Sam bourne o código dos justos



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TRINTA E SEIS
DOMINGO, 9H13, SAG HARBOR, NOVA YORK
Will tinha deixado o telefone ligado e à mão. Mas estava tão exausto que o aparelho vibrando com uma mensagem recém-chegada dificil­mente o despertaria. Em vez disso, mergulhou num sonho. Ele coloca­va a chave na fechadura da porta da frente; entrava e encontrava Beth parada na cozinha com uma criança agarrada na cintura. Parecia com raiva, como a proteger o menino — ou menina, Will não sabia dizer — de um intruso prestes a fazer-lhe um terrível mal. Afaste-se, seus olhos pareciam dizer. Tinha um ar agressivo; selvagem. Oh, entendo, ele pen­sou no sonho. Essa é a criança X. E, ao mesmo tempo, como a anunciar essa compreensão, um sino começou a soar...

Como um guincho içando um mergulhador para a superfície, acor­dou. Por reflexo, pegou o telefone imediatamente.

1 nova mensagem
qUarEnta
Ele se levantou de um salto e atravessou a passos rápidos o corredor até o quarto onde estava TC, um dos poucos que não tinha vista para o mar; em vez disso, dava para os fundos, para um jardim em estilo in­glês. O sol fluía pelo corredor, acompanhado do ruído das ondas. Não tinha como negar: o pai escolhera uma localização deslumbrante.

O pai. Só então Will se lembrou do encontro na noite anterior. Qua­se batera no pai. Poderia tê-lo matado. Mas não havia tempo para pen­sar sobre isso.

— Muito bem — disse, depois de sacudir TC até acordá-la e ela se sentar encostada nas dezenas de travesseiros que a caseira do pai roti­neiramente providenciava para cada cama. — Tem mais mensagem. "Quarenta."



Segurava o telefone no alto.
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