Universidade estadual paulista “julio de mesquita filho”



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Observações gerais

A principal preocupação é com a infra-estrutura. Laboratórios de informática e de ensino de Matemática, essenciais para a implementação do Projeto Pedagógico do curso, não foram montados nem foi construída a Central de Laboratórios, que vai abriga-los de forma definitiva. Outra preocupação é com a falta de uma política institucional da UNESP com respeito à questão dos estágios supervisionados, que pode dificultar ou mesmo comprometer o desenvolvimento da prática pedagógica.


3. ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO
3.1. STRICTO SENSU
3.1.1. PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM SISTEMA DE PRODUÇÃO – MESTRADO E DOUTORADO

1. INTRODUÇÃO:

O programa de pós-graduação em Agronomia, da Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira, tem por objetivo a formação de docentes, de pesquisadores e de recursos humanos especializados em Ciências Agrárias, bem como o desenvolvimento cientifico e tecnológico, nas linhas de pesquisa constantes do Programa.

Com seu funcionamento, com validade “interna corporis”, autorizado em 25 de agosto de 1994, conforme disposto na Resolução UNESP n037, e recomendação pela CAPES, em agosto de 1999, o Programa vem desempenhando um importante papel na capacitação de profissionais, na área de Ciência Agrárias, na região oeste do Estado de São Paulo e sul dos Estados do Mato Grosso do Sul e Goiás, uma vez que se trata da única instituição, em um raio de 350Km (tendo o município de Ilha Solteira como referencia), a oferecer formação neste nível de especialização.

Desde o início de suas atividades, em março de 1995, até dezembro de 2001, o PPGA produziu 50 Dissertações de Mestrado e contava, ao final do ano base 2001, com 41 alunos. No final de 2004, o PPGA no início do seu décimo ano de atividade, já contava com mais de cem defesas de dissertação de mestrado e com uma turma de alunos de doutorado selecionada e com início de atividades em agosto de 2004.

O corpo docente, no final de 2004, contava com 29 professores, dentre os quais 23 NRD6.

É importante ressaltar que após a alteração do Regimento Geral da Pós-graduação da UNESP, em meados de 1999, foi alterado o Regulamento do PPGA, que trouxe mudanças importantes, entre as quais dispositivos com critérios regulamentando a inclusão e a exclusão de docentes no Programa, com base em indicadores de produtividade, bem como aqueles com vistas à redução do tempo médio de titulação dos alunos: a) redução regulamentar do prazo máximo de conclusão do Curso de Mestrado, de 48 para 30 meses; b) redução da carga horária mínima em disciplinas, de 960horas (80 créditos, com equivalência de 12 horas crédito), para 750 horas (50 créditos com equivalência de 15 horas/crédito); c) introdução de atividades complementares (publicação de trabalhos na integra em periódicos, participação em congressos e cursos, e estágio docência), com contagem de créditos, quando desenvolvidas exclusivamente durante a permanência no programa. A expectativa foi satisfeita, ocorreu um incremento na divulgação dos trabalhos desenvolvidos no Programa, tanto por parte dos docentes, como dos discentes, bem como uma sensível redução no tempo médio de titulação, sem prejuízo na formação do pós-graduando, com reflexos nas avaliações a partir do ano base 2002.

A partir de 2001, houve redução no tempo médio de titulação, em função de seleção mais rigorosa de alunos e das alterações regulamentares citadas, e de um incremento na produção intelectual do Programa, fruto do maior empenho do corpo docente e discente, na divulgação dos resultados obtidos nos trabalhos desenvolvidos no programa, que já vinham sendo amplamente divulgados em Reuniões cientificas, também, na forma de trabalhos na integra em periódicos.

Finalizando, o Programa teve sua primeira avaliação, pela CAPES, no ano de 2001 (Avaliação Trienal 1998 a 2000), obtendo NOTA 4,O. Embora seja um programa novo, vem contribuindo de maneira eficaz para a formação de novos pesquisadores e novos docentes universitários. A avaliação do triênio 2001/2002/2003 também conferiu NOTA 4,0 ao programa, o que significa a necessidade de alterações para melhoria do conceito.




1. Qual a contribuição do programa para a formação de pesquisadores e docentes universitários?

O programa de pós-graduação em Agronomia, da Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira, tem por objetivo a formação de docentes, de pesquisadores e de recursos humanos especializados em Ciências Agrárias, bem como o desenvolvimento cientifico e tecnológico, nas linhas de pesquisa constantes do Programa.

O corpo docente é qualificado, bastante envolvido com a graduação e pós-graduação, tanto no que se refere à docência, como à orientação de discente.

Nota-se um empenho em se melhorar os índices de produtividade, no que diz respeito à produção intelectual, principalmente, de trabalhos completos em periódicos.

Além disso, o Programa tem participado em Programas de Cooperação Internacional – PROGRAMA DE COOPERAÇÃO INTERUNIVERSITÁRIA – Rede Temática: “ Agricultura Sostenible”- Financiamento Agencia Espanhola de Cooperação Internacional (AECI). Coordenação: Dr. Vicente Noguera Garcia da Universidad Politecnica de Valencia, ES.

Demais universidades integrantes: Faculdade de Engenharia/UNESP/ Campus de Ilha Solteira; Universidad de Jaen, ES; Universidad de Sevilla, ES; Universidad Agrária de La Molina, Peru; Universidade Agrícola La Habana, Cuba.

Este Programa de Cooperação Internacional, tem possibilitado aos pesquisadores estrangeiros ministrarem cursos de extensão/intercâmbios e oferecimentos de disciplinas em Tópicos Especiais, contribuindo dessa forma, para melhor formação de nossos alunos.
2. Avaliação da capacidade instalada em infra-estrutura, recursos humanos e capacitação de recursos.

A Faculdade de Engenharia/UNESP, Campus de Ilha Solteira, recebeu, nos últimos anos, recursos de projetos de infra-estrutura da FAPESP, que permitiram a modernização da Fazenda de Ensino, Pesquisa e Extensão, da Biblioteca, da rede de informática e de vários laboratórios disponíveis ao Programa de Pós-graduação em Agronomia (dentre eles: Laboratórios da área de hidráulica e irrigação; Laboratórios da área de solos: Laboratório de Análises de Plantas; Fertilidade do Sol; Física do Solo); Casa-de-vegetação; Laboratório de Geoprocessamento; Material Cartográfico e Fotográfico; Laboratório de Agrometeorologia; Laboratório de Análise de Sementes; Laboratório da Área de genética e melhoramento vegetal; Laboratório de genética de populações/silvicultura; Laboratório de Fisiologia Vegetal; Laboratório de Fitopatologia e Microbiologia; Casa de vegetação; Modulo de cultivo de cogumelos; Laboratório de Entomologia; Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação; Laboratório didático de computação; Laboratório científico de computação; Núcleo de apoio computacional da agronomia; (Salas da Pós-graduação em agronomia).

O programa tem tido um relativo sucesso na captação de recursos junto à FAPESP, principalmente, no que se refere à concessão de bolsas de mestrado, e, também , obteve um valioso auxílio da PROPP, na forma de Bolsas (até o quarto ano de funcionamento do Curso) e no custeio de despesas com participação de palestrantes de outras instituições de ensino e pesquisa.
3. Avaliação da relevância e articulação de projetos de pesquisa as linhas de pesquisa do programa.

As linhas de pesquisa do programa têm sido definidas com base nos projetos de pesquisa desenvolvidos pelos docentes, bem como, bem como nas disciplinas ministradas pelos mesmos. Dessa forma, todos os projetos estão adequados com a Área de concentração e existe vínculo entre as linhas e os projetos de pesquisa.

Nos anos avaliados, o Programa apresentou 7 linhas de pesquisa; assim distribuídas: a) Análise Econômica em Sistemas de Produção; b) Ecofisiologia, Técnicas Especiais e Manejo Cultural em Sistemas de Produção Agrícola e Florestal; c) Genética e Melhoramento Vegetal Aplicado em Sistemas de Produção Agrícola e Florestal; d) Manejo e Conservação de Solo e Água; e) Manejo Fitossanitário em Sistemas Agrícolas e Florestais; f) Microrganismos Úteis na Agricultura; g) Propagação de Plantas e Produção de Sementes. À partir de 2004 foi efetuada uma redução das linhas de pesquisa para 6,0, eliminando-se a linha Microrganismos Úteis na Agricultura.
4. Avaliação da contribuição da pós-graduação para ensino de graduação

Muito dos projetos de pesquisas desenvolvidos no Programa tem o envolvimento, além do aluno de Pós-graduação, de alunos de graduação, seja nas condições de estagiários, ou mesmo desenvolvendo trabalhos de iniciação científica, nas mesmas linhas de pesquisa.

O Pós-graduando tem tido, assim, a oportunidade de acompanhar o desenvolvimento de alunos da graduação em experimentos de campo, auxiliando-os em suas necessidades mais imediatas, o que os tem levado a um crescimento, em termos de experiência, uma vez que ficam, direta ou indiretamente, envolvidos com mais trabalhos de pesquisa. O aluno de graduação, por sua vez, aprende a trabalhar em equipe, acompanhada de perto por alguém mais experiente, aprendendo mais rapidamente, sobre todos os aspectos envolvidos com pesquisa, desde o seu planejamento, até discussão de resultados.

Ocorre, ainda, que algumas palestras ou cursos ministrados por docentes de outras instituições, tanto nacionais quanto estrangeiras, e mesmo, por docentes do programa, ou docentes da unidade (não vinculados ao Programa), destinados à .pós-graduação, são abertos, também aos alunos da graduação, e vice-versa, enriquecendo a formação de ambos.

O estágio docência, também tem permitido um treinamento muito bom dos pós-graduandos, pois envolve a elaboração de projeto pedagógico, obrigando o estudo de temas pertinentes, e regência de classe, o que modela a conduta do aluno de pós-graduação em sala de aula, ao passo que, em contrapartida, enriquecem as aulas de graduação pelo debate entre os responsáveis pelas disciplinas, orientadores, os estagiários e os alunos das turmas que os recebem.

Obrigatório para os bolsistas da CAPES, tem despertado o interesse de outros alunos, por se tratar de atividade complementar (não obrigatória) do Programa, inclusive com contagem de créditos.


5. Avaliação da contribuição dos mestrados profissionalizantes na melhoria do desempenho profissional

Os mestres formados pelo programa eram: Profissionais Recém Formados; Professores de Escola Secundária Técnica; ligados à Instituições de Pesquisa e ou Extensão. Após sua formação, as grandes maiorias dos formados ingressaram em Programas de Doutorado altamente recomendados, tais como: UNESP (Campus de Jaboticabal e Botucatu); USP (Piracicaba); UFG (Campus de Goiânia).

Outros iniciaram ministrando aulas em Escolas de Ensino Superior (Estaduais e ou Particulares) e ou Escolas Técnicas Secundárias, etc. Os que continuam nas mesmas Instituições, segundo seus próprios depoimentos, melhoraram muito a qualidade do Ensino ou do Trabalho que oferecem. Não apenas em termos de maior segurança na realização daquilo que desenvolvem, que transmissão do aprendizado, mas, sobretudo pela maior diversidade de exemplos que podem discutir em suas aulas.

Os que ingressaram na docência do Ensino Superior, estão inseridos nas Faculdades particulares da região e também na Universidade Federal de Goiás. Alguns continuam sua formação, ingressando em programas de doutorado altamente recomendados, tais como: UNESP (Campus de Jaboticabal e Botucatu); USP (Piracicaba); UFG (Campus de Goiânia)



Houve um aumento no número de disciplinas do programa, no período de 2002-2003, principalmente devido à inclusão de novos docentes da área de Fitossanidade. Praticamente todas as disciplinas são oferecidas anualmente e ministradas por docentes do PPGA.
Disciplinas:
Na Tabela 1 podem ser observados o número de disciplinas oferecidas pelo curso no período de 1999 a 2004, anualmente, onde se verifica que é proveniente a atuação de docentes inseridos no programa.
TABELA 1 – Número de disciplinas ministradas por ano de referência no PPGA, período 1999 – 2004. Ilha Solteira, 2005.


Disciplinas

ANO BASE




1999

2000

2001

Número

26

29

29

Oferecidas/ano

12 (46%)

20 (69%)

20 (69%)

Ministradas por docente

12

20

20

Ministradas por não docente

0

0

0

Ministradas por ambos

0

0

0




Disciplinas

Ano base




2002

2003

2004

Número

31

32

33

Oferecidas/ano

29

27

33

Ministradas por docente

28

24

33

Ministradas por não docente

1,0

1,0

0,0

Ministradas por ambos

0,0

2,0

0,0


Discentes:

No período 1999-2001 o número de discente permaneceu praticamente estável, ao redor de 36 por ano, porém com uma titulação crescente no período, principalmente no ano 2001.



O número de discentes de 2002 a 2004 aumentou devido ao início do curso de doutorado em Agronomia, sendo que o número de titulados por ano ainda teve aumento em 2003-2004, porém o número de titulados em relação do número de ingressantes no programa deve diminuir em função do período para conclusão do doutorado ser maior. Espera-se com as defesas de doutorado o tempo e o número de titulações volte a se equilibrar. Deve-se ressaltar a não desistência de alunos e o número por NDR6 (Tabela 2).

TABELA 2 – Número de discentes, número de titulados, relação discentes/NRD6) no PPGA. No período de 1999-2004. Ilha Solteira, 2005.


DOCENTES

Ano base




1999

2000

20001

Total início do ano

36

32

36

Novos

8

16

27

Mudança de nível

0

0

0

Abandono/desligamento

2

0

1

Titulados

10 (22,7%)

12 (25%)

21 (33,3%)

Total final do ano

32

36

41

Discentes/NRD6-permanente

1,8

2,1

2,7

Área de avaliação (C. Agrárias)

2,6

2,5

2,7







Ano base




2002

2003

2004

Total início do ano

41

47

45

Novos

25

30

22

Mudança de nível

0

0

0

Abandono

0

0

0

Titulados

18

24

27

Total final do ano

47

52

45

Discentes/NRD6-permanente

3,0

4,3

2,0

Área de avaliação

2,6

2,7

1,2


Tempo Médio de Titulação
O tempo médio de titulação tem diminuído gradativamente até 2004, o que deve ser interrompido devido ao processo de inclusão de alunos de doutorado, que à partir do início das defesas desse curso deve retornar a um patamar de estabilidade do período de titulação. Observa-se um vínculo com projetos e linhas de pesquisa e fundamentalmente auxílios financeiros para desenvolvimento das Teses/Dissertações (Tabela 3).

TABELA 3 ­– Tempo médio de titulação (meses), vínculo das dissertações com linhas de pesquisa, número de dissertações com auxílio financeiro, relação titulados/NRD6.


TESES E

DISSERTAÇÕES

Ano base

1999

2000

2001

Tempo médio de titulação

37,0

38,8

34,0

Tempo médio de titulação da área

31,3

32,5

29,4

Vínculo com linha

100%

100%

100%

Vínculo com projeto

100%

100%

100%

Auxílio financeiro

70%

0%

0%

Nº de Titulados por NRD6

0,4

0,5

0,7

Nº de Titulados por NRD6 da área

0,5

0,6

0,6







Ano base

Tempo médio (meses)

2002

2003

2004

Tempo médio de titulação

20,6

26,8

26

Tempo médio de titulação

(da área)



21,6

27,8

24

Vínculo com linha

18

24

27

Vínculo com projeto

18

24

26

Auxílio financeiro

13

24

27

Número de titulados/ NRD6

0,8

0,96

0,93

Número de titulados /NRD6

na área


0,7

0,7

0,7


Corpo docente:

O número de docentes no programa variou de 23 para 29 no período de 1999-2004.

Houve um aumento do número de docentes, devido à necessidade de apoio a área de Fitossanidade. Observa-se que a maior parte dos docentes atua em NRD6/Permanente, o que indica uma boa participação em ensino, orientação e produção científica.

Efetuou-se uma redução no número de linhas de pesquisa de 7 para 6, pois uma dessas linhas era sustentada por poucos docentes. Da mesma forma, existe uma tendência de redução de 6 para cinco ou quatro linhas, no sentido de equilibrar o número de projetos por linha (Tabela 4).



TABELA 4 – Número de docentes, NRD6, docentes em programas de pós-doutorado (treinamento), orientações, equipes de projeto e linhas de pesquisa. No período 2001-2004. Ilha Solteira, 2005.


DOCENTES

Ano base




1999

2000

2001

Número

25

27

27

NRD6

24 (96%)

23 (85,2%)

23 (85,2%)

Em Treinamento

3 (3 de 25)

6 (6 de 27)

1 (1 de 27)

Docência na Pós-Graduação

13 (54,2%)

17 (73,9%)

16 (69,6%)

Docência na Graduação

24 (100%)

23 (100%)

23 (100%)

Orientação na Pós-Graduação

18 (75%)

22 (95,7%)

22 (95,7%)

Orientação na Graduação

22 (91,7%)

23 (100%)

23 (100%)

Equipe de Projeto

23 (95,8%)

23 (100%)

23 (100%)

Linhas de Pesquisa

7

7

7







Ano base

Docentes

2002

2003

2004

Número

26

25

29

NRD6/Permanente

22

18

23

Em treinamento

1

2

0

Docente na Pós

26

22

28

Docente na graduação

26

25

28

Orientação na Pós

23

24

28

Orientação na graduação

25

25

29

Equipe de projetos

26

25

29

Linhas de pesquisa

7

7

6


Projetos:

Observa-se na tabela 5 que o número de projetos cresceu no período 1999-2004. Há uma relação estreita entre projetos e linhas de pesquisa, havendo no entanto uma realização de grande número de projetos sem auxílio dos órgãos e fomento.



TABELA 5 – Número de projetos em andamento, vínculo com linhas de pesquisa, e número de projetos e auxílio financeiro de órgãos de fomento, no período 1999-2004. Ilha Solteira, 2005.





1999

2000

2001

PROJETOS

103

127

153

Em andamento

68

86

107

Vínculo com linhas de pesquisa

100%

100%

100%

Com auxílio financeiro

57,3%

58,3%

19%




Número

Ano base




2002

2003

2004

Projetos

157

117

253

Em andamento

90

84

160

Vínculo com linha

157

117

253

Com auxílio

99

106

120


Produção científica:

A produção científica do corpo docente ainda é muito irregular, com uma notória concentração de produção em alguns docentes. Por outro lado, tem-se verificado uma mudança no comportamento de alguns docentes. Como exemplo, pode-se citar que no triênio 2001-2003 a produção média avaliada pela CAPES foi de 1,34 artigos/docente (distribuída principalmente entre dez docentes), enquanto que já em 2004 houve um aumento para 2,0 artigos por docente e envolvimento de cerca de 15 docentes na produção de mais de 2,0 artigos/docente (Tabela 6).



TABELA 6 - Produção científica do corpo docente por classe de período, relações com o corpo docente (NRD6), discentes envolvidos e vínculo com dissertações ou teses no período de 1999-2004. Ilha Solteira, 2005.





Ano base




1999

2000

2001

Artigos completos em

Periódicos



38

24

50 (NRD6=49)

Internacional A

2

0

6

Internacional B

0

0

6

Internacional C

0

0

6

Nacional A

13

18

13

Nacional B

6

1

11

Nacional C

17

4

20

Não qualificado

0

0

0

Docentes envolvidos

17 de 25 (68%)

15 de 27 (55,6%)

21 de 27 (77,8%)

NRD6 envolvidos

14 de 24 (58,3%)

14 de 23 (60,9%)

19 de 23 (82,6%)

Discentes envolvidos

41,3%

11 de 48 (22,9%)

15 de 63 (23,8%)

Trabalho qualificado

por NRD6


1,5(A=1,4)

1,0(A=1,6)

2,2(A=1,7)

Vínculo com projeto

100%

100%

100%

Vínculo com

teses/dissertações



94%

74%

93%






Ano base




2002

2003

2004

Artigos completos em periódicos










A - Internacional

3

0

7

B - Internacional

0

0

0

C - Internacional

0

0

0

A - Nacional

12

51

16

B - Nacional

0

14

25

C - Nacional

11

34

0

Não qualificado

0

0

0

Docentes envolvidos

17

18

18

NRD6 envolvidos

13

14

19

Discentes envolvidos

12

13

31

Trabalho qualificado/NRD6

1,0

2,4

2,0

Vínculo com projeto

78%

73,8%

97,9%

Vínculo com Tese

90,7%

44,0%

10%


Avaliações.
Seguem em anexo as fichas de avaliações da CAPES, evidenciando o crescimento técnico científico do corpo docente e a evolução do curso nos diversos itens. O curso de mestrado obteve nota 4, sendo que possui metas das de melhoria, além de que a evolução deste curso pode propiciar uma melhor avaliação do curso recém implantado de doutorado

A infra-estrutura do curso é altamente satisfatória, com área experimental privilegiada, quadro docente com alta titulação e uma demanda bastante satisfatória.



































3.1.2. PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL - MESTRADO
RELATÓRIO: AVALIAÇÃO DO ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL (PPGEC) –

ÁREAS DE CONHECIMENTO:

  • ESTRUTURAS

  • RECURSOS HÍDRICOS E TECNOLOGIAS AMBIENTAIS



1. INTRODUÇÃO:

O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil (PPGEC) da FEIS/UNESP funciona no Campus de Ilha Solteira, localizado na região Noroeste do Estado de São Paulo. Devido a sua posição geográfica atende a profissionais oriundos dos Estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais. Criado em Março de 1999 pela UNESP e credenciado em Abril de 2001 pela CAPES, o PPGEC formou até Dezembro de 2004, 46 mestres em Engenharia Civil, distribuídos em duas áreas de concentração: "Estruturas" e "Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais". O programa de mestrado tem por objetivo a atualização e a especialização de engenheiros e profissionais de áreas afins e a formação de pesquisadores em Engenharia Civil nas linhas de pesquisas: "Análise Experimental de Estruturas e Materiais", "Análise Numérica de Estruturas e Sistemas Construtivos", "Avaliação, Preservação e Quantificação de Recursos Hídricos", "Modelagem em Hidráulica e Recursos Hídricos" e "Tecnologias de Tratamento de Águas e Águas Residuárias".

O Processo Seletivo foi consolidado no último triênio, de maneira que atualmente realizamos: Análise Seletiva e Diagnóstica pontuado do Currículo do candidato, Prova de Matemática e Prova Específica nas duas Áreas de Concentração, além de entrevista com os candidatos. A demanda de candidatos ao mestrado vem atingindo ao longo dos anos uma média de 3 candidatos/vaga oriundos das regiões acima citadas.

Durante o ano 2004 o corpo docente do PPGEC foi constituído por 12 docentes permanentes e 04 docentes colaboradores, com titulação mínima de doutor e 41 discentes. Foram concluídas 10 dissertações com o tempo médio de titulação de 26,2 meses entre bolsistas e não bolsistas. A produção científica do grupo vem ganhando um impulso considerável com as dissertações que vem sendo defendidas. Em 2002 a produção científica resultou em um total de 7 trabalhos completos em periódicos indexados e 76 trabalhos completos em Anais de Congressos Científicos nacionais e internacionais. Em 2003 a produção foi de 11 trabalhos em periódicos e 40 em anais de congressos.

Em 2004 a produção científica resultou em um total de 12 trabalhos completos em periódicos indexados, fruto de dissertações e 101 trabalhos completos em Anais de Congressos Científicos (Nacional e Internacional).

O corpo docente e discente do programa está consciente da necessidade da divulgação dos seus trabalhos em periódicos indexados e vem trabalhando neste contexto. Vários trabalhos foram enviados no último ano. Alguns aguardam publicação e outros estão em fase de avaliação. Acredita-se que a tendência é de que essa produção venha a ser ampliada sistematicamente nos próximos anos, em 2004 aumentou significativamente a participação de alunos egressos em publicações (periódicos) classificados como A e B pela CAPES.

O PPGEC faz parte desde 2001 do projeto PROCAD - Amigos de Boussinesq envolvendo a COPPE/UFRJ, IPH/UFRS e a FEIS/UNESP, na Área de Recursos Hídricos com ex-alunos de mestrado do nosso programa hoje realizando doutoramento pelo projeto PROCAD, na UFRJ.

A maioria de nossos ex-alunos está hoje seguindo a carreira de docente e pesquisador, quer sejam através de doutoramento junto a instituições de reconhecido saber, quer sejam na atuação como docentes em instituições publicas e privadas de ensino.

A perspectiva de evolução do programa está concentrada no aumento da produção científica do grupo principalmente de trabalhos de conclusão em periódicos nacional e internacional classificados como A e B pela CAPES e no crescimento da captação de recursos para pesquisa, objetivando-se chegar a uma avaliação superior a 3 no triênio 2004-2006 pela CAPES, procurando desta maneira consolidar as duas áreas de concentração existentes e estudando a possibilidade de abrir outras áreas de concentração, para a integração de novos docentes, e abertura de novas linhas de pesquisa.

O programa, no final de 2003, passou a contar com a colaboração de um Jovem Pesquisador com projeto aprovado junto a FAPESP no valor de R$ 198.000,00 - que alavancará a área de Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais, o qual veio somar positivamente no quadro docente do programa a partir de 2004. Desse valor, R$ 90.000,00 foi aplicado em pesquisas durante o ano de 2004.

Em setembro de 2004, aprovou-se junto a FAPESP mais um projeto de jovem pesquisador, agora para a Área de Estruturas, no valor de R$ 45.688,75. Portanto, o PPGEC a partir do ano de 2005 contará no seu quadro docente, com pesquisadora Dra. Gabriela Rezende Fernandes.

No segundo semestre de 2003, foi selecionado um aluno extrangeiro de origem Colombiana. Em Janeiro e Fevereiro de 2004 uma aluna de Iniciação Científica esteve fazendo estágio na Universidad Politécnica de Valencia - Espanha através de um Acordo de Cooperação firmado entre a UNESP-Campus de Ilha Solteira/UPV. Ações estão feitas para que no ano de 2005 um aluno de mestrado na área de concentração em Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais realize um estágio no Centro Avançado (MIP/CNRS) sobre Métodos Lagrangeanos (Smoothed Particle Hydrodynamics Technique) a fim de finalizar a sua dissertação, e, um aluno da área de estruturas realize estágio na Universidad Politécnica de Valencia - Espanha, executando alguns ensaios utilizando os laboratórios do ICITECH - Instituto de Ciencia y Tecnologia del Hormigon.


2. INTEGRAÇÃO COM A GRADUAÇÃO:

Deve-se destacar que todos os docentes que atuam no PPGEC ministram também, aulas na Graduação e todos orientam graduandos em projetos de Iniciação Científica e estágios curriculares. Os avanços obtidos através da Pós-Graduação, em termos de laboratórios de pesquisa e melhoria dos recursos humanos, são utilizados pelos alunos de graduação em estágios, projetos de pesquisa e em aulas práticas da graduação, criando assim, uma perfeita integração da Pós-Graduação com a Graduação.

Com a implantação do curso de Pós-Graduação, observa-se a cada ano um aumento considerável de alunos bolsistas de Iniciação Científica envolvidos em projetos de pesquisa da Pós-Graduação, vislumbrando ser esta, a primeira etapa para atingir o mestrado. Muitos desses alunos acabam ingressando, no final do curso de Graduação, no mestrado. Houve um aumento significativo de bolsistas, de 10 em 2000 para 27 em 2001, 44 alunos em 2002, 34 em 2003 e 38 em 2004, todos fazendo parte de projetos desenvolvidos por discentes do PPGEC. O crescimento acelerado deve-se ao interesse que a pesquisa de mestrado vem despertando nos alunos de Graduação.

Essas atividades de IC têm proporcionado aos alunos de Graduação dos seguintes cursos oferecidos pela FEIS: Engenharia Civil, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Agronomia e Ciências Biológicas, um forte intercâmbio com atividades do programa de Pós-Graduação e tem despertado o interesse dos mesmos pelas atividades de pesquisa, o que proporciona uma melhoria significativa na formação profissional.

O estágio docência dos alunos de pós-graduação vem sendo realizado obrigatoriamente pelo bolsista CAPES e CNPq e incentivado a todos os alunos do programa, em disciplinas do curso de Graduação, por um período de um semestre letivo, sendo obrigatório à aprovação da proposta de estágio e do relatório final no Conselho de Graduação, homologada pelo Conselho do Programa de Pós-Graduação.

O estágio de docência é, então, parte integrante da formação do pós-graduando, objetivando a preparação para a docência e a qualificação para o ensino de graduação. Cabe destacar que o professor não poderá delegar ao aluno as responsabilidades da disciplina que lhes são inerentes tais como: ministrar aulas, correção de provas e trabalhos, entre outros. O estágio de docência não figura como substituto do professor titular e sim como aprimoramento do aluno do PPGEC.


3. INFRA-ESTRUTURA:

3.1. Laboratórios

O PPGEC vem desenvolvendo uma grande quantidade de trabalhos experimentais em seus Laboratórios, incluindo montagens experimentais e modelagens físicas complexas. Com equipe atual de oito técnicos da Instituição e durante o ano de 2004, contamos com a colaboração de 06 técnicos bolsistas de Treinamento Técnico apoiados pela FAPESP e uma organização dedicada à maximização dos resultados por meio da alocação compartilhada de recursos materiais e de pessoal, considerados comuns a todos os Laboratórios, e administrados por uma comissão de docentes do DEC, vem sendo possível atender não somente as pesquisas de iniciação científica e aulas de graduação, mas garantindo um apoio significativo nas atividades de pesquisa da pós-graduação. Essa organização tem permitido ao Departamento dar suporte básico aos trabalhos experimentais, em processo contínuo de crescimento nos últimos anos, mesmo nos casos que demandam muitos recursos materiais e utilização intensiva de pessoal. Para a realização desses trabalhos, o laboratório conta com uma oficina de apoio bem montada, em processo de ampliação para atender às novas necessidades previstas com o crescimento da pós-graduação.

A área total de laboratórios que servem ao programa é de 2550,46 m2 assim especificados: Área de Estruturas: Conta com uma área física de 800 m2, constituída pelo laboratório de estruturas e construção civil e pelo NEPAE (Núcleo de Estudo e Pesquisa da Alvenaria Estrutural) - 450 m2.

Além disso, alguns docentes da área de estruturas vêm realizando suas pesquisas experimentais em parceria com o Laboratório CESP de Engenharia Civil, localizado em Ilha Solteira e que mantém uma infra-estrutura de apoio na área de estruturas e materiais, de reconhecido saber nos meios científicos e acadêmicos. O convênio estabelecido entre a CESP e a UNESP permite este intercâmbio de cooperação, e tem se fortalecido com o crescente número de publicações científicas.

Laboratórios de Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais: Conta com uma área física total de 1750 m2, divididos em cinco blocos distintos, a saber: laboratório de Saneamento (2 blocos) num total de 444 m2, laboratório de Hidrologia e Hidrometria (750m2), laboratório de Hidráulica e Irrigação (288m2) e Laboratório de Hidráulica e Fenômenos de Transporte (268m2).
3.2 Bibliotecas

A Biblioteca ocupa, desde o início do ano de 1997, um espaço físico de 1658m² especialmente construído, com recursos da Universidade, para o fim de abrigar, em condições ideais de conforto e segurança o acervo, equipamentos, funcionários e usuários.

Com recursos da Universidade complementados pelos recursos captados junto à FAPESP, nas quatro fases do PROGRAMA DE INFRA-ESTRUTURA, todos os ambientes encontram-se mobiliados e climatizados. Além disso, em vários ambientes, atendendo a necessidade de utilização, há equipamentos audiovisuais e equipamentos de informática conectados à uma rede lógica com 70 pontos disponíveis.

Atualmente, a Biblioteca conta com o seguinte acervo:

Livros: 25161

Periódicos: 720 Títulos (44828 fascículos)

Teses: 1590

Folhetos: 636

Mapoteca: 08

Vídeos: 141



Acesso às informações de outras Bibliotecas

Caso o usuário necessite de informações que estejam nos acervos de outras bibliotecas, o acesso pode ser realizado via EEB (Empréstimo entre Bibliotecas) ou via Comutação Bibliográfica (obtenção de cópias de documentos).

O EEB possibilita o empréstimo de obras de bibliotecas da Rede UNESP e extra-UNESP, tais como USP, UNICAMP, UFSCar, UFMG, UFRGS, UFRJ, etc.


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