Pausa para refletir
De fato não vemos no Estado apenas governantes, ministros, funcionários, homens e mulheres que falam em nome do Estado e o representam [...]. O Estado não é nem mesmo uma organização de organizações, a soma das instituições que o compõem. Pode-se entrar e sair de uma organização [...], mas não há como sair do Estado. Precede-nos, nascemos nele, somos por ele ministeriáveis ao longo de toda a existência. Aliás, as duas pontas, nascimento e óbito, começam e terminam no Ministério da Justiça. Lá vão bater os nossos registros de nascimento e óbito. Da Justiça, passamos ao Ministério da Saúde, ao tomar vacinas. Em seguida ao da Educação, ao ingressar na escola e, depois, ao do Trabalho, ao obter emprego.
BETTO, Frei. A mosca azul. Rio de Janeiro: Rocco, 2006. p. 190-191.
1. Como o autor analisa a relação entre o Estado e a população?
Dostları ilə paylaş: |