Universidade estadual de campinas


CEBIME - Centro de Biologia Molecular Estrutural



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CEBIME - Centro de Biologia Molecular Estrutural

B0054

CARACTERIZAÇÃO POR MÉTODOS ESPECTROSCÓPICOS DA PROTEÍNA TELOMÉRICA LARPA-1 ISOLADA E COMPLEXADA COM DNA


Karina Elisa Gui (Bolsista OMS - Organização Mundial de Saúde), Cristina B.B. Lira, Profa. Dra. Maria Isabel N. Cano (Co-orientadora), UNESP Botucatu e Prof. Dr. Carlos Henrique I. Ramos (Orientador), Centro de Biologia Molecular Estrutural - CEBIME, LNLS
As proteínas teloméricas tem a função de proteger os terminais cromossômicos e regular a atividade da telomerase. A proteína LaRpa1 (Leishmania amazonensis Replication Protein A -1) foi encontrada interagindo com DNA telomérico de Leishmania in vitro e in vivo. O objetivo deste trabalho é verificar as possíveis alterações (estruturais e termodinâmicas) na proteína LaRpa-1 quando da sua interação com o DNA telomérico. No presente estudo foram utilizados métodos espectroscópicos: dicroísmo circular e fluorescência estática. A proteína recombinante LaRpa-1 foi expressa em bactérias usando o sistema pET apresentando-se na fração insolúvel. As metodologias para a solubilização e re-enovelamento da proteína foram padronizadas. Estudos preliminares mostraram que LaRpa-1 é constituída basicamente de alfa hélices. Embora nenhuma alteração tenha sido visível em sua estrutura secundária, a estrutura terciária parece alterada quando LaRpa-1 interage com o DNA. Experimentos preliminares de desenovelamento térmico, até uma temperatura de 90oC, indicam re-enovelamento parcial da proteína. A confirmação dos resultados preliminares obtidos estão em andamento.

Telômeros - Estrutura - LaRpa-1




Faculdade de Ciências Médicas

B0055

A HAPTOGLOBINA NA MIASTENIA GRAVIS


Leonardo H. Mendonça de Oliveira (Bolsista FAPESP), Denise Oliveira e Elza Kimura, Profa. Dra. Maria de Fátima Sonati (Co-orientadora) e Profa. Dra. Anamarli Nucci (Orientadora) Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A Miastenia Grave (MG) ocorre devido a autoimunidade, com anticorpos contra os receptores nicotínicos colinérgicos da junção neuromuscular (forma clássica) e contra MuSK, titina, receptor rianodina e rapsina (mais raros). Hiperplasia tímica e timoma são freqüentes e indicam timectomia. Outras terapias são os anticolinesterásicos, plasmaferese e imunossupressores, dentre esses, a azatioprina e prednisona são as drogas mais usadas. A Haptoglobina (Hp) é uma proteína de fase aguda da inflamação produzida principalmente pelo fígado, em resposta a citocinas, como a IL-6. Sua principal função é se ligar à hemoglobina (Hb) livre e tirá-la da circulação, evitando danos oxidativos e a excreção renal de ferro. A Hp também atua no sistema imune, entretanto há várias lacunas a esclarecer sobre suas interações. São três os tipos de Hp: 1-1, 2-1 e 2-2, cada qual com especificidade distinta. Pela literatura, o tipo de Hp influenciou na evolução da hemorragia subaracnóidea; a hipohaptoglobinemia foi associada à epilepsia e não encontramos informações sobre Hp na MG, restando perguntas não respondidas. Resultados preliminares na MG: títulos menores de Hp estão relacionados a estados clínicos melhores; MG associada a comorbidades e com clinica mais grave têm maior dosagem de Hp. Como conclusão preliminar sugere-se que o estado clínico da MG poderia ser influenciado pela atividade inflamatória, evidenciada pela Hp.

Miastenia gravis - Haptoglobina - Autoimunidade


B0056

SUSCETIBILIDADE “in vitro” DE CEPAS DE DERMATÓFITOS FRENTE À COMBINAÇÃO DE ANTIFÚNGICOS DE USO TÓPICO E SISTÊMICO


Paula Fernanda Gomes Telles (Bolsista FAPESP), Luzia Lyra (Colaboradora) e Profa. Dra. Angélica Zaninelli Schreiber (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Dermatofitoses são infecções de pele, pelos e unhas, causadas mais freqüentemente por espécies do gênero Trichophyton. Podem ser tratadas com antifúngicos tópicos, sistêmicos ou combinados. Apesar dos crescentes relatos de falhas dos esquemas terapêuticos, testes de suscetibilidade aos antifúngicos para dermatófitos ainda não estão padronizados e não podem ser indicados rotineiramente. Este trabalho visa à padronização da técnica de microdiluição em caldo para avaliação da suscetibilidade de cepas de dermatófitos frente à combinação de antifúngicos tópicos e sistêmicos, comparação frente à monoterapia e avaliação de interação entre as drogas. Temos que predominou o efeito de adição frente à combinação de cetoconazol x ciclopirox olamina (70,8%), o efeito de sinergismo frente a combinação fluconazol x ciclopirox olamina (45,8%), terbinafina x cetoconazol (45%) e terbinafina x clotrimazol (75%); e o efeito de antagonismo frente as combinações de terbinafina e itraconazol (85%), terbinafina e ciclopirox olamina (95%), terbinafina e fluconazol (58,3%), terbinafina e miconazol ( (40,9%).

Dermatófitos - Antifúngicos - Suscetibilidade.


B0058

RELAÇÕES ENTRE ESTRESSE OXIDATIVO, TELOMERASE E APOPTOSE EM TUMOR DE WALKER 256


Ana Luiza Ongaro Seidinger (Bolsista Pibic/CNPq), Karina Gottardello Zecchin, Roger Frigério Castilho, Maria Isabel Cano e Prof. Dr. Aníbal Eugênio Vercesi (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas – FCM, UNICAMP
A telomerase, enzima responsável pela manutenção dos telômeros, é altamente expressa em tumores e constitui-se em um importante alvo terapêutico contra o câncer. Com base em dados da literatura sobre efeitos do estresse oxidativo na atividade desta enzima, avaliamos a relação entre estresse oxidativo, telomerase e morte celular nas células de Walker 256 tratadas com 4 mM de H2O2. Após 3 horas, cerca de 40% das células apresentaram morte celular por apoptose. Aumentos significativos na produção de espécies reativas de oxigênio e na [Ca2+]citosolico foram detectados nas células tratadas com H2O2. BAPTA, Ciclosporina A e FK 506 preveniram a morte induzida por H2O2, enquanto bongkrecato, um inibidor da abertura do poro de transição de permeabilidade mitocondrial não mostrou nenhum efeito protetor. Isto sugere que tanto Ca2+ quanto a calcineurina estão envolvidos neste processo apoptótico. O tratamento com H2O2 induziu aumento da ativação de caspase-3 sem a liberação de citocromo c. Adicionalmente, H2O2 induziu diminuição significativa da transcrição da subunidade catalitica da telomerase. A inibição da proteína p53 diminuiu significativamente a apoptose nas células tratadas, sugerindo a participação desta proteína no processo de morte. Estes resultados sugerem que o estresse oxidativo induzido por H2O2 leva a apoptose nas células de tumor de Walker 256, provavelmente através de distúrbios na homeostase de [Ca2+]citosólico, ativação da calcineurina e redução da transcrição da telomerase.

Estresse oxidativo - Telomerase - Apoptose


B0057


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