Tabela 4.12 Participantes do processo de avaliação de extensão, por ano de referência, por ano de referência.
Ano \
participantes
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1999
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2000
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2001
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2002
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2003
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2004
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CPEU
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Departamentos de origem
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X
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X
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Outros
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X
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X
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X
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X
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Tabela 4.13 Parâmetros considerados no processo de avaliação, por ano de referência, por ano de referência.
Ano \
Parâmetros de avaliação considerados
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1999
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2000
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2001
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2002
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2003
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2004
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Alcance dos objetivos propostos
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X
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X
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X
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X
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X
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Integração com currículo do curso
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Relação ensino-aprendizagem
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Relação com linhas de pesquisa dos docentes
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Interação Universidade/Comunidade
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Relevância social
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Outros
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os Departamentos de Ensino confirmam que, dos projetos de extensão executados no período 1999-2004, em média 20% contribuíram para a melhoria do ensino e 45% contribuíram para a melhoria da pesquisa (Tabela 4.2.).
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Inserção e impacto sócio-econômico, cultural e artístico da Extensão Universitária na comunidade
O Câmpus da UNESP em Ilha Solteira vem captando cerca de R$618 mil por ano através de suas ações de extensão, recursos que correspondem a um impacto sócio-econômico significativo no município. Somados aos demais recursos movimentados pela UNESP (salários, bolsas, verbas de custeio, construções, reformas, recursos de projetos etc.) totalizam 80% de tudo o que é arrecadado pela Prefeitura local.
A UNESP conta com uma Comissão de Atividades Artístico-culturais que tem promovido shows musicais e peças teatrais e é responsável por um projeto para o desenvolvimento da aptidão musical (violão e teclado) que atende cerca de 50 unespianos e familiares. Conta ainda com um Coral Adulto e um Coral Infanto-juvenil, com cerca de 90 coralistas, a maior parte proveniente da comunidade externa. O Diretório Acadêmico promove anualmente o Festival Interunesp de MPB, envolvendo toda a Universidade, que reúne anualmente cerca de 1.800 universitários.
Destaques:
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A atividade assistencial mais freqüente são os atendimentos clínicos em ambulatório, que cresceu a partir de 1999, com número muito expressivos (Tabela 4.3.). Esse atendimento é específico para a comunidade unespiana (professores, servidores técnico-administrativos e alunos), porém, é importante destacar que ela corresponde a mais de 10% da população do Município, o que reduz, de certa forma, a demanda desses serviços oferecidos pelo Município ou pela União.
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Mais de 3.000 pessoas, correspondendo a 13% da população local, vêm sendo beneficiadas a cada ano pelas ações de extensão da UNESP, sendo que 73% delas são estudantes e professores de diferentes níveis (Tabela 4.4). As principais ações são cursos, projetos e eventos (Tabela 4.5).
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Uma média anual de 923 profissionais da Educação Básica têm sido atendida por cursos de extensão ou programas de capacitação profissional (Tabela 4.6).
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Quanto ao tipo de relação das atividades de extensão com a comunidade externa no período relatado, verifica-se ao longo dos anos uma redução de parcerias/convênios com instituições governamentais e um aumento das relações com empresas (Tabela 4.7).
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Contribuição das atividades de Extensão Universitária na qualificação profissional
A UNESP tem realizado a qualificação profissional da comunidade externa através principalmente de cursos de extensão, eventos e projetos, sendo esta última ação a mais freqüente (Tabela 4.5).
O público alvo que mais tem se beneficiado dessa atividade é constituído de estudantes e professores (Tabela 4.4). Entre os estudantes, os universitários são três vezes mais freqüentes que os de ensino fundamental e médio, relação que se inverte entre os professores, sendo os de educação básica, fundamental e média mais freqüentes que os professores de nível superior. Além dos beneficiários da área de educação, as atividades de extensão têm oferecido qualificação profissional a técnicos, engenheiros e estagiários de empresas e a trabalhadores e proprietários rurais.
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O Câmpus da UNESP em Ilha Solteira vem captando recursos da ordem de R$618 mil ao ano através de suas ações de extensão, valor que corresponde a cerca de um terço da verba de custeio da unidade universitária.
Destaques:
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Em ordem decrescente, as atividades de extensão que têm possibilitado a captação de recursos são projetos, cursos, eventos e assessorias (Tabela 4.8).
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As fontes de recursos mais freqüentemente utilizadas são: FUNDUNESP, PROEX, FAPESP, FEPISA e empresas públicas e privadas (Tabela 4.9).
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As atividades de Extensão Universitária são planejadas e oferecidas em distintas modalidades de modo a contemplar necessidades específicas
A Extensão Universitária no Câmpus de Ilha Solteira engloba uma gama de atividades que têm contemplado as necessidades específicas da comunidade externa local e regional. Entretanto, embora algum planejamento exista, ele vem sendo feito de forma precária, sem que haja, na maioria das vezes, um levantamento prévio das necessidades. Dessa forma, freqüentemente as atividades são oferecidas somente quando há a procura por parte dos interessados ou quando um programa institucional deve ser implantado. Além disso, a formação de grupos de docentes para a realização da extensão é pouco freqüente.
Destaque:
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Mais de 60% das atividades de extensão são executadas individualmente por um professor, havendo porém atividades de um grupo de professores e alunos e grupos apenas de professores (Tabela 4.10).
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Compromisso institucional com a Extensão Universitária e com a garantia de qualidade das atividades nela desenvolvidas
A partir de 2001, por determinação da PROEX, as CPEUs deixaram de priorizar os projetos de extensão que solicitam bolsas e recursos institucionais (PROEX, FUNDUNESP), restringindo-se apenas a verificar se o projeto estava devidamente instruído e se enquadrava como extensão, deixando a priorização dos projetos para a Comissão Central de Avaliação instituída pela PROEX. Por este motivo, todos os critérios foram assinalados nos anos de 2001 e 2002 na Tabela 4.11. Além disso, a aprovação do projeto pelo departamento e pela congregação (Outros; Tabela 4.12) passou a ser exigida, por solicitação da CPEU. As demais ações, desde que se encaixassem em pelo menos um dos critérios inerentes à extensão (Tabela 4.11), foram julgadas ao longo de todo o ano como prioritárias.
Também, a partir de 2001, todos os parâmetros da Tabela 4.13 foram considerados na avaliação das atividades de extensão. É importante ressaltar a realização de atividades de extensão permite dar um maior visibilidade nas atividades da Universidade. A extensão de modo geral abre as portas da Universidade para a comunidade e permite que sejam usufruídas por esta as várias atividades e serviços que a Universidade podem prestar aos diversos segmentos da população.
Conclusões e metas futuras
A própria dificuldade de se caracterizar as diversas atividades leva a crer que a confiabilidade dos dados apresentados não é total, pois certamente eles correspondem a uma subestimativa da realidade, em decorrência da inexistência de registros de muitas das atividades de extensão no período relatado. Apesar disso, em face dos vários parâmetros analisados, tais como o número de alunos de graduação envolvidos, atividades assistenciais e de cunho social e recursos captados, pode-se concluir que a Extensão Universitária no Câmpus de Ilha Solteira tem sido realizadas cumprindo de forma satisfatória o seu papel perante a sociedade.
Esse desenvolvimento poderá dar um grande salto nos próximos anos se algumas ações que valorizem as atividades de extensão sejam admitidas:
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Estabelecimento pelo departamento de ensino de um plano de atividades de extensão por um período específico (anual ou plurianual).
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Valorização das atividades de extensão nos critérios para a progressão da carreira universitária.
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Estabelecimento de uma Política de Gestão e Fomento da Extensão na Unidade
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Maior aporte de recursos orçamentários para a Extensão (bolsas, material de consumo).
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Criação de uma Fundação de Apoio à Extensão, pelo Governo do Estado, nos mesmos moldes da FAPESP.
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Direcionamento de atividades docentes em extensão da mesma forma que é feita para pesquisa em termos de regime de trabalho, com planos de atividades destinadas à extensão universitária.
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Criação de um banco eletrônico centralizado para registro de todas as atividades de extensão.
6. GESTÃO UNIVERSITÁRIA
AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS E DE GESTÃO
1 - INTRODUÇÃO
A administração é o meio para a consecução dos objetivos da Universidade. As suas atividades devem ser avaliadas em termos da eficácia para o atendimento das necessidades do ensino, da pesquisa e da extensão de serviços à comunidade.
Há que se considerar, no entanto, que a gestão administrativa necessita conciliar o orçamento com a política de recursos humanos (em termos do quantitativo de pessoal docente e técnico-administrativo; da remuneração; dos regimes de trabalho do corpo docente; da alocação de recursos para pagamento dos inativos, etc) e a necessidade de suprir e adequar a infra-estrutura de recursos físicos e materiais, para contínua melhoria da qualidade de suas atividades fins.
2 - PRINCIPAIS ASPECTOS DA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS E DE GESTÃO
2.1 - Os parâmetros adotados para identificar e justificar a necessidade de contratação de pessoal docente e técnico-administrativo são adequados para o desempenho com qualidade e para a expansão das atividades de ensino, da pesquisa e da extensão nas Unidades Universitárias?
Os principais critérios adotados na Unidade para contratação docente são: carga horária docente no ensino de graduação, carga horária docente no ensino da pós-graduação, carga horária docente em atividade de extensão universitária e especificidade da disciplina oferecida. Quanto à carga horária é possível a solicitação de contratação docente quando a mesma for igual ou superior a 08 horas semanais incluindo a carga horária do docente a ser contratado. Outra situação é aquela onde a carga horária é inferior a 08 horas semanais, porém existe a questão da especificidade, ou seja, outro docente do Departamento responsável pela disciplina ou de outro Departamento da Unidade ou da Universidade não ter como atender o oferecimento da disciplina. Além disso, outros aspectos podem ser levados em consideração como a relação aluno/docente, captação de recursos, produtividade do departamento onde o novo docente irá desenvolver as suas atividades, etc.
A freqüência do grau de adequação dos critérios adotados na Unidade para contratação docente em relação às reais necessidades de ensino, da pesquisa e de extensão de serviços à comunidade, no período de 1999 a 2002 está apresentada na Figura 01 e de 2004 na Figura 1A. Pelos dados observa-se que a maior freqüência de respostas aparece para as notas 3, 4 e 5 para o período de 1999 a 2002 e, nota 4 para o ano de 2004, ou seja, aproximando-se do adequado (1 - inadequado e 5 - adequado).
F ig 1 - Freqüência do grau de adequação dos critérios adotados na Unidade para contratação docente.
Fig 1A - Freqüência do grau de adequação dos critérios adotados na Unidade para contratação docente, 2004.
Quanto à política e programas de contratação docente na Unidade no período de 1999 a 2002 (Figura 2) e no ano de 2004 (Figura 2 A) e levando-se em consideração o número total de respondentes quanto à: eficiência na reposição equilibrada do quadro docente para manutenção da qualidade dos programas acadêmicos; eficiência na manutenção de pessoal altamente qualificado e titulado e, agilidade nos processos administrativos, evitando comprometimento das atividades de ensino pode-se verificar pela Figura 02 que a maioria dos respondentes atribuíram notas 04 e 05, ou seja, adequado ou muito próximo do adequado. Já em 2004 a maior freqüência de resposta aparecem para as notas 2, 3 e 4 e talvez esse comportamento tenha ocorrido em função da menor reposição de docentes em relação às solicitações, reflexo da dificuldade financeira da Universidade para o atendimento das solicitações de reposição de docentes pelos Departamentos de Ensino.
Se considerarmos os aspectos relacionados aos ajustes econômicos que levaram a Universidade a restringir o número de contratações, verifica-se que os critérios adotados e as metas traçadas pela UNESP têm buscado, de forma eficiente e equilibrada, atender as necessidades mais imediatas da Unidade, embora haja alguns pontos que necessitem ser equacionados.
Fig 2 - Grau de satisfação da política e dos programas de contratação docente na Unidade.
Fig 2A - Grau de satisfação da política e dos programas de contratação docente na Unidade, 2004.
Os principais critérios adotados na Unidade para contratação de pessoal técnico-administrativo são: número de alunos, número de docentes, área física da Unidade, número de cursos oferecidos e número de veículos da frota da Unidade.
A freqüência do grau de adequação dos critérios adotados na Unidade para contratação de pessoal técnico-administrativo para atendimento das necessidades acadêmico-administrativas, no período de 1999 a 2002 está apresentada na Figura 03 e para o ano de 2004 na Figura 3A. Pelos dados observa-se que a maior freqüência de respostas aparece para as notas 3 e 4, ou seja, aproximando-se do adequado (1 - inadequado e 5 - adequado).
Fig. 3 - Freqüência do grau de adequação dos critérios adotados na Unidade para contratação de pessoal Técnico-Administrativo.
Fig. 3A - Freqüência do grau de adequação dos critérios adotados na Unidade para contratação de pessoal Técnico-Administrativo, 2004.
Os dados referentes à política de contratação de pessoal Técnico-Administrativo na Unidade no período de 1999 a 2002 e em 2004, levando-se em consideração o número de respondentes quanto à: eficiência na reposição equilibrada do corpo técnico-administrativo para manutenção dos programas administrativos mantidos pela Unidade; eficácia na manutenção do corpo técnico-administrativo altamente qualificado e capacitado e, agilidade nos processos administrativos, evitando comprometimento das atividades desenvolvidas na Unidade estão apresentados nas Figuras 4 e 4A. Pelos dados verifica-se que a maioria dos respondentes atribuíram notas 2, 3 e 4 para o período 1999 a 2002 e notas 1, 2 e 3 em 2004. Talvez esse comportamento possa ser explicado em função do aumento da carga de trabalho na Unidade e da demora na reposição de servidores aposentados ou mesmo ampliação do quadro de servidores para atendimento do crescimento do número de cursos e de alunos ocorrido nos últimos anos na Unidade.
Vale ressaltar que nos últimos anos a Unidade, atendendo solicitação da comunidade, ampliou de maneira significativa o número de vagas nos cursos existentes com a criação do vestibular no meio do ano. Além disso, criou novos cursos, no caso os noturnos de Licenciatura em Física, Matemática e Ciências Biológicas e mais recentemente o curso de Zootecnia (diurno em período integral). Assim, o Campus de Ilha Solteira que oferecia 160 vagas anuais em 1997 e hoje coloca, anualmente, à disposição da sociedade 450 vagas. É evidente que todo esse crescimento gera impacto no aumento de carga de trabalho para o pessoal docente e técnico-administrativo. Além disso, ocorreu um crescimento significativo no número de prédios, salas, equipamentos, veículos, máquinas agrícolas, etc, sobrecarregando ainda mais a Seção de Manutenção e os Setores de Zeladoria e Vigilância.
Fig. 4 - Grau de satisfação da política e dos programas de contratação de pessoal Técnico-Administrativo na Unidade.
Fig. 4A - Grau de satisfação da política e dos programas de contratação de pessoal Técnico-Administrativo na Unidade, 2004.
2.2 - Qual a importância dos atuais regimes de trabalho dos docentes para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão?
As atividades fins da Universidade são: ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade. Para que a Universidade possa desempenhar essas funções com seriedade e competência, é necessário que seus docentes atuem em Regime de Tempo Integral com Dedicação Exclusiva. Nas Figuras 5 e 6 estão apresentados os números de docentes que atuam em Regime de Tempo Integral (Figura 5) e Regime de Tempo Parcial (Figura 6) nos cursos de Agronomia, Zootecnia, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Licenciatura em Física, Licenciatura em Matemática e Licenciatura em Ciências Biológicas oferecidos pela Unidade referente ao período 1999 a 2002 e, nas Figuras 5A e A referente ao ano de 2004 . Pelos dados apresentados, verifica-se que a grande maioria dos docentes atua em Regime de Tempo Integral, atuando nas atividades de ensino, desenvolvimento de pesquisas e também extensão de serviços à comunidade.
Ainda na Figura 5, observa-se que no Campus de Ilha Solteira a maioria dos docentes possui titulação mínima de doutor e esse número cresceu ainda mais em 2004 como pode ser observado na Figura 5A. Esse aspecto é de extrema importância na captação de recursos junto às agências de fomento para o desenvolvimento das atividades de pesquisa, atuação nos programas de pós-graduação e, obtenção de bolsas de iniciação científica para os alunos dos cursos de graduação e bolsas de mestrado e doutorado para os alunos dos programas de pós-graduação mantidos pela Unidade. Além disso, este fato reflete de modo significativo na qualidade do ensino, da pesquisa e integra de maneira racional e equilibrada as três atividades principais da Universidade: ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade.
Fig 5 - Titulação docente em Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva que atuam nos cursos oferecidos pela Unidade (Agro, Civil, Elétrica, Mecânica, Zootecnia e Licenciatura em Física, Matemática e Ciências Biológicas).
Fig 5A - Titulação docente em Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva que atuam nos cursos oferecidos pela Unidade (Agro, Civil, Elétrica, Mecânica, Zootecnia e Licenciatura em Física, Matemática e Ciências Biológicas), 2004.
Pelas Figuras 6 e 6A verifica-se que o número de docentes que atuam em regime de tempo parcial (12 ou 24h) nos cursos oferecidos pela Unidade é baixo em relação aos Docentes que atuam em Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva.
Fig 6 - Titulação docente em Regime de Tempo Parcial (12 ou 24 h) que atuam nos cursos oferecidos pela Unidade (Agro, Civil, Elétrica, Mecânica, Zootecnia e Licenciatura em Física, Matemática e Ciências Biológicas).
Fig 6A - Titulação docente em Regime de Tempo Parcial (12 ou 24 h) que atuam nos cursos oferecidos pela Unidade (Agro, Civil, Elétrica, Mecânica, Zootecnia e Licenciatura em Física, Matemática e Ciências Biológicas), 2004.
2.3 - A gestão dos processos de contratação, capacitação e atualização de pessoal docente e técnico - administrativo é ágil e adequada? A que critérios atende e qual a sua pertinência e eficácia em relação às atividades fins da Universidade?
A capacitação e atualização do pessoal docente da Unidade se constituem em processo contínuo. A inserção dos docentes em programas de pós-graduação do Brasil ou do exterior faz parte da carreira docente e como já apresentado nas Figuras 5 e 5A, a grande maioria do pessoal docente do Campus de Ilha Solteira já possui a titulação mínima de doutor e cada docente procura manter-se atualizado, participando de congressos e reuniões científicas realizadas no Brasil e também no exterior. Isso tudo resulta em melhorias significativas na qualidade do ensino de graduação e de pós-graduação, da pesquisa e das atividades de extensão de serviços à comunidade.
A Figura 7 mostra o número de programas de qualificação e docentes qualificados no período de 1999 a 2002. Vale ressaltar que o número de docentes qualificados anualmente no período é baixo em função do Campus possuir a maioria de seus docentes com titulação mínima de doutor (Figuras 5 e 5A).
A capacitação e a atualização do pessoal Técnico-Administrativo, também tem sido preocupação do Campus de Ilha Solteira que tem procurado incentivar e oferecer as condições necessárias para a participação do pessoal técnico-administrativo em programas de treinamento com o objetivo de melhorar a cada dia o desenvolvimento das atividades administrativas da Unidade. Pela Figura 8 verifica-se que houve um crescimento tanto nos programas de treinamento quanto do pessoal qualificado. Esse comportamento é importante porque irá auxiliar na melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade, prestados pelo Campus de Ilha Solteira.
Fig. 7 - Número de programas de qualificação e docentes qualificados em programas de pós-graduação, especialização, etc.
Os dados das Figuras 9 e 9A mostram o grau de satisfação em relação à adequação da qualificação do pessoal docente e técnico-administrativo. Quanto aos docentes observa-se que a maioria dos respondentes atribuiu notas 3 e 4, ou seja, aproximando-se do adequado (1 - inadequado e 5 - adequado). Já para o pessoal técnico-administrativo a maior freqüência de respostas aparece para as notas 1, 2, 3 e 4, ou seja, não atingindo o nível adequado (nota 5) e com grande número de respostas para as notas 1, 2 e 3 (aproximando mais do valor considerado inadequado).
É importante ressaltar que no caso dos docentes, a situação atual é um reflexo do investimento na titulação docente, realizado em anos anteriores, fato este que vem se consolidando com os resultados obtidos na atualidade.
Fig. 8 - Número de programas de qualificação e pessoal Técnico-Administrativo qualificado na Unidade.
Fig. 9 - Freqüência média de respostas à adequação da qualificação docente e técnico-administrativo no período de 1999 a 2002.
Fig. 9A - Freqüência média de respostas à adequação da qualificação docente e técnico-administrativo no ano de 2004.
A política de qualificação em termos de pessoal técnico-administrativo é mais recente e provavelmente as respostas se referem a algumas áreas, uma vez que a Universidade tem ao longo dos anos, propiciado o treinamento de alguns setores. Cursos principalmente na área de informática, áreas de finanças, biblioteca, recursos humanos e outros, tem sido realizados, porém fica patente que há uma demanda muito grande em outras áreas da Unidade.
Ainda com relação ao pessoal técnico-administrativo, cabe à Unidade realizar um levantamento detalhado com o objetivo de verificar qual o motivo da insatisfação externado por um número expressivo de servidores e, procurar adotar medidas para solucionar o problema.
2.4 - O modelo atualmente adotado para a avaliação docente e do pessoal técnico-administrativo é adequado para a consecução dos objetivos da Universidade?
Os dados referentes ao grau de adequação do programa de avaliação docente e técnico-administrativo estão apresentados nas Figuras 10 e 10 A.
Quanto ao pessoal docente e levando-se em consideração o número total de respondentes quanto a: adequação para avaliar a qualidade do corpo docente no exercício das atividades acadêmicas segundo parâmetros institucionais e, adequação ao efetivo acompanhamento do desenvolvimento dos docentes ao longo de sua carreira acadêmica, pode-se verificar pelos dados apresentados que a maioria dos respondentes atribuíram notas 3 e 4, ou seja, muito próximo do adequado.
Em relação ao pessoal técnico-administrativo e considerando o número total de respondentes quanto a: adequação dos mecanismos e procedimentos adotados para apreciação da qualidade dos serviços técnico-administrativos prestados pelos funcionários nas respectivas seções ou setores, adequação ao efetivo acompanhamento do desenvolvimento das capacidades e habilidades do corpo técnico-administrativo; eficiência quanto ao uso dos resultados (informações geradas) para identificação das necessidades de treinamento e capacitação do corpo técnico-administrativo; satisfação do segmento técnico-administrativo com os resultados do Programa de Acompanhamento e Desenvolvimento Profissional - ADP; satisfação dos Chefes de Departamento de Seções Administrativas com os resultados do programa de ADP e, eficiência da atual política de avaliação do pessoal técnico-administrativo na atribuição de incentivos para progressão na carreira, observa-se que houve maior freqüência para as notas 1, 2 e 3, ou seja, inadequado ou próximo do inadequado. Esse aspecto merece também atenção por parte da Unidade no sentido de diagnosticar as possíveis causas ou razões da insatisfação do corpo técnico-administrativo em relação ao Programa de Acompanhamento e Desenvolvimento Profissional - ADP e procurar maneiras ou mecanismos para solucioná-lo ou pelo menos amenizá-lo.
Fig. 10 - Freqüência média do grau de adequação do programa de avaliação docente e técnico-administrativo (ADP).
Fig. 10A - Freqüência média do grau de adequação do programa de avaliação docente e técnico-administrativo (ADP), 2004.
2.5 - Os critérios para expansão da Universidade em termos de Cursos, Campus, Unidades Auxiliares e Complementares são adequados para a consecução de suas atividades fins?
A Universidade Estadual Paulista - UNESP é uma Instituição Pública, mantida com recursos públicos provenientes da arrecadação de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias - ICMS. Por esse motivo deve sempre que possível expandir os serviços prestados à comunidade. Nesse sentido o Campus de Ilha Solteira tem dado exemplo e como já mencionado em itens anteriores, ampliou de maneira significativa o número de vagas (160 vagas em 1997 para 450 vagas em 2003), ampliou as atividades de pesquisa em número e também em qualidade, graças aos Programas de Infraestrutura criados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP, no período de 1995 a 1999 e em 2005, que propiciaram melhorias nos laboratórios de pesquisa da Unidade e na Fazenda de Ensino e Pesquisa. Houve também ampliação no atendimento da comunidade através da extensão de serviços prestados.
Os dados apresentados na Figura 11 mostram o grau de adequação da política de expansão acadêmica e administrativa na Unidade. Pelos dados observa-se que a maior freqüência de respostas aparece para a nota 3 que poderia ser interpretada como razoável. Vale ressaltar que a ampliação dos serviços prestados implica em aumento da carga de trabalho para docentes e servidores técnico-administrativos, bem como no aumento das despesas de custeio da Unidade.
Fig. 11 - Grau de adequação da política de expansão acadêmica e administrativa na Unidade.
Portanto, é necessário o repasse de recursos adicionais para a contratação de pessoal docente e técnico-administrativo bem como da destinação de recursos para o pagamento das despesas de custeio permitindo que a Universidade e a Unidade mantenham a qualidade na prestação de serviços à comunidade.
2.6 - A infra-estrutura do Campus é adequada e suficiente para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, considerando-se não só a existência como a adequação e a atualização de: bibliotecas; pólos computacionais; biotérios; salas de aula; laboratórios de ensino e pesquisa; gabinetes de docentes; infra-estrutura de rede elétrica, água e esgoto e outros?
No item 2.2 foi destacada a importância do Regime de Tempo Integral e Dedicação Exclusiva, bem como da titulação docente na captação de recursos junto às agências de fomento.
No período 1995 a 1999 a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP criou o Programa de Infraestrutura e em 2005 o Programa de Equipamentos Multiusuário com o objetivo de melhorar e atualizar a infraestrutura de pesquisa do Estado de São Paulo. O Campus de Ilha Solteira como mencionado anteriormente possuía, já na época, a maioria dos seus docentes com titulação mínima de doutor e com isso muitos projetos foram apresentados e aprovados, permitindo a modernização dos laboratórios de pesquisa, biblioteca (acervo, segurança das obras, móveis, computadores, ambiente climatizado, etc), máquinas e equipamentos agrícolas da Fazenda de Ensino e Pesquisa, rede elétrica de alta e baixa tensão, veículos, etc. Além disso, a Universidade tem liberado recursos para a melhoria dos laboratórios de ensino, instalação do sistema de Vídeo Conferência na Biblioteca do Campus, construção ou reforma de salas para docentes e secretaria. Também têm sido obtidos recursos nos projetos de auxílio à pesquisa para aquisição de novos equipamentos de informática e equipamentos para pesquisa, melhorando ainda mais a infraestrutura de pesquisa da Unidade.
Nas Figuras 12 e 12A estão apresentados os dados referentes ao grau de satisfação do corpo docente, discente e técnico-administrativo em relação à infraestrutura do Campus. No que se refere ao segmento docente observa-se que a maior freqüência de respostas aparecem para as notas 3 e 4, ou seja, aproximando-se do adequado. Comportamento semelhante pode ser observado para o pessoal técnico-administrativo. Já para o segmento discente a maior freqüência de respostas aparecem para as notas 2 e 3 referente ao período de 1999 a 2002, ou seja, se aproximando mais do inadequado. Pelos dados coletados verifica-se que houve uma grande freqüência de respostas atribuindo notas 1 e 2 (inadequado ou próximo ao inadequado) para o item “área de lazer” e nesse aspecto a infraestrutura do Campus é deficitária e de difícil solução.
Fig. 12 - Grau de satisfação do corpo docente, discente e técnico-administrativos ao ambiente físico e infraestrutura do Campus.
A Universidade tem dificuldade de alocação de recursos para essa finalidade e ao mesmo tempo não existem outras fontes de financiamento que possam suprir essa necessidade. Porém em 2004 houve uma melhoria na avaliação da infraestrutura da Unidade por parte dos alunos, onde a maioria das respostas aparece para as notas 3, 4 e 5, se aproximando mais do adequado. Talvez o segmento discente passou a perceber de maneira mais positiva, que a Unidade possui sim uma boa infraestrutura para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e de extensão de serviços à comunidade. Além disso, é a Unidade da UNESP que possui o maior Programa de Moradia Estudantil com o objetivo de atendimento aos alunos mais carentes. Conta também com um Restaurante Universitário bem montado e que inclusive foi ampliado recentemente.
Fig. 12A - Grau de satisfação do corpo docente, discente e técnico-administrativos ao ambiente físico e infraestrutura do Campus, 2004.
Nas Figuras 13 e 13 A estão apresentados os dados referentes ao grau de satisfação do corpo docente, discente e técnico-administrativo em relação aos serviços do Campus. O comportamento dos três segmentos é semelhante ao apresentado para as condições de infraestrutura. No caso dos discentes e levando-se em consideração os dados coletados verifica-se que houve uma grande freqüência de respostas atribuindo notas 1 e 2, para o período 1999 a 2002 (inadequado ou próximo ao inadequado) para o item “xerox, informática e informações via internet” e nesse aspecto a infraestrutura do Campus é muito boa. Na área de informática, por exemplo, existe um grande número de computadores ligados em rede e com acesso à internet à disposição dos alunos nos Departamentos de Ensino, nos Núcleos de Apoio Computacionais espalhados pelo Campus, nos Laboratórios de Pesquisa, no Pólo Computacional e na Biblioteca. Houve forte investimento da Universidade e das agências de fomento na melhoria da infraestrutura de informática do Campus. De forma que neste caso, as repostas não refletem claramente o que ocorre na Unidade, pois se acredita que a infraestrutura do Campus varia de boa para muito boa. Já em 2004 (Figura 13 A) houve uma melhoria na avaliação dos alunos, docentes e serviços e servidores técnico-administrativos pelos serviços prestados pelo Campus.
Fig. 13 - Grau de satisfação do corpo docente, discente e técnico-administrativo aos serviços do Campus.
Fig. 13A - Grau de satisfação do corpo docente, discente e técnico-administrativo aos serviços do Campus, 2004.
2.7 - Os critérios e parâmetros atualmente utilizados na previsão orçamentária para custeio e investimento das Unidades Universitárias são adequados?
Os recursos financeiros destinados para a Universidade se constituem em percentual fixo da arrecadação de ICMS no estado de São Paulo, portanto a destinação de maior ou menor montante de recursos para custeio e investimento depende do desempenho da economia. A distribuição entre as Unidades Universitárias da UNESP segue o chamado “índice histórico” de maneira a atender o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa, extensão e de gestão.
Nas Figuras 14 e 15 estão apresentados os dados referentes ao grau de satisfação quanto à distribuição de recursos financeiros para as atividades fins da Universidade (Figura 14), bem como para custeio e investimento (Figura 15). Através dos dados pode-se verificar que a maioria dos respondentes atribuiu nota 3 para os recursos destinados para as atividades fins da Universidade (ensino, pesquisa e extensão de serviços à comunidade) e gestão e, notas 3 e 4 para a destinação de recursos para custeio e investimento indicando grau médio de satisfação com tendência para adequado.
Fig 14 - Grau de satisfação quanto à distribuição de recursos financeiros para as atividades fins da Universidade.
Fig. 15 - Grau de satisfação em relação aos critérios utilizados na previsão orçamentária de custeio e investimento da Unidade.
2.8 - A qualidade dos serviços prestados pelos órgãos administrativos e de apoio acadêmico é suficiente e eficaz na consecução das atividades fins da Universidade?
A qualidade dos serviços prestados pelos órgãos administrativos e de apoio acadêmico da Unidade pode ser avaliada considerando vários aspectos. As Figuras 16 e 16A apresentam os dados referentes ao grau de satisfação do pessoal docente e discente em relação aos seguintes serviços: Seção de Graduação, Seção de Pós-Graduação, Segurança, Serviço de Correio, Biblioteca (atendimento e referência), Xerox, Informática (equipamento e atendimento), Informações via Internet e PABX, Secretaria de Departamento, UNAMOS, Recursos Humanos, Transporte, Acesso à Unidade e outros. Pelos dados verifica-se que os docentes atribuíram com mais freqüência nota de 3 a 5 indicando grau de satisfação adequado ou próximo do adequado. Já o segmento discente atribuiu com maior freqüência notas 2 e 3 e observando os dados coletados verifica-se que houve uma grande freqüência de respostas atribuindo notas 1 e 2 (inadequado ou próximo ao inadequado) para o item “xerox, informática e informações via internet” e nesse aspecto a infraestrutura do Campus é muito boa como já mencionado no item 2.6. Já em 2004 (Figura 16A) houve uma melhoria no grau de satisfação dos alunos quanto aos serviços prestados pela Unidade. As Figuras 17 e 17A apresentam os dados referentes ao grau de satisfação de alunos, docentes e funcionários em relação ao serviço de informática da Unidade onde se pode perceber maior freqüência de atribuição de notas 2, 3 e 4 o que pode ser interpretado como qualidade razoável dos serviços prestados.
Fig 16 - Grau de satisfação do corpo docente e discente em relação aos serviços prestados pela Unidade.
Fig 16A - Grau de satisfação do corpo docente e discente em relação aos serviços prestados pela Unidade, 2004.
Fig. 17 - Grau de satisfação de alunos, docentes e funcionários em relação ao serviço de informática da Unidade.
Fig. 17A - Grau de satisfação de alunos, docentes e funcionários em relação ao serviço de informática da Unidade, 2004.
As Figuras 18 e 18A reforçam o aspecto discutido no item 2.6 onde se afirmou que a Unidade possui uma boa infraestrutura de informática e de acesso à internet. Com relação à eficiência do Serviço de Informática da Unidade foram atribuídas com maior freqüência notas 3 e 4 para os Serviços Acadêmicos e Administrativos, Redes de Computadores e, Manutenção e Suporte.
Fig. 18 - Grau de eficiência em relação ao Serviço de Informática da Unidade.
Fig. 18A - Grau de eficiência em relação ao Serviço de Informática da Unidade, 2004.
Outro aspecto interessante é dos serviços prestados pelo Restaurante Universitário que possui uma nutricionista responsável pelo cardápio diário, procurando fornecer alimentação de qualidade por um preço acessível. Observa-se pelas Figuras 19 e 19A que os segmentos docente e técnico-administrativo atribuíram, com maior freqüência, notas 3, 4 e 5, ou seja, adequado ou muito próximo do adequado. Já o segmento discente atribuiu, com maior freqüência notas 2 e 3 no período de 1999 a 2002 e, notas 3 e 4 para o ano de 2004. Essa melhoria na avaliação por parte dos alunos talvez tenha sido reflexo da ampliação do espaço do Restaurante Universitário realizado em 2004, melhorando as condições de atendimento dos usuários.
Fig. 19 - Grau de satisfação do corpo discente, docente e técnico-administrativo quanto aos serviços do Restaurante Universitário.
Fig. 19A - Grau de satisfação do corpo discente, docente e técnico-administrativo quanto aos serviços do Restaurante Universitário, 2004.
O campus de Ilha Solteira também dispõe de Moradia Estudantil para atendimento dos alunos de graduação menos favorecidos economicamente. Existe acomodação para aproximadamente 300 alunos se constituindo na maior estrutura desse tipo da Universidade.
Os dados das Figuras 20 e 20A mostram o grau de satisfação do corpo discente beneficiado pelo programa de moradia estudantil e considerando a infraestrutura existente, critério de seleção para ingresso no programa, critério para permanência na moradia e grau de satisfação dos moradores, observa-se que a maioria dos respondentes atribuiu, com maior freqüência, notas 3 e 4 indicando grau de satisfação próximo do adequado.
Fig. 20 - Grau de satisfação do corpo discente beneficiado pelo Programa de Moradia Estudantil do Campus.
Fig. 20A - Grau de satisfação do corpo discente beneficiado pelo Programa de Moradia Estudantil do Campus, 2004.
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