técnica ao trabalhador e regula as atividades capitalistas e de interesse
nacional. Quando a produção se tornou mais flexível, o Estado tendeu a
e externa das empresas, por meio da organização de transportes e de
para enfrentar crises, concorrência, oscilações econômicas e impasses
técnicos, além de poder regular o uso da força de trabalho diante de tantas
mudanças. Essa flexibilização pode ser compreendida como:
[...] a possibilidade de alteração da norma como forma de ajustar as condições
contratuais, por exemplo, a uma nova realidade, a partir da introdução de
inovações tecnológicas ou de processos, que podem ser negociados
legitimamente entre os atores sociais ou impostos pelo poder discricionário da
empresa, ou ainda através da atuação do Estado. Assim, em princípio, a
flexibilidade pode significar a depressão dos direitos com a finalidade de
redução dos custos. Por outro lado, ela pode ser uma forma de adaptar as
equipes e os processos produtivos às inovações tecnológicas ou à mudança de
estratégia da empresa, investindo e capacitando os recursos humanos ou até
melhorando as condições de trabalho.
KREIN, José Dari. O aprofundamento da flexibilização das relações de trabalho
no Brasil nos anos 90. Campinas: Ed. da Unicamp, 2001, mimeo. (Dissertação
de Mestrado). p. 28.
Ser flexível significa realizar diferentes tarefas e fabricar diversas mercadorias
na mesma linha de produção - por exemplo, quando variados modelos de
carros são produzidos simultaneamente. A indústria automobilística e o setor
bancário são exemplos de ramos em que foram implantados sistemas flexíveis
de produção. Na indústria de veículos, a adoção de equipamentos de
microeletrônica e robótica trouxe para os trabalhadores maior
responsabilização pelo processo de trabalho e pelos resultados da produção.
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