Universidade estadual paulista “julio de mesquita filho”


A tabela acima mostra que predomina o nível de escolaridade fundamental entre as mães dos alunos ingressantes, com exceção da turma de 2004



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A tabela acima mostra que predomina o nível de escolaridade fundamental entre as mães dos alunos ingressantes, com exceção da turma de 2004.


Características sócio-econômicas


Participação na renda familiar /Ano

2002

2003

2004

2005

Não trabalha / estudos pagos pela familia

63,3%

53,3%

80,0%

73,3%

Trabalha e recebe ajuda da família

6,7%

26,7%

6,7%

10,0%

Trabalha e é responsável pelo próprio sustento

10,0%

16,7%

3,3%

10,0%

Trabalha e é responsável pelo sustento da família

13,3%

3,3%

10,0%

6,7%

A maioria dos alunos é sustentada pela família. Quando se compara estes dados à renda familiar, a qual está situada, para a grande maioria, abaixo de dez salários mínimos, ou para a maioria simples, abaixo de cinco salários mínimos, verifica-se que a situação da maior parte dos alunos não é nada confortável. Este fato tem levado uma boa parcela dos alunos a procurar formas de auxílio financeiro (bolsas) para ajudarem nas despesas. Obviamente, estas bolsas são justas porque não adianta a universidade pública ser acessível teoricamente.



1.4. Análise da Taxa de Evasão e de Progressão dos Alunos da Graduação

Ao longo desses quatro anos de curso aconteceram variadas formas de saída de alunos das turmas. Quatro alunos pediram transferência para outros cursos, um aluno faleceu, e sete alunos tiveram as suas matrículas canceladas por não renovação.

Esta sendo verificado que algumas disciplinas que exigem maior habilidade matemática aliada a raciocínio físico têm afetado a progressão de muitos alunos. Para resolver tal problema, os alunos têm sido alertados para trabalharem em grupo, resolverem exercícios e procurarem não acumular dúvidas. Nesse sentido, está sendo notado que a atitude dos alunos que realmente querem concluir o curso muda radicalmente depois do primeiro ano, pois acabam encontrando um ritmo de estudo adequado às necessidades do curso.
1.5. Estudo dos Egressos

Ainda não está sendo possível realizar estudos dessa natureza pois a primeira turma se formará no final de 2005.

1.6. Estudo do Impacto dos Programas de Bolsas e Auxílios na Formação dos Alunos de Graduação

Bolsas de Estudo para alunos de graduação

2002

2003

2004

Bolsa de iniciação científica

5

16

7

Bolsa SESU/MEC

2

2

1

Bolsa PET

1

1




Bolsa PAE

6

3

3

Bolsa Núcleos de Ensino/Fundunesp

2

4

4

Bolsa PROAP

1

2




Bolsa PROEX

5




2

Bolsa Monitoria

2




1

A tabela acima fornece uma visão geral das iniciativas do Departamento de Física e Química em procurar oportunidades de iniciação científica e mesmo de estudos e atividades com remuneração por bolsas mensais. Temos notado que esta é uma medida muito fértil em termos da formação dos alunos e também em termos de comprometimento com a vida profissional deles.


1.7. Avaliação dos cursos de graduação

É oportuno apresentar a situação do Departamento de Física no tocante à titulação do corpo docente. Este dado é interessante para se ter uma idéia da potencialidade existente e que é alocável ao curso em termos de ensino, pesquisa e oportunidades de extensão universitária. Este quadro, aliado a dados de produção científica, também pode fornecer uma idéia da potencialidade de envolvimento de alunos em projetos.


DEPARTAMENTO DE FÍSICA E QUÍMICA


NOME

REGIME

TITULAÇÃO

2003

TITULAÇÃO

2004

TITULAÇÃO

2005

Carlos Alberto Picon

RTC

Doutor

Doutor

Doutor

Claudio Luiz Carvalho

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Darcy Hiroe Fujii Kanda

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Edinilton Morais Cavalcante

RDIDP

Adjunto

Adjunto

Adjunto

Eudes Borges de Araújo

RDIDP

Doutor

Doutor

Adjunto

Haroldo Naoyuki Nagashima

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Hermes Adolfo de Aquino

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Jean Richard Dasnoy Marinho

RDIDP

Adjunto

Adjunto

Adjunto

João Carlos Silos Moraes

RDIDP

Adjunto

Adjunto

Adjunto

João Manuel Marques Cordeiro

RDIDP

Doutor

Doutor

Adjunto

José Antonio Malmonge

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Keizo Yukimitu

RDIDP

Doutor

Doutor

Adjunto

Laércio Caetano

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Lizete Maria Orquiza de Carvalho

RDIDP

Doutor

Doutor

Adjunto

Luiz Francisco Malmonge

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Luiz Roberto Trovati

RDIDP

Adjunto

Adjunto

Adjunto

Maria Angela de Moraes Cordeiro

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Mario Susumo Haga

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Newton Luiz Dias Filho

RDIDP

Adjunto

Adjunto

Adjunto

Victor Ciro Solano Reynoso

RDIDP

Doutor

Doutor

Doutor

Walter Katsumi Sakamoto

RDIDP

Adjunto

Adjunto

Adjunto

Washington Luiz P. de Carvalho

RDIDP

Doutor

Doutor

Adjunto


2.2.3. MATEMÁTICA
RELATÓRIO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA
SÚMULA

Neste curso, pretende-se formar um profissional licenciado em Matemática, portanto, prioritariamente, um professor que irá atuar no Ensino Fundamental e Médio. Além disso, o curso deve proporcionar aos egressos outras possibilidades, como por exemplo, continuarem seus estudos numa pós-graduação, ou mesmo trabalhando em empresas, com atividades administrativas que requeiram habilidades matemáticas.

As disciplinas que compõem a grade curricular serão desenvolvidas considerando-se a intenção de se obter esse perfil. Mesmo as disciplinas de “conteúdo matemático” poderão estar vinculadas, sempre que couber, a discussões de ordem metodológica relacionada ao Ensino de Matemática nos níveis Fundamental e Médio.

Certamente, não se pretende desenvolver as disciplinas no mesmo nível em que são trabalhadas no ensino Fundamental e Médio, mas sim, trabalhá-las de maneira aprofundada, visando dotar os alunos de um conhecimento necessário e facilitador para o desenvolvimento do futuro profissional. Além disso, pretende-se que o aluno adquira um conhecimento matemático compatível com uma escola comprometida com a qualidade de ensino.

Neste sentido é importante destacar que ao final do curso os egressos tenham conhecimentos bastante profundos sobre o conteúdo matemático, mesmo que tais conhecimentos não façam parte daquele que será ensinado no ensino médio. As disciplinas iniciais, principalmente a denominada Matemática Elementar: Fundamentação e Prática, deverão não somente rever o conteúdo trabalhado no ensino Fundamental e Médio, mas também abrir espaço para que se discutam as principais dificuldades conceituais bem como sanar as dificuldades de formação dos ingressantes de maneira global. Pretende-se alcançar este objetivo desenvolvendo seminários nos quais os alunos sejam induzidos a relembrar os conceitos básicos da Matemática, definindo temas que possam ser também apresentados a alunos do Ensino Médio.

Na seqüência, serão ministradas as disciplinas que trabalharão os conteúdos matemáticos mais avançados e também, concomitantemente, as voltadas para as questões de ensino e aprendizagem. A principal característica da Matemática é o auxílio à compreensão e descrição de fenômenos ligados aos vários campos de conhecimento. Portanto, é essencial que os alunos sejam conduzidos à prática de relacionar o conteúdo matemático com questões das outras áreas das Ciências, principalmente aquelas que são discutidas no Ensino Fundamental e Médio. Considerando que a compreensão e transformação do mundo que nos cerca é o espírito impulsionador da busca científica, a capacidade de utilizar a Matemática para estes fins deve fazer parte do perfil do egresso do curso. Neste contexto, o modo como serão desenvolvidas as disciplinas de conteúdo matemático será importante.

Assim, pretende-se formar um professor de matemática para o ensino Fundamental e Médio, dentro de um curso de Licenciatura no período noturno. Para tanto, propõe-se um curso adequado à realidade da região e dos futuros alunos, objetivando formar um profissional competente na busca da melhoria do quadro de Ensino do Estado e do País.

A principal preocupação é com a infra-estrutura. Laboratórios de informática e de ensino de Matemática, essenciais para a implementação do Projeto Pedagógico do curso, não foram montados nem foi construída a Central de Laboratórios, que vai abriga-los de forma definitiva. Outra preocupação é com a falta de uma política institucional da UNESP com respeito à questão dos estágios supervisionados, que pode dificultar ou mesmo comprometer o desenvolvimento da prática pedagógica.





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