Universidade estadual paulista “julio de mesquita filho”



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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa na Unidade é um fato importante, servindo como base para o desenvolvimento de outras atividades da Universidade destacando-se o ensino e a extensão.

O regime de trabalho da maioria dos docentes é um fator determinante para o desenvolvimento da atividade de pesquisa onde a dedicação exclusiva é um ponto importante para que o docente possa realizar as três atividades fins da Universidade: ensino, pesquisa e extensão.

Há uma infra-estrutura instalada de pesquisa interessante no Campus, porém há necessidade de investimentos na construção de laboratórios específicos de pesquisa.

O corpo docente apresenta uma alta qualificação com mais de 97% dos docentes apresentando no mínimo o título de mestre e mais de 89% o título de doutor. Havendo ainda um investimento importante dos Departamentos em termos de qualificação de seus docentes em atividades de pós-doutoramento.

Há uma boa interação entre a graduação e pós-graduação com uma participação expressiva destes segmentos nas atividades de pesquisas. De modo geral as pesquisas nos últimos anos apresentaram como o tipo mais realizado a aplicada, necessitando um ajuste no direcionamento para que também sejam realizadas pesquisas básicas.

O número de publicações teve um incremento no período 1999-2002, porém há necessidade de aumento no número de trabalhos publicados em periódicos com seletiva política editorial.

Houve expressivo crescimento no número de grupos de pesquisas na Unidade, fator este muito importante, tendo-se em vista que este segmento se mostrou um ponto básico no incremento no número de pesquisas e de publicações, evidenciando ser uma válvula propulsora neste tipo de atividade.

Observou-se uma consonância satisfatória entre projetos, linhas de pesquisa e pós-graduação, sendo que a maioria dos projetos de pesquisas são relacionados com as linhas de pesquisa dos Departamentos.

A captação de recursos e a parceria com outros segmentos da sociedade tem sido realizada, porém em função da alta qualificação técnica científica do corpo docente podem ser incrementadas.



5. EXTENSÃO

Projeto de Avaliação Institucional 2001 a 2006

Relatório Dimensão Extensão - Período 1999-2004
Introdução

As Atividades de Extensão Universitária são um dos três pilares da Universidade, ao lado do Ensino e da Pesquisa. Por meio da sua articulação com o Ensino e a Pesquisa, a Extensão Universitária tem por missão proporcionar a socialização de conhecimentos e práticas gerados e desenvolvidos pela Universidade e interagir com as demandas sociais da região em que se situa, aproximando, desse modo, a Universidade da sociedade.

Embora uma pequena parcela dos docentes realizem atividades de Extensão sem o devido envolvimento institucional, a ação extensionista da comunidade universitária tem por instância gestora a Comissão Permanente de Extensão Universitária (CPEU), que centraliza ações, propõe diretrizes, prioriza projetos e atua como interlocutor da Unidade junto à Pró-Reitoria de Extensão (PROEX); o Núcleo de Apoio ao Ensino de Ciências e Matemática (NAECIM), que centraliza as ações voltadas à área de Educação, e a Fundação de Ensino e Pesquisa de Ilha Solteira (FEPISA), que gerencia contratos com instituições públicas e privadas.

Encontram-se anexas as tabelas relativas aos dados das atividades de Extensão realizadas no período de 1999 a 2002, coletados e sumarizados pela primeira vez com o intuito de embasar a Avaliação Institucional da UNESP. Assim sendo, é natural que somente agora surja a preocupação da comunidade universitária em sistematizar mecanismos de registro das atividades, motivo pelo qual os números obtidos neste primeiro período de avaliação apresentam-se forçosamente subestimados. Essa preocupação, por si só, constitui-se em justificativa essencial para a implantação do processo de avaliação no seio da UNESP.

Embora ocorra um envolvimento da unidade com as atividades de extensão, de um modo geral as respostas da comunidade com relação a questionários que priorizem este tipo de atividades tem sido baixas. No entanto a realização de cursos, projetos, eventos, consultorias, assessorias, assistências, programas, vem recebendo ao longo dos anos o mesmo nível de prioridade.

A seguir, são apresentados tópicos que ressaltam a importância da Extensão Universitária realizada pelo Câmpus de Ilha Solteira.




  1. As atividades de Extensão Universitária contribuem para as de ensino e pesquisa e
    delas se beneficiam


Dentre as atividades de Extensão Universitária, os cursos e os projetos de extensão são os que estão mais fortemente associados às atividades de pesquisa realizadas por seus coordenadores/executores. Por outro lado, a participação em programas como a Universidade Aberta à Terceira Idade (UNATI), a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o Programa de Formação Permanente de Funcionários (PFPF), possibilita aos alunos de graduação um amadurecimento didático-pedagógico, principalmente àqueles dos cursos de licenciatura.

Os alunos ingressantes que recebem bolsa PAE encontram dificuldades para executar tarefas essencialmente de pesquisa dentro do plano de atividades em seu primeiro ano letivo. Na tentativa de minimizar esse problema, a partir de 2002 a CPEU vem estimulando a participação de alunos ingressantes em projetos de extensão, promovendo reuniões entre eles e os coordenadores de projetos de extensão, principalmente aqueles que tiveram seus projetos aprovados pela PROEX mas não foram contemplados com bolsas de extensão. Este trabalho vem sendo desenvolvido com sucesso, sendo inclusive estendido a outras parcelas da comunidade, envolvendo bairros, periferias e assentamentos em Ilha Solteira.



Destaques:

  • A CPEU e 75% dos Departamentos de Ensino utilizam a integração com o currículo como um dos critérios para a priorização das atividades de extensão.

  • o percentual médio de alunos de graduação que participaram de projetos de extensão, na forma de executores ou beneficiados, no período de 2000 a 2002, foi de 43%.


Tabela 4.1. Porcentagem de alunos da graduação que participam de projetos de extensão, por ano de referência.


Ano

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Proporção de alunos (%)

12,42

41,51

40,13

46,76

30,10

32,50



Tabela 4.2. Número de projetos dos departamentos cujos resultados têm contribuído prioritariamente para melhoria das atividades de extensão, por ano de referência.


Ano \

Atividades

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Ensino

8

9

9

11

14

12

Pesquisa

22

18

16

27

23

31

Relações com a Comunidade

11

16

19

16

20

25

Outros





















Tabela 4.3 Número de atividades assistenciais da Unidade, por ano de referência.


Ano \

Atividades assistenciais

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Atendimento clínico



















Em enfermaria



















Em ambulatório

3866

4169

6859

8049

11480

5607

Em unidade básica de saúde



















Atendimento cirúrgico



















Exames complementares



















Exames laboratoriais










140

125

160

Atendimento a Agronomia-pecuaristas

521

530

530

540

750

1200

Prestação de serviços

3045

3042

3052

3060

3800

3940

Outras

102

102

102

102

102

102

Total

7534

7843

10543

11891

15257

11009



Tabela 4.4. Número de pessoas beneficiadas pelas ações de extensão, por ano de referência.


Ano \

Ações de extensão

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Estudantes do ensino fundamental

91

108

158

297

340

420

Estudantes do ensino médio

312

476

277

132

412

450

Estudantes universitários

202

1271

1358

1422

1650

1702

Professores da educação básica

53

35

28

28

48

59

Professores de nível superior

63

74

103

73

105

98

Profissionais da educação fundamental e profissional

224

676

589

281

420

560

Profissionais de nível superior

25
















Público em geral

584

386

790

751

950

890

Outras

72

36

88

57

101

109

Total

1626

3062

3391

3041

4026

3988



Tabela 4.5. Número de ações de extensão da Unidade e o número de beneficiados, por ano de referência.


Ano \

Atividades

1999

2000

2001

2002

2003

2004

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

Cursos

14

545

13

509

14

455

13

322

12

514

14

700

Projetos

44

937

42

1026

58

1295

58

804

55

968

68

1200

Eventos

5

143

9

1525

7

1637

8

1914

10

1870

12

2400

Consultoria













1

1



















Assistências





































Assessorias

1

1

2

2

3

3

1

1

5

5

5

5

Programas





































Total




1626




3062




3391




3041




3357




4305



Tabela 4.6. Número de atividades de extensão para profissionais da Educação Básica (diretores, supervisores, docentes e para alunos carentes em curso pré-vestibulares; número de pessoas atendidas, por ano de referência.


Ano \

Atividades

1999

2000

2001

2002

2003

2004

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

1

2

Cursos de Extensão

4

300

2

191

3

97

1

16













Cursos de Especialização





































Assessorias





































Consultorias





































Videoconferências





































Cursos à distância





































Outros

6

330

11

1104

11

931

17

722













1- Número de atividades 2- Número de pessoas atendidas

Tabela 4.7 Número de atividades de extensão em sua Unidade quanto ao tipo de relação com a comunidade externa, por ano de referência.


Ano \

Atividades essenciais

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Parceria com instituição governamental



















Federal

1

1










1

Estadual

35

25

12

9

1

2

Municipal

10

5

6

2

4

5

Convênio com instituição governamental



















Federal



















Estadual




1

1




1

1

Municipal

2

2

9

5

5

5

Instituições não governamentais

1

1







2

2

Grupos da comunidade

2

3

2




3

3

Empresas

32

36

51

46

59

58

Outros

2




1




1

1

Total

85

73

83

82

76

78



Tabela 4.8 Recursos (em reais) externos à UNESP, captados pelas ações de extensão sob a responsabilidade da Unidade, por ano de referência



Ano \

Ações

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Cursos

R$ 12.400,00

R$ 20.407,88

R$ 144.944,66

R$ 34.772,84

R$ 30.520,00

R$ 99.074,00

Projetos

R$ 394.871,74

R$ 472.997,13

R$ 842.224,53

R$ 496.666,44

R$ 230.132,00

R$ 1.203.884,00

Eventos

R$ 4.500,00

R$ 10.333,00

R$ 16.213,00

R$ 7.230,00

R$ 40.180,00

R$ 220,943,00

Consultorias







R$ 500,00










Assistências



















Assessorias

R$ 907,50

R$ 870,00

R$ 11.862,35

R$ 620,00

R$ 7.520,00

R$ 7.580,00

Programas



















Total

R$ 412.679,24

R$ 504.608,01

R$ 1.015.744,54

R$ 539.289,28

R$ 308.352,00

R$ 1.531.481,00



Tabela 4.9. Listagem, em ordem de prioridade, das fontes de recursos das atividades de extensão realizadas na Unidade, por ano de referência.


Ano de Referência

Lista das fontes de recursos das atividades de extensão realizadas na Unidade

1999


a) FAPESP, FUNDUNESP

b) CAPES

c) PROEX

d) FEPISA – FUNDAÇÃO DENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DE ILHA SOLTEIRA

e) EMPRESAS PRIVADAS, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS

2000


a) PROEX

b) FAPESP, FUNDUNESP

c) EMPRESAS PRIVADAS

d) FEPISA – FUNDAÇÃO DENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DE ILHA SOLTEIRA

e) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS

2001


a) PROEX

b) FAPESP

c) FUNDUNESP/NUCLEOS DE ENCINO

d) FEPISA – FUNDAÇÃO DENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DE ILHA SOLTEIRA

e) EMPRESAS PRIVADAS

2002


a) FUNDUNESP

b) PROEX

c) FAPESP, EMPRESAS PRIVADAS

d) FEPISA – FUNDAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DE ILHA SOLTEIRA

e) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS, PREFERITURA MUNICIPAL

2003


a) FUNDUNESP

b) PROEX

c) FAPESP, EMPRESAS PRIVADAS

d) FEPISA – FUNDAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DE ILHA SOLTEIRA

e) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS, PREFERITURA MUNICIPAL

f) ANNEL

g) CESP

2004


a) FUNDUNESP

b) PROEX

c) FAPESP, EMPRESAS PRIVADAS

d) FEPISA – FUNDAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO DE ILHA SOLTEIRA

e) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A TERCEIROS, PREFERITURA MUNICIPAL

f) ANNEL

g) CESP



Tabela 4.10 Número de atividades de extensão que são desenvolvidas nos departamentos, por ano de referência.


Ano \

Agentes

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Professor Individualmente

62

56

68

76

89

81

Grupo de professores dos departamentos

5

10

6

6

11

14

Professores de mais de um departamento

2

1

1

1

2

2

Um professor e aluno(s)

3

3

4

7

10

10

Grupo de professores e alunos dos departamentos

6

12

8

2

9

11

Grupo de professores e alunos de mais de um departamento

2

2

2

3

5

4

Professores(es) e pessoas da Comunidade

1

1

2

2

4

5

Professores, alunos e pessoas da Comunidade

3

3

3

3

3

4

Professores, alunos e pessoal técnico-administrativo

10

11

10

10

10

12

Outros










1









Tabela 4.11 Critérios que orientam a priorização de atividades de extensão na Unidade, por ano de referência.



Ano \

Critérios

1999

2000

2001

2002

2003

2004

Interação com o currículo de graduação







X

X

X

X

Integração com a pesquisa







X

X

X

X

Existência de recursos humanos, didáticos e de equipamentos científicos







X

X

X

X

Estabelecimento de relações de intercâmbio, influência de transformação mútua universidade - Comunidade

X

X

X

X

X

X

Relevância social, educacional e econômica

X

X

X

X

X

X

Prestação de serviço

X

X

X

X

X

X

Incentivo à produção cultural







X

X

X

X

Articulações com movimentos sociais







X

X

X

X

Articulações com movimentos governamentais







X

X

X

X

Articulações com movimentos não governamentais







X

X

X

X

Captação de recursos para unidade

X

X

X

X

X

X

Outros







X

X

X

X

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