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RAMATIS: Existe a projeção em "retângulos vítreos", trans­parentes, de pequeno porte, que favorecem a alfabetização e as leituras transitórias. É algo semelhante à vossa cinematografia; porém, a tela-vítrea age, também, em absoluta sincronia com todas as oscilações da projeção. É magnetizada e, automatica­mente, sintoniza a cor básica, o tamanho adequado dos caracte­res e a quantidade de luz suficiente para a leitura agradável. A imensa superioridade da aprendizagem intelectual e científica, em Marte, provém da feição de espontaneidade e divertimento que elimina a fadiga e a monotonia do estudo.

PERGUNTA: Ainda se pratica o esforço da memorização?

RAMATIS: Os aparelhos de projeção são diminutos e des­montáveis; cabem facilmente no bolso usado pelo marciano. A projeção é sem cone luminoso, mas através de "raios invisí­veis", espécie de "ultravioleta", ou visíveis apenas quando for­mam as imagens no retângulo radiante. As cintas que vibram nos "microprojetores" são impressas para dupla projeção. Conforme a freqüência regulada no projetor e em sintonia com a tela radiante, os caracteres que estão sendo projetados podem ser substituídos imediatamente pelas próprias triagens e qua­dros vivos a que se referem É suficiente um suave movimento

no botão regulador de freqüência, para que, em vez da projeção de letras, se fixem as imagens ou cenas que os mesmos caracte­res estão expondo. A memória, pois, também assimila pela visão o que a mente está fixando pela leitura.



PERGUNTA: Poderia nos citar um exemplo comum do nosso mundo, que elucide essa mudança vibratória, de letras para imagens correspondentes?

RAMATIS: Citamos o processo distinto que vos dá, separa­damente ou ao mesmo tempo, a radiofonia e a televisão. Difere, em Marte, porque a modificação se processa no mesmo campo vibratório da imagem projetada, enquanto no vosso caso muda a freqüência vibratória de som para visão, ou vice-versa. Podeis tomar, como exemplo aproximado, a idéia de que as vossas fitas de "gravadores de som" pudessem gravar, ao mesmo tempo, vozes e música, destacando-as, depois, conforme a fre­qüência atuada.

PERGUNTA: Essa leitura projetada nos retângulos radian­tes não será uma derivação das realizações cinematográficas que já possuímos?

RAMATIS: Esforçamo-nos para que vos aproximeis, o mais precisamente possível, da realidade científica marciana, sem pretendermos vossa compreensão total das explicações; pois, o máximo de vossa ciência atual, em múltiplos casos, correspon­de só ao mínimo de Marte! Há certa semelhança na configura­ção e funcionamento da aparelhagem marciana com a terrestre, no campo da ciência e da técnica, mas o que constitui a falta maior de analogia é o tipo de energia magnética em uso. Naturalmente, se desejásseis explicar a um zulu como é a vossa telegrafia, teríeis que afirmar-lhe tratar-se de uma espécie de batuque a distância, produzido com pequenos pedaços de ferro e martelados silenciosamente. O zulu ficaria surpreso, imagi­nando pequeninos tambores do tamanho de limões, fazendo-se ouvir a quilômetros de distância. Mencionando-vos lentes, pelí­culas, retângulos, projetores, cintas, páginas e freqüências, cin­gimo-nos, obrigatoriamente, ao vosso campo morfológico e familiar, a fim de que possais mentalizar o que é desconhecido conceitualmente do vosso intelecto. Vestimos um aristocrata com roupas de pobre e vos pedimos que imagineis um prínci­pe. Cremos que se defrontásseis certos aparelhos científicos, usados em Marte, manifestaríeis a mesma impressão de espan­to que teria o zulu diante de vossa. televisão.

PERGUNTA: Qual a natureza do ensino escolar em Marte?

RAMATIS: Vai muito além dos métodos exaustivos e dos desperdícios pedagógicos terrestres, que nivelam no mesmo padrão vibratório tipos infantis opostos e de cerebração diver­sa. Faz-se, primeiramente, a seleção em que se comprova a ten­dência receptiva da criança, para depois despertar-lhe certos centros sensoriais, e a de desenvolver zonas cerebrais, ainda incomuns na Terra. Graças aos recursos da cromosofia ilumina­da e do "eletromagnetomental", no campo etérico, produz-se um aceleramento nas percepções mentais infantis, que favorece o entendimento breve e a identificação na esfera psíquica. Os preceptores criam atmosferas combinadas aos raios do astral superior, que predispõem o psiquismo da criança para maior sensibilidade e percepção das rápidas freqüências vibratórias no éter marciano. Absorvem, assim, maior quota dos ensina­mentos e compreendem melhor as causas que geram, no invisí­vel, os efeitos objetivos na matéria.

PERGUNTA: Quais os recursos gerais usados pelos pedago­gos?

RAMATIS: Todas as manifestações da natureza, como sejam a cor, a luz, o som e a poesia, são sincronizadas com o desenvolvimento das faculdades psíquicas superiores das cri­anças. Há preocupação fundamental de que nas lições e expe­rimentos, sejam abrangidos os fenômenos em suas manifesta­ções visuais, auditivas, olfativas, táteis, gustativas e em perfei­ta correspondência com as percepções, já latentes do sexto sen­tido.

PERGUNTA: Esse sexto sentido tem alguma identificação conosco?

RAMATIS: É o que chamais de intuição, no vosso mundo, e que está se desenvolvendo mais pronunciadamente nas raças latinas, onde se formará a sementeira para a sexta raça-mãe. Surge, aos poucos, como imperceptível impressão vaga, sem perceberdes a origem, e o atribuís a uma espécie de "faro espi­ritual", porque associa remotos conhecimentos aos fatos obser­vados no momento. Inúmeras tribos, em vosso mundo, pos­suíam essa faculdade bem desenvolvida, graças a um efeito produzido pela astralidade incomum. Usavam-na com êxito,

na procura de desaparecidos das aldeias ou no reconhecimento de posições inimigas. Na pedagogia marciana, a criança desen­volve a intuição sob um ritmo disciplinado e progressivo, num processo de "auscultamento espiritual" do mundo invisível! O que em vosso mundo, alguns esforçados esotéricos ou ocultis­tas têm conseguido parcialmente, os marcianos fazem em "massa", como condição comum de sua evolução.



PERGUNTA: É o sexto sentido que dá aos marcianos a sua convicção de imortalidade, ou essa convicção é devida ao pro­gresso científico?

RAMATIS: O verdadeiro saber humano não se manifesta pelo intelecto, porém, pela intuição. Deus, que é o Todo, o Cosmos, o Espírito Infinito, desde que seja intelectualizado pelo homem, ou definido pela criatura, teria de ser limitado, circunscrito, reduzido! Essa definição não pode ser real, uma vez que o infinito, o ilimitado, o incriado é impossível de ser definido pela parte que é apenas criada! No campo científico o homem pode satisfazer o seu intelecto, formalizando e delimi­tando as suas ações ambientes, porque define detalhes entre as fronteiras do que vai conhecendo. Mas só a intuição, que é a própria manifestação cósmica de Deus, pode compensar a impossibilidade de o intelecto definir o Todo pela parte. Sentir Deus filtrando-se pela parte, que é o homem, é mais exato e mais certo do que saber Deus abrangido pelo espírito humano! E como esse "sentir Deus" aumenta tanto quanto aumenta a consciência da parte em direção à consciência cósmica do Todo, o intelecto nunca poderá defini-Lo, porque não pode alcançá­Lo dentro de uma fórmula fixa e matemática! Considerando a consciência humana uma circunferência, que se dilata tanto quanto evolui esse homem, e Deus um conjunto de raios que partem do centro em todas as direções, verificareis que, por mais expansão que obtiver a consciência humana, nunca pode­rá alcançar os raios que partem para o infinito! Daí a impossibi­lidade de a parte humana definir o Todo Cósmico! Os marcia­nos, mais modestos que os terrícolas, em suas concepções espi­rituais, deixam-se "penetrar", na quietude de suas almas, nutrindo-se com a verdadeira ciência, que é a eterna e ilimitada concedida por Deus, mas sem o meio artificial da instrumenta­ção humana. É verdade que a sua ciência lhes completa o conhecimento no campo das formas, mas é a Intuição que lhes permite a sabedoria de Deus!

PERGUNTA: As matérias ensinadas correspondem, por exemplo, aos nossos ensinamentos de matemática, geografia, história ou línguas?

RAMATIS: Existem matérias semelhantes, embora exclusi­vamente ensinadas só no seu conteúdo útil e proveitoso, que é facilmente compreendido, ante os recursos admiráveis da cine­matografia adaptada a cada matéria em estudo. Na geografia, o sistema de "telefotografia" capta e projeta todos os relevos e acidentes da natureza, em suas manifestações naturais e em escalas relativas, ajustando milimetricamente as cores exatas às imagens das "telas-radiantes". As películas confeccionadas de matéria vítrea, flexíveis e transparentes, quando projetadas, revelam detalhes na conformidade da substância que compõe as telas.

PERGUNTA: Como se ajustam e funcionam essas telas-radiantes, em sintonia com as projeções?

RAMATIS: Conforme a espessura, cor, posição e conteúdo vítreo, essas telas podem acenutar os altos e baixos relevos do solo, contrastar particularmente as espécies vegetais e ampliá-las dos "mapas projetados", para fins de estatísticas. Como esse "telefotogeográfico" é procedido pelos recursos magnéticos das "lentes de profundidade etérica", a combinação "tela-projeção" pode ressaltar e definir quase todas as variações atmosféricas do momento, auxiliando o levantamento "aéreo-gráfico" do planeta. Analogamente aos recursos fotográficos empregados na esfera astronômica, do vosso mundo, os marcianos empre­gam o sistema de telefoto e projeção, a fim de estudarem os setores da natureza invisíveis a olho nu.


PERGUNTA: Essa denominação de "telefotografia" não conviria mais ao "longe" do que "penetrar no mundo invisí­vel"?

RAMATIS: Empregando o termo "telefotogeográfico", ante a insuficiência de vocábulos precisos ao assunto, desejamos conceituar a idéia de "fotografia além do vosso mundo visível", mais "distante e longe" dos vossos olhos, mas sem nos referir­mos ao campo infinitesimal ou microscópico.

PERGUNTA: As escolas possuem quadros, mapas e bancos, análogos aos da Terra?

RAMATIS: Embora sejam órgãos educativos de um plano mais evolvido do que a Terra, não podem prescindir de recur­sos algo semelhantes e que lhes servem de apoio no mundo das formas materiais. Diferem, no entanto, esses recursos, pela composição dos detalhes da escola, sempre em razão da har­monia do todo. É esse um dos mais belos característicos de Marte, porque o seu habitante, em mais íntimo contato com Deus, observa e organiza as suas ações, também em sentido mais cósmico. A escola assemelha-se a uma orquestra, onde cada peça e objeto constituem uma nota componente do con­junto. A criança sente-se eufórica e ativada em seu senso de curiosidade, devido aos atrativos inéditos que surgem todos os dias, e que a encantam pelas originais e inesperadas composi­ções do seu ambiente de estudos. Há sempre uma ligação ínti­ma de cores, formas, luzes e melodias, que ondulam, suave­mente, em sintonia com as lições em curso.

PERGUNTA: Poderá expor-nos uma comparação mais aces­sível à nossa mente?

RAMATIS: Imaginai um salão destinado a estudos de botâ­nica, dentro do qual, para simular e se descrever com mais rea­lismo, a matéria da aula que está sendo exposta, flutuam no ar ambiente, os aromas exóticos das espécies silvestres e, também, os da mata virgem com suas árvores gigantescas, em cuja ramaria a passarada irrequieta vibra cânticos de suavidades indescritíveis, os quais, associados ao rumorejo dos regatos, criam no salão de estudo um panorama de aspectos admiráveis e impressionantes; e até a temperatura (estabelecida artificial­mente) é fixada à semelhança do clima refrescante ou tímido da floresta; e onde, enfim, semelhantes recursos, aliados à influên­cia dos mestres no psiquismo da criança, satisfazem à visão, ao olfato e aos demais sentidos; então, vos certificareis que o aluno marciano, sob o encantamento e a ternura dessas emoções, aprende sem o sacrifício ou esforço exigido pela memorização comum ao vosso mundo.

Ele abrange todo o conteúdo das lições que recebe; e quando a evoca, associa-lhe as idéias afins, estereotipadas no seu espírito, devido, justamente, às doces emotividades que lhe foram suscitadas nos seus estudos de fundo educacional e psicológico. Os alunos não fossilizam os ensinamentos no subconsciente, à maneira do vosso antigo mestre-escola, mas vivem os acontecimentos. A simples evocação de uma palavra, pelo seu signifi­cado, liberta e põe em movimento nos seus sentidos, todo o cortejo das sensações que lhe são adstritas. Subjetivai, pois, tudo isto, e tereis uma idéia aproximada dos processos e da configuração dos estudos numa aula das escolas de Marte.



PERGUNTA: Os alunos são reunidos em grupos, à feição comum de nossos educandários?

RAMATIS: São agrupados após rigoroso exame efetuado pelos "médicos pedagógicos", conforme a síntese psicológica das tendências de cada aluno. Em face de a reencarnação ser crença geral e comum, em Marte, os médicos reconhecem que o mais importante na criança é auscultar-lhe a alma; pois, na sua intimidade, ela traz impressa a verdadeira memória de suas vidas pregressas. Mediante sentidos desenvolvidos e faculda­des aguçadas pelo exercício, esses médicos efetuam o diagnós­tico "psicomental" do aluno, e examinam-lhe no invólucro perispiritual os matizes astrais predominantes. Através do duplo-etérico, podem observar os centros de forças mais desen­volvidos e predizer, com relativa segurança de diagnóstico, as futuras possibilidades da criança. Selecionam-nas e as agru­pam, conforme maior ou menor disposição para determinada arte, ciência, filosofia ou faculdades psíquicas que se apresen­tam embrionariamente.
PERGUNTA: Quais as características desses "médicos peda­gógicos"?

RAMATIS: São professores que fazem cursos similares aos de medicina e aprendem a estrutura biológica dos seres, conco­mitantemente com as faculdades psíquicas, que também desen­volvem no curso acadêmico.

PERGUNTA: Esses médicos pedagógicos, de faculdades superiores à massa, porventura, também não incidem em erros? Será Marte um setor perfeito?

RAMATIS: Marte ainda está muito longe da perfeição, a qual, aliás, é sempre relativa; pois a perfeição em sua expressão integral ou absoluta, só em Deus existe. É também mundo de transe, um banco escolar na universidade do Cosmos, embora mais evoluído do que a Terra. Nos diversos planos em que o espírito atua, há sempre algo que a sua inteligência desconhece, pois esta é relativa e não pode conter o conhecimento completo do Todo! O homem aumenta a sua compreensão e apura o seu

sentimento, mas o equívoco é sempre substituído por outro equívoco mais sutil, na conformidade do seu progresso e na manifestação mais alta, porque o ilimitado saber só a Deus per­tence! Conseqüentemente, os médicos marcianos também inci­dem em equívocos, mas num plano muito além de vossos atuais conhecimentos.



PERGUNTA: Existe só um tipo de "médico-pedagógico", ou são várias as especialidades nesse sentido?

RAMATIS: A esfera de medicina pedagógica, marciana, compreende principalmente a classe dos "médicos-cromosó­ficos", "psicômetras", "quirólogos" ou "quirósofos"; e, final­mente, os "mentores clarividentes". Preliminarmente, todos educam e aperfeiçoam a sua faculdade radiestésica, inata em todos os habitantes, e que os favorece nos diagnósticos pedagó­gicos. Mas é na esfera educativa que militam as sumidades mais expressivas de todas as atividades marcianas, como sejam os técnicos, filósofos, cientistas e artistas, que se congregam para melhorar sempre o futuro cidadão. Os mentores clarivi­dentes norteiam os destinos decisivos do planeta e prevêem as necessidades da civilização, à medida que esta avança para o mais Alto. O povo comumente os conhece como os "pais da civilização" e alguns deles já se encarnaram na Terra, na figura de missionários e profetas que agiram divinamente no vosso ambiente. Esses mentores hierárquicos, que assumem tais res­ponsabilidades devido, exclusivamente, ao conhecimento e capacidade, e não ao prestígio político, levam a bom termo, com absoluta dignidade, as suas tarefas edificantes.

PERGUNTA: Como se processa essa faculdade de clarivi­dência que citais?

RAMATIS: No decorrer destas mensagens, em que já nos comprometemos a abranger vários setores da vida marciana, vos daremos detalhes do assunto da pergunta.

PERGUNTA: Como agem os "médicos-pedagógicos", no exame da criança?

RAMATIS: Cada um pesquisa e experimenta conforme a esfera de sua especialidade, formulando conclusões nos exames psíquicos, etéricos e astrais, inclusive na zona mental instintiva, para extrair a melhor síntese psicofísica. Posteriormente, em reuniões em conjunto, os examinadores apresentam os relató­rios individuais referentes ao setor da sua atividade.

PERGUNTA: Podíamos ter tuna noção do médico quirólo­go?

RAMATIS: É o que estuda as formas anatômicas, o tecido epidérmico, os sulcos, sinais, movimentos e flexibilidade carac­terísticos das mãos das crianças, a fim de conhecer-lhes as emo­ções e os pensamentos instintivos. As suas conclusões são abso­lutamente lógicas, respeitadas pelas tradições e confirmadas pelas provas experimentais, sempre em correspondência com o evento de outras ciências. Os prognósticos psicológicos tam­bém podem variar, conforme a capacidade individual de análi­se, de raciocínio e observação do médico quirólogo, quanto à época do acontecimento ou à riqueza de detalhes, mas os fun­damentos são puramente científicos.

PERGUNTA: Achamos que esse estudo de "sulcos, sinais e linhas" das mãos, parece-nos "anticientífico", muito ao gosto dos "ledores de buena-dicha", na Terra. Não é essa técnica incompatível com o nível científico marciano?

RAMATIS: A má intenção e o descrédito lançados por alguns impostores não destroem a revelação divina acessível aos que são iniciados, assim como o vinho azedo não invalida a existência de vinho são! Esse aspecto "anticientifico" que lem­brais é o que precede, comumente, a todas as consagrações científicas, que marcam o esforço humano para o progresso natural das coisas. Os vossos atuais quirósofos, embora de afir­mações e prognósticos claudicantes, são os pioneiros do futuro médico quirólogo terrestre. A antiga medicina escatológica dos pajés e curandeiros de tribos selváticas; os médicos barbeiros, das sangrias e vesicatórios; as panacéias e teriagas, que tiveram seu êxito por mais anticientíticos que os acheis, também funda­mentaram as científicas realizações de hoje. Foi do aspecto anti­científico da anestesia contundente e à base de rum, que atin­gistes os atuais recursos da anestesia gasosa e brevemente alcançareis a "bioelétrica". As majestosas aeronaves que hoje cruzam os vossos céus provêm das "anticientíficas" carangue­jolas de lona do início do século; a famigerada penicilina tem os seus ancestrais anticientíficos no mofo, que os Maias e os Incas já preparavam há mais de 500 anos, como recurso terapêutico. A "iris-diagnosis", que já foi panacéia de respeito científico, e, posteriormente, considerada charlatanismo, restaura-se, hoje, sob a visão técnica e científica de sábios alemães. Inúmeros

"médiuns espiritistas", que atualmente manifestam pruridos anticientíficos de faculdades psíquicas, incomuns, revelam as primeiras configurações dos futuros "pedagógicos", à seme­lhança de Marte!



PERGUNTA: O "anticientífico" com que nos exprimimos, é em virtude de não existir fundamento coerente, lógico e experi­mental nos fatos quirosóficos citados. Não lhe parece?

RAMATIS: Considerando que o mundo em que viveis é apenas uma escola de educação cósmica, na qual todas as reali­zações são apenas transitórias e não pontos finais de ascensão espiritual, não podeis admitir como absolutamente científicas ou exatas as conclusões continuamente substituídas e que denominais de "leis regentes". Nos mundos materiais e em evolução como o vosso, é suficiente uma geração para se verifi­car quão precária é a chamada estabilidade ou verdade científi­ca. Por maiores que sejam os vossos surtos de progresso, sem­pre tereis que corrigi-los e modificá-los, decalcando os vossos passos sobre os conhecimentos anteriores, embora abandona­dos na caminhada humana. A vossa ciência médica, hodierna, glosa a ingenuidade do século XVIII, em que predominava a medicina das "sanguessugas", dos vomitórios e das cauteriza­ções bárbaras, onde a clínica era miniatura de oficina de ferrei­ro com foles e assopradores improvisados! O cliente trazia, nas faces, a aflição do animal que vai ser marcado a ferro em brasa! No entanto, já avaliastes o riso sadio dos futuros médicos psi­coterápicos, quando defrontarem as estampas dos vossos atuais tratados científicos, onde criaturas pálidas, com ríctus nervoso, estendem os braços para serem "perfurados" com arames poli­dos, que lhes penetram as carnes e as veias, injetando-lhes substâncias químicas, violentas?

PERGUNTA: Sempre consideramos os sinais das mãos des­tituídos de qualquer profundidade psicológica. Daí a nossa justa dúvida em uma ciência quirosófica apregoada como exata!

RAMATIS: As mãos revelam, em sua estrutura, a plasticida­de, a temperatura e os movimentos identificadores dos estados físicos, nervosos e circulatórios, em absoluta correspondência com as manifestações ocultas das energias etéricas, astrais e mentais do espírito. Há considerável diferença entre a postura da mão que abençoa, e a daquela que maldiz ou fere; há, também, grande dispersão de energias fluídicas da mão do pródigo e voluptuoso, como há a proverbial reserva do egotista e do avaro. Na voz sábia do senso popular, o pródigo é considerado um "mão-aberta", porque deixa escapar tudo o que apanha; e o segundo, avaro e egocêntrico, é o "mão-fechada", na feição de prudência e cautela. Há criaturas de cujas mãos flui um alento criador, que aviva e renova o que tocam, consideradas "mãos benéficas", favoráveis para o plantio, postura de aves e poda vegetal; outras, infelizes, exsudam fluido doentio por onde pas­sam, ficando estigmatizadas de mãos ruins"! A cólera contrai os dedos, crispa-os; o júbilo, a alegria os afrouxa; a meditação atua inconscientemente nas mãos, motivo pelo qual o pensador foi sempre estruturado com a cabeça apoiada na mão cismado­ra. A sensualidade excita a mão e a deixa inquieta; a ansiedade faz mover os dedos incessantemente; as mãos são mansas e ter­nas como as pombas, quando acariciam com pureza espiritual; são traidoras, perigosas e coercitivas no crime, ou quando escondem a má intenção da alma que as move! No dizer bíbli­co, Deus pôs o destino do homem em suas mãos, advertindo que toda atividade emocional e psíquica deixaria nesse apêndi­ce humano a sua marca, o seu selo definitivo! Recolhei-vos um instante e deixai-vos envolver pelo silêncio meditativo da alma; pensai em júbilo ou na cólera; imaginai abençoar ou esbofetear, e então sentireis fluir vigorosa e distintamente, pela palma das mãos, o fluido amoroso como a brisa das colinas- ou os jatos anavalhantes produzidos pelos pensamentos raivosos e depri­mentes.

PERGUNTA: Quais as características do médico cromosófi­co, marciano?

RAMATIS: Trata-se de avançado cientista que pode ler as cores exatas da aura humana, com vidência segura desenvolvi­da por métodos experimentais, em perfeita sintonia de pureza espiritual. Sua função pedagógica é examinar a cor básica da aura da criança, identificando o tom fundamental ou o colorido que predomina definitivamente em todas as suas atividades psíquicas. Além de conceituar o conteúdo psicológico, cabe-lhe, também, ajuizar e avaliar as tendências emotivas da criança, através da observação de outros matizes de cores acidentais que surgem sobre o colorido fundamental.


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