durante o século XVII. Chegou a ter cerca de 20.000 habitantes.



Zumbi, o líder do Quilombo de Palmares em 20 de novembro de 1695, depois de traído por um homem de sua confiança, foi torturado e morto pelos homens liderados por Domingos Jorge Velho.

  • Zumbi, o líder do Quilombo de Palmares em 20 de novembro de 1695, depois de traído por um homem de sua confiança, foi torturado e morto pelos homens liderados por Domingos Jorge Velho.

  • Em 1978, o dia 20 de novembro passou a ser o Dia Nacional da Consciência Negra. E Zumbi foi transformado em símbolo de luta contra o racismo e toda forma de escravidão e discriminação não só de negros, mas de todas as pessoas vítimas da exclusão social.

  • Assim, Zumbi continua vivo através das lutas que muitos cidadãos brasileiros organizam no sentido de superar os preconceitos, vencer toda forma de opressão e fazer valer a justiça e igualdade de direitos para todos.







  • OS GRUPOS RELIGIOSOS AFRO-BRASILEIROS

  • As tradições religiosas afro-brasileiras abrangem os vários grupos religiosos nascidos das tradições culturais e religiosas trazidas da África, e que aqui se mesclaram entre si, dando origem a diversos grupos ou denominações:

  • - Candomblé: presente na Bahia e em outros Estados;

  • - Umbanda: presente praticamente em todos os Estados brasileiros;

  • - Xangô: no Recife;

  • - Xambá e Catimbó: nos Estados do Nordeste;

  • - Tambor de Mina: no Amazonas e Maranhão;

  • - Omolocô: no Rio de Janeiro.

  • - Batuque: no Rio Grande do Sul.









RITUAIS E CRENÇAS

  • RITUAIS E CRENÇAS

  • Nas cerimônias religiosas ou rituais há música e dança ao ritmo de instrumentos de percussão, três tambores, os atabaques.

  • Os três atabaques são chamados de "rum", "rumpi" e “lé".

  • O rum, o maior de todos, possui o som grave; o do meio, rumpi, som médio; o lé, o menor, possui o som agudo.

  • O trio de atabaques executa, ao longo do xirê, uma série de toques de acordo com os orixás que vão sendo evocados.

  • Site: http://paipedrodeogum.blogs.sapo.pt/21407.html





















ALGUNS ORIXÁS DO CAMDOMBLÉ

  • ALGUNS ORIXÁS DO CAMDOMBLÉ

  • Orixás são forças da natureza personificadas e ancestrais divinizados.

  • Cada Orixá tem seu símbolo, seu dia da semana, suas vestimentas, cores, elemento da natureza, personalidade, sacrifício e oferendas de comida.

  •  Como os seres humanos, os Orixás são temperamentais, podem ser calmos, maternais, pacientes, atrevidos, bondosos, valentes, ciumentos, vingativos, etc.





























Yemanjá - chamada também de Janaína, Princesa de Atucá, Ianaê é a Orixá feminina das águas salgadas. É a mais amada e cultuada. Protetora do mar, da família e da vida.

  • Yemanjá - chamada também de Janaína, Princesa de Atucá, Ianaê é a Orixá feminina das águas salgadas. É a mais amada e cultuada. Protetora do mar, da família e da vida.





Oxóssi – Orixá caçador, protetor das matas e dos animais. Não permite a violência e a destruição da natureza.

  • Oxóssi – Orixá caçador, protetor das matas e dos animais. Não permite a violência e a destruição da natureza.

  • É o grande patrono do Candomblé brasileiro.

  • Elemento: florestas.

  • Personalidade: intuitivo e emotivo.

  • Símbolo: rabo de cavalo e chifre de boi.

  • Dia da semana: quinta-feira.

  • Colar: azul claro.

  • Roupa: azul, amarelo ou verde claro.

  • Sacrifício: galo e bode avermelhados e porco.

  • Oferendas: milho, peixe de escamas, arroz, feijão e abóbora.



Exú - De temperamento instável e ciumento. Intermediário entre os Orixás e os adeptos. guardião da porta da rua e das encruzilhadas. Se não for acalmado e mimado com oferendas não permite que os outros Orixás se comuniquem.

  • Exú - De temperamento instável e ciumento. Intermediário entre os Orixás e os adeptos. guardião da porta da rua e das encruzilhadas. Se não for acalmado e mimado com oferendas não permite que os outros Orixás se comuniquem.

  • Elemento: fogo.

  • Personalidade: atrevido e agressivo.

  • Símbolo: ogó (um bastão adornado com cabaças e búzios).

  • Dia da semana: segunda-feira.

  • Colar: vermelho e preto.

  • Roupa: vermelha e preta.

  • Sacrifício: bode e galo preto.

  • Oferendas: farofa com dendê, feijão, inhame, água, mel e aguardente.









EXEMPLO DE UM MITO DA CRIAÇÃO

  • EXEMPLO DE UM MITO DA CRIAÇÃO

  • Olorum era uma massa infinita de ar. Um dia, como por encanto, lentamente, começou a respirar, e uma parte dessa massa de ar transformou-se em água, dando origem a Orixalá. O ar e a água continuavam a se mover, como uma dança; e eles mesmos foram se misturando, se misturando e uma parte deles, juntos e misturados, deu origem à lama. Dessa lama surgiu uma bolha avermelhada. Olorum maravilhou-se com essa bolha e soprou sobre ela o seu hálito Emi e deu-lhe vida. Essa forma, em permanente expansão e movimento, foi a primeira dotada de existência individual. Era um rochedo avermelhado de laterita: Exú. Assim a existência de todas as coisas é inaugurada pelo sopro do hálito Emi ou ar divino Ofurufú, produzindo a vida nos planos visíveis e invisíveis.



  • VIDA E COMPORTAMENTO ÉTICO

  • A maneira de encarar a vida se funde na convicção prática de que a pessoa humana é “centro de relações”, ponto de passagem do invisível para o visível, em direção aos demais seres, humanos ou não. Não fica sem retorno uma ofensa feita a divindade, ao próximo ou à natureza. ”Tudo está em tudo”, a religiosidade se funde com a cultura e política. Vida, trabalho, religião, amor ou afeto são formas de prestar culto a Deus. Daí a obrigação da comunhão para que o grupo sobreviva.



ASPECTOS ESSENCIAIS DA CULTURA E TRADIÇÃO

  • ASPECTOS ESSENCIAIS DA CULTURA E TRADIÇÃO

  • AFRICANA

  • A oralidade;

  • O símbolo;

  • O diálogo.

  • Através do diálogo os membros da comunidade têm ao seu dispor o conhecimento dos mitos e das alegorias na biblioteca da oralidade.

  • O especialista do diálogo é mestre da palavra, é o ancião – chamado de pai ou mãe de santo.

  • O ancião ou anciã é o ponto de referência vital para o grupo.

































































REFERÊNCIAS

  • REFERÊNCIAS

  • CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO/CONSELHO PLENO/DF - RESOLUÇÃO N.º 1, DE 17 DE JUNHO DE 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

  • FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO – FONAPER. Ensino Religioso – Capacitação para um novo milênio – O fenômeno religioso nas tradições religiosas de matriz africana, caderno N.º 7, s/d.

  • GONÇALVES DA SILVA, Vagner.Intolerância Religiosa – Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro, São Paulo: Edusp, 2008.

  • SILVA, Matta. A Umbanda de todos nós – 12ª Edição, Ícone Editora, São Paulo, 2007.

  • http://www.jornaldelondrina.com.br/brasil/conteudo.phtml?ema=1&id=821773 - Acesso em 5/09/11.

  • http://oyamesanorun.blogspot.com/2010/08/qual-o-significado-de-um-ebo.html



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