SÍNTESE E PROPRIEDADES DE ALUMINOXANO-CARBOXILATOS. O USO COMO CARGA DE REFORÇO EM MATRIZ DE SILICONA.
Lilian Lacerda de Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Inez Valéria Pagotto Yoshida (Co-orientadora) e Prof. Dr. Celso Aparecido Bertran (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP
Aluminoxanos-Carboxilatos são formados pela reação de partículas de oxihidroxido de alumínio ou de alumina com ácidos carboxílicos. A reação modifica a superfície das partículas pela substituição dos grupos Al-OH da superfície por grupos carboxilatos associados à cadeia carbônica original do ácido carboxílico. A modificação da superfície pelos grupos carboxilatos permite o controle de suas propriedades possibilitando adequá-la quanto à polaridade para a dispersão em um meio ,ou criando grupos reativos que permitam reações entre as partículas modificadas e o meio dispersante.Neste projeto, o controle das propriedades de superfície das partículas de alumina realizado através desta reação com ácidos carboxílicos adequados, será associado ao controle de tamanho e morfologia de nanopartículas de óxido de alumínio previamente sintetizadas. Esta associação possibilitara o planejamento das propriedades destas partículas para uso como carga de reforço em matriz de silicona.As cargas reforçantes são adicionadas a matriz com a finalidade de conferir e/ou melhorar determinadas propriedades, sejam elas mecânicas, elétricas, magnéticas, entre outras.
Materiais - Cargas de reforço - Siliconas
E0423
PROPRIEDADES DA SUPERFÍCIE DE FASE ÓSSEA INORGÂNICA. DETERMINAÇÃO DE pH DE CARGA ZERO
Luana Pereira Faria (Bolsista SAE/UNICAMP) e Prof. Dr. Celso Aparecido Bertran (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP
A determinação de cargas superficiais em fosfatos de cálcio em contato com fluidos biológicos tem sido feita com o objetivo principal de associá-las ao processo de adesão de células e proteínas à fase óssea inorgânica dos ossos. A formação de cargas superficiais deve-se principalmente aos processos de adsorção de H+ na interface fosfato/fluido sendo, portanto, função do pH do meio. O parâmetro mais importante que pode ser utilizado para descrever a camada de cargas superficiais é o pH de carga zero da superfície. Neste trabalho, curvas de adsorção de H+ em função do pH para suspensões de Hidroxiapatita (modelo mais aceito para fase óssea inorgânica) e de fase óssea inorgânica foram obtidas por titulação potenciométrica em um meio com força iônica constante, e em Fluido Biológico Simulado. A partir das curvas de adsorção de H+ em função do pH foi possível determinar a curva de carga na superfície em função do pH e, conseqüentemente, a região de pH de carga zero para cada material. Os resultados obtidos mostraram que o pH de carga zero da Hidroxiapatita é maior que o da fase óssea inorgânica. Assim, no pH biológico, em torno de 7,4, a Hidroxiapatita apresenta uma carga superficial positiva ao passo que a fase óssea inorgânica apresenta uma superfície aproximadamente neutra.
Fase óssea inorgânica - Hidroxiapatita - pH de carga zero
E0424
AGREGAÇÃO DE PARTÍCULAS EM SÓIS DE SiO2 E TiO2
Rafael Lemes Andreatta (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Celso Aparecido Bertran (Orientador), Instituto de Química - IQ, UNICAMP
O processo de agregação de cargas das partículas é determinante para a cinética de agregação e segregação de fases. A carga das partículas de sóis de óxidos depende do pH, devido à adsorção de H+ pela superfície das partículas. A formação de cargas em sóis de SiO2 e TiO2 em função do pH pode resultar em partículas com cargas de mesmo sinal ou de sinal contrário, assim como, com módulos de carga, diferentes. Para determinar a carga dos sóis de SiO2 e TiO2 foram realizadas titulações potenciométricas em diversas forças iônicas. Para realizar as titulações, foi necessário a preparação de soluções de KOH 0,1M e HCl 0,1M ajustadas com as devidas forças iônicas (1M, 0,1M e 0,01M de KCl). Além disso, brancos também foram titulados nas mesmas forças iônicas. Todas as titulações foram conduzidas após purga do meio titulante com nitrogênio por um longo período e sob atmosfera de nitrogênio durante a titulação, evitando desta forma a absorção de CO2. A variação da carga na superfície das partículas de sóis de SiO2 ou TiO2 , devida à adsorção de H+ em função do pH mostrou um comportamento diferenciado: para os sóis de SiO2 a carga superficial varia muito pouco em função do pH na faixa entre 1,40 e 5,5 enquanto que para os sóis de TiO2 observa-se uma variação pronunciada na mesma faixa de pH, resultante da completa neutralização dos H+ adsorvidos.
Ponto de carga zero - Óxido de sílica - Óxido de titânio
E0426
INVESTIGAÇÃO DE ELETRÓLITOS ALTERNATIVOS PARA APLICAÇÃO EM CÉLULAS SOLARES DE TiO2/CORANTE
Ana Carolina Fadel Dalsin (Bolsista SAE/UNICAMP), L. M. Peron, M. A. De Paoli, W. A. Henderson, S. Passerini e Profa. Dra. Cláudia Longo (Orientadora), Instituto de Química - IQ, UNICAMP
As células solares de TiO2/corante são constituídas por um foto-eletrodo de filme poroso de TiO2 sensibilizado com um corante, um contra-eletrodo de platina e um eletrólito contendo um par redox (NaI/I2). Em geral, para células preparadas com eletrólitos líquidos, obtém-se eficiência de conversão de energia de até 10%. Porém, se a vedação do dispositivo não for adequada, podem ocorrer problemas de vazamento e evaporação do solvente, o que prejudica sua durabilidade e restringe sua aplicação no mercado. Visando desenvolver eletrólitos alternativos para as células solares, investigaram-se as propriedades eletroquímicas de eletrólitos híbridos constituídos por misturas do líquido iônico bis(trifluorometano-sulfonil)imida de N-metil-N-propilpirrolidínio (PYR13TFSI) e copolímeros de poli(óxido de etileno) (PEO) como matriz, contendo 14 % de NaI e 2% de I2 (m/m). Estudos de espectroscopia de impedância eletroquímica e voltametria cíclica revelaram que os eletrólitos contendo o líquido iônico apresentaram menor impedância geral e maior reversibilidade do par redox que o eletrólito polimérico. As células solares preparadas com estes eletrólitos apresentaram eficiência de conversão de 2,0 %, independente da intensidade de radiação luminosa (de 10 a 100 mW cm2). Os estudos de estabilidade, que estão em andamento, permitirão avaliar o desempenho destes eletrólitos nas células solares.
Líquidos iônicos - Eletrólitos poliméricos - Células solares
E0427
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