Universidade estadual paulista “julio de mesquita filho”



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SÚMULA


O presente sumário contempla o relatório de avaliação referente ao Curso de Engenharia Civil/UNESP/Ilha Solteira dos anos de 2003 e 2004, incluindo observações do avaliador externo, e nossas próprias observações.

Os ingressantes no curso, em grande maioria, são oriundos do interior do Estado de São Paulo. Aproximadamente 50% dos candidatos freqüentaram o ensino médio em escolas públicas, enquanto apenas cerca de 20% dos ingressantes são originários dela.

Em média, 43% das famílias dos ingressantes apresentavam renda familiar inferior 10 salários mínimos. Dentro de tal quadro, 22% dos ingressantes contavam com bolsas de estudo ou com créditos educativos para sua manutenção durante o curso. Observa-se, que o corpo discente do curso exibe uma densidade grande de alunos oriundos de classes sociais menos favorecidas, mas com preparo suficiente para conduzir com sucesso o curso.

A localização da cidade impõe dificuldades em relação ao estágio, e uma certa distância em relação ao mundo da prática da engenharia. Tais dificuldades são compensadas, ao menos em parte, por uma maior interação com os professores, o que aumenta bastante a eficiência do ensino/aprendizagem, além de favorecer atividades relacionadas à iniciação científica. Isso ficou evidenciado no período, quando foram distribuidas 32 bolsas FAPESP e 14 bolsas PIBIC, o que permitiu a publicação de 50 trabalhos científicos na forma de resumo em congressos nacionais de iniciação científica. Foram distribuídas também 4 bolsas de extensão PROEX, e 9 bolsas FINEP.

A maioria dos docentes trabalha em regime de dedicação integral à docência e à pesquisa, e apresentam formações compatíveis com as disciplinas que ministram. Como resultado das pesquisas realizadas foram publicadas em média 6,6 artigos na íntegra em anais e 1,2 artigos em revistas por docente do DEC no período. Como ponto negativo o curso não contava com nenhum titular até 2004.

As instalações, de um modo geral, apresentam características que vão desde o precário até aquelas perfeitamente adaptadas às necessidades de ensino e atividades de IC, considerando-se as salas de aula e laboratórios. Destacam-se a qualidade das instalações da biblioteca e do acervo. A necessidade de investimentos em instalações e em equipamentos para fazer face ao aumento de vagas no curso e em face das novas tecnologias de apoio ao ensino é urgente para que o nível de formação de nossos egressos não seja comprometido.

O curso de engenharia civil da UNESP/Ilha Solteira, tem como objetivo permanente a formação do profissional capacitado e moderno, apto a se inserir na sociedade de maneira construtiva, de modo a contribuir com o progresso da nação e com a melhoria da qualidade de vida da população. Nossos egressos têm recebido tal preparo, mesmo diante das dificuldades materiais e das decorrentes da localização da cidade, o que é atestado pela boa recepção que recebem no mercado, de um modo geral.

Como metas imediatas podem ser citadas:


  • A obtenção de cargos de professor titular para o DEC

  • a implantação de programas de desenvolvimento didático-pedagógico para os docentes

  • a adequação das salas de aulas

  • o aparelhamento dos laboratórios, entendido como a aquisição de equipamentos necessários às aulas didáticas, do básico e do profissionalizante, e às atividades de IC, e a substituição de equipamentos inadequados

  • a implementação de programas mais ousados de apoio ao estudante carente

O alcance de tais metas é fundamental para que o curso permaneça em sua rota de ascensão no cenário acadêmico nacional.

I - INTRODUÇÃO

O curso de Engenharia Civil teve seu início em 1977 com 30 vagas em e a primeira turma de Engenharia Civil formou-se em 1981, com 10 alunos. Até o final de 2002 o curso formou 467 Engenheiros Civis. A partir de 1988 a oferta foi ampliada para 40 alunos, e em 1998 para 50 alunos. A oferta da vagas foi ampliada novamente a partir de 2001, com o oferecimento de duas turmas de 40 alunos por ano, sendo que uma ingressa por vestibular a ser realizado no meio do ano.


II - AVALIAÇÃO DO ENSINO
O Conselho de Curso de Graduação em Engenharia Civil é composto por 5 docentes e um representante dos alunos. O Conselho tem as atribuições de coordenar a oferta de disciplinas pelos seis Departamentos de Ensino envolvidos no curso, propor alterações na estrutura curricular e definir e atualizar o projeto pedagógico do curso. O curso é estruturado por créditos, permitindo ao aluno desenvolvê-lo, dentro de certos limites, de acordo com suas possibilidades e características pessoais.

Para o desenvolvimento pedagógico do corpo discente, são utilizados os serviços de seis Departamentos de Ensino e Pesquisa, Pólo Computacional, Biblioteca e Núcleos de Apoio Computacional. Atualmente estão envolvidos no processo um total de 80 professores (vide formação acadêmica dos docentes, Tabela 1), 15 laboratórios didáticos e de pesquisa e dezenas de computadores ligados em rede e com acesso irrestrito à Internet.

As pesquisas desenvolvidas pelos professores do curso específico contribuem também para a melhoria do curso e para a formação científica dos alunos. Tais pesquisas possibilitaram a publicação de diversos trabalhos em eventos, livros e revistas desde 1999 até 2004, como mostra a tabela 2.





2003

2004

Aux. Ensino

Mestrado


1,4%

15,7%


1,3%

12,0%


Doutorado

55,8%

61,4%

Livre-docencia

27,1%

25,3%

Tabela I – Formação Acadêmica dos Docentes do Curso.





1999

2000

2001

2002

2003

2004

Resumos

anais/integra



45

21


56

38


78

37


44

104


12

54


32

130


revista/outros

6

3

2

8

17

17

capítulo de livro

-

1

1

1

-

1

Tabela II – Trabalhos publicados pelo corpo docente do curso específico.
O currículo conta, no tocante à formação específica, com um amplo conjunto de disciplinas obrigatórias ministradas pelas cinco Áreas do Departamento de Engenharia Civil, a saber, Construção Civil, Estruturas, Geotecnia, Hidráulica e Saneamento e Transportes . O curso inclui ainda disciplinas ministradas por outros departamentos da FEIS, envolvendo o ciclo básico e ainda temas de economia, humanidades e ambiente.

A distribuição dos créditos do curso entre os departamentos evidencia que a maior parte do curso está a cargo do Departamento de Engenharia Civil, com 61,1% do total. A seguir o Departamento de Matemática, com 19,4% dos créditos do curso e o de Física e Química, com 11,8%. Os demais departamentos contribuem com 7,6% dos créditos: Fitotecnia, Engenharia Elétrica e Mecânica.

O prazo máximo para a integralização dos créditos é de 9 anos e o mínimo de 4,5 anos, sendo o período normal estruturado em 10 semestres. Durante este período o aluno deve obter um total de 288 créditos em disciplinas, os quais correspondem a um total de 4320 horas-aula (um crédito = 15 horas-aula). No total esses créditos representam 68 disciplinas, além do estágio curricular obrigatório, e de pelo menos duas disciplinas optativas. Existe ainda a opção por realizar o Trabalho de Formatura, equivalente a uma 06 créditos.

Em complementação à educação formal, o Curso conta com um conjunto de programas institucionais que, articulados com o ensino de graduação, permitem estimular o desenvolvimento das atitudes desejadas, bem como auxiliam na aquisição das habilidades e competências.



    1. Avaliação do perfil dos ingressantes

Características Pessoais e Procedência
Embora o número de candidatas tenha ficado na ordem de 20% as alunas ingressantes representaram 22% em 2003 e 22% em 2004.Em todas as situações predominaram os ingressantes do sexo masculino, entre 70% e 81%.Os ingressantes com idades até 19 anos representaram em 2003 e 2004, respectivamente 82% e 88% do total, e os candidatos representaram 76% e 82%, respectivamente., e Praticamente todos, candidatos e ingressantes, declaram-se solteiros.

No tocante ao local de origem da família dos ingressantes há um predomínio do Estado de São Paulo, seguido pelos estados de Mato Groso do Sul , Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal, como pode ser observado na Figura 1 .As famílias da maioria dos candidatos reside no Estado de São Paulo.




(A)



(B)


Figura 1 - Gráficos de procedência regional: (A) dos candidatos; (B) ingressantes.

Quanto à localização da residência familiar observa-se que predominam os candidatos e os ingressantes oriundos do interior do Estado de São Paulo, como mostram as . Figuras 2a e 2b.




(A)

(B)

Figuras 2a e 2b – Gráficos que mostram o efetivo crescimento de candidatos e ingressantes oriundos da capital e do interior de outros Estados.



Trajetória escolar
Ensino Fundamental
O número de candidatos que cursaram o ensino fundamental na escola pública de escolas públicas superou em muito o número de candidatos oriundos de escolas particulares, nos dois anos considerados No ano de 2003 os ingressantes oriundos da escola pública superavam com pequena margem os alunos ingressantes oriundos de escola particular. Tal situação inverteu-se no ano seguinte, com ampliação daquela margem, como mostra a figura 3.

(A)


(3B)


Figura 3 – (a) dados relativos aos candidatos; (b) dados relativos aos ingressantes

Ensino médio
A tendência de prevalecer a escola pública na formação dos ingressantes como dos candidatos se inverte no ensino médio, onde, embora quase metade de todos os candidatos tenham estudado em escolas públicas o índice de ingressantes oriundos de tais estabelecimentos de ensino, fica na ordem de 20%. Isto pode ser observado nas Figuras 4 a e 4 b.

(A)


(B)


Figura 4 – Obtenção do ensino médio: (a) candidatos; (b) ingressantes.
Os candidatos que não freqüentaram cursinho representavam 35% em 2003 e 45% em 2004, contra, respectivamente, 41% e 33% de candidatos que freqüentaram cursinho por um semestre ou por 1 ano. Os ingressantes que freqüentaram cursinhos por um semestre e por um ano representaram 69% do total em 2003 e 66%, em 2004, como mostra a figura 5.

(A)

(B)

Figura 5 – Freqüência ao cursinho: (a) % de candidatos; (b) % de ingressantes


A figura mostra o número de vezes que os ingressantes prestaram vestibular até conseguir ingresso na Universidade. No ano de 2003, 90% dos ingressantes prestaram mais que uma vez o vestibular, e 66%, mais que duas vezes. Em 2004, 83% dos ingressantes prestaram mais que uma vez o vestibular e, 64% dos ingressantes, mais que duas vezes. A figura 7 mostra que a maioria dos ingressantes nunca tinha freqüentado outro curso superior.

Figura 6 – Quantas vezes o ingressante prestou vestibular



Figura 7 - Percentual de ingressantes que já tinha iniciado um curso superior.


Características sócio culturais

Nível de Escolaridade dos Pais
Este item chamou atenção pelo grau de instrução do pai e da mãe dos ingressantes. Em 2003 64% dos pais e 44% das mães tinham nível de instrução superior. Em 2004, os números apresentados foram, respectivamente, 61% e 44%.
Profissão dos Pais
A grande maioria dos ingressantes é filho de pais profissionais liberais, professores ou técnicos de nível superior, um reflexo claro do grau de escolaridade dos mesmos, e de proprietários ou administradores de pequenos negócios. Esses dois grupos representaram 87% dos casos em 2003, caíndo para 55%, em 2004.. As mães que exerciam essas mesmas atividades em 2003, representavam 57% dos casos e, em 2004, 55%. As mães que não exerciam atividades remuneradas passaram de 33% para 19 % no mesmo período.
Características sócio econômicas
Cerca de 77% dos candidatos e de 90% dos ingressantes não exercem atividade remunerada. Dentre os candidatos questionados nos dois anos em foco, 60% pretende se manter com os recursos oriundos da família durante todo o curso, e 22% pretende contar com recursos de bolsas de estudo e de crédito educativo.Dentre os ingressantes, 64% em média contará com recursos familiares e 33%, com bolsas ou crédito educativo, mostram a Figura 8a e 8 b,
A figura 9 mostra as distribuições de rendas familiares dos candidatos e dos ingressantes. Em 2003, 31% das famílias dos candidatos e 12% das famílias dos ingressantes apresentavam renda de até 4,9 salários mínimos e, em 2004, 35% das famílias dos candidatos e 19% das famílias dos ingressantes encontravam-se nessa faixa. As famílias com renda entre 5 e 9,9 salários mínimos representavam naqueles anos 30% e 39% dos totais, para os ingressantes, e 28% para os candidatos.


(A)


(B)


Figura 8 – Manutenção financeira no curso (A) candidatos; (B) ingressantes.

(9A)
(
9B)


Figura 9 – Renda familiar mensal: (a) candidatos; (b) ingressantes.


1.2 Análise da taxa de evasão e de progressão dos alunos da graduação
A taxa de evasão escolar tem se apresentado com o índice médio da ordem de 4%. No caso específico dos alunos evadidos tudo leva a crer que as transferências ocorreram em situações onde os alunos sentiram-se despreparados para enfrentar a distância de suas cidades de origem e pleitearam vagas em outras instituições de ensino superior. O fator preponderante, tanto para a permanência quanto para a evasão de nossos alunos é a localização da sede do município de Ilha Solteira e sua característica de cidade interiorana. Tal fator desperta de um lado uma situação de angústia, pela distância dos grandes centros, mas por outro instiga o aluno a se dedicar aos estudos, fato este já detectado por pesquisadores da área de ensino da UNESP.
1.3 Estudo dos egressos
Quanto à questão dos egressos, o retorno dos questionários foi abaixo do esperado, mas verifica-se que o tempo para admissão no primeiro emprego vem sendo maior, ano a ano, devido a conjuntura nacional de crescimento do país e sendo este crescimento intimamente ligado ao setor de desenvolvimento de obras de base, o mercado, que poderia absorver nossa mão de obra qualificada com maior rapidez, vem tendo apresentando uma retração significativa. A distribuição por tipo de atividade atualmente desenvolvida pelos egressos não apresenta uma tendência de concentração em nenhum setor da atividade civil (público ou privado). Os egressos apresentam-se, na sua totalidade, satisfeitos com a forma com que foram embasados para o mercado de trabalho.
1.4 Estudo do impacto dos programas de bolsa e auxílios na formação dos alunos de graduação
O curso de engenharia civil da UNESP de Ilha Solteira tem como uma de suas características positivas o grande incentivo à participação de graduandos em atividades de pesquisa, facilitado pela grande disponibilidade do corpo docente, e pelo estreito contato professor–aluno existente.

As bolsas disponíveis para incentivar a participação em atividades de pesquisa são as de Iniciação Científica (IC) do CNPq-PIBIC, FAPESP e CNPq-DD (demanda direta), além das bolsas de Incentivo Tecnológico e de Extensão Universitária.

O Departamento de Engenharia Civil, responsável pela maioria das disciplinas do curso, vem se destacando nos últimos anos entre os departamentos da unidade que mais aprovam bolsas de Iniciação Científica junto ao CNPq-PIBIC, FAPESP e demanda direta do CNPq. No período de 2003 a 2004 ocorreu a seguinte distribuição de bolsas: 32 bolsas FAPESP e 14 bolsas PIBIC. Os alunos bolsistas geraram 50 trabalhos científicos publicados na forma de resumo em congressos nacionais de iniciação científica. Foram obtidas também 4 bolsas de extensão PROEX, e 9 bolsas FINEP.


    1. Avaliação do curso de graduação

O Curso de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – UNESP, tem como eixo principal a idéia de que é necessário formar o aluno, mais do que informá-lo, buscando criar um profissional com uma base sólida de conhecimentos científicos e técnicos. A graduação deve proporcionar condições para que cada aluno construa com rigor essa base inicial para a vida profissional, juntamente com o desenvolvimento do senso crítico e da capacidade de análise. Com isso será possível ao profissional adaptar-se às necessidades do mercado de trabalho, bem como estará apto para o treinamento continuado que se inicia com a vida prática, única forma viável para acompanhar a contínua evolução da tecnologia.

Nos últimos anos, em decorrência do processo de definição das novas diretrizes curriculares, e em resposta à necessidade de adaptação às profundas mudanças provocadas pela evolução acelerada das comunicações e da informática na atividade profissional do engenheiro, ocorreram amplas discussões com relação ao papel dos futuros engenheiros civis.

Não se pode esquecer ainda que o engenheiro civil desenvolve atividades que o colocam frente a frente com as questões relacionadas ao ambiente e a preservação de valores estéticos e culturais, necessitando interagir adequadamente em equipes de trabalho multidisciplinares. Desenvolve também atividades que o colocam em interação extensa com pessoas de todos os extratos sociais e econômicos, bem como nos círculos de decisão, de forma que é necessária uma capacidade de comunicação, de relacionamento pessoal e de liderança.

Com base nas diretrizes básicas apresentadas, o Curso de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira – UNESP, pretende formar “Engenheiros Civis Plenos”, isto é, aptos a engajar-se em qualquer das áreas de aplicação da engenharia civil, com sólida formação profissional básica, capaz de aprendizagem e atualização contínua ao longo da vida profissional, ciente dos aspectos sócio-econômicos e políticos envolvidos nas soluções dos problemas de engenharia e das implicações ambientais decorrentes.

Uma lista do que se espera que um Engenheiro Civil seja capaz de fazer é apresentada a seguir:

a - conceber e analisar sistemas, produtos e processos, utilizando modelos adequados;

b - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos de engenharia;

c - supervisionar a operação e manutenção de sistemas;

d - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

e - capacidade de analisar sistemas complexos de engenharia identificando os fenômenos básicos que influem no comportamento geral;

h - planejar e conduzir experimentos e interpretar seus resultados;

i - atuar em equipes multidisciplinares;

j - avaliar impactos sociais e ambientais das atividades de engenharia.

Para que o profissional seja capaz de executar o que se espera dele, é necessário que sejam desenvolvidas, ao longo do curso, competências técnicas e posturas, bem como sejam desenvolvidas certas características pessoais desejáveis, conforme exposto a seguir:

Características Pessoais Desejáveis


  • sólida formação básica, com raciocínio espacial, analítico e sintético desenvolvidos;

  • espírito de pesquisa e desenvolvimento, bem como aptidão para o estudo continuado;

  • visão crítica de ordens de grandeza e significância de resultados numéricos na solução e interpretação de resultados;

  • facilidade para trabalho em grupo e atitude cooperativa;

  • visão globalizada e sistêmica;

  • espírito empreendedor;

O engenheiro civil deverá ser competente e eficaz na sua atuação profissional, sendo desejável que desenvolva as seguintes competências técnicas, com base na educação formal da graduação e com auxílio da experiência e técnicas adquiridas pela vivência e especialização:

Competências Técnicas e Habilidades a Serem Desenvolvidas


  • leitura, interpretação e expressão por meios gráficos;

  • comunicar-se eficientemente por escrito e oralmente, com domínio da língua portuguesa;

  • emprego da informática como ferramenta cotidiana de trabalho;

  • desenvolver, modificar, adaptar e aplicar os métodos e técnicas adquiridas para resolver os problemas de engenharia;

  • capacidade de organizar o trabalho, dirigir, planejar e supervisionar projetos e tarefas;

  • Habilidade Interpessoal: capacidade de se integrar ao trabalho em equipes multifuncionais e interagir com pessoas de diferentes níveis hierárquicos, além da capacidade de comunicar-se e influenciar.

Comportamento e Atitudes Desejadas


Para que o conjunto de habilidades seja eficientemente utilizado é necessário que o profissional manifeste os comportamentos e atitudes listados a seguir:

  • compromisso com a ética profissional;

  • engajamento em processos de aprendizagem contínua, formais ou não;

  • responsabilidade social, econômica e política, com respeito às leis e aos direitos constituídos;

  • compromisso com a qualidade de vida e do ambiente e com a segurança, tanto no trabalho como da sociedade;

Esperamos assim formar não apenas excelentes profissionais em termos técnicos, mas acima de tudo homens e mulheres, que com senso crítico e ética no trabalho, para que possam realmente fazer a diferença necessária no desenvolvimento do país como uma grande nação.



2.1.3. ENGENHARIA ELÉTRICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
AVALIAÇÃO DO ENSINO

SÚMULA

O curso de graduação em engenharia elétrica da Faculdade de Engenharia Elétrica da UNESP, campus de Ilhas Solteira, tem como objetivo principal formar engenheiros eletricistas com sólidos conhecimentos de modo que os mesmos possam acompanhar com eficiência a rápida evolução tecnológica. Esta formação, prevista no Projeto Pedagógico, contém disciplinas básicas e profissionalizantes, com algumas sendo optativas.

Os professores responsáveis pele curso são, na sua maioria, doutores, dando qualidade e prestígio ao mesmo. Esta qualificação permite que o aluno possa desenvolver trabalhos de iniciação científica durante seu curso, a maior parte com bolsa de iniciação científica, elevando desta forma sua formação e o diferenciando frente aos colegas. Contudo, este número de docentes já começa a ficar defasado para que a qualidade do curso seja mantida.

Em termos de infraestrutura, os laboratórios e salas de aula têm atendido a demanda, mas já começam a ficar obsoletos pela falta de investimento.

Os ingressantes são, na sua maioria, procedentes do interior do estado de São Paulo, com dedicação integral ao curso, sendo 50% procedentes de escolas públicas. A escolaridade dos pais é bastante significativa com índice alto de grau universitário e segundo grau completo, ficando aqueles sem escolaridade com uma porcentagem bem baixa, quase que insignificante.

Em termos de egressos pouco retorno é obtido, mas o que se pode se afirmar é que, informalmente, tem-se conhecimento que a grande maioria está bem colocada no mercado de trabalho e outros seguem a carreira acadêmica em cursos de Pós-Graduação.

Finalmente, com relação à avaliação externa, o curso tem sido bem avaliado. Um exemplo é antigo Exame Nacional de Cursos do MEC, em que o curso de Engenharia obteve o conceito A nas últimas três avaliações efetuadas. Numa visita de avaliadores do MEC em 1999, as instalações e o corpo docente receberam conceito Muito Bom, mas o curso não tinha expandido suas vagas. Após esta etapa somente os alunos foram avaliados através do conhecido “provão”.


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