Silvia Maria de Araújo · Maria Aparecida Bridi · Benilde Lenzi Motim



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3. Texto 1

O movimento que tomou o centro do capital financeiro norte-americano, no auge da crise financeira internacional, foi um marco, a partir do qual se espera uma "fertilização cruzada" segundo Stephen Lerner, um dos militantes "fundacionais" do Occupy Wall Street. Lerner, que tem 54 anos e 30 de militância, defende que o novo movimento, que tomou as ruas do centro financeiro com questionamentos claros à concentração de renda pelo capitalismo financeiro, inspire os tradicionais sindicatos americanos, ao mesmo tempo em que usufruam da experiência dessas organizações. "Espero que o encontro seja entre o melhor do mundo dos sindicatos e o melhor do Ocuppy. Deve ser uma visão combinada, conjunta".

NASSIF, Fábio. "Nosso objetivo é redistribuir a renda e o poder", diz fundador do Occupy Wall Street. Carta Maior. São Paulo: 30 mar. 2012. Disponível em: http://cartamaior.com.br/?/Editoria/MovimentosSociais/'Nosso-objetivo-e-redistribuir-a-renda-e-o-poder'-diz-fundador-do-Occupy-Wall-Street%0D%0A/2/24982. Acesso em: 10 jul. 2015.



Texto 2

A crise de dimensão global instalada a partir de 2008 nos países capitalistas avançados terminou por rebaixar a capacidade de crescimento do conjunto das economias no mundo. E, com isso, as consequências sociais não deixaram de se manifestar, como o aprofundamento das desigualdades entre pobres e ricos, pobreza, desemprego e redução da qualidade de vida, inclusive da classe média. O mundo se prepara para algo inédito. Segundo estimativas existentes, possivelmente o conjunto de pessoas que compreendem o 7% mais rico do mundo deverá deter mais riqueza que a soma dos 99% da população do planeta. Se comparar os períodos anterior (2000-2008) e posterior (2009-2074) à crise de dimensão global de 2008, percebe-se claramente como houve queda importante no patamar de expansão das economias no mundo. No período pré-crise, por exemplo, a economia mundial crescia 4,7% como média anual, ao passo que no período posterior à crise reduziu para 2,9% ao ano, em média. Com isso, a taxa média de crescimento no período após o ano de 2008 passou a ser cerca de 70% do que vinha registrando até a crise.

POCHMANN, Marcio. Seis anos após início da crise, economia mundial segue fragilizada. Rede Brasil Atual, 6 fev. 2015. Disponível em: www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2015/02/restricoes-ao-crescimento-482.html. Acesso em: 10 jul. 2015.

A comparação entre os textos 1 e 2 permite afirmar que:

a) As manifestações expressas no texto 1 ocorreram em época distinta daquela analisada no texto 2 e, portanto, são situações diferentes e não conectadas.

b) O texto 2 refere-se ao contexto econômico capitalista que iniciou-se com o fim da Guerra Fria, cuja data símbolo foi a queda do Muro de Berlim.

c) O Occupy Wall Street pode ser interpretado como um movimento isolado, tendo se mantido dentro das fronteiras norte-americanas, sem expandir-se para o mundo.

d) A crise econômica que se acentuou em 2008 foi debelada a partir das políticas de austeridade adotadas na União Europeia sem, contudo, ter logrado êxito em conter as insatisfações sociais.

e) As consequências sociais da crise manifestaram-se com o aprofundamento das desigualdades entre pobres e ricos, desemprego e problemas sociais, contexto que motivou a explosão de diversas manifestações sociais como o Occupy Wall Street.




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