Universidade estadual de campinas


PERDER A PERNA OU A VIDA? AUTOMOMIA COMO UMA ESTRATÉGIA DE DEFESA NO OPILIÃO JUSSARA SP. (OPILIONES: SCLEROSOMATIDAE)



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PERDER A PERNA OU A VIDA? AUTOMOMIA COMO UMA ESTRATÉGIA DE DEFESA NO OPILIÃO JUSSARA SP. (OPILIONES: SCLEROSOMATIDAE)


Thiago M. Del-Corso (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Glauco Machado (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A autotomia de pernas é uma defesa comum em opiliões da subordem Eupnoi. Jussara sp. é um opilião comum em Intervales (SP), onde apenas 35,4% dos indivíduos possuem todas as pernas. Neste estudo, realizamos experimentos para avaliar em que condições Jussara autotomiza suas pernas. Em laboratório, oferecemos opiliões para 12 aranhas (Trechalea biocellata) e para 10 frangos (Gallus gallus). Em todos os casos as aranhas capturam os opiliões e em nenhum houve autotomia. Em nove ataques, as aves direcionaram a primeira bicada ao corpo dos opiliões. Após capturados, os opiliões autotomizaram pelo menos uma perna, mas isso não impediu que fossem consumidos. Apenas uma vez, o primeiro ataque foi direcionado às pernas e a autotomia permitiu que o opilião escapasse. Porém, em um segundo ataque direcionado ao corpo, o opilião foi capturado e consumido. No campo, simulamos dois tipos de ataque aos opiliões e observamos se havia autotomia de pernas. No grupo 1 seguramos uma perna escolhida ao acaso por 30 s, simulando a captura deste membro por um artrópode. No grupo 2 pinçamos rapidamente uma das pernas, simulando a bicada de uma ave. Apenas 10% dos opiliões autotomizaram a perna atacada no grupo 1 e 32% autotomizaram no grupo 2. Aparentemente, a autotomia de pernas ocorre somente mediante estímulos específicos. Este comportamento, apesar de não ser efetivo contra aranhas, pode permitir que indivíduos escapem da tentativa de predação por aves insetívoras na natureza.

Defesa - Comportamento - Opiliones


B0264

CARACTERIZAÇÃO E ESTUDOS DE EXPRESSÃO DOS GENES QUE CODIFICAM OXALATO DESCARBOXILASE E FORMATO DESIDROGENASE DEPENDENTE DE NAD+ EM CRINIPELLIS PERNICIOSA, AGENTE CAUSADOR DA VASSOURA-DE-BRUXA EM THEOBROMA CACAO


Bruno Vaz de Oliveira (Bolsista FAPESP), Johana Rincones Perez (Co-orientadora) e Prof. Dr. Gonçalo Amarante Guimarães Pereira (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
O fungo Crinipellis perniciosa é o causador da vassoura-de-bruxa em cacau (Theobroma cacao). O oxalato, um ácido intermediário na via de degradação de carboidratos, é degradado pela enzima oxalato descarboxilase (OXCD) a formato e dióxido de carbono; o formato, por sua vez, é degradado a dióxido de carbono e água pela enzima formato desidrogenase dependente de NAD+ (FDH). Visto que trabalhos recentes têm evidenciado a importância do metabolismo do oxalato para a fitopatogenicidade por fungos, o objetivo desse trabalho foi a caracterização dos genes OXDC e FDH por meio da obtenção de suas seqüências completas e pelo estudo de sua expressão gênica, através de ensaios tipo northern blot utilizando RNA total de micélios crescidos in vitro sob diferentes condições nutricionais. A partir da base de dados do Projeto Genoma da Vassoura-de-Bruxa foram desenhados oligonucleotídeos para amplificar e seqüenciar as regiões desconhecidas destes genes. O RNA dos micélios crescidos in vitro foi extraído, transferido à membrana e hibridizado contra sondas destes genes marcadas radioativamente. Os resultados trazem maiores informações sobre o metabolismo do oxalato neste fungo fitopatogênico.

Vassoura-de-bruxa - Oxalato - Oxalato descarboxilase


B0265

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA ANÁLISE DE REDUNDÂNCIA EM BIBLIOTECAS DE ESTS


Lucas Pedersen Parizzi (Bolsista PIBIC/CNPq), Eduardo Fernandes Formighieri (Co-Orientador) e Prof. Dr. Gonçalo Amarante Guimarães Pereira (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
Projetos Genoma que utilizam como alvo do seqüenciamento cDNAs geram seqüências denominadas ESTs (expressed sequence tags). Estes projetos comparam diferentes situações de interesse em determinada espécie. Para cada situação é construída uma ou mais bibliotecas de clones. Quanto mais clones são seqüenciados, maior a chance de que as mesmas regiões sejam amostradas causando desperdício de recursos. Foi desenvolvida uma aplicação para cálculo e análise da redundância em bibliotecas de ESTs e exibição dos resultados em forma de tabelas e gráficos. Foi utilizada a linguagem Perl e o formato de arquivo FASTA. Após a submissão das placas, são selecionados os trechos de boa qualidade das seqüências, aumentando a confiabilidade das análises, que comparam cada read das placas contra os reads da própria placa, contra os da biblioteca e da espécie correspondentes. Para comparação das seqüências e separação dos trechos não redundantes é utilizado o programa Blast. As análises podem ser ajustadas variando os parâmetros para alinhamento do Blast, qualidade das bases, tamanho mínimo de trecho de alta qualidade, período de atualização das análises e configuração dos gráficos gerados. A aplicação auxilia o acompanhamento do seqüenciamento e na decisão sobre a continuidade do mesmo e a avaliação da qualidade das bibliotecas.

Bioinformática - Seqüenciamento de ESTs - Redundância


B0266

CLONAGEM E EXPRESSÃO DO GENE DA OXIDASE ALTERNATIVA DE CRINIPELLIS PERNICIOSA


Tiago Luz Farani, Odalys Cabrera (Co-orientador) e Prof. Dr. Gonçalo Amarante Guimarães Pereira (Orientador), Instituto de Biologia - IB, UNICAMP
A vassoura-de-bruxa, causada pelo fungo basidiomiceto Crinipellis perniciosa, é uma das principais doenças que atacam o cacau (Theobroma cacao) no Brasil e na América Latina. A Oxidase alternativa (AOX) atua como uma ubiquinol oxidase, transferindo elétrons recebidos pela ubiquinona diretamente para o oxigênio, sem ejetar prótons para o espaço intermembranas. Assim, ela permite a continuação da respiração mesmo com o bloqueio dos complexos III e IV, impedindo o acúmulo de ubiquinona reduzida e a consequente formação de radicais livres. A enzima é mais expressa durante a fase biotrófica do fungo, durante a qual a planta o submete a um estresse oxidativo muito forte, principalmente pela liberação de peróxido de hidrogênio. Assim, a enzima pode ter importância na manutenção do ciclo do fungo ao impedir um maior acúmulo de espécies reativas de oxigênio durante a fase biotrófica, mesmo que resultando em uma menor produção de energia. A AOX está presente em fungos, algas, tripanossomas, em todas plantas superiores e na bactéria Novosphingobium aromaticivorans, porém nenhuma proteína teve sua estrutura resolvida. O presente trabalho tem por objetivos clonar, expressar e purificar em bactérias E.coli de diferentes linhagens, a oxidase alternativa de C. perniciosa no intuito de entender o mecanismo de ação e o papel desta proteína na patogenicidade do fungo.

Oxidase alternativa XE "Oxidase alternativa"  - Crinipellis perniciosa XE "Crinipellis perniciosa"  - Clonagem XE "Clonagem" 


B0267


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