Silvia Maria de Araújo · Maria Aparecida Bridi · Benilde Lenzi Motim



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laissez-faire: termo derivado da expressão francesa "Laissez-faire, laissez-passer", que significa 'Deixe fazer, deixe passar', sintetizando a ideia de que o Estado deve interferir o mínimo possível na economia.

New Deal: série de programas do governo dos Estados Unidos, entre 1933 e 1937, com o objetivo de minimizar os efeitos da crise econômica. O programa focou em investimento maciço em obras públicas, destruição dos estoques de gêneros agrícolas, controle sobre os preços e a produção, e diminuição da jornada de trabalho.

Fim do glossário.

LEGENDA: Operários reconstroem o edifício do centro cultural Titaina Palace, o maior de Berlim (Alemanha Ocidental) em 1950. A obra fazia parte de um conjunto de medidas que utilizava recursos públicos para a reconstrução do país após a Segunda Guerra Mundial, gerando milhares de empregos.

FONTE: Bettmann/CORBIS/Latinstock



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O Estado de Bem-Estar Social constitui-se, então, como um provedor de serviços à população (daí ser chamado Estado-Providência) e como uma rede de proteção social contra os excessos do sistema capitalista, sem, no entanto, se opor a ele. Ao contrário: suas políticas de estímulo à economia também visavam garantir que as empresas mantivessem sua produção e seu lucro. Desse modo, propiciou (pelo menos na Europa ocidental e, em certa medida, nos EUA) uma relativa conciliação de interesses no âmbito da luta entre capital e trabalho.

Nos anos 1970, diante de outra crise mundial financeira e petrolífera, economistas propuseram que o Estado diminuísse seus gastos e seu papel na condução da economia. Defendiam o Estado neoliberal, no qual os investimentos em infraestrutura deveriam ser conduzidos pela iniciativa privada e os serviços sociais públicos reduzidos, deixando aos indivíduos o gasto com os serviços que utilizassem. Propunha-se que a economia fosse menos regulamentada, de modo que as empresas atuassem com mais liberdade, o que garantiria o crescimento econômico.

Esses preceitos, implementados primeiramente na Inglaterra e nos Estados Unidos, disseminaram-se para outros países, especialmente após a queda do socialismo no Leste Europeu. Ao mesmo tempo que conglomerados industriais e financeiros tiveram condições de se expandir e aumentar seus lucros, milhares de pessoas viram-se desempregadas, devido às inovações tecnológicas e à flexibilização do trabalho, além do pouco amparo social.

As críticas ao Estado neoliberal intensificaram-se a partir de 2008, quando se instaurou uma nova crise econômica no mundo. Para alguns estudiosos, a desregulamentação financeira promovida nas últimas décadas foi uma das principais causas dessa crise. Mesmo com crescentes taxas de desemprego e aumento da pobreza, os defensores do Estado mínimo propõem que se reduzam, ainda mais, os gastos públicos para que a economia volte a crescer.

LEGENDA: Charge do artista Iotti, publicada no jornal Zero Hora, em 23 de setembro de 2008.

FONTE: Iotti/Acervo do artista


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