'Ocupações' se espalham dos EUA ao mundo
15 out. 2011 08:07 BSB
Organizadores preveem marchas em até 951 cidades de 82 países, em todos os continentes, inspiradas no movimento Occupy Wall Street, iniciado em Nova York (EUA). O objetivo, dizem, é neste 15 de outubro "unir nossa voz e dizer aos políticos e às elites financeiras que cabe a nós, o povo, decidir nosso futuro", segundo o site da organização, 15october.net. Centenas de pessoas já protestaram em cidades do Japão, da Austrália e da Nova Zelândia. Em Sydney, as ruas diante do Banco Central da Austrália foram tomadas por cerca de 2 mil manifestantes, entre representantes aborígenes, sindicalistas e comunistas, segundo a agência Reuters. Muitas marchas foram de pequeno porte. Em Taipei (Taiwan), por exemplo, onde manifestações do tipo são raras, cerca de cem pessoas se reuniram para criticar a má distribuição de riquezas. Ao longo do dia, começaram protestos também em grandes cidades europeias, como Berlim, Paris, Bruxelas, Madri, Londres e Atenas, e estão programados para ocorrer em cidades americanas [...] Os protestos em Roma prometiam estar entre os maiores - e mais violentos - do dia,
FONTE: Filipe Rocha/Arquivo da editora
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reunindo até 700 mil pessoas. Uma multidão se aglomerou ao redor do Coliseu, e há relatos de carros incendiados e agências bancárias destruídas. A polícia chegou a lançar gás lacrimogêneo contra os manifestantes. Na Espanha, um dos países europeus mais afetados pela crise, muitos manifestantes também já estavam nas ruas neste sábado, expressando insatisfação com o desemprego e criticando o governo por "servir aos bancos, e não à população", relata a correspondente da BBC em Madri, Sarah Rainsford. Em Frankfurt, na Alemanha, cerca de 25 mil pessoas saíram às ruas para se manifestar diante do Banco Central Europeu.
Disponível em: www.bbc.com/portuguese/celular/noticias/2011/10/111015_occupy_mundo_pai.shtm. Acesso em: 10 jul. 2015.
De modo geral, essas manifestações têm relação com:
a) O descontentamento com o governo brasileiro pelas políticas de ajuste fiscal.
b) O avanço da globalização e dos organismos internacionais que buscavam a redução das desigualdades sociais.
c) A redução da maioridade penal e contra os avanços sociais das minorias.
d) Os direitos de liberdade de expressão em governos ditatoriais e contra o desemprego.
e) A ganância das empresas e as políticas de austeridade, em detrimento dos anseios da maioria da população.
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