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RAMATIS: O seu conhecimento genial no campo científico lhes permitiria criar atmosfera símile à da Terra, dentro de suas espaçonaves e mesmo no seu próprio planeta, se assim quises­sem. E o transporte interplanetário se faria sem dificuldade, em face de as naves possuírem seus próprios campos de gravida­de, exigindo apenas atmosfera conveniente ao tipo biológico.

PERGUNTA: E esses animais, insetos e aves, conseguiriam se adaptar ao "habitat" marciano?

RAMATIS: Não vos deixeis dominar pelo extremismo das contingências ou ambientes opostos do vosso planeta em rela­ção a outros orbes; pois, no fundo dos vossos oceanos, há espé­cies de peixes que suportam pressões inconcebíveis; nos "gêi­seres" de água quente, podeis encontrar infusórios e certos organismos que só sobrevivem na água em ebulição! Alguns insetos resistem a temperaturas aquecidas, capazes de torrar um ser humano. A expressão física ou biológica da vossa mora­dia não deve servir de paradigma absoluto de outras vidas e climas, pois isto é apenas incomum, mas não impossível. Enquanto o tatu permanece no seio da terra, o urubu tem o seu campo de ação exclusivo na atmosfera; o leão do Saara ardente duvida da existência do urso-polar, assim como a centopeia tem direito de expor sua descrença à realidade dos seres bípe­des! Como convencer a rocha que a tartaruga é um seixo que nada? Ou afirmar a Júlio César que o seu organismo era apenas um complexo "habitat" de coletividades microgênicas?


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Astrosofia.
PERGUNTA: Os marcianos têm estudado o nosso globo, através de instrumentos próprios da ciência astronômica?

RAMATIS: Se a vossa ciência pode examinar o planeta Marte, com a sua imagem aumentada de mais ou menos doze mil vezes, os cientistas e astrônomos marcianos, através de seus poderosos telescópios "magnético-etéricos", conseguem apre­ciar-vos além de cem mil vezes! Contemplam perfeitamente todos os contornos, acidentes geográficos, mares e recortes da costa oceânica, distinguindo claramente as tessituras das vege­tações periódicas ou estacionárias, os desertos, vales, crateras e picos montanhosos. Anotam matematicamente todas as fases lunares e prevêem, com facilidade, as modificações no campo astronômico do vosso mundo, conhecendo inúmeros fenôme­nos do vosso orbe e suas conseqüências, mas que ignorais a sua origem exata.

PERGUNTA: Os observatórios e instrumentos adotados em Marte assemelham-se aos nossos, no campo astronômico?

RAMATIS: Progrediram consideravelmente no campo da ótica e da instrumentação sensível que é necessária para essa ciência. Suas lentes, menores do que os vossos discos de 200 polegadas, com acentuada nuança para um "azul-elétrico", que lhes comunica vibração de profundidade elétrica, valem mais pela qualidade do que pela extensão diametral. O que deseja­mos acentuar é que, enquanto empreendeis hercúleos esforços no sentido de aumentar a quantidade de descobertas científicas, os marcianos, em ritmo lógico e mais sensato, procuram desco­brir sempre a qualidade que vibra e palpita na intimidade de cada fenômeno da Criação.

PERGUNTA: Quais as possibilidades científicas desses "telescópios de profundidade etérica", quando em observação à atmosfera do nosso globo?

RAMATIS: Instalados em poderosos aparelhos "telefoto­nagnéticos", conseguem fotografar perfeitamente a periferia da Terra, ultrapassando, no entanto, o vosso processo de retratar apenas as configurações, acidentes e disposições atmosféricas, o que seria, realmente, um aumento de "quantidade-volume­matéria". E fixam, também, a aura psíquica de vosso orbe.

PERGUNTA: Possuem eles aparelhos que, de forma objeti­va, lhes permitam reconhecer e definir as nossas disposições psíquicas e desenvolvimento mental?

RAMATIS: Conforme a regulação vibratória dos campos magnéticos receptivos da instrumentação, eles conseguem sele­cionar o teor emotivo e mental específico produzido pela humanidade terrena. E, em laboratórios especializados, exami­nam e obtêm ilações irrepreensíveis através dos detectores que registram esses "espectros-psicomentais", conhecendo-vos inti­mamente no campo psíquico, mental e conseqüentemente material.

PERGUNTA: Qual a forma objetiva que lhes permite reco­nhecer as nossas disposições psíquicas e desenvolvimento mental?

RAMATIS: Naturalmente não desconheceis as corriqueiras experimentações da ciência terrestre, que se efetuam no campo das "ondas ultramicrocurtas", projetadas pelo cérebro humano. O pensamento é um "quantum" ondulatório, que impregna-se da energia ambiental, encorpa-se ao encontro das vibrações de outras mentes, adquire alento e prossegue, qual dardo implacá­vel, rumo ao objetivo ideado. As vossas máquinas de "desco­brir mentiras", certos aparelhos de diagnósticos mentais, à semelhança dos "eletroencefalógrafos", são baseados na exis­tência concreta dessas ondas mentais emitidas pelo cérebro. Comprovam-vos tais fenômenos os "eflúvios-mentais" grava­dos em chapas sensíveis, de delicada emulsão, os delineamen­tos áuricos e os fluidos ódicos que podem fixar em películas; as oscilações dos raios "Roentgen", que penetram matérias leves como vestimentas, madeiras e mesmo os tecidos do corpo humano. Uma vez que há algo fixável pela fotografia sensível, freqüências de ondas que surgem conforme a gestação dos pen­samentos humanos, a natureza ondulatória há de se portar dentro de limites caracteristicamente de acordo com o tipo da idéia exposta. Os pensamentos puros, delicados e nobres, vibram em faixas elevadas, numa freqüência sutilíssima, e que num exame "mentalográfico" resultariam num padrão sinaléti­co coeso e harmônico. As idéias irritáveis, coléricas, luxuriosas e eivadas de ódio ou avareza, hão de produzir sinais gráficos opostos aos que identificarem as poses dos pensamentos equili­brados e sãos.

PERGUNTA: Os marcianos possuem, então, verdadeiras tabelas de aferições mentais de nosso mundo?

RAMATIS: É mister compreenderdes que a "lei de corres-pendência vibratória", no Cosmos, é sempre a mesma em qual­quer massa planetária. O pensamento de amor ou de ódio, pro­duzido por um cérebro marciano ou terreno, sempre há de ser identificado na mesma base inicial vibratória. Pode ser mais ou menos intenso, num ou no outro, porém, para um experimen­tado cientista hermético, sempre existirá o sinal diferenciador da natureza afetiva ou odiosa do pensamento emitido. Os mar­cianos, um milênio além de vós, tanto no sentimento, quanto no conhecimento esotérico, conhecem milimetricamente todas as expressões ondulatórias das ondas psíquicas, podendo iden­tificar, sem a menor dificuldade ou equívoco, as mais sutis nuanças vibratórias dos seres vivos. Não precisam de tabelas estatísticas para conferirem o conteúdo mental que se exorna do cérebro humano; reconhecem, de imediato, a natureza intrínseca do psiquismo desarmonizado. Através de seus apa­relhos "telefotomagnéticos" à flor do solo até às fímbrias do limite astral em torno do globo, executaram, num serviço "tele­fotométrico", o levantamento astral do vosso mundo, que, na visão clarividente dos dentistas marcianos, assemelha-se a uma esfera-gasosa espessa, gordurosa, envolvendo os contornos do orbe terráqueo. Sob a ação de aparelhos inconcebíveis à vossa compreensão atual, prismam o "conteúdo-astromental" que apanharam, mais ou menos à semelhança do que fazem com o raio de luz na fixação do espectro-solar. Naturalmente não se trata de um aparelho composto de luneta, colimador e prisma, como é o vosso espectroscópio tradicional, mas de maravilho­so e sensível captador, que opera no campo "eletro-magnético­etérico", assinalando, objetivamente, oscilações 20.000 vezes mais curtas que a luz, e, sob a ação energético-mental, dupli­cam-se as oscilações e então a aferição já se sucede na intimi­dade das faixas vibratórias do campo astral, mental e de natu­reza psíquica.

PERGUNTA: Como chegam à conclusão de nossas disposi­ções psíquicas, no exame do conteúdo astral que fotografam da Terra?

RAMATIS: Reconhecem, imediatamente, a gama de vibra­ções preponderantes, podendo concluir o estado emotivo e psí­quico da vossa humanidade. Há certa correlação entre o seu modo de pesquisa-psíquica com o processo "fisioquímico" dos vossos laboratórios, desde que transporteis a rudeza dos exa­mes materiais para a delicadeza sutil da análise na substância "psicomental". Há certo "modus operandi" que segue uma dis­ciplina tradicional, como seja fixar, selecionar, combinar e com­provar reações. Em certo "tempo psicoanalítico", verificam as vibrações mais grosseiras nos quadros "telefotométricos", des­tacando as vossas preferências mais grosseiras na esfera instin­tiva, tais como a zoofagia, desvirtuamentos sexuais, glutonice, alcoolismo, vícios deprimentes, taras, ninfomanias, enfermida­des venéreas, emanações das decisões abortivas, exsudações mentais de aviltamento do sexo: secundariamente, sob novos processos graduativos nas reações psíquicas, vão anotando as seqüências vibratórias, que assinalam os estados demorados, estratificados na mente terrícola, tais como o orgulho, a vaida­de, a crueldade inata, a hipocrisia constante, a avareza perma­nente, a falsidade imperante, o ciúme dominante ou o pessi­mismo incontrolável. Nessa análise inteligente, terminam regis­trando, também, os estados acidentais como a coléra, a irrita­ção, o insulto, a explosão de ódio momentâneo, o recurso ines­perado da astúcia ou a mentira irresponsável.

PERGUNTA: Porventura vão à exaustão de examinarem os dois bilhões e quinhentos milhões de seres que compõem a nossa humanidade, e conhecerem os estados emotivos de cada um?

RAMATIS: As conclusões se referem ao total obtido na soma de estados psíquicos afins. Quando assinalam a vaidade,

por exemplo, especificam a percentagem que ainda existe desse defeito na vida dos terrícolas, em confronto com o total da humanidade. Registram o "teor-vaidade", predominante na aura terráquea, na percentagem existente que dista dum estado espiritual equilibrado, que seria "humildade". Sabem, pelos exames "telepsicométricos" do vosso mundo, o estado de angústias e desequilíbrios que ainda viveis.



PERGUNTA: Qual a impressão definitiva que guardam de nós, após a análise das emanações psíquicas da nossa humani­dade?

RAMATIS: Manifestam-se compungidos de vossa situação de ignorância espiritual, denominando-vos o orbe da "luz fria", ou o mundo cujos habitantes fazem do estômago um repulsivo cemitério de vitualhas animais. Lamentam-vos a falta de intui­ção pura no campo da Fé e as vossas lutas sanguinolentas pela ignorância dos ajustes econômicos; não vos entendem o entu­siasmo com que marchais, eufóricos, para glorificar ou come­morar guerras fratricidas. Acham-vos famélicos de sangue e de álcool; filósofos que pregam ideais, mas que contribuem para o progresso dos açougues e matadouros, fartando-se na ingestão de despojos sangrentos; cientistas que envelhecem em pesqui­sas para engenhos de morte; químicos que se exaurem à som­bra das retortas para encontrar o tóxico da morte. Não com­preendem como os vossos templos religiosos vicejam, gélidos e estagnados, em torno da miséria, da fome e do crime, chegando à indiferença de permitirem e assistirem, indiferentes e impas­síveis, à destruição, à queima de produtos que Deus vos dá em quantidade superabundante, a fim de que todos vós, e não ape­nas uma pequena parte, possam ser aquinhoados com uma parcela dos mesmos para a sua alimentação. Semelhante insâ­nia, insuflada pelo egoísmo satânico de grupos que já possuem dinheiro em abundância, constitui um crime inominável e um insulto ao Criador de todas as searas. Resultando, então, este paradoxo: – Se as vossas searas ficam esturricadas pelo sol ardente e os rios secam até ao ponto de os bois e outros animais úteis morrerem de sede, vós logo vos abris em lamentações angustiosas, que chegam a dar motivo a lamuriantes procissões e a promessas ridículas a todos os santos e santas. No entanto, ao contrário, se o Doador Divino e Senhor das águas e das sea­ras faz que as vossas colheitas sejam fartas, então, em vez de idênticas procissões no sentido de Lhe agradecerdes essa dádi­va sublime, respondeis-Lhe com a fúria iconoclasta de arrasa­mento pelo fogo, do que elassificais de excesso. E vossos olhos e vossos corações insensibilizados por um egoísmo diabólico, não sentem nem vêem que, ali, pela estrada, bem junto das pirâmides de trigo e de café e das montanhas de outros produ­tos úteis, a desfazerem-se em fumaça, vai passando, descalça, trôpega e faminta, uma legião imensa, composta de homens, mulheres e crianças tão míseros que, na realidade, nem têm onde cair mortos!

Ora, semelhantes crimes não depõem apenas contra a cons­ciência deste ou daquele país, porque, na verdade, rebaixam e aviltam a consciência da vossa própria civilização. Contudo, como no círculo dos crimes em que há mais de um responsável, a culpa de cada um aumenta em relação ao grau de conheci­mento dos seus efeitos nocivos, a responsabilidade por esses incêndios premeditados e criminosos, de afronta antifraterna e anticristã, cabe, também, às organizações religiosas que exer­cem domínio sobre a consciência das massas; pois, se, em face ao propósito de um governo levar a efeito esse vandalismo contra os famintos da Terra, os expoentes das diversas igrejas que pontificam no vosso mundo, unidos todos num protesto clamoroso e retumbante, despertassem os corações, a consciên­cia de seus fiéis, no sentido de um protesto pacífico mas de repercussão internacional, então, de nenhum modo, em tempos de paz, esse vandalismo de feição apocalíptica seria levado a efeito. Monstruosidade tão inadmissível que, até há pouco, a história do vosso mundo só assinalava essa demência no anfi­teatro das guerras, quando os quase vencidos, antes de sua reti­rada ou fuga, decidiam destruir, incendiar e arrasar tudo, a fim de que o inimigo, ao tomar posse do terreno conquistado, não encontrasse coisa alguma que lhe pudesse aproveitar.

Porém, como toda violação das leis do Universo Moral é sujeita a um choque de retorno, que fica elevado à contingência de um fatalismo, tereis de colher o que haveis plantado com os desatinos do vosso egoísmo e das vossas ambições infinitas.

Estarrecem-se, ainda, os marcianos, ante a vossa impiedade e cruel indiferença; pois, residindo, às vezes, nas adjacências dos sanatórios, dos leprosários, dos abrigos de cancerosos, fol­gais em passeios pelas avenidas, instalados em luxuosos veículos almofadados, enquanto a miséria, o aleijão, a desgraça e o brado de angústia se misturam ao odor do combustível. Assemelhais-vos, por vezes, à coletividade ignara, que dança, ri e gargalha bem perto dos hospitais repletos de gemidos, asilos de psicopatas, cárceres de desesperados, casas de vícios e de crueldades.



Cruéis pássaros de aço desovam ovos de fogo, infernais monstros de ferro, tanto em terra como no mar, vomitando bombas e metralha, exaurem o patrimônio do trabalho coletivo e destroem vidas que são destinadas à ventura e à paz! O estú­pido homem da caverna, que trucidava com o tacape de pau "civilizou-se" na prática do mal porque agora mata com a pis­tola de aço ou com a bomba atômica! O estro que divinizou o grego na era de Platão encontra-se agora no gênio do homem atômico, do século vinte, que assassina velhos, crianças e ges­tantes sobre um canteiro de flores! No entanto, o hino das noi­tes de luar ainda banha de luz cariciosa o assassino moderno, que trucida o seu irmão sob a fronde do carvalho silencioso! O homem marciano sente o seu coração boníssimo confranger-se de angústia fraternal, quando se debruça à janela do vosso psi­quismo e vê as monstruosidades que praticais!

PERGUNTA: Os marcianos têm tentado comunicar-se conosco através de mensagens interplanetárias?

RAMATIS: Sim. E a sua linguagem "teleplanetária" é com­posta de ondas luminosas, com certas nuanças para o verde, azul e vermelho-pálido. Das combinações dos sinais "telecrô­micos" se os pudesses interpretar num curso especializado, teríeis uma das mais afetivas saudações dessa humanidade superior.

PERGUNTA: Crê o irmão que já tenhamos pressentido essas mensagens?

RAMATIS: Presumimos que já tenham sido anotadas em vosso mundo, embora consideradas à conta de interferências radiofônicas, telegráficas e televisiônicas. Inúmeras vezes o raio magnético projetado pelos vossos instrumentos de radar, à pro­cura de um ponto "matéria", para a reflexão positiva, tem apa­nhado essa incursão ondulatória, mas a confundis com raios cósmicos ou corpos flutuantes nos espaços atmosféricos. Desde que vos dispusésseis a um estudo e experimentação inteligente, no plano da cooperação "teleplanetária", cremos que os marcianos esforçar-se-iam por usar aparelhos rudimentares de sua instrumentação, a fim de "baixarem vibratoriamente" até ao nível de vosso aparelhamento, embora, para eles, esses apare­lhos já sejam obsoletos.

PERGUNTA: Que representa esse "baixar vibratoriamen­te"?

RAMATIS: Os vossos sucessos radiofônicos e descobertas televisionadas são realizações científicas, que a ciência de Marte utilizava há mais ou menos quatrocentos anos! Trata-se de aparelhamento arcaico e em desuso, absolutamente "fora de moda", naquele orbe. Os que utilizam hoje estão demasiada­mente além do vosso entendimento e recepção, funcionando sob "energia-magnético-etérica" e operando em campo vibrató­rio já na fronteira do mundo astral, interpenetrando-se com o psiquismo humano. Conseqüentemente, o único recurso de que dispõem e já o experimentaram inúmeras vezes, como vereis quando nos referirmos às suas viagens interplanetárias, é a uti­lização de antigos recursos no campo da radiofonia e telegrafia, o que, para vosso mundo, é admirável progresso científico. Atuando fraternalmente a vosso favor, esses espíritos boníssi­mos estão recondicionando velhas caranguejolas eletrônicas, a fim de entrarem em contato mais eficiente com a vossa "moder­níssima" aparelhagem própria da época atômica! Breve, sob vosso intraduzível espanto, ouvireis interferências "sul gene-ris", estranhas, impondo-se energicamente sobre as faixas de ondas de vosso aparelhamento "moderno"! Essa é a disposição fraterna e decisiva que o cientista marciano deliberou tomar, ou seja, "baixar vibratoriamente" até à vossa compreensão, já que não podeis ascencionar até eles.

PERGUNTA: Diante do que nos dizeis, devemos supor que essa interferência chegou a operar nos aparelhos de radiorre­cepção, ou mesmo, nos de televisão?

RAMATIS: Esse é, de fato, o projeto em execução pelos mentores marcianos, e que nos parece comprovar muito bem aquela exclamação profética da vossa Bíblia, onde o vidente alude a "um príncipe que viria pelos caminhos do céu para sal­var a Terra". No capítulo das aeronaves interplanetárias, vos daremos detalhes sibilinos no assunto, na conformidade do que nos permite o excelso Orientador Espiritual de Marte. Na reali­dade, assim que os cientistas marcianos readaptarem com efi­ciência os seus aparelhos arcaicos, para sintonizarem com a vossa moderna conquista eletrônica, então começareis a escutar vozes intrusas, as quais têm a função de chamar-vos à realida­de espiritual! É provável que inúmeras surpresas possam sur­gir na tela de vossos "sensacionais" aparelhos de televisão, dei­xando-vos algo atrapalhados pelo exotismo dos acontecimen­tos. De nossa parte, espíritos desejosos de vosso Bem e integra­dos, que estamos, no labor de vos despertar para o Caminho, a Verdade e a Vida, formulamos votos ao Pai, para que isso se realize o mais breve possível.

PERGUNTA: Quando se dará essa intervenção, cujos efei­tos, prevemos que, de fato, serão espetaculares?

RAMATIS: Não vos preocupeis em nos ajustar ao vosso precário calendário, que vos dá noção de "tempo" e "espaço", pelo rodopiar do vosso globo no "esconde-esconde" em torno do Sol. Deslocai a Terra da órbita indecisa em que ela se encon­tra, entre sombra e luz, e logo vos encontrareis em dificuldades quanto ao vosso ajuste de dias e anos. Há um momento fixado para a intervenção benéfica no campo espiritual de vosso mundo, assim o pretendem os marcianos e outros mais altos espíritos. No entanto, não nos cumpre classificá-lo hermetica­mente em data ao vosso gosto, porque o calendário terrícola não se ajusta ao "dia-constelatório".

PERGUNTA: Como poderemos interpretar essas mensa­gens?

RAMATIS: Conforme presumimos, haveis de entendê-las perfeitamente, pois não se trata de seres impalpáveis, de confi­guração anatômica oposta à morfologia do vosso mundo, nem de "duendes" ou exóticos "bichos-papões"! Irmãos vossos, almas sedentas de fraternidade e compassivas em suas mani­festações de iluminação espiritual, algumas que já viveram comandando corpos físicos em vosso mundo contraditório, estudam vossos pensamentos, vossa linguagem e costumes, a fim de que não vos deixeis dominar pelo pânico, à semelhança do moleque quebrador de vidraças, cuja coragem o abandona quando se avizinha o proprietário prejudicado! Compreendem os marcianos que o homem terreno não possui o ânimo capaz de enfrentar a presença inesperada de uma consciência tangível e sobrenatural; o seu terror seria incontrolável, pois a vaidade terrícola é apenas um produto da ignorância crística! A sabedoria terráquea e o seu poder demasiadamente estimado, desco­nhecem o efeito paralisador e terrificante que promana de um "campo-áurico-espiritual-planetário"! O símbolo de Lúcifer, apavorado diante do Arcanjo Mickael, não deixa de ser muito bem ajustado a certos momentos, que temos apreciado, no Espaço, quando gênios e poderosos da Terra alucinam-se, ame­drontados e arrependidos, diante de um débil raio de luz crística!

O homem terreno ri, dança e gargalha na ingênua posição do menino irresponsável; mas ignora, na sua infelicidade humana, que a "hora dolorosa" chegou para a liquidação dos casos de falência espiritual! Conseqüentemente, temos certeza de que muitos compreenderão os apelos de "última-hora" que, misteriosamente, far-se-ão tangíveis nas recepções radiofôni­cas, mas, bem sabemos e lamentamos: bem poucos seguirão essas vozes que trarão notícias diretas de um mundo superior! E justamente porque muitos, devido à sua rebeldia, não terão "olhos de ver", nem "coração de sentir" é que os tempos são che­gados em que a maior parte dos habitantes de vosso orbe serão expulsos, compulsoriamente, para mundos primários, cujo "habitat" está em perfeita consonância com o teor moral, infe­rior, do seu espírito.



PERGUNTA: Em nossas irradiações, Marte figura como um planeta de aura maléfica, excitador de guerras. Alguns estudio­sos do assunto afirmam que os nascidos em seu signo são ati­vos, enérgicos, mas de aspecto algo rude, facilmente irritáveis e belicosos. E também que, à simples aproximação de Marte, recrudescem as irritações da natureza, com certa agressividade psíquica, facilitando a predominância de acontecimentos funes­tos.

RAMATIS: Realmente, toda vez que Marte se avizinha da Terra, exacerba-se o teor magnético terrestre de natureza infe­rior; e a aura do vosso orbe se condensa em afogueada ebulição astral. O vosso psiquismo se excita, as paixões inferiores se exaltam ou alvoroçam e manifesta-se maior número de depri­mências resultantes dos impulsos humanos. Constata-se que os próprios animais, por vezes, tornam-se inquietos, auscultam a atmosfera e como que pressentem a "carga tóxica psíquica", que se expande e se comprime contra o solo. Predominam as vibrações impulsivas, em face desse invisível lençol magnético, que se adensa e cobre a superfície terrena. É um magnetismo deteriorado que provoca perturbações emotivas no psiquismo humano.

PERGUNTA: Poderia, então, esclarecer: sendo Marte um planeta muito mais espiritualizado do que a Terra, por que, ao aproximar-se do nosso orbe, a sua aura psicomagnética lhe causa essas reações de um magnetismo nocivo e deprimente?

RAMATIS: Não é a natureza de Marte que causa essas vibrações maléficas, pois o fenômeno é inverso. É a Terra que recebe, de retorno, todo o magnetismo deletério de suas ema­nações mentais deprimentes, ainda mais irritadas, em face das reações poderosas dos "refratores marcianos". Recebeis, de volta, inapelavelmente, o agressivo e belicoso "presente de grego" que pretendíeis oferecer à humanidade marciana, nessa hora de maior aproximação planetária. Daí a grande coincidên­cia de sentirdes "más influências", quando Marte se vos avizi­nha, e de considerardes belicosos e coléricos os que nascem sob o seu signo astrológico. Na realidade, é a própria substância astral terrestre, que estando comprimida sobre o próprio globo terráqueo, impregna o corpo etérico dos nascidos nessa fase.

PERGUNTA: Quais seriam as conseqüências sofridas pelos marcianos, quando da aproximação de nosso planeta, se não pudessem devolver-nos essa carga magnética?

RAMATIS: Em face de sua grande segurança emotiva e equilíbrio espiritual, é óbvio que o magnetismo excitante da Terra não lhes exacerbaria os instintos inferiores, já perfeita­mente dominados, o que ocorre convosco, quando da aproxi­mação de outros planetas mais inferiores. A vossa aura psíqui­ca coletiva causar-lhes-ia imenso desassossego, inquietação, fadiga magnética e uma disposição emotiva algo aflitiva. As vibrações comuns do vosso mundo desgovernado no reino do espírito, tais como angústias, cóleras, ciúmes, crueldades, matança animal, agressões, conflitos, guerras, ódios, perversi­dade ou luxúria, aliados ainda às emanações de minerais e vegetais primitivos, integrados no solo pantanoso e poluído de germes inalcançáveis pela vossa ciência, projetar-se-iam como densos lençóis magnéticos, incrustando-se no metabolismo delicado dos marcianos, à semelhança de gases oleosos em vos­sas vestes. Não tardariam em precisar de socorros urgentes na esfera médica, para reativarem o seu psiquismo e "duplo-etéri­co", submetido à pressão nociva da aura da Terra.

PERGUNTA: Qual seria a modificação vibratória que, por exemplo, a aura da Terra produziria em torno da aura de Marte?

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