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RAMATIS: É óbvio que não é aconselhável a liberdade da má erva no jardim de flores perfumadas, assim como não se justificaria o apoio incondicional aos desajustados, apenas por que são reflexos do passado. A correção sob o império augusto do amor divino não somente vos libertaria desse passado ingló­rio, como ainda auxiliaríeis os eventos espirituais das vítimas, que hoje vos perturbam a civilização. No entanto, a contradição é pungente no vosso mundo, pois a cólera da Lei recai, inapelá­vel e opressiva, nesses seres psiquicamente transtornados, enquanto é tolerante e protetora para os que constituem a "elite" do crime. Exatamente o criminoso hábil, inteligente, educado em colégios esmerados e munido de vistoso diploma acadêmico, já desembaraçado no convívio social, vós o colocais à testa do patrimônio público. Ele dilapida esse patrimônio, comete injustiças e burla as leis que deve respeitar; escamoteia os direitos alfandegários, impõe a força de suas amizades para garantir as suas falcatruas; desarticula a engrenagem judiciária e inverte concepções da Lei! Usufrui o máximo apetecível, amealha afortuna em curto prazo; apressa a morte dos tubercu­losos que não têm hospitais e dos alienados sem asilos; favore­ce a corrupção dos menores sem proteção, e gera o desespero. no miserável que está faminto. Enquanto outros, credenciados e protegidos pelo beneplácito oficial, são os "gozadores" desse purgatório terráqueo, o verdadeiro desajustado vos perturba, como desagravo ou protesto por não o haverdes recolhido e educado quando, na sua infância, ainda era possível salvá-lo. A vossa civilização buscou-os no seio da mata generosa; e, agora, os marcais com o ferrete aviltante do cárcere, em vez do ampa­ro educativo do amor fraterno

PERGUNTA: Quais outros exemplos de desajustados espiri­tuais?

RAMATIS: Os "gangsters" que constituem delicado proble­ma da civilização americana do Norte são os espíritos dos anti­gos "peles-vermelhas" que foram violenta e impiedosamente enxotados de suas terras pelos aventureiros inescrupulosos. Devido a injustiças passadas e à violação espiritual de direitos, os antigos pioneiros, que rechaçaram esses selvagens, estão obrigados a recebê-los como cidadãos reencarnados no seio das metrópoles populosas. Dá-se, então, o desajuste violento; o antigo "pele-vermelha", cuja moral e leis eram baseadas na luta, na agressividade e na absoluta liberdade das imensas pra­darias, sem a tutela de convenções sociais, tenta a sua liberdade de modo brutal, dentro da própria civilização. Ressurge a sua índole destrutiva, porque não concebia ser crime o gesto de matar; para si, no passado, crime era a covardia, a fuga, a trai­ção: e "matar" era a glória da tribo. Os gritos de seus recalques animalescos vibram ainda no seu psiquismo selvático; a sua fle­cha e o seu tacape de outrora têm os seus substitutos no punhal e na metralhadora, que espalha a morte nas ruas das cidades! Não há autoridade ou leis que os amedrontem; na sua alma ainda estruge o brado das injustiças dos que os enxotaram da sua vida livre. E o "ex-pele-vermelha" se torna o "gangster" temido ou o assaltante comum, de ruas e de residências, ali­mentando os cárceres e as penitenciárias; é o bruto que se senta na cadeira-elétrica sem discernir o senso de justiça do civiliza­do! É um cínico, um mau, perverso e impiedoso; é um crimino­so revoltante, cuja liberdade é perigosa; ele só pode ser dobra­do pela violência da lei draconiana: a cadeira-elétrica, a forca, a câmara de gases ou o fuzilamento. É o "civilizado" responden­do à dinamite, à "winchester" ou ao canhão de outras épocas, quando aniquilavam hordas selváticas e destruíam aldeias ino­fensivas. Mas perante a Lei Divina, no entanto, o "crime oficia­lizado" será julgado mais severamente do que o "crime do desesperado" do delinqüente, que se desajustou na lei reencar­natória. Inúmeras vezes, as autoridades e seus asseclas tombam sob a metralha dos que estão "fora da lei", mas, na realidade, tais mortos são criminosos de ontem, abatidos pela vingança das suas vítimas do pretérito. É a lei do "quem com ferro fere com ferro será ferido"; lei que é advertência de ordem divina.

PERGUNTA: Os marcianos só desencarnam na velhice?

RAMATIS: As espécies animais sadias, na Terra, atingem sempre uma velhice acima do normal. Em conseqüência, em Marte, onde a saúde é problema resolvido e a enfermidade só se apresenta nos desequilíbrios magnéticos, o desencarne só ocorre na velhice, desde que o marciano delibere ir até ao fim.

PERGUNTA: Até ao fim? Porventura podem desencarnar antes da velhice, se assim quiserem?

RAMATIS: Não antes da velhice, mas no período da velhi­ce, abandonam o corpo se assim julgarem conveniente, na fase em que este começa a perder a sua vitalidade. É como abando­nar a veste rota, imprópria ao frio e à vida de relação social.

PERGUNTA: Esse abandono do corpo é uma simples "de­sincorporação" à vontade, ou é uma partida súbita, em que a matéria sucumbe?

RAMATIS: O marciano desintegra o seu organismo sob propensos científicos incompreensíveis à vossa mentalidade. Despede-se dos seus contemporâneos, em cerimônia festiva e sem compungimento. Solicita os serviços técnicos do "Templo da Desencarnação" e após uma operação "magnético-etérica" em sala especial, dá-se a desintegração perfeita, num "mícron" de segundo. A matéria, que aliás é "energia condensada", perde o seu apoio magnético, desata-se a rede que sustinha os átomos coesos, em suspensão físico-magnética e o espírito, liberto, regressa ao plano astral, recebendo abraços e cumpri­mentos pelo seu retorno. Sabeis que o peso real do corpo físico não vai além de alguns gramas, referindo-nos à "pasta nu­clear", que restará da aparência física. Não é, pois, o aconteci­mento dramático que, entre vós, põe o lar em alvoroço. Em Marte, a desencarnação é num sentido apenas aparente e sim­bólico; não há morte, mas libertação de energia estática, que retorna à "massa" de sua afinidade cósmica. O dito fenômeno de desintegração assemelha-se ao emurchecer das pétalas da flor, enquanto o seu "espírito" perfume ou aura-etérica se des­prende, íntegra, em condições de se "incorporar" novamente, e flor. O marciano devolve ao eio energético a energia que utili­zou, para uso provisório.

PERGUNTA: Mas isso não é uma espécie de suicídio peran­te a Lei Divina?

RAMATIS: O suicídio em sua feição intrínseca é a fuga da vida, quer pelo desespero, rebeldia, negligência ou covardia. Na Terra, esse ato implica em grave penalidade contra a pró­pria consciência, pois ainda estais profundamente ligados aos desatinos e injustiças do pretérito. Semeastes dores e sofrimen­tos acerbos nas tropelias pregressas; sois obrigados a resgatar esse débito, "ceitil por ceitil", até vossos derradeiros dias de vida humana. Os marcianos, em face de seus esforços, já se desobrigaram dessas dívidas que vós ainda tendes quanto ao "passado".

PERGUNTA: Mas isso é sempre uma deliberada extinção de vida própria, o que pode não condizer com os princípios cria­dores da existência divina. Não é assim?

RAMATIS: Já vos notificamos: o marciano não extingue a vida do corpo; este é que se oblitera, tornando-se incapaz de suas funções como instrumento material. Seria contradição a sua eliminação quando o organismo ainda estivesse na infância ou mocidade, em condições de servir e ser útil. Quanto ao sui­cídio, de fato, praticado no vosso mundo, é um gesto condená­vel em absoluto, pois o tempo de permanência da alma reencarnada

em vosso planeta obedece a um determinismo regula­do por diversos imperativos, inerentes ao seu passado e ao seu futuro. E como o suicídio consiste em antecipar a data marcada pela "lei", quanto ao fim ou morte do corpo que ela tomou, o suicídio, em sua extensão e responsabilidade moral, não se res­tringe apenas ao ato de acabar com a vida num instante. Por conseguinte, a Terra está repleta de suicidas potenciais, que, neste lado, respondem severamente pelas suas imprudências gastronômicas e abusos de bebidas alcoólicas e corrosivas.



De modo que uns se suicidam violentamente, por desespe­ros, paixões ou covardia em viver; e outros se suicidam lenta­mente, aos poucos, devido a seus abusos de toda espécie.

PERGUNTA: Embora reconheçamos as vossas razões, pare­ce-nos que essa desintegração prematura é sempre um ato de rebeldia ou fuga à vida física. Não será assim?

RAMATIS: Laborais num grande equívoco, pois há que atender a certas contingências inerentes à vida em Marte. A velhice marciana é a coroação ou período áureo do espírito reencarnado; é a existência livre de quaisquer obrigações. O velho pode transladar-se para qualquer latitude geográfica do orbe; goza de plenos direitos de liberdade e sem impedimentos em qualquer situação. Seus desejos, sonhos e ansiedades são ordens que se cumprem integralmente. Enquanto a infância, apesar de atraente e repleta de acontecimentos deliciosos, é sempre um preâmbulo das futuras responsabilidades do adul­to, a velhice marciana é completa alforria dos deveres e disci­plinas. Em conseqüência, o cidadão marciano, que em vez de usufruir a recompensa integral que lhe cabe por direito de existência vivida resolve desencarnar antecipadamente, não é o rebelde que foge à vida comum, porém o ser que abdica de bens sagrados, a fim de, mais depressa, retornar na figura dou­tra criança candidata a novas responsabilidades. Esse desencar­ne prematuro é movido pelo espírito de serviço contínuo, muito peculiar do marciano sempre afeito ao bem alheio. A alma parte cedo, para, cedo, retornar ao serviço ativo.
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Aeronaves, espaçonaves,

discos-voadores.

PERGUNTA: Quais os gêneros de aeronaves, em Marte?

RAMATIS: Embora existam de várias configurações, com­preendem dois tipos distintos: os aparelhos de vôo exclusivo dentro da atmosfera de Marte ou de outros planetas, e as espa­çonaves que servem especificamente para as viagens interpla­netárias.

PERGUNTA: Qual a diferença funcional entre esses dois tipos?

RAMATIS: As aeronaves, ou os aparelhos que só trafegam na atmosfera dos planetas, movem-se, em parte, pela energia magnética, e também são auxiliadas na movimentação e sus­tento no vôo, pelos recursos mecânicos movimentados pelas reservas energéticas mantidas em acumuladores especiais.

PERGUNTA: Quais os aspectos desses aparelhos utilizados somente na atmosfera dos planetas?

RAMATIS: Variam quanto à conformação de sua estrutura: uns são ovóides, outros esféricos, achatados nos topos; alguns semelham cúpulas, capacetes e os mais usuais parecem pratos extensos ou bojudos. São construídos para vários climas e pres­sões. Há ainda os tipos agigantados, parecidos com grandes sinos invertidos e com enorme plataforma circular, onde se erguem verdadeiras estâncias aéreas, destinadas a veraneios e repousante descanso espiritual em diversas altitudes na atmosfera. Também servem para longas excursões dentro do "habi­tat" marciano. O mecanismo de propulsão fica-lhes abaixo da plataforma e voam suavemente em linha horizontal, num equi­líbrio seguro de sustentação magnética. Podem atingir a linha extrema, fronteiriça ao vácuo em torno do planeta; servindo também para as observações astronômicas mais complexas, quando os astrônomos desejam evitar as deformações produzi­das pelas cortinas atmosféricas.

PERGUNTA: Em Marte, o tráfego aéreo é maior do que o terrestre?

RAMATIS: Apenas um terço do tráfego marciano se faz por terra ou pelos mares repletos de comunicações entre si. A vida marciana é essencialmente aérea, quer pelo progresso e segu­rança que já obtiveram nesse setor, quer pela tranqüilidade e prazer que se desfruta nos vôos atmosféricos.

Os grandes aparelhos que mencionamos servem particular­mente ao Governo, que os destina a férias coletivas dos servi­dores que deram "horas-extras" de trabalho a favor da coletivi­dade. Os beneficiados reúnem suas famílias e parentes e, com­pletamente livres das contingências e obrigações diárias, via­jam como num mundo à parte, onde suas almas se renovam no magnetismo amoroso da fraternidade espiritual. Através da atmosfera tênue e serena, os raios solares são absorvidos pelos excursionistas em zonas mais altas e a sua circulação, essencial­mente arterial, revitaliza-se poderosamente, à feição dos vossos banhos de sol. Os viajores escolhem as regiões que melhor con­digam às suas emoções, sonhos e objetivos educacionais, seja a excursão aos pólos, aos trópicos, às zonas equatoriais, ou então às regiões de reservas rurais, onde se adaptam e criam animais, insetos, plantas e flores trazidos de outros mundos.


PERGUNTA: Qual o tamanho ou medidas desses aparelhos de excursões?

RAMATIS: Os tipos mais agigantados atingem a quinhentos metros de comprimento e podem manter-se imóveis no espaço, tanto tempo quantas rejam as preferências, pois a energia de sua estabilidade é mantida pela sustentação do próprio campo gravitacional.

PERGUNTA: E as aeronaves de tipos menores, quais suas medidas e aspectos internos?

RAMATIS: Há um tipo "mirim" destinado a pesquisas mais sutis nas viagens interplanetárias. Não ultrapassa um metro de diâmetro e é um perfeito laboratório em miniatura, de alta sen­sibilidade, podendo ser controlado a distância do orbe. A série de aparelhos sob controle a distância vai desde um metro a três metros, sem tripulantes. E desta medida até um comprimento de sessenta metros, nos transportáveis para fora da órbita mar­ciana. Os aparelhos, mesmo os de grande porte, são fundidos e estampados de uma só vez, em prensas movidas pelo "magne­tismo-etérico", as quais se assemelham a gigantescas catedrais edificadas no centro dos parques industriais.

Esses aparelhos não têm emendas, parafusos, dobradiças, rebites ou encaixes suplementares e podem ser feitos em séries. Suas medidas obedecem a escolas em harmonia com certas leis vibratórias do éter-cósmico.


PERGUNTA: Como poderemos avaliar essas medidas con­dicionadas a certas leis vibratórias?

RAMATIS: Não temos permissão para dar-vos detalhes completos; contentai-vos em saber que alguns aparelhos são construídos sobre a "vibração-mater" do número três, outros na do número sete ou nove, que os marcianos denominam de "figura potencial vibratória".

PERGUNTA: Quais são os recursos mecânicos que auxiliam os aparelhos no vôo dentro da atmosfera do planeta?

RAMATIS: Cada aparelho possui um conjunto duplo, triplo e até sêxtuplo de anéis que se movem, em oposição recíproca, quer no decolar, quer no aterrissar. Submetidos a um controla­dor que rege a formação dos campos magnéticos, esses anéis auxiliam o equilíbrio estático de equivalência entre as forças magnéticas de atração e repulsão, da própria lei da gravidade. Esse recurso permite economia de mais de trinta por cento da força projetada pelos transmissores terrenos. Equivale a certos dispositivos que os vossos automobilistas utilizam para reduzir o gasto de combustível. No caso de serem movimentados sem servirem-se diretamente da força gravitacional, então, esses anéis, postos em aceleração indescritível, arrancam a aeronave de seu campo estático, sob uma velocidade centrífuga espanto­sa. E assim que essa velocidade neutraliza e anula o centro equilibrante que sustenta o aparelho em manutenção estática, entra num ângulo de 180 graus e, disparando em fuga rapidís­sima, assemelha-se a um rastilho luminoso.

PERGUNTA: Supondo esse aparelho pousado no solo do nosso planeta, qual seria a sua velocidade inicial para vencer ou superar a nossa lei de gravidade?

RAMATIS: Calculamos que teria de partir do "ponto estáti­co", numa "autopropulsão-centrífuga", com a velocidade ini­cial de 20.000 (vinte mil) quilômetros horários, embora em Marte possa realizar o mesmo fato sob menor velocidade.


PERGUNTA: Esses aparelhos marcianos serão os chamados "Discos-Voadores" que tanta celeuma têm provocado na Terra?

RAMATIS: Justamente: são esses os "discos-voadores" que tendes visto em vossa atmosfera, ora, completamente imóveis, ora, desaparecendo de vossas vistas em velocidades incontrolá­veis; pois, efetivamente, os marcianos estão operando no vosso orbe há muito tempo, formando um conjunto de observadores com finalidades pacíficas, embora, prudentemente, em defensi­va. Esses eventos prosseguirão até a "hora profética" do encon­tro determinado pelo Pai, que é a ligação ou contato entre os orbes ainda materiais e os de seres ou almas mais evoluídas.

Aparelhos de outros planetas também têm feito incursões no vosso campo atmosférico, e mesmo, estabelecido contato com o vosso solo. E agora já não podeis duvidar de que, conforme enunciou Jesus, na hora dos "tempos chegados", "estranhos sinais" se farão visíveis no céu.



PERGUNTA: Poderemos, então, denominá-los "discos-voa­dores" em vez de aparelhos voadores?

RAMATIS: Mas não vos esqueçais de esclarecer: "discos-voadores marcianos", pois, como dissemos, alguns, de outros orbes, também já vos têm visitado.

PERGUNTA: Em que tempo os marcianos podem vir à Terra?

RAMATIS: Depende da distância entre o vosso planeta e Marte: quando este se encontra a 65.000.000 (sessenta e cinco milhões) de quilômetros, os vôos diretos, sem pouso nos satéli­tes artificiais, podem ser vencidos em poucos dias. E quando a distância orça em quatrocentos milhões de quilômetros entre Marte e a Terra, em certos casos, no regresso, aguardam que o seu planeta, no curso de sua órbita natural, lhes fique mais perto, facilitando um salto de menor distância; porém, na dis­

tância de 400 milhões de quilômetros, as ditas viagens são menos freqüentes.



PERGUNTA: Como funcionam esses aparelhos ou discos-voadores?

RAMATIS: Funcionam com o aproveitamento da força magnética, na lei de atração e repulsão dos pólos; e essa ener­gia ou combustível imponderável é captada através da cúpula superior. Essas cúpulas, devido a tratamento específico a que são submetidas em sua fabricação, têm propriedade absorvente e energética, tornando-as a parte mais sensível do aparelho. Os jogos de anéis que eles possuem são movimentados pela ener­gia concentrada no pólo magnético existente sobre o eixo cen­tral que, em alguns "discos", tem a conformação de uma esfera cor de topázio, brilhante, e é o ponto convergente e captador das emissões de fluidos magnéticos transmitidos das estações do solo ou das aeronaves de maior capacidade que estacionam, em pose estática, no mesmo campo do orbe.

PERGUNTA: Poderíamos conhecer, mais ou menos, o siste­ma como é projetada essa energia que alimenta e mantém em vôo os "discos-voadores marcianos"?

RAMATIS: As "emissões magnéticas" são projetadas das estações geradoras, na forma de linhas de força em fluxo de ali­mentação contínua, pois esses aparelhos não têm reservas em acumuladores porque isso lhes causaria grande redução em seu vôo e mobilidade. A energia magnética que recebem, não somente lhes serve para movimentar os grupos de anéis mecâ­nicos, como é a principal responsável para que eles possam criar seus próprios campos de gravidade e movimentarem-se abrangendo grande amplitude.

PERGUNTA: Como podem criar seus próprios "campos de gravidade"?

RAMATIS: Na parte superior do aparelho existem dois anéis de força, através dos quais fluem determinadas correntes ele­trônicas, produzindo campos de energia poderosa, sob a lei comum da reação e coesão, atração e repulsão. As correntes de eléctrons geram-se no acumulador diferencial, que é o pólo magnético fixado sobre o eixo central da aeronave. Através de controle exercido pelos tripulantes ou a distância, a massa ele­trônica, magnética, pode ser dirigida, intensificada ou reduzida sob os anéis de força, estabelecendo-se campos magnéticos em oposição ou em conexão aos demais campos magnéticos que o aparelho pretenda operar. Essa massa magnética do acumula­dor diferencial, criada no aparelho, em oposição ou em conjun­ção com o campo magnético que esteja percorrendo, pela lei dos pólos contrários, atrai o aparelho em direção ao planeta que atua; ou na mesma lei magnética que rege os pólos seme­lhantes, é repelido pelo campo igual que está em conjunção com a gravidade do aparelho.

PERGUNTA: Qual um exemplo mais objetivo, assimilável à nossa compreensão?

RAMATIS: Suponde que a Terra é um pólo positivo: se atra­vés dos anéis de força desenvolverdes maior capacidade de amplitude à massa eletrônica produzida, criareis no aparelho um campo magnético contrário ao teor magnético positivo da Terra, resultando, assim, um pólo negativo. Então, se o apare­lho voador tornou-se um campo negativo de teor contrário ao conteúdo magnético terrestre, pela lei da atração dos pólos con­trários, o aparelho move-se para o solo. Entretanto, modifican­do a operação pelos controles internos, no sentido de dardes outra direção aos eléctrons que fluem pelos anéis de força, pro­duzireis, então, no aparelho, um campo gravitacional-magnéti­co, também positivo e em equilíbrio com a vibração magnética da Terra. Esclarecendo: antes, era um campo magnético em oposição ao orbe terráqueo; depois, é um campo magnético em perfeita conjunção. Se a lei dos pólos contrários exerce atração, a lei dos pólos semelhantes produz repulsão. Conseqüente­mente, em tal caso, a tendência do aparelho é a de fuga, repeli­do pelo campo gravitacional da Terra, uma vez que possui em si um campo de vibração igual. Por conseguinte, quando o apa­relho, com o recurso dos anéis mecânicos em alta velocidade, consegue desligar-se de sua manutenção estática, passando à acão dinâmica, ele se precipita numa fuga ou corrida, à razão de 18.000 a 20.000 quilômetros por hora, pois esta é, exatamen­te, a velocidade mínima capaz de vencer a força de atração da gravidade do vosso mundo.

PERGUNTA: Nessas arrancadas bruscas e violentas, a lei de inércia não rompe os tecidos dos ocupantes?

RAMATIS: Isso não pode acontecer porque os tripulantes estão resguardados ou protegidos por campos magnéticos em torno; e, assim, a mesma força que acelera o aparelho atua em

tudo e todos que se encontram no seu interior; não havendo, pois, deslocamento violento do aparelho quando ele se desliga do ponto estático que o retinha, o qual é mantido ainda, enquanto o aparelho manobra para partir; então, abre seu vôo serenamente, visto poder controlar ou neutralizar a lei de gra­vidade, conforme o grau desejado, sendo indiferente que o apa­relho esteja imóvel ou acelerado em alta velocidade.




PERGUNTA: Reconhecemos a complexidade do assunto; mas, se possível, desejaríamos um exemplo mais objetivo de como o aparelho se pode deslocar instantaneamente sem pro­duzir abalo nos tripulantes?

RAMATIS: Para vossa melhor compreensão, citaremos um exemplo do vosso próprio ambiente: Se, dentro de um dos vos­sos aviões comerciais, em pleno vôo na velocidade comum de 400 quilômetros horários, estiverem algumas moscas, elas voam e se movem como se estivessem no seu ambiente normal, em terra; e o mesmo acontece à fumaça solta pelos fumantes, a qual se evola, serena, como num aposento terráqueo.

PERGUNTA: Quantas pessoas podem transportar esses aparelhos marcianos, que lembram a forma de "discos-voado­res"?

RAMATIS: Desde uma até o máximo de doze. Geralmente, viajam (em número igual), homens e mulheres, pois os marcia­nos consideram a mulher como o companheiro espiritual que deve participar de todas as atividades masculinas, num sentido de cooperação fraterna e indispensável.


PERGUNTA: Na hipótese de o homem terreno se aproximar de uma aeronave marciana, os seus tripulantes assumiriam quaisquer atitudes hostis para com o curioso?

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