São Cipriano o legítimo Capa Preta o livro Proibido de 600 Páginas: o legítimo Capa Preta



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EXU - São Cipriano O Legítimo Capa Preta

QUALQUER PESSOA PODE USÁ-LO PENDU​RADO NO PESCOÇO, SENDO IMPORTANTE ESCREVER O NOME COMPLETO LOGO ABAI​XO DA
ESTRELA.
A PRIMEIRA ESCRITA SURGIU ENTRE OS BABILÓNIOS. TAIS CARACTERES GRÁFICOS ACREDITAVAM OS SEGUIDORES DE BAAL,
FORAM ENSINADOS AOS HOMENS PELOS "CAVALEIROS DO CÉU", NA MONTANHA SAGRADA. MÁGICOS DA IDADE MEDIA
RECOMENDAVAM ESCREVÊ-LOS COM TINTA NANQUIM NUM PERGAMINHO QUE ERA DOBRADO E COLOCADO NUM SAQUINHO DE
COURO JUNTO COM PEQUENA CRUZ DE CEDRO. TALISMÅ PROTETOR, PORTADOR DE ONDAS VIBRATORIAS POSITIVAS. FORÇAS
MALIGNAS, MAU-OLHADO, INVEJA E OUTRAS QUIZILAS PASSAM AO LARGO, TAL O PODER MAGNETICO-PROTETOR DESTE CURIOSO
AMULETO.




BRUXO DE GRANDE PODER E MALDADE CIPRIANO FEZ ESCOLA A ELE SUCEDERAM
ADMIRÁVEIS MESTRES DA FEITIÇARIA
Numa fria manhã de novembro de 1654, uma feiticeira, Janet Haining, foi condenada a morrer na fogueira diante de uma peque​na multidão de
espectadores silenciosos na aldeia rural de Laight, na Escócia. Quanto à execução nada havia de extraordinário — afi​nal de contas, foi a própria Janet
que admitiu diante dos juízes o conhecimento de "certos sortilégios e feitiços".
Durante o julgamento de Janet, segundo se afirmava, a velha possuía um 
Livro Negro de Doutrina do Demônio. 
O livro em si, contudo, não foi
apresentado no julgamento, nem qualquer evi​dência do mesmo foi encontrada na aldeia. Janet, em verdade, lu​tou com veemência negando sua
existência, mas três testemunhas insistiam em que 
viram 
a velha estudar atentamente um manual com "símbolos estranhos", em sua casa de campo bem
cuidada, mas de aspecto sinistro.
Janet — tal como tantas outras — poderia não ter lido ou es​crito, havia poucos pontos que merecessem investigações adicio​nais que bem podiam
ser invencionices da parte da acusação para acelerar a ida da velha para a fogueira.
Em outros três julgamentos na Escócia, neste mesmo perío​do, fazem alusão a livros sobre a Arte da Magia Negra. Houve quem afirmasse com
veemência: “Havia em nosso tempo livros sobre feitiçaria que passaram por feiticeira e bruxos e todos eram obra de um feiticeiro de Edinburg, que os
produziu baseado em trabalhos de 1600 mais ou menos”.
Sabemos que o livro continha "símbolos cabalísticos, círcu​los, exorcismo e sortilégios", provavelmente escritos na forma ori​ginar em "vinte e
três folhas de papel velino encadernado em cou​ro". De fato, tal livro está no Museu Britânico, classificado como: 
An Elizabethan Devil-Worshiper's
Prayer-Book (Livro de Devoções para Adoradores do Demônio da Era Elisabetana).
Pouco se sabe do autor, mas deduz-se foi um homem de cer​ta erudição, já que os rituais e feitiços que mencionou foram reti​rados de livros
anteriores, em latim e grego. O resultado foi um li​vro extraordinário e único no gênero, que em mãos habilidosas po​de ser utilizado para executar uma
variedade de ritos da Magia Ne​gra para melhorar a vida, em particular, os prazeres sexuais. Notá​vel também, porque, diferente da maioria de outras
obras, não se trata apenas de uma lista de feitiços extravagantes para evocar o diabo e seus espíritos malignos e realizar, em geral, coisas impossí​veis.
Mais exatamente, serve a objetivos práticos, tais como subjugar mulheres para sedução, uso de drogas, estímulo para ambições pessoais e todos os
princípios de conforto e bem-estar.
No livro do Museu Britânico as cerimônias são apresentadas em um estilo sem explicação ou detalhes excessivos, uma forma de proteção para o
proprietário se o livro fosse apreendido. Era com​preensível que, se as autoridades escolhessem um feitiço ao acaso, e as chances de sua escolha
caíssem em um rito muito impressio​nante, mas pouco eficiente, desse modo a cumplicidade do pro​prietário com o diabo não poderia ser
automaticamente estabele​cida.
A Escócia eliminou praticantes suspeitos com maior brutali​dade e maior fanatismo, com a Inquisição conduzida pela igreja presbiteriana.
O autor era, um estudioso das artes obscuras, antes de tudo com objetivos imorais. Procurava excitação e prazeres carnais ao invés de convocar
espíritos malignos e demônios. Enquanto outros feiticeiros se esforçavam para invocar o próprio demônio sob forma humana, o velho feiticeiro
conduzia seu Sabbat vestido como o diabo e realizava uma "cerimônia" maquinal de submissão ao mal — sem dúvida, para aumentar a excitação e
então delei​tar-se e satisfazer sua luxúria. Ele procurou instruções para seus rituais nos velhos manuscritos e livros e destas fontes desenvol​veu seu
trabalho das artes negras da Inquisição. Nos registros diz-se: é um "livro torpe de conspiração com Satã", prova suficien​te para condenar seu
possuidor como feiticeiro e herege a morrer na fogueira. Desse anônimo discípulo de Cipriano, transcrevemos al​guns trabalhos de feitiçarias que
comprovam o alto grau das práticas.

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