Estado-nação: concepção originada no século XVIII da ideia de Estado-Razão,
do Iluminismo, para designar uma entidade geopolítica, formada por um povo
com elementos étnicos e culturais em comum.
Fim do glossário.
"A mania de querer absolutamente descobrir 'leis' da vida social é apenas um
retorno ao credo filosófico dos antigos metafísicos, segundo o qual todo o
conhecimento tem de ser inteiramente universal e necessário." (Georg Simmel)
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As bases das Ciências Sociais
Na Europa do século XVII, físicos e matemáticos passaram a entender que o
Universo e a natureza estavam submetidos a leis físicas e naturais, ou seja,
não resultavam do que antes se imaginava serem forças divinas. A explicação
para os fenômenos da natureza passou a ser buscada por meio de
investigação que os comprovasse cientificamente e os atestasse como
"verdades absolutas" dentro da razão e da lógica empírica, como proposto por
alguns filósofos. A prática de averiguar o conhecimento alcançado sobre a
realidade e de quantificar os resultados das pesquisas concedeu ao
conhecimento científico uma supremacia em relação às demais teorias e
explicações da época.
No fim do século XVIII, o método científico foi estendido também ao estudo do
ser humano, da sociedade e da cultura. O filósofo francês Claude Saint-Simon
(1760-1825) expressou seu pensamento de que as revoluções científicas
acompanham de perto as revoluções políticas. Analisando os acontecimentos
políticos e sociais de sua época, Saint-Simon apontou o surgimento de uma
grande revolução científica, que se estendeu de modo diverso pelas áreas de
conhecimento em afirmação na era moderna, supostamente capazes de
estabelecer leis e previsões dos fenômenos.
Fim do complemento.
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