Universidade estadual paulista “julio de mesquita filho”


Considerações Importantes sobre Infra-Estrutura e Recursos Humanos



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2. Considerações Importantes sobre Infra-Estrutura e Recursos Humanos


O significativo incremento no número de vagas ofertadas em cursos de graduação, na Faculdade de Engenharia-Campus de Ilha Solteira, de modo a cumprir com sua função social e participar dos objetivos comuns de uma das mais importantes Universidades do Estado de São Paulo, tem gerado alguns problemas estruturais e organizacionais que, em breve, passarão a comprometer a qualidade do ensino que temos como meta para nossa unidade universitária e para toda a UNESP.

Assim sendo, seria importante nestas considerações explicitar que a morosidade no processo de desenvolvimento de projeto, licitação, construção e funcionamento (instalações e equipamentos) dos novos laboratórios acarretarão, para o próximo ano, em sobrecarga de uso dos atuais laboratórios e até mesmo conflito de horário, o que com certeza nos trará prejuízos.

Considerando o elevado custo dos livros, da área de ciências biológicas, a serem adquiridos e aqueles que já deveriam ter sido adquiridos e não foram por falta de verba, também conduzem ao desestimulo do corpo docente e dos discentes.

Outro problema vivenciado pelos alunos é a constante limitação para uso dos equipamentos de informática, disponíveis no campus II (Agronomia, Ciências Biológicas e Zootecnia) em número insuficiente, para atender à demanda existente. Há que se considerar que esta ferramenta é imprescindível no mundo globalizado em que vivemos, além de fazer parte do desenvolvimento tecnológico, mesmo que como ferramenta de trabalho.

O incremento, nas atividades administrativas, gerado pela ampliação de vagas tem conduzido setores da universidade a beira do colapso, resultando em mau atendimento, longos períodos de espera por documentos, falta de mão de obra para auxiliar no preparo das aulas, levando alguns docentes a trabalharem como secretários, auxiliar acadêmico e até auxiliar de serviços gerais, em algumas situações, o que tem feito com que muitos docentes não sintam vontade de dar aula para cursos novos, além de desperdiçar seu tempo em atividades que deveriam ser desenvolvidas por outros.

A lentidão na liberação das vagas docentes já aprovadas para contratação docente tem gerado incrementos na carga horária, dos docentes que mais colaboram com o curso, conduzindo-os a exaustão, reduzindo sua capacidade de trabalho, pois não se consegue trabalhar com pesquisa em todas as áreas afins a um determinado tema.



Este conjunto de pontos, aqui considerados, se não forem sanados em curto espaço de tempo conduzirão a perda de qualidade e inviabilizarão a recuperação da eficiência em alguns setores.
Tabela 08. Produção Científica do Corpo do Docente do Curso de Ciências Biológicas.

Trabalhos Publicados

Número de Publicações



Autor

Co-autor

Livros Nacionais


 

 

Livros Nacionais registrados em Órgão Nacional

 

 

Livros Estrangeiros

 

 

Livros Didáticos

 

 

Capítulos de Livros Nacionais

1

 

Capítulos de Livros Nacionais Registrados em Órgão Nacional

 

 

Capítulos de Livros Estrangeiros

1

 

Revistas Nacionais

1

10

Revistas Estrangeiras

 

1

Revistas Nacionais c/referees e/ou indexadas

 

 

Revistas Estrangeiras c/referees e/ou indexadas

 

 

Revistas no prelo

 

8

Trabalhos completos em anais nacionais

1

4

Trabalhos completos em anais estrangeiros

 

 

Tradução de Livros

 

 

Tradução de Artigos de Revistas

 

 

Publicação coletiva organizada no Brasil

 

 

Publicação coletiva organizada no Exterior

 

 

CD ROM

1

3

Outros (especificar)

 

 

Revistas (no prelo)

 

 

Artigo de Jornal

35

 

Periódicos

 

 

Periódicos no prelo

 

 

Anais

 

 

Anais no prelo

 

 

Resumos Nacionais e Estrangeiros

52

56


2.2.2. FÍSICA

RELATÓRIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FÍSICA
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
AVALIAÇÃO DO ENSINO
SÚMULA

No início de 2005 tivemos a entrada da quarta turma de alunos no curso de Física da FEIS/Unesp. Os alunos dessa turma apresentam perfil levemente diferente daqueles das turmas anteriores. Percebeu-se que, em geral, eles vieram com uma base mais deficitária que os demais e que acabaram apresentando muitas dificuldades no acompanhamento das disciplinas no primeiro semestre. No segundo semestre, como há uma tendência de os alunos ingressantes perceberem que necessitam grande empenho no curso, certa parte deles alunos começou a se sobressair.

Já é nítido para o corpo docente que é sério o problema da falta de disciplina para o estudo. Isso se traduz na falta de disposição para leituras de teorias, resolução de exercícios, individualmente e em grupo, e que são comportamentos apresentados cada vez mais intensamente pelos alunos novos. Ao se detectar tal problema, não é possível deixar de considerar o que acontece no ensino fundamental e médio. Nossos alunos estão, em grande medida, deixando muito a desejar em termos de leitura, escrita, verbalização e concentração em atividades. Ou seja, não se pode ficar indiferente áquilo que acontece na escolaridade básica.

Desde a sua implantação, o curso de física tem sofrido ajustes curriculares, e estes significam na prática uma grande preocupação da antiga e da nova coordenação do curso em promover mudanças à medida que indicações são feitas para tal, ou que necessidades de caráter institucional surjam. Nesse sentido o currículo do curso já sofreu alterações por duas vezes.

Um outro ponto importante no cuidado com o curso são as atividades extra-disciplinares. Em particular, vale ressaltar a organização da Semana da Física de 2005, que contou com a participação muito ativa de estudantes do curso na organização. A excelente qualidade das conferências e dos mini cursos atestam o zelo havido por parte desses estudantes e dos professores que orientaram a organização do evento.

O fato de ser um curso de licenciatura nunca pode ser perdido de vista, e sobre este aspecto é necessário ressaltar o esforço que está sendo realizado para que as disciplina de “caráter pedagógico” não tenham sua importância minimizada. Pelos resultados apresentados pela primeira turma concluinte, é possível verificar-se que as dificuldades dos alunos em transitarem no domínio das disciplinas que enfatizam as ciências humanas é muito grande, mas, por outro lado, está sendo verificado que se estas disciplinas não perderem o contato com as disciplinas de conteúdo físico, os alunos tendem a perceberem a sua real importância.

O estágio docência já começa a se configurar como um sério problema para o nosso curso, pois é pequena a quantidade de escolas de ensino médio em Ilha Solteira. Nesse sentido, já se pode antever que será necessária alguma ação institucional para que o leque de possibilidades para os alunos seja aumentado. Uma possível solução para esse problema envolve a oportunização de estágio em outras cidades da região, mas isso implica em custos que os nossos alunos, em geral, não têm como arcar.

A infra-estrutura física do departamento não tem suportado as possibilidades que foram abertas com o curso de Licenciatura. Já está sendo sentida a falta de espaço para laboratórios didáticos de física experimental para licenciatura, assim como laboratórios para as disciplinas de educação em ciências, como prática de ensino e instrumentação. Também é notado que à medida que o corpo docente tem projetos aprovados e à medida que esses projetos envolvem alunos de graduação a necessidade de espaço e infra-estrutura adequada se faz sentir. Embora esteja prevista a construção de uma central de laboratórios didáticos de física, química e computação (total de 1200 m2), as disciplinas experimentais estão sendo realizadas em quatro laboratórios antigos que atendem todos os 8 cursos do campus. Isto é um problema, já que vai dificultar a realização de todas as atividades de práticas previstas no projeto pedagógico. Para enfatizar um problema real, é o fato de não ter no campus um laboratório de Estrutura da Matéria, disciplina específica do curso de Física. Não há espaço físico para abrigar os equipamentos que estão sendo adquiridos.



1. Descrição Sintética do Projeto Pedagógico

O objetivo principal do curso é graduar profissionais com formação geral em Física, para atuarem no ensino fundamental e médio, que se destaquem: a) pelo domínio do conteúdo teórico e experimental de Física; b) pela capacidade de explorar os conhecimentos adquiridos; c) pela formação humana; d) pela compreensão da realidade que os cercam e do mundo em que vão atuar.

Tradicionalmente, é assumido que ensinar é um ato de transmissão de conhecimento. Aquele que conhece “passa” o conhecimento para aquele que não sabe. Este modelo tem se mostrado bastante equivocado à medida que as pesquisas em Ensino de Ciências progridem. A literatura nacional e internacional tem nos mostrado, nas últimas duas décadas, que os alunos tendem a aprender significativamente quando são ativos no processo de aprendizagem. Isto é, ao invés de meros “receptores de informação” eles “dialogam” entre si e com o professor sobre o conteúdo tratado em sala de aula. Como dialogar sobre o conteúdo é diferente de especular, o professor que pretendemos formar deverá ser embasado para ouvir os alunos, para explorar os conceitos que eles trazem para a sala de aula e para propor situações desafiadoras a eles, seja através de problemas teóricos, de fatos e fenômenos do dia-a-dia ou de atividades de laboratório.

Na definição da estrutura do curso, procurou-se atender a Resolução UNESP No. 3, de 5 de janeiro de 2001, que estabelece os Princípios Norteadores a serem observados na organização dos Cursos de Graduação oferecidos pela UNESP, a Resolução CNE/CES No. 9, de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Física, e Resolução CNE/CP No. 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciaturas, de graduação plena e de formação de professores da Educação Básica em nível superior.


1.1. Descrição Sintética da Reestruturação Curricular

O curso de Licenciatura em Física, após a sua última reestruturação, totaliza 2830 horas, sendo: (a) 400 horas de prática, como componente curricular, vivenciadas ao longo do curso; (b) 400 horas de estágio curricular supervisionado a partir do início da segunda metade do curso; (c) 1830 horas de conteúdos curriculares específicos, de natureza científico-cultural; (d) 200 horas de outras formas de atividades acadêmico-científico-culturais. Destas 2830 h, 1440 h compõem o módulo Núcleo Comum (denominação adotada nas Diretrizes Curriculares), e 1390 h compõem o módulo seqüencial. O primeiro módulo é comum a todos os cursos de Física da UNESP, independentemente do perfil do profissional a ser formado, seja ele Físico educador, Físico pesquisador, Físico tecnólogo ou Físico interdisciplinar.


1.2. Avaliação do Ensino de Graduação

Para a maior parte dos alunos que entra num curso noturno de licenciatura há uma incerteza inicial sobre ser ou não ser professor. Isso que parece contraditório, pois entraram num curso de licenciatura, vai tomando outros contornos à medida que os alunos avançam no curso. Mas, a aceitação da possibilidade de vir a dar aulas em uma escola pública de ensino fundamental ou médio não é fácil. A maior parte desses alunos vivenciou a realidade das escolas públicas, e ao lembrarem disso geralmente tendem a desanimar.

Nossa tarefa como educadores de futuros professores é a de procurar fazer o melhor para a formação deles e, por outro lado, levá-los a se verem como agentes de transformação social. Se, por um lado, eles possuem uma idéia muito ruim sobre a profissão de professor e sobre a realidade das escolas de ensino básico, por outro é possível trabalhar com eles e conseguir adesão deles para a causa da educação como possibilidade para justiça social. Nesse sentido, temos observado que vários alunos passam a encarar a possibilidade de serem professores depois de se sentirem mais embasados tanto na questão educacional como na formação de uma concepção mais apurada sobre a profissão.

Agora que estamos finalizando o quarto ano da primeira turma de Licenciatura em Física, percebemos que este esforço da universidade em formar bons professores deve ser acompanhado de políticas publicas sérias que, de diversas maneiras, valorizem o professor, a escola pública e a importância da educação para o país.


1.3. Avaliação do Perfil dos Ingressantes (2002, 2003, 2004 e 2005)

A maioria dos alunos matriculados no curso de Licenciatura em Física é originária do Estado de São Paulo. Essa quantidade tem sido sempre superior a 90%. A idade do aluno ingressante está situada entre 17 e 18 anos para, aproximadamente, metade dos alunos.

A grande maioria dos ingressantes teve um contato muito pobre com língua estrangeira, pois dizem nunca terem feito curso especial de línguas.

Abaixo são destacados outros dados relativos aos ingressantes em cada ano, desde 2002.



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