3. Uma terceira perspectiva também pode ser identificada, a de uma
socioeconomia plural. Ela repousa, primeiramente, no reconhecimento de um
terceiro polo econômico estruturado a partir da união entre economia social e
economia solidária: a experiência da empresa coletiva própria à economia
social se combina com a preocupação da mudança democrática reafirmada na
economia solidária. [...]
o que está em jogo é o reequilíbrio a favor de uma
economia a serviço das populações, o que supõe alianças com componentes
da economia mercantil.
LAVILLE, Jean-Louis. Trabalho e socioeconomia. In: CATTANI, Antonio David
(Org.). Trabalho: horizonte2021. Porto Alegre: Escritos, 2014. p. 172-173.
FONTE: Filipe Rocha/Arquivo da editora
· A partir do exposto, procure conhecer algum trabalho desenvolvido segundo
os princípios da economia social e solidária na sua cidade ou consulte o site da
Ecosol: https://blogecosol.wordpress.com/ (acesso em: 29 jul. 2015). O objetivo
é descrever o tipo de empreendimento, seus objetivos e de qual das três
perspectivas indicadas por Laville ele mais se aproxima ou se identifica.
Fim do complemento.
Debate
Considerando alguns dos traços característicos da economia solidária, como
autonomia de tarefas, cooperação, reciprocidade e solidariedade, os
estudantes podem discutir sobre a possibilidade de propor aos colegas, aos
professores e à direção da escola um projeto coletivo que mobilize e envolva
efetivamente a comunidade escolar e que vise contribuir para a melhoria do
ambiente escolar e de seu entorno ou atender a objetivos específicos ligados à
solidariedade a grupos sociais determinados. A configuração e a dimensão dos
projetos também precisam ser estabelecidas (feiras, intervenções dentro ou
fora da escola, campanhas, quem participa em cada etapa e como, entre
outras).
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