relações simbólicas: que não são materiais, físicas, mas decorrentes de interpretações e de significados reconhecidos, valorizados culturalmente.
Fim do glossário.
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FONTE: VERISSIMO, Érico. O continente. v. I [O tempo e o vento - parte III]. 5ª reimpr. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
Outros estudiosos consideram a família uma unidade na qual se encontram diferentes tensões que controlam o convívio no seu interior, como as relações entre cônjuges, irmãos, pais e filhos. Essas situações podem desencadear disputas de poder em processos de socialização, de luta pela sobrevivência ou herança.
O sociólogo Talcott Parsons, por exemplo, sustenta que a família nuclear surgiu como resposta às exigências do sistema econômico da sociedade industrial. Estudos recentes e críticos apontam que a família está vinculada ao processo geral de constituição da sociedade, e é nesse sentido que, nas sociedades modernas, observa-se a paridade entre os cônjuges. Sociólogos da Teoria Crítica, como os alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer (1895-1973), refletem sobre interesses conflitantes na instituição familiar, indagando: uma vez que deve proteger seus membros de um mundo no qual está presente a pressão social, é possível manter a função protetora da família e eliminar seu aspecto disciplinar?
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