AGREGAÇÃO FAMILIAL DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES), ARTRITE REUMATÓIDE E OUTRAS DOENÇAS AUTO-IMUNES EM UMA COORTE DE 620 PACIENTES COM LES
Diogo Alexandre Pereira (Bolsista PIBIC/CNPq), Profa. Dra. Simone Appenzeller (Co-Orientadora) e Profa. Dra. Lilian Tereza Lavras Costallat (Orientadora), Faculdade de Ciências Medicas - FCM, UNICAMP
Foi feito um estudo retrospectivo das manifestações clínico-laboratoriais de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), do serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Unicamp. Estudou-se as manifestações clínicas e laboratoriais de pacientes que possuem parentes com LES ou outra doença auto imune (Grupo A). Tal grupo está sendo comparado, em suas características clínico-laboratoriais, com um grupo controle, composto por pacientes que não possuem parentes com LES ou outras doenças auto imunes. Os pacientes foram avaliados por meio de protocolos previamente estabelecidos. Nestes foram registrados dados clínicos, laboratoriais e de tratamento. No momento do diagnóstico, a características clinica mais encontrada foi emagrecimento. Já durante a evolução encontrou-se com mais freqüência eritema malar. No diagnóstico e evolução a leucopenia foi a manifestação laboratorial mais encontrada. O LES predominou entre as doenças auto imunes observadas em famílias destes pacientes. Encontrou-se 7 mulheres cujas irmãs tiveram LES, 6 cujas mães tiveram LES, 1 mulher cujo irmão tem LES e 3 homens que possuem irmãs com LES. A artrite reumatóide também esteve presente entre as irmãs de dois homens e entre um irmão de um outro membro do grupo em estudo.
LES - Familial - Lúpus
B0115
SURFACTANTE PULMONAR NA TRAQUEO-OCLUSÃO E NA CORTICOTERAPIA IN UTERO
Anderson Gonçalves (Bolsista PIBIC/CNPq) e Prof. Dr. Lourenço Sbragia Neto (Orientador), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
A hérnia diafragmática é uma malformação anatômica que ocorre em aproximadamente 1:2500 nascidos vivos, resultando em hipoplasia pulmonar e hipertensão pulmonar, com elevada mortalidade neonatal. A traqueo-oclusão (TO) e a corticoterapia (CT) in utero são alternativas para acelerar o crescimento pulmonar fetal. Os pneumócitos II são células precursoras do pulmão e produzem o surfactante pulmonar, ambos relacionados com a maturidade pulmonar. Em estudo previamente desenvolvido os pneumócitos II foram analisados por imunohistoquímica. O objetivo do presente estudo foi quantificar o surfactante pulmonar por meio de western blotting e correlacioná-lo com a os pneumócitos II em fetos de ratos submetidos à TO e à CT in utero. Seis grupos de fetos Spreague-Dawley (gestação=22 dias) foram comparados: TO, Sham, Controle, TO+CT, Sham+CT e Controle+CT. No 18,5º dia gestacional foi realizada a cirurgia fetal com TO por ligação traqueal, além da CT com 0.4mg/kg de dexametasona via intraperitoneal materna. No 21,5º dia gestacional os fetos foram coletados por cesariana e seus pulmões congelados. Através da técnica de western blotting a proteína surfactante pulmonar foi identificada com o anticorpo anti-SP-A e quantificada por quimioluminescênica. Posteriormente a quantificação do surfactante foi correlacionada com a quantificação de pneumócitos II realizada nos mesmos grupos.
Traqueo-oclusão - Corticoterapia - Surfactante Pulmonar
B0116
COMUNICAÇÃO SUPLEMENTAR E ALTERNATIVA NA TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA: ESTUDO DOS PICTOGRAMAS DE LÍNGUA DE SINAIS NO PCS (PICTURE COMMUNICATION SYMBOLS)
Muriel Andressa Lessi Magiri (Bolsista SAE/UNICAMP) e Profa. Dra. Lucia Helena Reily (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
O objetivo deste projeto foi promover um estudo teórico-prático no campo da comunicação suplementar e alternativa (CSA), para corrigir estrangeirismos no PCS (Picture Communication Symbols), um dos mais utilizados sistemas pictográficos disponíveis no Brasil para uso com pessoas não falantes. O objetivo é propor a melhoria do Boardmaker, software que auxilia na produção de pranchas de comunicação com o PCS e assim promove a comunicação de crianças com deficiências que afetam a possibilidade de emissão oral. Por ter sido criado em inglês, ele precisa ser adaptado para os contextos brasileiros (de escola, clínica, comunidades). O Boardmaker em português contém sinais em ASL (American Sign Language) que precisam ser passados para LIBRAS (Língua de sinais brasileira). Os sinais da categoria “linguagem de sinais” foram impressos e mostrados a dois instrutores surdos que os interpretaram e indicaram correções necessárias. Os sinais corretos correspondentes foram copiados do dicionário de Libras de Capovilla e encaminhados para os distribuidores do software para a devida revisão. Com a ampliação de número de profissionais utilizando o PCS, consideramos essencial que o léxico (legendas) e os pictogramas fossem criteriosamente revistos, daí a relevância deste projeto.
Comunicação visual - Língua de sinais - Fonoaudiologia
B0117
Comparação DA CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA DE LDL-oxidada em pacientes dislipidêmicos e INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS normolipidêmicos
Larissa Sayuri Kato (Bolsista PIBIC/CNPq), Edilma Maria de Albuquerque Vasconcelos e Profa. Dra. Lucia Nassi Castilho (Orientadora), Faculdade de Ciências Médicas - FCM, UNICAMP
Por ser citotóxica, a LDL-oxidada (LDL-ox) pode levar a perda da integridade endotelial. O objetivo deste trabalho foi comparar a concentração sérica da LDL-ox de pacientes dislipidêmicos e indivíduos saudáveis normolipidêmicos. As concentrações séricas do colesterol total e frações, dos ácidos graxos livres e dos triacilgliceróis foram determinados por métodos enzimático-colorimétricos (Roche); as apolipoproteínas ApoB-100, ApoA1 e Lp (a) por nefelometria (Dade-Behring); e a LDL-ox por enzima imunoensaio (Mercodia). Os pacientes com dislipidemia (n=15) apresentaram concentração sérica da LDL-ox (77±17 U/L) significativamente maior (p<0,0001) do que o grupo controle (46±14 U/L, n=16). Correlações positivas e estatisticamente significativas entre as concentrações do colesterol da LDL (r=0,85 e p<0,0001) e do colesterol total (r=0,80 e p<0,0001) com a concentração plasmática da LDL-ox foram detectadas quando os grupos foram analisados em conjunto (n=31). A maior concentração plasmática da LDL-ox nos pacientes dislipidêmicos pode contribuir para o perfil aterogênico destes indivíduos visto que a aterosclerose é iniciada pelo acúmulo das LDL plasmáticas na camada subendotelial, sua oxidação e recrutamento de monócitos circulantes.
LDL oxidada - Dislipidemia - Aterosclerose
B0118
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