Universidade estadual paulista “julio de mesquita filho”
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SÚMULAO Curso de Agronomia da UNESP–Campus da Ilha Solteira, foi instalado no ano de 1981- resolução UNESP nº 9, de 19/03/1981 e reconhecido pela Portaria MEC 861, de 16 de dezembro de 1986, a partir do Parecer CEE-SP nº1306/86. Atualmente oferece 40 vagas semestrais, totalizando 80 vagas/ano, com suas atividades realizadas em período integral. O Curso é desenvolvido no sistema de créditos, as disciplinas são dispostas numa grade curricular com uma seriação ideal, com a seqüência obrigatória de disciplinas, mediante estabelecimento de pré-requisitos, e facilitando interdisciplinaridade de modo a ser possível concluir o curso em 5 anos. Para concluir o curso o aluno deverá integralizar no mínimo 321 créditos num total de 4815 horas de atividades (cada crédito equivale a 15 horas aula). Dos créditos, 12 são referentes ao Trabalho de Graduação (obrigatório) e 4 a disciplina de caráter optativo. Ao todo são cursadas 74 disciplinas. Nos últimos 5 anos, todos os trabalhos de graduação feitos foram na modalidade de Trabalho de Pesquisa, embora possa ser também nas modalidades de Trabalho de Revisão ou Trabalho de Tratamento de Dados. Para esse ensino formal o Curso conta com 67 professores, sendo 02 pertencentes ao Departamento de Engenharia Civil, 06 ao departamento de Física e Química, 05 ao departamento de Matemática e 54 aos três Departamentos mais diretamente ligados à disciplinas profissionalizantes (Biologia e Zootecnia; Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos; Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia. Conta também com 19 Laboratórios equipados, além dos laboratórios de uso comum aos quatro cursos da Unidade, uma Biblioteca, um Pólo Computacional e a Fazenda de Ensino e Pesquisa constituída pelos setores de : produção vegetal; produção animal; apoio à pesquisa e parques e jardins. O setor de produção vegetal compreende duas áreas, denominadas de “Cerrado” e “Pomar”, sendo a primeira localizada no município de Selvíria-MS e a outra no município de Ilha Solteira-SP, com áreas de 350ha e 72ha, respectivamente. A propriedade do setor de produção animal, denominada de “Bovino”, também localizada no município de Selvíria-MS, com área de 1100ha, onde são criados aproximadamente 660 bovinos da raça Guzerá; 100 bovinos “cruzados” ; 59 bubalinos e 80 suínos. Outras atividades disponíveis aos alunos permitem uma complementação em sua formação. Essas atividades possibilitam aos alunos uma vivência acadêmica mais intensa. Com isso espera-se desenvolver neles mais habilidades e facilitar suas decisões no seguimento da carreira profissional. As ações complementares apresentadas no Projeto Pedagógico são destacadas em quatro programas: Setor de Estágio, Iniciação Científica, Programa de Apoio ao Estudante (PAE) e Monitoria. O Curso apresenta bom nível de qualidade, tendo recebido conceitos expressivos em avaliações conduzidas pelo MEC e comunidade acadêmica em geral, recebendo os conceitos B, B, A e A respectivamente para os anos 2000, 2001, 2002 e 2003; sendo que em 2003 teve um aluno classificado em primeiro lugar dos Cursos de Agronomia do Brasil. Com o fim do Provão, o governo lançou em 2004 nova modalidade de Avaliação – ENADE, sendo que a UNESP foi a única das três Universidades Estaduais Paulistas a participar deste sistema de avaliação. Inicialmente, apenas os Cursos de Agronomia e Zootecnia foram avaliadas, sendo que ambos alcançaram o conceito máximo (5) com destaque para o Curso de Agronomia que obteve a segunda média nacional. O Curso necessita algumas adequações como:
Este relatório do Curso de AGRONOMIA é peça do processo de avaliação, de caráter institucional, regulamentada pelo Conselho Estadual de Educação - Deliberações CEE Nº 04/99 e CEE Nº 04/00. O Curso de Agronomia da UNESP–Campus da Ilha Solteira, foi instalado no ano de 1981 – resolução UNESP nº 9, de 19/03/1981 e reconhecido pela Portaria MEC 861, de 16 de dezembro de 1986, a partir do Parecer CEE-SP nº1306/86. Atualmente oferece 40 vagas semestrais, totalizando 80 vagas/ano, com suas atividades realizadas em período integral.
O Projeto Pedagógico do Curso de Agronomia da UNESP-Campus de Ilha Solteira compõe-se de quatro itens: 1- Diretrizes básicas; 2-Perfil do Engenheiro Agrônomo que pretendemos formar; 3- Competências e Habilidades desejadas; 4 - Ações e meios (4.1 – Ensino formal, 4.2 – Ações complementares). As diretrizes básicas previstas no projeto podem ser resumidas como: formar profissionais adaptados ao processo de contínua evolução da humanidade. Para isso espera-se do profissional: criatividade, versatilidade, sólidos conhecimentos de princípios científicos, motivação para aprendizagem contínua, capacidade de comunicação e inter-relacionamento. Acredita-se que estas qualidades possam estar sendo absorvidas pelos alunos, em função do curso que lhes é ministrado. Tal afirmação tem como base a constatação de desempenho de egressos em diversas áreas de atuação, inclusive em cursos de pós-graduação. As razões estão, entre outras coisas, na estrutura curricular e na motivação para atividades acadêmicas diversas, como incentivo à pesquisa e participação em congressos, trabalhos em equipe e relacionamento professor-aluno nas programações do Centro Acadêmico, tais como Semana da Agronomia, Ciclo de Seminários etc. Pautado nas diretrizes formuladas, o Curso de Agronomia da Faculdade de Engenharia – UNESP- Campus de Ilha Solteira se propõe a formar um profissional com as seguintes características:
Em relação a Competências e Habilidades, citam-se três distribuições: a) Habilidade Técnica, b) Habilidade Administrativa, c) Habilidade Interpessoal. Do mesmo modo como descrito no item anterior, acredita-se que estas competências e habilidades estejam sendo incorporadas pelos alunos, embora não se tem um instrumento preciso de aferição. As ações e meios propostos no Projeto Pedagógico visam, é claro, atingir todos objetivos para se chegar ao profissional desejado. O Curso de Agronomia da Faculdade de Engenharia – UNESP Campus de Ilha Solteira propõe formação eclética. Para isto mantém uma estrutura curricular com adequada distribuição de carga horária para as diversas áreas do saber. Diversas atividades, incluindo disciplinas optativas, complementam o curso facilitando sua adequação às alterações e ou necessidades demandadas pela sociedade. Essas ações podem ser divididas em dois subprogramas: ensino formal e ações complementares. As ações classificadas como Ensino Formal, vêm rigorosamente sendo desenvolvidas segundo a estrutura curricular, pelo sistema de créditos, com disciplinas semestrais. Compõem a estrutura, disciplinas consideradas básicas das áreas de exatas e biológicas; disciplinas profissionalizantes e disciplinas de formação geral. Cada disciplina segue obrigatoriamente uma ementa, podendo ser adequada a cada oferecimento, o conteúdo programático. Para o ano letivo considerado os Departamentos de Ensino apresentam o rol de disciplinas a serem oferecidas para o curso de Graduação em Agronomia, indicando docente responsável e colaborador; programa de ensino com respectivo conteúdo programático, aprovados pelos Conselheiros dos Departamentos e encaminhados para análise e aprovação do Conselho de Curso de Graduação e Congregação. No sistema de créditos, as disciplinas são dispostas numa grade curricular com uma seriação ideal, com a seqüência obrigatória de disciplinas, mediante estabelecimento de pré-requisitos, e facilitando interdisciplinaridade de modo a ser possível concluir o curso em 5 anos. Para concluir o curso o aluno deverá integralizar no mínimo 321 créditos num total de 4815 horas de atividades (cada crédito equivale a 15 horas aula). Dos créditos, 12 são referentes ao Trabalho de Graduação (obrigatório) e 4 a disciplina de caráter optativo. Ao todo são cursadas 74 disciplinas. Nos últimos 5 anos, todos os trabalhos de graduação feitos foram na modalidade de Trabalho de Pesquisa, embora possa ser também nas modalidades de Trabalho de Revisão ou Trabalho de Tratamento de Dados. Para esse ensino formal o Curso conta com 67 professores, sendo 2 pertencentes ao Departamento de Engenharia Civil, 6 ao Departamento de Física e Química, 5 ao Departamento de Matemática e 54 aos três Departamentos mais diretamente ligados à disciplinas profissionalizantes (Biologia e Zootecnia; Fitossanidade, Engenharia Rural e Solos; Fitotecnia, Tecnologia de Alimentos e Sócio-Economia. Conta também com 19 laboratórios equipados, além dos laboratórios de uso comum aos quatro cursos da Unidade, uma Biblioteca, um Pólo Computacional e a Fazenda de Ensino e Pesquisa constituída pelos setores de: produção vegetal; produção animal; apoio à pesquisa e parques e jardins. O setor de produção vegetal compreende duas áreas, denominadas de “Cerrado” e “Pomar”, sendo a primeira localizada no município de Selvíria-MS e a outra no município de Ilha Solteira-SP, com áreas de 350ha e 72ha, respectivamente. A propriedade do setor de produção animal, denominada de “Bovino”, também localizada no município de Selvíria-MS, com área de 1100ha, onde são criados aproximadamente 660 bovinos da raça Guzerá; 100 bovinos “cruzados” ; 59 bubalinos e 80 suínos. Outras atividades disponíveis aos alunos permitem uma complementação em sua formação. Essas atividades possibilitam aos alunos uma vivência acadêmica mais intensa. Com isso espera-se desenvolver neles mais habilidades e facilitar suas decisões no seguimento da carreira profissional. As ações complementares apresentadas no Projeto Pedagógico são destacadas em quatro programas: Setor de Estágio, Iniciação Científica, Programa de Apoio ao Estudante (PAE) e Monitoria.
Para a avaliação dos ingressantes foi adotado o trabalho completo e bastante detalhado realizado por ZOCOLER (2003). Esse material foi apresentado à UNESP como exigência parcial para a conclusão do Curso de Pós Graduação Lato Sensu em Matemática: Tópicos de Matemática, Estatística e Computação para professores do ensino médio. As principais conclusões obtidas no trabalho foram as seguintes:
A razão dos alunos formados e dos regulares em 1999 e 2000 foi, respectivamente, de 13,94% e 15,21%. Para os anos de 2001 e 2002, os valores foram de 7,95% e 9,51%. A diminuição da taxa é devido ao aumento de alunos regulares pelo ingresso de 80 alunos/ano a partir de 2001, contra os anteriores 50 alunos/ano (Quadro 1). A evasão de alunos foi de 2,39%; 3,04%; 1,99%; 4,32%; 1,86%; e 1,52%, respectivamente, para os anos de 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004. Pode-se considerar que são taxas normais, não sendo observados fatores estruturais e organizacionais que favorecem e/ou interferem na progressão e evasão do estudante do Curso de Agronomia (Quadro 1).
Neste item o objetivo é verificar a capacitação profissional e a inserção no mercado de trabalho dos egressos. A participação dos mesmos para responder os questionários foi de 1; 0 ; 1 e 2, respectivamente, para o ano de referência de 1999; 2000; 2001 e 2002. Esses números impedem de fazer qualquer análise. Contudo, o contato informal que os docentes têm com os egressos, seja em empresas públicas, privadas ou como autônomos e outros tantos continuando carreira acadêmica em cursos de pós-graduação nesta unidade e em outras de renome no país, pode-se inferir que o Curso de Agronomia forma um profissional com perfil adequado ao mercado de trabalho.
Outras atividades disponíveis aos alunos permitem uma complementação em sua formação. Essas atividades possibilitam aos alunos uma vivência acadêmica intensa, integração com a realidade agropecuária do país. Com isso espera-se desenvolver habilidades e facilitar suas decisões no seguimento da carreira profissional. Entre os programas de bolsas e auxílios destacam-se as Bolsas de Iniciação Científica; Apoio ao Estudante e as concedidas com recursos da UNESP. As Bolsas de Iniciação Científica são fomentadas pelo PIBIC/CNPq/UNESP, PIBIC/Reitoria da UNESP e FAPESP, contribuindo diretamente para participação dos discentes em projetos de pesquisas. As bolsas do programa PIBIC/CNPq/UNESP e PIBIC/Reitoria da UNESP (concedidas com recursos da UNESP) são concedidas por um período de 12 meses (início em agosto). As inscrições obedecem a calendários propostos pela Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, coordenado na Unidade, pela Seção Técnica Acadêmica e Comissão Permanente de Pesquisa. Exige-se do aluno apresentar bom desempenho acadêmico antes e durante a vigência da bolsa. Para ser bolsista são exigidos os seguintes requisitos: aluno regular do curso de graduação; ter cursado pelo menos 2 semestres letivos; não estar no último ano do curso; demonstrar disponibilidade para pesquisa; ter no máximo 10% de reprovação nas disciplinas cursadas. A distribuição dos bolsistas beneficiados nos anos de 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004 foi, respectivamente 10, 5, 9, 13, 19 e 18, totalizando 72 bolsas. As bolsas de Iniciação Científica concedidas pela FAPESP, passam por uma avaliação de mérito de um projeto e curriculum vitae do orientador e orientado. A duração é de um ano, podendo ser renovada, dependendo do desempenho do aluno no projeto e do rendimento escolar. A distribuição dessas bolsas nos anos de 1999, 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004 foi, respectivamente, 30, 26, 20, 27, 23 e 19 totalizando 145 bolsas. Entre as bolsas concedidas com recursos da UNESP destacam-se a de Extensão Universitária; de Assistência ao Estudante e a de Monitoria. Yüklə 1,63 Mb. Dostları ilə paylaş:
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