Sam bourne o código dos justos



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TRINTA E QUATRO
SÁBADO, 0H12, MANHATTAN
Ele havia esperado tempo demais. Foram as luzes apagando-se que o deixaram desconfiado. Disseram-lhe que aquele homem procura­va, desesperado, sua mulher: não fazia sentido ir dormir tranqüilo à meia-noite.

Além disso, temia estar despertando suspeita, andando de um lado para o outro diante de um prédio de apartamentos horas a fio. Embora ali fosse Manhattan, onde ninguém parecia notar nada, era um risco.

Telefonou aos superiores, pedindo permissão para prosseguir.

  • Tudo bem. Mas faça um serviço limpo. Está entendendo?

  • Estou.

  • E que o Senhor esteja convosco.

Esperou a chegada de alguém ao prédio, uma mulher que parecia retornar de uma loja de conveniência tarde da noite, com uma sacola cheia de mercadorias. Ele levou um segundo para percorrer os poucos metros até a entrada e emparelhar-se com ela.

Oh, deixe que eu faço isso — disse, segurando a porta assim que ela a abriu e entrando logo atrás.



Enquanto a mulher conferia a caixa de correspondência, ele se diri­giu ao porão — parando apenas para cobrir o rosto com uma máscara de esqui.

Ouviu o som de uma televisão, que vinha por debaixo da porta. Ba­teu e esperou, conferindo mais uma vez o frio aço do revólver que mos­traria assim que a porta se abrisse. Não demorou.

Com o susto, o Sr. Pugachov deu um salto para trás e ergueu as mãos.

— Bom. Agora, só precisa ficar calmo. Precisamos fazer isso tran­qüilamente. Você tem apenas de me levar ao apartamento no sexto andar. O que dá para a rua. Onde mora a moça bonita. Sabe à qual me refiro. A moça bonita pra caramba.



Pugachov nunca tinha ouvido um sotaque como aquele antes; o ho­mem não falava como os nova-iorquinos que ele conhecia. Levou al­gum tempo para entender o que o homem dizia. Adivinhando, estendeu a mão direita para trás da porta.

— Ei! Mãos para cima! O que foi que acabei de dizer, moço?

— Desculpe, desculpe — balbuciou Pugachov. — Eu ia pegar a chave. Chave! — Gesticulou para onde ficavam as chaves, e o homem de máscara de esqui viu uma série de ganchos numerados: chaves de reserva para cada apartamento do prédio.

O homem empurrou Pugachov porta afora, em direção à escada dos fundos. Era tarde; não havia ninguém à vista. Mas era arriscado demais tomar o elevador. A ordem que tinha recebido era esta: não podia ser visto.

O zelador abriu hesitante a porta de TC, gritando um fraco olá. Sentia a arma na nuca.

O homem de máscara de esqui acendeu uma lanterna e procurou a porta do quarto. Empurrou o refém contra ela.

Abra.




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