TRINTA E CINCO DOMINGO, 4H14, SAG HARBOR, NOVA YORK TC olhava para Will, imóvel e em silêncio. O ruído era regular demais para ser o som da casa velha, o estalo de madeira antiga. Não havia a menor dúvida: eram passos. Will pegou o mais pesado atiçador que encontrou da lareira, levou o dedo aos lábios para pedir silêncio e saiu do escritório do pai mantendo-se junto à parede.
Atravessou de mansinho o corredor em direção à cozinha. O ruído parecia vir de lá. Ao chegar mais perto, ouviu um farfalhar, como se o intruso folheasse papéis. Aproximou-se passo a passo, até conseguir ver a sombra de um homem alto. O coração martelava; a garganta estava seca.
Num único movimento, esgueirou-se pelo canto, ergueu o atiçador acima da cabeça do intruso...