Unidades de Saúde Familiar Impacto Sócio Económico Luís Miguel Massa



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Apoio informático - (Serviço fornecido pelo Centro de Saúde, Sub-região de Saúde de Setúbal ou IGIFS) com as seguintes funções:

  • Apoio ao sistema de informático da USF;

  • Manutenção, substituição e actualização do hardware;

  • Apoio à manutenção e ao desenvolvimento do software;

  • Apoio na formação do pessoal


Atendimento telefónico

  • Marcação de consultas das 10 às 12 horas e das 14 às 16 horas, dentro dos prazos estabelecidos;

  • Encaminhamento de contactos telefónicos para serviços médicos ou de enfermagem com horários pré-definidos.


Auxiliar(es) de Apoio e Vigilância - (Serviço fornecido pelo Centro de Saúde com presença física nas instalações no horário de funcionamento) com as seguintes funções:


  • Higiene e limpeza dos espaços no período de funcionamento da USF;

  • Pequenas limpezas de manutenção e de emergência;

  • Recolha selectiva e tratamento de lixo, sanitário etc.;

  • Transporte, acondicionamento e armazenamento de materiais;

  • Colaboração com o sector de enfermagem na preparação do material para esterilização;

  • Manutenção e arranjo dos interiores das instalações da USF.


Motorista (Serviço fornecido pelo Centro de Saúde)

  • A definir com a direcção do centro de saúde sobre articulação, horário e numero de horas diárias;


Segurança (Serviço fornecido pelo Centro de Saúde) com horário das 8.00 às 20.00 horas com as funções de:

  • Segurança das instalações, garantindo o cumprimento das regras de funcionamento da USF

  • Colaboração nas informações;

  • Encaminhamento de utentes.


Limpeza das instalações (Serviço fornecido pelo Centro de Saúde) em tudo igual ao aplicado às restantes instalações do Centro de Saúde.
Regras de articulação interna e complementaridade:

As regras de articulação interna e complementaridade serão especificadas no documento “regulamento interno”, a apresentar posteriormente, após o ínicio da USF.

Estas regras definem claramente os procedimentos responsabilidades de todos os profissionais bem como os procedimentos e responsabilidades de todos os profissionais bem como os procedimentos de articulação entre os mesmos.
6 – Caracterização dos Utentes
Dos 6 médicos pertencentes à USF da Rosinha, apenas 3 têm listas atribuídas, que têm a seguinte caracterização:



Médicos
Faixas Etárias

Dr.ª Ana Paula Nascimento

Dr.ª Muriel Vieira

Dr.ª Sandra Ferro













Total utentes inscritos

1001

861

965

887

823

783

0 – 4 anos

46

40

40

50

43

39

5 -64 anos

637

559

748

712

655

630

>= 65 anos

318

262

177

125

125

114

Total

1862

1852

1606

Total dos 3 médicos

5323

Aos restantes 3 médicos, que não têm lista de utentes atribuída, serão atribuídas 3 listas já existentes de utentes sem médico de família, com as seguintes caracterização:



Médicos
Faixas Etárias



Drª Dulce Viegas (actual lista sem médico/1)

Dr.ª Helena Sequeira (actual lista sem médico/2)

Drª Rute Almada (actual lista sem médico/3)













Total utentes inscritos

806

779

790

767

766

785

0 – 4 anos

24

14

19

21

14

19

5 -64 anos

671

662

645

628

640

678

>= 65 anos

111

103

126

118

112

88

Total

1585

1557

1551

Total dos 3 médicos

4693

7 - Plano de Acção


Objectivos globais da USF
O plano de acção desenvolve-se na base do trabalho em equipa e em articulação com os recursos da comunidade, tendo em vista a obtenção de ganhos em saúde, a continuidade dos cuidados, valorizando essencialmente as vertentes da acessibilidade, a relação custo-benefício / produtividade, qualidade técnico-científica, efectividade, eficiência e satisfação.

O plano de acção foi elaborado de acordo com as orientações do guião de apoio à preparação de candidaturas a unidades de saúde familiares.

No plano de acção estão também explícitos os programas prioritários com a definição dos objectivos e metas a atingir nas áreas de acessibilidade, continuidade, efectividade e produtividade.

1.      Informação ao utente

Verifica-se que o desconhecimento das regras de funcionamento de um serviço, gera  nos utilizadores, sentimentos de descontentamento que se traduzem em agressividade, mal estar, e mesmo fuga de utilização de serviços ( por parte de uma franja populacional). Nos trabalhadores

causa desconforto, e permanente estado de tensão, sendo geralmente os assistentes administrativos os primeiros a sentirem essa pressão.



Objectivos


  • Aumentar e melhorar a informação que o utente recebe sobre o

  • funcionamento e serviços oferecidos pela USF;

  • Identificar as necessidades sentidas pela população abrangida pela USF;

  • Melhorar a acessibilidade e disponibilidade.

  • Fazer vigilância e promoção da saúde nas diversas fases de vida (saúde da mulher, saúde do recém nascido, criança e adolescente, saúde do adulto e do idoso);

  • Oferecer cuidados em situação de doença aguda;

  • Oferecer cuidados prolongados em situações de doença crónica e patologia múltipla;

  • Oferecer cuidados no domicílio/habitação permanente;

  • Interligar e colaborar com outros serviços e especialidade;

  • Fomentar desenvolvimento profissional, investigação e formação.

População alvo:

Todos os utentes inscritos na USF.(6 listas médicas no total aproximado de  10.000 utentes).



Disponibilidade:    

Das 08.00 horas às 20.00 em dias úteis. Poderão alguns elementos da USF admitirem fazer o SAP do Centro de Saúde de Amora, consultas, domicílios e vacinação aos doentes sem médico de família em carteira adicional.



Objectivos:

Assegurar que 90% das famílias  recebam informação escrita sobre as regras de funcionamento da USF até 2009.



Estratégias:

  • Fornecer a Carta da Qualidade e o Folheto Informativo ás famílias inscritas na USF.- aquando do contacto administrativo.

  • Afixar em placar, à entrada da unidade, o respectivo organigrama, planta do local e plano de emergência;

  • Colocar sinalética e orientações claras e visíveis dos diferentes sectores do módulo de atendimento onde funciona a equipa multidisciplinar;



  • Afixar na sala de espera e às portas dos gabinetes médicos e de enfermagem os respectivos horários de atendimento dos respectivos profissionais;

  • Afixar na Unidade os direitos e deveres dos utentes;

  • Afixar instruções claras e acessíveis sobre o sistema de marcação de consultas;

  • Possibilitar aos utentes, uma fácil identificação de todos os profissionais do serviço, através do uso de identificação por parte destes;   

  • Fornecer aos utentes os telefones do serviço e o horário de atendimento da equipa de saúde;




Indicador

Meta 2008

Percentagem de famílias com folhetos entregues (nº de folhetos entregue / nº de famílias inscritas)

60%

Identificar as necessidades sentidas pela população:

Para manter um processo de melhoria de prestação de cuidados, é importante a participação de todos os intervenientes.

O conhecimento das necessidades dos utentes permite definir estratégias para melhor desempenho.

1 - Objectivos:

  No final de 2011, 9% dos utentes que recorrem à USF deverão fazer a sua apreciação do serviço, (efectividade, eficiência e satisfação) e/ou apresentem sugestões escritas;



2 -Estratégias:  

  • Elaboração de inquérito nos primeiros 3 meses com reavaliação anual do mesmo;

  • A partir do 4º mês entrega de inquérito de forma aleatória a 3 utentes por dia;

  • Sensibilizar o utente para a importância da sua colaboração e intervenção, através da apresentação de sugestões (a colocar na Caixa de Sugestões);

  • Facilitar o acesso ao Gabinete do Utente.

 


Indicador

Meta 2008

Percentagem de inquéritos preenchidos (Nº de inquéritos preenchidos / Numero total de primeiras consultas no ano x100)

3%

 

3.      Melhorar a acessibilidade e disponibilidade



Garantir a acessibilidade é um dever das instituições prestadoras de cuidados de saúde.

Objectivos:

  • Assegurar que 80% dos utentes inscritos sejam atendidos pelo seu próprio médico de família, em 2011;

  • Garantir que 85 % dos utentes tenham marcação de consulta por sua iniciativa entre 2-5 dias, por USF, até 2011;

Estratégias:

  • Assegurar o funcionamento da Unidade todos os dias úteis, das 8 às 20 horas;

  • Que, dentro do horário de funcionamento da Unidade, os utentes possam sempre marcar consulta para o seu médico de família, quer via telefónica quer pessoalmente;

  • Que, em caso de doença aguda, seja assegurada ao utente, consulta no próprio dia, pelo seu médico ou caso da ausência deste será avaliado por outro par

  • Atendimento a todas as situações urgentes e emergentes na hora;

  • Renovação de receituário crónico até 48 horas após entrega do pedido com prévia inscrição, com utilização do guia terapêutico crónico ou com suporte informático;

  • Interlocutor de cada grupo profissional em representação da sua profissão;   

  • Definir estratégias para ajustes de ausências não programadas;  

  • Ter o horário de marcação de consultas igual ao horário de funcionamento da USF;

  • Tanto as consultas marcadas do dia como as programadas têm hora marcada

  • Elaboração de Guia do utente para a USF com descrição de serviços dos respectivos serviços.

  • Todos os dias haverá consulta aberta, por iniciativa do doente;

  • Incentivar a marcação prévia de consultas;

  • Programar consultas seguintes.




Indicadores

Meta 2008

Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família;

60%

Percentagem de marcação de consultas de iniciativa do utente de 2-5 dias, por USF;

60%



  • Carro de serviço e motorista para deslocações em serviço, (domicílios, tratamentos continuados);

  • Domicílios (doentes acamados, com dificuldade na deslocação …) programados após contacto;

  • Instalação do SAM para beneficio e produtividade e eficiência da equipa;

Após encerramento da USF e no caso de doença aguda, os utentes podem recorrer ao serviço de Urgência que se encontra aberto no Centro de Saúde da Amora até às 24 horas. Após esta hora se a situação se justificar devem procurar o serviço de urgência do Hospital Garcia de Orta;

4. Articulação de cuidados:

  1. - Articulação da equipa de saúde:

  • Reunião de serviço semanal da equipa USF- Rosinha por grupos profissionais e multiprofissionais;

  • Elaboração do guia terapêutico crónico;

  1. - Articulação com o Centro de Saúde:

  • Participação na reunião do Centro de Saúde;

  • Colaboração com a Direcção do Centro de Saúde e a Enfermeira Chefe

  • Articulação com a ARS de Lisboa;

  • Interligação com outros serviços do Centro de Saúde;

  1. - Articulação com os cuidados de saúde secundários;

  • Seguimento dos protocolos existentes;

  • Sistematizar o pedido de informação de retorno após consulta ou alta hospitalar;

  1. - Articulação entre os interlocutores nas diferentes áreas de prestação de cuidados da Unidade Local de Saúde de Almada, Seixal e Sesimbra.

  2. - Articulação com as instituições da comunidade



  • Manter a articulação com o Centro de Acolhimento de Crianças e Jovens em risco, CPCJS, CMS, Projecto Seixal Saudável e estimular a participação da ARPIS, ARPIA, ARPIPP;

  • Manter a articulação com a ECAE, PIIPS e outras instituições.

6 - Formação continua:

  • Promover a formação continua de acordo com as necessidades da equipa medica, de enfermagem e administrativa;

  • Sessão clínica (1 hora ) intra ou inter grupos profissionais;

  • Participação em acções de formação em serviço, jornadas e congressos e partilha dos conhecimentos adquiridos com o grupo.

7 - Garantia de qualidade:

  • Assegurar as boas práticas clínicas em termos da qualidade dos cuidados, manter a equipa informada e actualizada sobre novos protocolos/guidelines de rastreio, diagnóstico e terapêutica dos principais problemas de saúde activos da população alvo.

  • Informatização permanente dos cuidados prestados

  • Acesso à informação científica via Internet.

  • E-mail para todos os grupos profissionais.

8 - Formação de outros profissionais:

  • Formação de estudantes de enfermagem e medicina.

  • Internos do internato médico/ ano comum;

  • Ponderar internos do Internato Complementar.

9 - Investigação

  • Colaboração em projectos de investigação de forma a incorporar os resultados da investigação na sua prática e melhorar a qualidade do exercício dos profissionais.

10 - Vigilância e promoção da saúde nas diversas fases de vida

De entre as várias abordagens possíveis para compreender a saúde e planear as intervenções necessárias, as que se baseiam no ciclo de vida estão a ganhar cada vez mais visibilidade.

A abordagem do ciclo vital justifica-se pelo facto de permitir uma melhor visualização, mais integrada, do conjunto de problemas de saúde que devem ser prioritários para os diferentes grupos etários, nos diferentes papéis sociais que vão assumindo ao longo da vida.

O ciclo de vida realça também momentos especiais, como o nascer, o morrer e outros momentos como a entrada para a escola, o primeiro emprego, o casamento, etc. que representam oportunidades para educação para a saúde, acções de prevenção, rastreios de doenças e outras intervenções.



Geral

Os Centros de Saúde são o ponto de entrada preferencial no sistema de saúde e devem assegurar a cobertura dos cuidados essenciais a prestar à população, de forma personalizada e continuada, de acordo com as suas características e necessidades.

A Comunidade é extremamente rica em termos de possibilidades de intervenção; exige o domínio de saberes e competências diversificados; para além da parte curativa, a grande ênfase de actuação centra-se na promoção da saúde e na prevenção da doença.

Modelo Funcional de prestação de Cuidados

A prestação de cuidados aos utentes da USF Rosinha, será assegurada pela equipa de profissionais que a integram, de uma forma coordenada e global, promovendo a acessibilidade e a continuidade dos cuidados e mantendo o conceito de promoção de saúde, prevenção, tratamento e reabilitação da doença.



Acessibilidade:

As consultas serão marcadas por:



  • Iniciativa médica – com doentes com patologia crónica e de vigilância

  • Iniciativa do enfermeiro – para consultas de enfermagem e de saúde materna, saúde infantil e planeamento familiar, de acordo com as orientações técnicas em vigor;

  • Iniciativa do utente – permite ao utente programar a consulta de acordo com a sua disponibilidade e poderá faze-lo via telefónica ou em presença física na USF.

Em situação de doença aguda, será efectuada uma triagem, pelo médico assistente ou de serviço e a situação será encaminhada de acordo com a gravidade:

  • Não urgência – encaminhamento para o médico assistente;

  • Urgência – atendimento no próprio dia;

  • Emergência – atendimento imediato e eventual orientação para os cuidados secundários.

Receituário crónico será transcrito manualmente enquanto se aguarda a informatização do processo clínico. Todos os pedidos serão transcritos num prazo de 48horas pelo médico assistente e na sua ausência pelo médico de serviço.

O pedido de exames complementares de diagnóstico será efectuado em moldes idênticos aos do receituário crónico, no que respeita ao pedido e aos prazos, salvaguardando a decisão médica quanto à pertinência e justificação do pedido. Não serão transcritos pedidos de outras instituições do SNS.

Os Domicílios serão efectuados por iniciativa do médico, do enfermeiro, do doente ou dos familiares do doente e programados se a situação o permitir, para a hora e dia de domicílios do médico de família e do enfermeiro sempre que se justifique, aos doentes incapacitados de se deslocarem à USF. A deslocação será efectuada pela equipa médico e/ou enfermeiro e se necessário um elemento da Instituição da Comunidade, caso a situação o exija.

A continuidade dos cuidados será assegurada durante um período se 2 semanas na ausência de qualquer um dos profissionais, nas seguintes situações:



  • Saúde infantil – 1ª consulta de vida;

  • Saúde Materna – precocidade da 1ª consulta e a partir da 36ªsemana;

  • Visitas domiciliarias de enfermagem;

  • Consulta por doença aguda e renovação de receituário crónico.

Para facilitar o acesso e circuito do utente na USF, serão facultados aos utentes a identificação dos profissionais e das áreas, um guia de utilizador com informação acerca do modelo de funcionamento da USF e os horários a praticar.

Oferta Assistencial

A cobertura assistencial é feita a todos os utentes inscritos nas listas de utentes dos médicos da USF, os registos escritos e informatizados pela equipa são processos clínicos familiares com fichas clínicas individuais de saúde de adultos, saúde infantil, saúda materna/planeamento familiar.

A informatização dos cuidados prestados será feita em programa a ser instalado no SAM.

Horário médico semanal

7 horas e 30 minutos em consulta aberta;

13 horas de consulta programada;

5 horas para consulta de apoio;

2 horas para Saúde Infantil;

1 hora de Saúde Materna;

3 horas de Planeamento Familiar;

1 hora e 30m de Domicílios;

1 hora para Reunião de Serviço;

1 hora para Relatórios.



Organização da consulta

Todos os médicos com consulta aberta ( iniciativa do doente), consulta programada (iniciativa da equipa ou do utente), domicílios e consultas de situações urgentes e emergentes, os médicos terão 4 dias semanais de serviço para a sua lista e 1 dia para os utentes da USF.



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