Silvia Maria de Araújo · Maria Aparecida Bridi · Benilde Lenzi Motim


O   sistema   de   produção   taylorista-fordista   e   o   sistema   de   produção



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O   sistema   de   produção   taylorista-fordista   e   o   sistema   de   produção

flexível

Aspectos

considerados

Sistema

 

de

produção

taylorista-fordista

(predominante   no

período   de   1930   a

1970)

Sistema   de   produção

flexível   (em   expansão

desde a década de 1970)

Mercado

Objetiva o consumo

de massa.

Objetiva   atingir   nichos

específicos de mercado.

Produção

·

 Produção   em

massa.


·  Rigidez e controle

das


 

etapas.


· Integração vertical,

ou   seja,   todas   as

partes   do   produto

são   fabricadas   na

mesma   empresa.

·  Utilização de mão

de obra intensiva.



·  Produção   especializada.

·

 Produção   flexível   em

relação   à   organização   e   ao

trabalho.

·  Terceirização:   transferência

de   parte   da   produção   para

outras empresas, constituindo

redes


 

integradas

 

de

empresas.



·  Redução   dos   postos   de

trabalho.



Organização   do

trabalho

·

 Tarefas

mecânicas,   fixas   e

bem

 

definidas.



·  Hierarquização   de

·

 Flexibilidade

 

e



multifuncionalidade.

·  Redução   das   hierarquias

internas.




cargos   e   salários.

·

 Fixação   do

trabalhador

 

no

posto   de   trabalho,



exercendo

 

uma



única

 

função.



·  Disciplinarização e

controle


 

do

trabalhador.



·

 Contrato   de

trabalho   formal   por

tempo

indeterminado.



· Trabalho em equipe, rodízio

de

 



tarefas,

 

funções



genéricas.

·  Intensificação   do   controle

sobre o trabalhador por meio

de

 

equipamentos



 

e

autocontrole.



·  Diversificação   das   formas

de   contrato   de   trabalho

(autônomo, por produção, por

tempo determinado, etc.).



Inovações

técnicas

 

e

organizacionais

·

 Administração

científica

 

e

centralizada



 

da

produção.



·

 Linhas   de

montagem


 

e

esteiras rolantes no



processo   produtivo.

·

 Produção   em

série.


·  Separação entre a

concepção   e   a

execução

 

do



trabalho.

·  Administração   científica.

·  Organização   da   produção

com   tecnologia   de   base

microeletrônica   e   células   de

produção  associadas   à  linha

de

 

montagem.



·  Produção   por   demanda.

·  Automação   e   robotização;

integração   entre   empresas.



·  Relativa   integração   entre

concepção   e   execução   do

trabalho;   responsabiliza   o

trabalhador   pelo   manuseio

dos   equipamentos   e   pela

qualidade   do   produto;

programas de participação do

trabalhador   (círculos   de

qualidade, sugestões, etc.).

Fábricas

· Grandes estruturas ·  Fábricas   espalhadas   pelos



de   produção   que

exigem


investimentos

elevados.



·  Concentração   da

produção   em   um

único

 

espaço.



·  Concentração   das

decisões.

mercados

 

mundiais.



·  Reorganização   do   espaço

físico   das   empresas.



·

 Descentralização   da

produção,   apenas   com

decisões   centralizadas   na

matriz.


Perspectiva   do

trabalhador

·  Emprego   estável,

protegido

 

por


contrato   por   tempo

indeterminado.



·  Distribuição   dos

ganhos


 

de

produtividade   por



meio   dos   salários.

·

 Grandes

contingentes   de

trabalhadores.

·  Rígido controle de

tarefas.


·

 Remuneração

salarial regular.



·

 Crescimento

 

da



subcontratação   e   da

consultoria.



·  Redução   do   número   de

trabalhadores   protegidos.



·

 Novas   formas   de

organização   industrial,   com

jornadas   flexíveis,   por

exemplo,   e   o   retorno   de

formas   antigas,   como   o

trabalho   em   domicílio,   por

tempo   parcial,   entre   outras.

·  Intensificação   do   ritmo   de

trabalho.



·  Novas   ferramentas   de

controle   do   trabalho.



·  Introdução   de   formas   de

remuneração variáveis, como

prêmios   por   produtividade   e

participação nos resultados.

FONTE: Elaborado com base em: HARVEY, David.  Condição pós-moderna.

São   Paulo:   Loyola,   1993;   CASTELLS,   Manuel.  A   sociedade   em   rede.   São

Paulo: Paz e Terra, 1999.



Pausa para refletir

O que distingue as diferentes épocas econômicas não é o que se faz, mas

como, com que meios de trabalho se faz. Os meios de trabalho servem para

medir o desenvolvimento da força humana de trabalho e, além disso, indicam

as condições sociais em que se realiza o trabalho. Os meios mecânicos, que,

em   seu   conjunto,   podem   ser   chamados   de   sistema   ósseo   e   muscular   da

produção,   ilustram   muito   mais   as   características   marcantes   de   uma   época

social de produção que os meios que apenas servem de recipientes da matéria

objeto de trabalho, e que, em seu conjunto, podem ser denominados sistemas

vascular da produção, como, por exemplo, tubos, barris, cestos, cântaros etc.

MARX, Karl.  O capital: crítica da economia política. 28ª ed. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2011. Livro 1, v. I, p. 214. (Texto publicado originalmente

em 1867.)



1.  O que caracteriza as diferentes épocas econômicas, segundo a visão de

Marx?


2. Pesquise e apresente algumas das tecnologias que mudaram a maneira de

produzir e trabalhar em nosso tempo. Como essas tecnologias têm marcado a

nossa época?


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