Unidades de Saúde Familiar Impacto Sócio Económico Luís Miguel Massa



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CUIDADOS DOMICILIÁRIOS

Os domicílios aos utentes acamados devem ser programados pela equipa, podendo ser realizadas por médico e/ou enfermeira. Quando o domicílio for solicitado pelo utente ou familiar, a pertinência é avaliada pelo médico de família ou enfermeira, que definirá a resposta adequada.

Os cuidados domiciliários de enfermagem serão assegurados aos utentes inscritos, residentes na área de abrangência da USF da Rosinha, todos os dias úteis, dentro do horário de funcionamento da USF.

A resposta ao pedido de domicílio será dada nas 24 horas??? seguintes após avaliação do mesmo e de acordo com a disponibilidade do serviço.

Para esta actividade será necessário dispor-se de um veículo e motorista (do centro saude?).

CONTINUIDADE E INTEGRACÃO DE CUIDADOS

Nas ausências de curta duração será garantido o atendimento aos utentes do médico ou enfermeiro ausentes, através dum sistema de inter substituição claramente expresso e cujas normas serão incluídas no regulamento interno.


Serão cumpridos os timings de vigilância de Saúde Infantil e Saúde Materna, sendo as consultas efectuadas pela equipa substituta. As situações de doença, com necessidade de controlo periódico, que coincida com a ausência do médico de família, serão igualmente marcadas para o médico substituto.

A resposta às situações agudas será dada no próprio dia, pela equipa de família respectiva, ou pela equipa substituta.



COMUNICACÃO COM OS UTENTES

Serão feitos pela equipa cartazes com informação básica, sobre horários e cuidados prestados.

Será distribuído o "Guia do Utente da USF da Rosinha!', com informação dos cuidados oferecidos, regras de funcionamento, horários e formas de acesso, particularizados por equipa. Será divulgado o horário de atendimento telefónico dos diferentes sectores profissionais e o respectivo número directo e endereço electrónico (logo que esteja disponível).

Haverá uma "caixa de sugestões e críticas" colocada à entrada da USF. A análise das opiniões dos utentes será feita semanalmente, pelo Coordenador da Equipa, que as divulgará ao


grupo, na reunião periódica. Nesta serão definidas as eventuais alterações a introduzir el ou as respostas às sugestões.

Estará sempre disponível o "livro de reclamações" (colocado no informativo geral).

A equipa estará disponível para reunir periodicamente com a "comissão de utentes da USF", ouvir criticas e sugestões, e proceder às alterações que promovam a melhoria contínua de satisfação do utente.
SISTEMA DE QUALIDADE E MONITORIZAÇÃO
Na avaliação do desempenho dos médicos de família da USF vamos utilizar alguns dos instrumentos quantitativos aplicáveis à sua prática clínica diária, como por exemplo taxas de
cobertura, de uso repetido, a percentagens de rastreios oncológicos executados em relação à população alvos, o cálculo de incidência e prevalência relacionados com patologias de risco (HTA,DM) ou infecciosas (Hepatite B, C, SIDA, Tuberculose, etc.) a aplicação do Diab Care anual e respectiva avaliação.

A avaliação de desempenho dos enfermeiros da USF é da responsabilidade dos enfermeiros e efectuada pela Enf. Chefe do Centro de Saúde conforme preconizado na legislação da Carreira de Enfermagem. Como indicadores de desempenho para a USF serão preconizados alguns dos descritos pela Missão para os Cuidados de Saúde Primários de acordo com os diferentes grupos profissionais.


O objectivo principal da USF é promover a saúde, em relação a cada lista, assim será avaliado o nº de consultas de qualidade realizado em função das características próprias da mesma (nº de crianças, nº de mulheres em idade fértil), com a contabilização da taxa de cobertura dos grupos vulneráveis, nº de consultas de vigilância realizadas e taxas de vacinação para além do PNV, ou seja vacinação sistemática contra a pneumonia (pneumococos) e gripe dos grupos de risco ( doentes com DM, doença pulmonar crónica, institualizados, idosos e a vacinação contra meningite pneumocócica da população infantil).

Competirá ao médico coordenador da USF a avaliação periódica dos registos nos processos clínicos, com o objectivo de ser possível a sua consulta por qualquer colega assim como a informatização em programa clínico de forma rápida e eficaz.

Competirá aos enfermeiros que integram a equipa, o registo sistemático das actividades no SAPE ( Serviço de Apoio Prático Enfermagem) de modo a permitir a continuidade e qualidade dos cuidados e a supervisão e avaliação dos mesmos.

Serão feitas auditorias internas aos programas definidos pela Unidade, mediante a aplicação de critérios definidos pela enfermagem e médicos;

Haverá uma análise mensal das reclamações recebidas com as divulgações em reuniões de serviço e discussão de medidas correctoras.

INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
A USF da Rosinha irá desenvolver a sua actividade no largo da Rosinha num edifício que tem cerca de 30 anos e que era o antigo mercado, tendo sido adaptado para extensão do Centro de Saúde da Amora no qual estão inscritos os doentes a quem não foram atribuídos médicos de família.

Alguns destes doentes têm tido consultas feitas pelos duas médicas que lá foram colocadas e que vão entrar na USF e também por médicos colocados no Centro de Saúde da Amora que se deslocam à extensão para fazerem consultas em regime de horas extraordinárias.

A unidade propõe-se funcionar na totalidade das instalações localizadas no edifício como se pode ver em planta anexa.
Estas instalações têm entrada acessível, distribuem-se por piso único, sem barreiras arquitéctonicas, não exigindo adaptações para deficientes.
As instalações compõem-se de :


      1. 7 gabinetes

      2. 1 sala de enfermagem e saúde materna.

      3. 1 sala de enfermagem e saúde infantil

      4. 1 sala de vacinação

      5. 1 gabinete de atendimento administrativo

      6. 1 sala de tratamentos

      7. 2 salas de espera




      1. 1 sala de pessoal

      2. 1 vestuário

      3. 1 sala de reuniões/ formação

      4. 1 arrecadação

      5. 3 casa de banho

A Área exterior, apresenta à entrada, um parque de estacionamento para a ulilização dos utentes, funcionários e ambulâncias


A Listagem de Material e Equipamento encontra-se em anexo
Higiene e segurança
A segurança das instalações é assegurada pelos serviços de segurança contratados pelo Centro de Saúde da Amora.

O equipamento para detecção e extinção de incêndios devem ser mantido dentro dos prazos de validade.


Duas portas de acesso às instalações clínicas da USF- Rosinha devem manter-se desobstruídas a todo o momento e sem quaisquer excepções.

O armazenamento dos produtos tóxicos deve ser tratados segundo as normas.

Não existe plano de emergência da USF.
RELAÇÃO COM OS SERVIÇOS E ACTIVIDADE DO CENTRO DE SAÚDE
A Unidade de Saúde Familiar - Rosinha está integrada no Centro de Saúde da Amora do qual é parte integrante, constituída por uma equipa multiprofissional, com autonomia organizativa, funcional e ética de acordo com o estipulado na Norma I do Despacho Normativo nº 9/ 2006.

Existe um conjunto de serviços a fornecer à USF, em igualdade de circunstâncias às restantes unidades do Centro de Saúde, que no seu conjunto se podem designar genericamente de Serviços de Utilização Comum, alguns dos quais se passam a descrever:




  • Auxiliares de Acção Médica, com presença física nas instalações no horário de funcionamento.

  • Serviços de esterilização e tratamentos de lixo.

  • Serviço de segurança em igualdade de circunstâncias com as restantes unidades do Centro de Saúde;

  • Serviços de limpeza, em horário pré e pós laboral, assegurados em condições idênticas às restantes unidades do Centro de Saúde




  • Serviços de informática que garantem:

      • - Apoio ao sistema informático da USF;

      • - Manutenção, substituição e actualização do hardware

      • - Apoio à manutenção e ao desenvolvimento do software;

      • _ Apoio na formação do pessoal

  • Serviço Social, a USF articula-se com a técnica de serviço social sempre que seja necessário

  • Serviço de Saúde Pública, para todas as situações que se justifique a actuação conjunta de serviços

  • CAT

  • Consulta de Pediatria

  • Saúde Oral

  • Consulta de Psicologia

  • Serviços Administrativos - planeamento e estatística , recursos humanos e contabilidade.

A USF gostaria muito de ter uma nutricionista para que pudesse através da consulta de nutrição, obter melhores benefícios na luta contra a obesidade, não só do adulto como da criança, contribuindo desta forma para diminuir a morbimortalidade dos utentes em risco.


Os profissionais da Unidade participarão nas actividades do Centro de Saúde desde que tenham interesse formativo ou sirvam para a actualização de conhecimentos e não afectem o normal funcionamento da USF.
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL, INVESTIGAÇÃO E FORMAÇÃO


  • O desenvolvimento global da equipa integrante da USF é um factor vital para a qualidade dos serviços prestados e para a realização profissional e pessoal de todos os profissionais.

  • Por outro lado as reuniões clínicas deverão ser desenvolvidas intra ou inter-grupos profissionais, de acordo com os temas e objectivos propostos e, sempre que pertinente, trazer os profissionais exteriores à USF, nomeadamente de Unidades Hospitalares, para intercâmbios de conhecimentos e esclarecimentos de dúvidas;

  • As reuniões vão ser semanais com todos os sectores profissionais, onde se irá versar vários temas e avaliar o trabalho efectuado dando lugar à crítica construtiva com o intuito




  • de melhorar o desempenho da equipa como um todo e de cada um dos profissionais individualmente;

  • Nos meses de Agosto, semana de Páscoa e quinzena de Natal não haverá reunião clínica

  • Elaborar planos individuais de formação, anuais a propor individualmente e a serem objecto de aprovação por todos os elementos da Unidade;



  • Apresentar em reunião de equipa, as principais conclusões e ilações de ordem prática, a retirar das acções de formação no exterior, para melhorar o desempenho da Unidade;

  • Organizar e manter actualizado um dossier de documentação em suporte informático com a legislação determinante da actuação dos técnicos de saúde, as orientações técnicas da Direcção Geral de Saúde, as circulares normativas e informativas da DGS ou da ARS, informações do hospital de referência., circulares internas da Direcção do Centro de Saúde ou documentos internos da USF .


CARTA DE QUALIDADE
Avalia a garantia de qualidade no atendimento a todos os utentes inscritos nos médicos da Unidade.

Os médicos da USF – Rosinha são especialistas em Medicina Geral e Familiar. Desta unidade também fazem parte enfermeiras e secretárias clínicas que constituem na sua globalidade uma equipa, que se juntou com um único objectivo de o servir, dentro de uma relação que se pretende humana e personalizada.

Esta unidade também é local de estágio para estudantes dos cursos de Medicina e de Enfermagem que não prestam cuidados de maneira autónoma estando sempre sob supervisão para que desde já, agradecemos a sua máxima colaboração.
A Unidade vai elaborar um documento escrito dirigido aos utilizadores da USF de consulta fácil e simples de entender, onde são identificados e descritos os serviços prestados.

A forma de atendimento será cortes efectivo e personalizado.



Esta carta será elaborada no prazo máximo de 3 meses após o inicio da actividade



1 Sigma – coloca a ênfase na relação entre objectivos organizacionais e recursos a utilizar na prossecução dos primeiros (Hood, 1991)

2 Stephanie Guichard é Economista no Country Studies Branch of the Economics Department of the OCDE.

3 Mais à frente em 1989, com a revisão da Constituição o termo gratuito foi alterado para tendencialmente gratuito, possibilitando a existência de co-pagamentos (fonte: SNS – Caracterização e Desafios, 2010, pp. 4).

4 A Gestão por Objectivos tem vindo a criar organizações do tipo matricial, que incorpora as vantagens da estrutura funcional e da estrutura divisionária, aumentando a capacidade da organização para a recolha e circulação de informações e tomada de decisões.

5 Eficácia – Medida normativa do alcance dos resultados globais da organização, ou seja, fazer as coisas certas. Bilhim, João Abreu de Faria (1996). Teoria Organizacional Estruturas e Pessoas, Lisboa, ISCSP, p.319.



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